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Telescópio Hubble e missão Gaia calculam a massa da Via Láctea

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Número foi estimado em 1,5 trilhão de massas solares dentro de um raio de 129 mil anos-luz do centro galáctico REPRESENTAÇÃO ARTÍSTICA DE AGLOMERADO GLOBULAR NA VIA LÁCTEA (FOTO: ESA/HUBBLE, NASA, L. CALÇADA) O Telescópio Hubble, da NASA, e a missão Gaia, da Agência Espacial Europeia (ESA), combinaram estimativas e observações para calcular a massa da Via Láctea: 1,5 trilhão de massas solares dentro de um raio de 129 mil anos-luz do centro galáctico.   Estimativas anteriores variaram de 500 bilhões a 3 trilhões de vezes a massa do Sol. A incerteza surgiu principalmente pelos diferentes métodos usados ​​ para medir a distribui çã o da mat é ria escura – que representa cerca de 90% da massa da Via L á ctea.   "Simplesmente não conseguimos detectar a matéria escura diretamente", explicou Laura Watkins, da ESA, que liderou esta pesquisa. "Isso é o que leva à incerteza na massa da Via Láctea. Você não pode medir com precisão o que não pode ver!" P...

Matemáticos refutam uma das mais importantes conjecturas sobre buracos negros

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Matemáticos refutaram a forte conjectura da censura cósmica. Seus trabalhos respondem a uma das questões mais importantes no estudo da relatividade geral e muda a maneira como pensamos sobre o espaço-tempo. Quase 40 anos depois de ter sido proposto, matemáticos resolveram uma das questões mais profundas no estudo da relatividade geral. Em um artigo publicado online no outono passado, os matemáticos Mihalis Dafermos e Jonathan Luk provaram que a forte conjectura da censura cósmica, que diz respeito ao estranho funcionamento interno dos buracos negros, é falsa.   “Pessoalmente, vejo esse trabalho como uma conquista tremenda – um salto qualitativo em nossa compreensão da relatividade geral”, disse Igor Rodnianski, matemático da Universidade de Princeton. A forte conjectura da censura cósmica foi proposta em 1979 pelo influente físico Roger Penrose. Foi concebido como uma maneira de sair de uma armadilha. Durante décadas, a teoria da relatividade geral de Albert Einstein ...

M86 (NGC 4406)

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Localizada no enxame de galáxias da Virgem, M86 é uma enorme galáxia elíptica que se move a mais de 5 milhões de km/h através de gás quente difuso que semeia o aglomerado. O movimento supersónico de M86 faz com que a galáxia perca gás no caminho, formando a cauda espectacular visível na imagem de raios-X obtida com o satélite Chandra. Esta galáxia é peculiar no sentido em que pertence ao pequeno grupo de galáxias que se está a aproximar da Terra, em vez de se estar a afastar devido à expansão do Universo. A expansão está a afastar o enxame da Virgem de nós a uma velocidade de 3 milhões de km/h, mas M86 está a aproximar-se de nós, vinda do lado mais afastado do enxame, a uma velocidade de cerca 1.5 milhões de km/h. Fonte: NASA

"PESAGEM" do vento galáctico fornece pistas para a evolução das galáxias

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Composição da Galáxia do Charuto (também chamada M82), uma galáxia "starburst" a cerca de 12 milhões de anos-luz na direção da constelação de Ursa Maior. O campo magnético detetado pelo SOFIA parece seguir os fluxos bipolares (vermelho) gerados pela intensa formação estelar explosiva. A imagem combina luz estelar visível (cinzento) e traços de hidrogénio gasoso (vermelho) do Observatório Kitt Peak, com luz estelar e poeira no infravermelho próximo e longínquo (amarelo) do SOFIA e do Telescópio Espacial Spitzer.  Crédito: NASA/SOFIA/E. Lopez-Rodriguez; NASA/Spitzer/J. Moustakas et al. A Galáxia do Charuto (M82) é famosa pela sua extraordinária velocidade em fabricar novas estrelas, 10 vezes mais depressa que a Via Láctea. Agora, foram usados dados do SOFIA (Stratospheric Observatory for Infrared Astronomy) para estudar esta galáxia em mais detalhe, revelando como o material que afeta a evolução das galáxias pode entrar no espaço intergaláctico. Os investigadores d...

Conheça as impressionantes teorias que explicam os enigmas do Universo

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Alguns enigmas perseguem a humanidade: será que os buracos negros são portais para o desconhecido? Existem outros universos? Confira alguma das perguntas mais inquietantes e algumas das mais impressionantes teorias correspondentes. O universo se expande cada vez mais rapidamente: A teoria do Big Bang continua sendo a predominante para explicar a origem do universo. De acordo com ela, após a explosão, o Universo se expandiu e se tornou menos denso e mais estável; porém, a expansão avança. O fato curioso é que sua velocidade parece estar se acelerando e, seguindo assim, os cientistas especulam várias consequências. Uma dessas hipóteses, conhecida como a do Grande Rebote, afirma que poderá haver uma nova explosão, e o processo vai se repetir ciclicamente. Existem outros universos? Muito comum na ficção científica, e uma incógnita para a ciência, é a possibilidade de que existam outros universos dentro de algum tipo de “multiverso”. Trata-se de um mistério de difícil compr...

Confirmado o primeiro candidato a exoplaneta do telescópio KEPLER

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Impressão de artista do sistema Kepler-1658. As ondas sonoras que se propagam pelo interior estelar foram usadas para caracterizar a estrela e o planeta. Kepler-1658b, que completa uma órbita em apenas 3,8 dias, foi o primeiro candidato a exoplaneta descoberto pelo Kepler há quase 10 anos. Crédito: Gabriel Perez Diaz/Instituto de Astrofísica das Canárias Uma equipe internacional de astrónomos liderada pela estudante Ashley Chontos da Universidade do Hawaii, anunciou a confirmação do primeiro candidato a exoplaneta identificado pela missão Kepler da NASA. O resultado foi apresentado na quinta Conferência Científica Kepler/K2 em Glendale, no estado norte-americano da Califórnia. Lançado há quase exatamente 10 anos atrás, o Telescópio Espacial Kepler descobriu milhares de exoplanetas usando o método de trânsito - pequenas diminuições no brilho estelar quando um ou mais planetas passam em frente da estrela, da perspetiva do Sistema Solar. Dado que outros fenómenos podem imitar o...

Planeta exilado ligado a " Flyby" Estelar há 3 mil milhões de anos

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Simulação do "flyby" de uma estrela binária por um sistema planetário jovem. Astrónomos da UC Berkeley e de Stanford suspeitam que um "flyby" deste género alterou a órbita de um planeta (em azul) em redor da estrela HD 106906 para permanecer ligado ao sistema num órbita oblíqua parecida à do proposto Planeta Nove no nosso próprio Sistema Solar. Crédito: Paul Kalas Alguns dos aspetos peculiares do nosso Sistema Solar - uma nuvem envolvente de cometas, planetas anões em órbitas estranhas e, caso realmente exista, um possível Planeta Nove longe do Sol - foram ligados à aproximação de outra estrela na infância do nosso sistema que "desarrumou" as coisas. Mas será que os "flybys" estelares são realmente capazes de expelir planetas, cometas e asteroides, remodelando sistemas planetários inteiros? Astrónomos da Universidade da Califórnia em Berkeley e da Universidade de Stanford pensam que encontraram agora uma arma fumegante. Um p...