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Atenção, o Big Rip vem aí!

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Desde há milhares de anos que as pessoas colocam as mesmas perguntas sobre o Universo em que vivemos. Será ele infinito, ou tem um limite? Existiu desde sempre ou, em caso contrário, que idade tem? Há cerca de 100 anos, um astrónomo fez uma importante descoberta que nos ajudou a responder a estas questões: percebeu que o Universo está a crescer. Essa descoberta disse-nos que o Universo não teve sempre o mesmo tamanho, e que provavelmente nem sempre existiu. A maior parte das pessoas acredita agora que o Universo nasceu no Big Bang (uma espécie de explosão) que ocorreu há 14 mil milhões de anos. Ele tem estado em expansão desde essa altura. O Universo que vemos hoje em dia é milhares de milhões de vezes maior do que quando era muito jovem. Mas isso não é tudo. Podemos observar que as galáxias se estão a afastar umas das outras, e que as que estão mais longe se movem a maior velocidade. Por outras palavras, o Universo cresce cada vez mais depressa. Para melhor percebermos a form

Disco em redor de estrela jovem está Polvilhado com sal

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Impressão de artista de Orion Source I, uma jovem estrela massiva a cerca de 1500 anos-luz. Novas observações do ALMA detetaram um anel de sal - cloreto de sódio, o comum sal de mesa - em redor de estrela. Esta é a primeira deteção de sais de qualquer tipo associada a uma estrela jovem. A região azul (a cerca de 1/3 do percurso até ao exterior, partindo do centro do disco) representa a região onde o ALMA detetou o "brilho" no comprimento de onda milimétrico dos sais. Crédito: NRAO/AUI/NSF; S. Dagnello Uma equipe de astrónomos e químicos, com recurso ao ALMA (Atacama Large Millimeter/submillimeter Array), detetou as "impressões digitais" químicas de cloreto de sódio (NaCl) e outros elementos salgados semelhantes emanados do disco empoeirado que rodeia Orion Source I, uma jovem estrela massiva situada numa nuvem de poeira por trás da Nebulosa de Orionte. "É incrível termos conseguido ver estas moléculas," comenta Adam Ginsburg, membro do NRAO (Na

Físicos recriam “buracos negros” em laboratório com uma simplicidade surpreendente

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Em um laboratório da Universidade de Nottingham, no Reino Unido, pesquisadores estão estudando buracos negros usando nada mais que um tanque de água colorida com tinta verde e um ralo. Em colaboração com físicos da Universidade Federal do ABC, no Brasil, essa configuração ajuda os cientistas a identificar padrões de onda na água circulando em direção ao dreno, o que poderia nos ajudar a entender os sons feitos por um buraco negro recém-nascido. Como assim?! Quando os buracos negros se fundem e formam buracos negros ainda maiores, todo o universo escuta: o espaço “murmura” uma melodia chamada de modo quasinormal.  Esse som contém pistas sobre as características do novo buraco negro, como sua massa e momento angular. Estudar esse modo tem se tornado importante na física, com avanços contínuos na astronomia das ondas gravitacionais. Os pesquisadores estão ansiosos para extrair o máximo de detalhes que podem da maneira como o espaço “treme” e “ondula” após essas colisõ

"LINHA DE NEVE" Revela mollécula orgânica em torno de estrela jovem

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Imagem, a cores falsas, de V883 Ori obtida com o ALMA. A distribuição da poeira pode ser vista em tons laranja e a distribuição do metanol, uma molécula orgânica, tem tons azuis. Crédito: ALMA (ESO/NAOJ/NRAO), Lee et al. Recorrendo ao ALMA, os astrónomos detetaram várias moléculas orgânicas complexas em redor da jovem estrela V883 Ori. Uma explosão repentina da estrela está a libertar moléculas dos compostos gelados situados no disco de formação planetária. A composição química do disco é semelhante à dos cometas no Sistema Solar moderno. As observações sensíveis do ALMA permitiram com que os cientistas reconstruíssem a evolução de moléculas orgânicas desde o nascimento do Sistema Solar até aos objetos que vemos hoje. A equipe de investigação, liderada por Jeong-Eun Lee (Universidade de Kyung Hee, Coreia), usou o ALMA (Atacama Large Millimeter/submillimeter Array) para detetar moléculas orgânicas complexas, incluindo metanol (CH 3 OH), acetona (CH 3 COCH3), acetaldeído (CH

Satélite chinês captura impressionante imagem da Lua com a Terra

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O pioneirismo da missão da China ao lado “escuro “da Lua está trazendo diversas novidades aqui para a Terra. Depois de pousar lá pela primeira vez na história e fazer  brotar uma semente de algodão em solo lunar , os chineses agora enviaram para o nosso planeta uma raríssima foto do lado de lá do nosso satélite natural, com a intromissão da Terra ao fundo. A imagem foi capturada pelo satélite chinês Longjiang-2, um dos acompanhantes da sonda lunar Chang’e-4, que explora o lado escuro da lua desde o início de janeiro. Junto com a sonda de comunicações Queqiao, o Longjiang-2 está em órbita lunar desde junho de 2018 – o Longjiang-1, um satélite gêmeo do Longjiang-2, não conseguiu sair da órbita da Terra após seu lançamento no final de maio, o único ponto negativo da bem-sucedida missão da Administração Espacial Nacional da China (CNSA) de estudar o lado oposto da Lua. A sonda lunar Chang’e-4 foi lançada em dezembro de 2018 e pousou com sucesso no lado oposto da Lua no início

Colisão massiva no sistema planetário KEPLER-107

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A imagem mostra uma "frame" do meio de uma simulação hidrodinâmica de uma colisão frontal a alta velocidade entre dois planetas com 10 vezes a massa da Terra. A gama de temperaturas do material está representada pelas quatro cores - cinzento, laranja, amarelo e vermelho, onde o cinzento é a temperatura mais baixa e o vermelho a mais quente. Estas colisões expelem grandes quantidades de materiais do manto, deixando para trás um planeta remanescente com uma alta densidade e um alto teor de ferro, com características parecidas às observadas em Kepler-107c.  Crédito: Z. M. Leinhardt e T. Denman (Universidade de Bristol) Dois dos planetas que orbitam a estrela Kepler-107 podem ser o resultado de um impacto semelhante ao que afetou a Terra e formou a Lua. Uma equipa internacional de investigadores do Instituto de Astrofísica das Canárias, da Universidade de La Laguna, da Universidade de Bristol (Reino Unido) e do INAF (Instituto Nacional de Astrofísica, Itália), publicou o

Bolhas de estrelas recém nascidas

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Esta região de estrelas recém nascidas na Grande Nuvem de Magalhães foi capturada pelo instrumento MUSE (Multi Unit Spectroscopic Explorer) montado no Very Large Telescope do ESO. A quantidade relativamente pequena de poeira existente na Grande Nuvem de Magalhães e a visão precisa do MUSE permitiram a observação no visível de intrincados detalhes nesta região. Esta região da Grande Nuvem de Magalhães brilha em cores fortes nesta imagem capturada pelo instrumento MUSE (Multi Unit Spectroscopic Explorer) montado no Very Large Telescope do ESO (VLT). A região, chamada LHA 120-N 180B (ou N180B) é um tipo de nebulosa conhecida por região HII, onde se formam novas estrelas. A Grande Nuvem de Magalhães é uma galáxia satélite da Via Láctea, visível essencialmente no hemisfério sul. A apenas 160 000 anos-luz de distância da Terra, esta galáxia encontra-se praticamente à nossa porta. Para além de estar próxima de nós, o único braço em espiral da Grande Nuvem de Magalhães aparece-nos