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Vênus Vivo

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Sempre que se dá um exemplo de um planeta com nenhuma atividade geológica, o primeiro nome que vem à cabeça é Vênus. Tudo bem, Mercúrio também é um forte candidato, mas Vênus tem um “quê de mistério”: como pode um planeta com as mesmas dimensões da Terra ser geologicamente morto se a própria Terra não é? Longe disso, aliás. Observações da superfície de Vênus feitas por radar – já que a superfície do planeta é coberta de nuvens pesadas e grossas – mostram que faltam crateras. Uma hipótese para isso é que ventos fortes teriam varrido areia para dentro, cobrindo as crateras. Mesmo assim, isso não daria conta. Marte também tem ação de vento, mas ainda assim a quantidade de crateras parece normal. Outra hipótese tem a ver com vulcanismo recente. Em suma, significa que vulcões ativos em um passado bem recente teriam despejado lava que cobriu as crateras de impacto na superfície de Vênus. Mas teria sido um evento global e catastrófico no passado distante que “apagou” as crateras, ou seria a

Cientistas veem mudança no nível dos lagos de lua de Saturno

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                    Titã aparece como o grande globo atrás dos anéis de Saturno; pequena lua é Epimeteu. Nasa Os nível dos lagos da Terra mudam de acordo com as estações e os períodos de chuva e seca. Agora, pela primeira vez, cientistas encontraram provas de que mudanças semelhantes ocorrem na maior das luas de Saturno, Titã, o único outro astro do Sistema Solar onde já se descobriu um ciclo semelhante ao da água e com massas de líquido estáveis na superfície. Usando dados reunidos pela sonda Cassini ao longo de quatro anos, pesquisadores obtiveram indícios que mostram uma queda aproximada de um metro ao ano no nível dos lagos do hemisfério sul de Titã. A queda é resultado da evaporação sazonal do metano líquido dos lagos, que são compostos de uma mistura de metano, etano e propano. "É muito emocionante porque, nesse objeto tão distante, conseguimos ver essa queda na escala de metros da profundidade do lago", disse um dos autores da descoberta, Alexander G. Hayes, do Caltec

Mensageiras Universais

Há mais de 30 anos em ação, as sondas Voyager ainda desbravam as fronteiras do sistema solar IMPULSO LIMITADO - Alguns quilos de plutônio-238 servem de combustível para os equipamentos da nave. Esses átomos, radioativos, atiram partículas nas paredes de um cilindro, gerando calor. Depois, uma miniusina termoelétrica converte o calor em energia elétrica para a sonda. Pelos cálculos da Nasa, a força não acaba antes de 2020 TRANSMISSÃO TRUNCADA - Com 70 metros de diâmetro, a antena manda dados para a Terra a 7,2 quilobits por segundo (kbps), taxa oito vezes menor que a de um modem comum, de 56 kbps. Mas os sinais vêm rápido: viajando à velocidade da luz (1,08 bilhão de km/h), demoram só 12 horas para atingir a Terra. Os dados chegam logo, mas em pequenos blocos de informação PENEIRA DE ÁTOMOS - Detectores de partículas captam os chamados raios cósmicos, jatos de núcleos atômicos e elétrons que saem de estrelas e atravessam a galáxia. Quando a nave estiver fora da área de influência

Os bebês de Rosetta

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A Nebulosa da Rosetta é uma região de formação de estrelas já conhecida há muito tempo. Ela está a uns 5.000 anos-luz de distância e é composta por uma nuvem de gás capaz de formar (se tudo desse certo) uns 10.000 sóis. Essa nebulosa tem estrelas massivas e jovens (acima de 10 vezes a massa do Sol e com poucos milhões de anos de idade) e sabe-se que elas dispararam a formação de uma geração subsequente de estrelas. As estrelas que surgem da ação dessa primeira leva estão ainda em processo de formação, ou seja, estão escondidas por densas nuvens de gás e poeira e não são vistas em imagens no óptico. Por outro lado, essas estrelas aquecem essas nuvens e elas reemitem a energia no infravermelho, tornado-as presas fáceis para os telescópios de infravermelho. O caçador da vez é o satélite Herschel, que promete revolucionar o modo como enxergamos o universo em comprimentos de onda bem longos. Desde julho de 2009, o Herschel está com seus instrumentos operacionais e coletando informações ess

NGC 4921

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A constelação chamada Cabeleira de Berenice , a 320 milhões de anos-luz da Terra, possui uma das mais ricas coleções de galáxias do Universo mais próximo de nós. Entre elas, há um aglomerado particularmente interessante, chamado pelos astrônomos de Abell 1656 ou, mais popularmente, Aglomerado de Galáxias da Cabeleira. As galáxias no interior de um aglomerado interagem fortemente umas com as outras, mesclam-se e, ao longo do tempo, transformam as espirais repletas de gás em sistemas elípticos, sem passar por processos ativos de formação de novas estrelas. Como resultado, esses aglomerados têm muito mais galáxias elípticas do que espirais. No interior do nosso aglomerado da Cabeleira, há uma galáxia especial, uma das mais brilhantes do Aglomerado, chamada NGC 4921. Ao contrário da maioria das suas vizinhas, ela é espiral. E, mais especial ainda, ela é tênue, suave, quase transparente.  Os astrônomos dizem que ela é mesmo anêmica. Estrelas azuis mesmo não possuindo processos vigorosos de

Nasa divulga imagem de brilhante galáxia espiral azul

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       A imagem, que foi capturada pelo telescópio Wise, mostra a galáxia com a sua brilhante espiral azul celeste.Foto: EFE A Agência espacial americana, Nasa, divulgou nesta segunda-feira a imagem da galáxia Messier 83, conhecida como M83. A M83 é relativamente próxima à nossa Via Láctea e possui uma estrutura global similar a ela, porém tem a metade do diâmetro. A imagem, que foi capturada pelo telescópio infravermelho do explorador Wise, mostra a galáxia com a sua brilhante espiral azul celeste. Segundo astrônomos, a Messier 83 se encontra a 15 milhões de anos luz da constelação Hydra. Fonte:TERRA

Rogelio Bernal Andreo flagra o centro galáctico e suas vizinhanças cósmicas

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             Paisagem cósmica de Rogelio Bernal Andreo. Clique na imagem para acessar a versão em alta resolução original. Paisagem cósmica revela um rio negro ligando o centro galáctico às maravilhas do zoo celeste Um rio negro de poeira cósmica parece fluir a partir do centro galáctico e ‘desaguar’ em um campo estelar contendo maravilhas fotogênicas celestes. Se você procurar na imagem achará muitos destes objetos (você consegue?) tais como: 1.a estrela gigante alaranjada Antares; 2.a nebulosa da cabeça do cavalo com um olho azul (veja: Mosaico revela detalhes da magnífica Nebulosa Cabeça de Cavalo) 3.o esbranquiçado aglomerado estelar globular M4; 4.o sistema estelar azul brilhante Rho Ophiuchi; 5.a obscura e marrom nebulosa do charuto (Pipe); 6.a avermelhada nebulosa da Lagoa; 7.a vermelha e azul nebulosa Trífida (M20) (veja: ESO: o projeto GigaGalaxy Zoom libera uma fantástica visão do centro da Via Láctea); 8.a avermelhada nebulosa da Pata do Gato (veja: NGC 6334: ESO revela a

Quasar gera lente gravitacional no espaço

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© EPFL/Caltech/WMKO (quasar gera uma imagem dupla da galáxia)   Astrônomos do Instituto de Tecnologia da Califórnia, o Caltech, e da Escola Politécnica Federal de Lausanne, na Suíça, descobriram o primeiro caso de uma galáxia distante cuja imagem é ampliada pela gravidade de um quasar, que atua como uma lente. A descoberta é publicada na edição mais recente do periódico Astronomy & Astrophysics. Cientistas acreditam que quasares, objetos extremamente luminosos das regiões mais distantes do Universo, são alimentados pela energia de buracos negros supermassivos, no núcleo de galáxias.   Um único quasar pode ser mais brilhante que uma galáxia inteira, o que torna o estudo das galáxias que abrigam esses objetos extremamente difícil. Mas a nova descoberta oferece uma janela para esse tipo de pesquisa. "É meio como olhar para os faróis de um carro e tentar discernir a cor das bordas", disse Frédéric Courbin, de Lausanne, o principal autor do trabalho. Usando lentes

Galáxia NGC 4710

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A NGC4710 apresenta uma fraca, quase imperceptível, estrutura em forma de "X" que se desenvolve a partir do centro do corpo da galáxia Ainda um mistério para astrofísicos, a evolução das formas das galáxias espirais leva os astrônomos a estudar a estrutura da galáxia NGC4710. Fora dos padrões convencionais de galáxias, a NGC4710 apresenta uma fraca, quase imperceptível, estrutura em forma de "X" que se desenvolve a partir do centro do corpo da galáxia. As informações são da agência AP. Essa característica - que os astrônomos chamam de "protuberância em forma de amendoim" - ocorre devido aos movimentos verticais das estrelas na borda da galáxia e só é evidente quando a galáxia é vista de lado. Este formato curioso é muitas vezes observado em galáxias espirais com pequenos corpos e grandes braços, mas é menos comum em galáxias com braços menores e 'barriga' mais proeminente, como a NGC4710. NGC 4710 é uma galáxia espiral (S0-a) localizada na direcçã

Mapa do céu revela 25.000 novos asteroides, 95% próximos à Terra

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Imagem da galáxia Messier 83, feita pelo satélite Wise durante sua varredura do céu. Nasa/JPL Um dos mais novos telescópios espaciais da Nasa avistou 25.000 asteroides nunca antes encontrados nos últimos seis meses. Desses, 95% são considerados "próximos da Terra", mas na linguagem da astronomia isso significa que se encontram até 48 milhões de quilômetros de nós. Nenhum representa uma ameaça para o futuro imediato. Chamado Wise - sigla em inglês de Explorador de Varredura Infravermelha de Campo Amplo - o telescópio completa sua primeira varredura completa do céu neste sábado, e em seguida inicia outra rodada. O que torna o Wise especial é sua capacidade de enxergar através de véus impenetráveis de poeira, captando o calor de objetos que são invisíveis para os telescópios comuns. "A maioria dos telescópios se concentra nos objetos mais quentes e brilhantes do Universo", disse Richard Binzel, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts. "O Wise é especialmente

Nebulosa tem energia 100 mil vezes maior que Sol, diz Nasa

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A nebulosa Caranguejo, localizada na constelação de Touro, é considerada como "ícone cósmico" para os astrônomos. A nebulosa Caranguejo (nuvem de poeira, hidrogênio e plasma), localizada na constelação de Touro, é um poderoso gerador cósmico capaz de produzir energia equivalente a 100 mil vezes a taxa do Sol - a principal estrela do Sistema Solar, segundo informações da Nasa, agência espacial americana. Uma imagem da intensa atividade registrada no interior da formação estelar, captada a partir de dados enviados pelas sondas espaciais Chandra X-ray, Hubble e Spitzer, foi divulgada no site da Nasa nesta segunda-feira. Os cientistas explicaram que, há mil anos, a morte de uma estrela (também conhecida como supernova) criou uma gigantesca explosão que culminou com o nascimento de um objeto denso, chamado estrela de nêutrons. As partículas expelidas por este corpo cósmico possibilitaram o surgimento da nebulosa Caranguejo. Na fotografia, os dados observados pelo observatório Cha

Galáxia da Baleia

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NGC 4631 é uma belíssima galáxia espiral, vista acima, a apenas 25 milhões de anos-luz da Terra na constelação de Canes Venatici. O formato levemente distorcido desta galáxia sugere seu apelido de Galáxia da Baleia. A NGC 4631 tem tamanho similar ao da nossa galáxia, a Via Láctea. Retratada nesta rica imagem colorida, seu núcleo na cor amarela e seus aglomerados estelares azuis são fáceis de serem notados. A sua companheira, a pequena galáxia elíptica NGC 4627 aparece logo acima da Galáxia da Baleia. Vemos também aqui, na primeira imagem, no canto inferior esquerdo, uma outra galáxia com formato irregular que lembra um taco de hóquei, a NGC 4656. As formas distorcidas e suas trilhas de gás detectadas em outros comprimentos de onda indicam que todas estas três galáxias já tiveram encontros entre si no passado. Créditos: Mensageiro das estrelas

Cobras das trevas no espaço sideral

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                                            Snake in the Dark – Crédito ©Stéphane Guisard (Los Cielos de Chile) Nebulosas escuras serpenteiam ao longo dessa extensão de lindas estrelas, nesta visão telescópica, em direção à pronunciável constelação Ofiúco no centro da Via Láctea, nossa galáxia. De fato, a torcida forma central vista aqui é conhecida como a Nebulosa da Cobra. Ela também é listada como Barnard 72 (B72), uma das 182 marcas negras no céu catalogados no início do século 20 pelo astrônomo E.E. Barnard. Diferente das brilhantes nebulosas de emissão e dos aglomerados estelares, as nebulosas de Barnard são nuvens negras de gás interestelar e poeira obscura. Suas formas são visíveis em silhuetas cósmicas porque elas ficam em primeiro plano, ao longo da nossa linha de visão para os ricos campos e brilhantes berçários estelares próximos ao plano de nossa Galáxia. Muitas das nebulosas escuras de Barnard são locais propícios para futura formação de estrelas. Barnard 72 está a cerc

uma galáxia vista de lado

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A foto acima abrange uma distância de 75 anos-luz. Não valeria a pena colocar o número em quilômetros, eles são insignificantes nessa situação. A figura mostra a galáxia NGC 3190, cujo aglomerado de galáxias é localizado próximo ao nosso. Esta galáxia é vista na foto praticamente de lado, e a distorção de suas formas é causada por interações gravitacionais. Para observá-la, basta direcionar um pequeno telescópio na direção da constelação de Leão (Leo). [APOD] Fonte:hypescience.com

Matéria escura no Sol pode estar sustentando a vida na Terra

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Segundo cientista, talvez a presença de matéria escura no Sol seja o que mantém a vida em nosso planeta. A composição exata do Sol sempre foi um mistério para os cientistas. O astro parece ter muita facilidade em transportar energia para sua superfície do que seria previsto se ele fosse formado como modelos tradicionais apontam. Enquanto os motivos para que isso aconteça ainda são incertos, podemos afirmar que esse fenômeno afeta a radiação que recebemos em nosso planeta e, por conseqüência, nossas vidas. Agora físicos da Universidade de Oxford criaram uma nova teoria que diz que o Sol age como um aspirador de pó, sugando a matéria escura ao seu redor. E essa matéria escura poderia ser a responsável pela facilidade de transferência de energia. A matéria escura, pelo que se sabe, é feita de partículas massivas fracamente interativas, que seriam cerca de 100 vezes maiores do que um próton. Mas elas são muito difíceis de serem observadas, já que interagem apenas através de uma fraca forç

Hubble confirma que planeta superquente tem cauda como cometa

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O planeta, localizado a 153 anos-luz da Terra, tem uma massa pouco menor que a de Júpiter Ilustração da cauda de HD 209458b, composta pela atmosfera soprada pelo vento estelar. Divulgação Pesquisadores usando o Telescópio Espacial Hubble confirmaram a existência de um objeto que pode ser classificado como um "planeta cometário". O gigante gasoso, chamado HD 209458b,orbita tão perto de sua estrela que a atmosfera aquecida está fugindo para o espaço. Observações feitas com o instrumento do Hubble chamado Espectrógrafo Origens Cósmicas (COS, na sigla em inglês) indicam que potentes ventos estelares varrem o material eliminado pela atmosfera para trás do planeta, moldando os gases eliminados numa cauda como a de um cometa. "Desde 2003 que cientistas teorizam que a massa perdida está sendo empurrada para trás numa cauda, e já há cálculos de como ela deve ser", afirmou, em nota, o astrônomo Jeffrey Linsky, líder do estudo. "Acredito que temos a melhor evidência obser

O que existe no centro de buracos negros?

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Que os buracos negros são tão profundos que quase nada pode fugir deles nós sabemos. Nem a luz escapa de suas profundezas – daí o nome “buraco negro”. Mas o que, afinal, existe no centro de um? Segundo astrônomos, no centro de um buraco negro existe o que eles chamam de “singularidade”, que é um ponto onde quantidades enormes de matéria são esmagadas em um ponto infinitamente pequeno. De acordo com Sabine Hossenfelder, do Instituto Nórdico de Física Teórica, tecnicamente a singularidade é uma curvatura do espaço. Parece estranho mas pense em uma borracha sendo esticada em volta de uma bola de boliche. Normalmente, objetos espaciais massivos fazem com que o espaço se curve ao redor deles da mesma forma. Segundo uma teoria de Einstein, esse efeito é ainda mais extremo quando acontece em um buraco negro – a curva se torna praticamente infinita. E à medida que os objetos engolidos pelo buraco negro viajam através dessa curva, sua força aumenta. Em volta da singularidade, a matéria é compr

Galáxia do Olho Negro

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NGC 4826 ou M64 é uma galáxia espiral localizada a aproximadamente dezessete milhões de anos-luz (cerca de 5,2 megaparsecs) de distância na direção da constelação da Cabeleira de Berenice. Possui aproximadamente oitenta e seis mil anos-luz de diâmetro, uma magnitude aparente de +8,5, uma declinação de +21° 40' 58" e uma ascensão reta de 12 horas, 56 minutos e 44,2 segundos. A galáxia NGC 4826 é também conhecida como Galáxia do Olho Negro devido a sua extraordinária aparência escura com numerosos pontos brilhantes. A característica mais estranha e peculiar observada nesta galáxia diz respeito aos seus movimentos internos, enquanto os braços externos movem-se em uma direção, a parte interna move-se para outra direção, este fato é de difícil explicação, mas os cientistas acreditam na hipótese de que a galáxia NGC 4826 seja o resultado da colisão entre duas galáxias, uma grande e uma pequena. Créditos: O mensageirodas estrelas

Explosão de raios X de intensidade recorde cega observatório espacial

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O feixe de raios X mais brilhante já detectado vindo de fora da região da Via Láctea cegou, temporariamente, a câmera do Observatório Espacial Swift, da Nasa, informam astrônomos. Os raios X viajaram pelo espaço por 5 bilhões de anos antes de atingir e sobrecarregar o telescópio de raios X do Swift, em 21 de junho. O feixe de radiação veio de uma explosão de raios gama, uma violenta erupção de energia gerada pela transformação de uma estrela em buraco negro. "Esta explosão de raios gama é, de longe, a mais brilhante fonte de luz nos comprimentos de onda dos raios X já vista a distâncias cosmológicas", disse, em nota, David Burrows, principal cientista encarregado do telescópio de raios X do Swift. Enmbora o satélite tenha sido projetado para estudar explosões de raios gama, seus instrumentos não foram criados para tolerar um feixe de raios X tão brilhante. "A intensidades desses raios X foi inesperada e sem precedentes", disse Neil Gehrels, principal investigador d

Um grupo de astrônomos observou, pela primeira vez, um objeto gelado nos confins do Sistema Solar

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Um grupo de astrônomos de vários países disse ter observado, pela primeira vez, um objeto gelado em uma órbita além de Netuno, nos confins do Sistema Solar. O objeto é conhecido como KBO 55636 (sigla para Kuiper Belt Object - Objeto do Cinturão de Kuiper) porque habita a região chamada Cinturão de Kuiper, onde estão agrupados milhares de objetos remanescentes do período em que se formou o Sistema Solar. Os astrônomos sabiam da existência do KBO 55636 há vários anos, mas só puderam vê-lo porque ele passou na frente de uma estrela brilhante e refletiu sua luz. Liderados pelos Estados Unidos, cientistas de 18 observatórios espaciais em vários pontos do planeta participaram da busca. Eles descrevem suas observações na revista científica Nature. Quando um corpo celeste esconde uma estrela ao passar em frente a ela no espaço, ocorre o que os astrônomos chamam de "ocultação estelar". A equipe usou uma ocasião como essa para estudar o KBO 55636. A ocultação estelar durou apenas dez

Estrelas massivas poderiam nascer assim como as menores, diz estudo

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Foto de disco ao redor de estrela é indício, segundo especialistas. Registro foi feito por telescópio da Nasa e do European South Observatory.                       Representação artística de disco de poeira e gás ao redor de estrela (Foto: ESO/L. Calçada) Astrônomos do European South Observatory (ESO) afirmam que o nascimento de estrelas com mais de 10 massas solares pode ser similar à geração de astros parecidos com o Sol. O indício seria uma imagem divulgada nesta quarta-feira (14) de uma estrela nova na região de IRAS 13481-6124, localizada na constelação do Centauro.   Astrônomos do European South Observatory (ESO) afirmam que o nascimento de estrelas com mais de 10 massas solares pode ser similar à geração de astros parecidos com o Sol. O indício seria uma imagem divulgada nesta quarta-feira (14) de uma estrela nova na região de IRAS 13481-6124, localizada na constelação do Centauro. Segundo Stefan Kraus, especialista da Universidade de Michigan e coordenador do estudo, é a pr

Nasa detecta buraco negro em "cabelo" de Medusa

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O buraco negro fica em uma fonte brilhante no lado esquerdo do "cabelo" (este situado acima do centro da galáxia, sob a cor laranja) Foto: Nasa/Divulgação   As câmeras do Observatório Chandra X-ray e do telescópio espacial Hubble, que funcionam como os "olhos" da Nasa, agência espacial americana, realizaram uma nova descoberta no "cabelo" de uma galáxia conhecida como Medusa- em homenagem à divindade da mitologia grega - informou a agência espacial em seu site nesta quarta-feira. Diferente dos gregos que temiam o ser mitológico capaz de petrificar quem a olhasse, o Chandra X-ray e o Hubble apontaram suas lentes sem medo para a galáxia e detectaram um buraco negro no lado esquerdo do aglomerado estelar. A fotografia divulgada no site da Nasa é o resultado de diversas imagens captadas pelos observatórios - Chandra X-ray (azul) e Hubble (laranja). De acordo com a agência, o buraco negro pode trazer pistas importantes sobre a formação de estrelas em

Christian Huygens

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Christian Huygens nasceu em Haia, na Holanda, em 14 de abril de 1629. Filho de Constantin Huygens, uma das figuras mais importantes do renascimento na Holanda, foi também um grande amigo do filósofo René Descartes.  Naquela época, pouco depois que Galileu usou pela primeira vez uma luneta para observar os astros, ele percebeu que a melhoria na qualidade dos instrumentos ópticos faria grande diferença na Astronomia, e por isso passou a fazer seus próprios telescópios.  Foi assim que por volta de 1655, usando uma dos telescópios mais poderosos de seu tempo, Christian Huygens demonstrou que as estruturas estranhas observadas por Galileu ao redor de Saturno quase cinqüenta anos antes eram, na verdade, anéis! A observação sistemática dos anéis de Saturno conduziu a uma das maiores descobertas desse astrônomo: a lua Titã, uma dos maiores satélites naturais de todo o Sistema Solar. E como Huygens afirmou quando os viu pela primeira vez, os anéis de Saturno realmente não são sólidos, m

Spitzer vê o Cosmos através de seus olhos “quentes” infravermelhos

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Berçário Estelar DR22 na constelação de Cisne. O Telescópio Espacial Spitzer da NASA está iniciando uma segunda fase da sua carreira, tomando suas primeiras imagens do Universo desde começou a esquentar. O telescópio infravermelho esgotou seu líquido refrigerante em 15 de maio de 2009, mais de cinco anos e meio depois de seu lançamento. Desde então o Sptizer já aqueceu até os gélidos 30º Kelvin (-243º C). As novas imagens obtidas com os dois canais do detector infravermelho de Spitzer – os dois que trabalham na nova temperatura mais temperada – demonstram que o observatório segue como uma poderosa ferramenta para estudar o empoeirado Universo. As imagens mostram uma animada região de formação estelar, os restos de uma estrela similar ao Sol e uma galáxia girando repleta de estrelas. “O rendimento dos dois canais de comprimento curto de onda da câmara infravermelha do Spitzer basicamente não se alterou com relação ao desempenho anterior ao esgotamento do hélio líquido [refrigerante] d

Chandra e Spitzer revelam o jovem aglomerado Westerlund 2 no coração do berçário estelar RCW 49

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No centro da imagem temos o aglomerado Westerlund 2, dentro do berçário estelar RCW49. Créditos - raios-X: Y.Nazé, G.Rauw, J.Manfroid (Université de Liège), CXC, NASA / Infravermelho: E.Churchwell (Universidade de Wisconsin), JPL, Caltech, NASA A imagem acima é uma composição de paisagens capturadas em radiação fora do espectro da luz visível. Aqui vemos o berçário estelar RCW 49, repleto de poeira cósmica que cerca o aglomerado estelar jovem Westerlund 2. A visão em infravermelho do Telescópio Espacial Spitzer aparece em preto e branco complementando os dados da imagem em raios-X (em cores falsas) capturada pelo observatório espacial Chandra, que destaca as energéticas e quentes estrelas da zona central do aglomerado estelar. O aglomerado Westerlund 2 e a nebulosa formadora de estrelas RCW 49 no infravermelho pelo Spitzer    Posicionadas na direção da formidável constelação austral do Centauro, as duas visões revelam estrelas e estruturas escondidas dos telescópios ópticos pelo véu d

Enxame da Borboleta

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M 6 é um enxame aberto de estrelas descoberto no séc. XVII, tendo na altura sido identificadas 18 estrelas. Hoje conhecem-se cerca de 300 estrelas associadas a este enxame. Também conhecido por NGC 6405, ou enxame da Borboleta, M 6 tem um diâmetro de 20 anos-luz, com uma densidade estelar estimada de 0,6 estrelas por parsec cúbico. Relembra-se aqui que 1 parsec corresponde a 3,26 anos-luz. Com uma idade estimada entre 50 e 100 milhões de anos, M 6 é o objecto do catálogo de Messier que mais perto se situa do centro da Via Láctea, localizando-se a menos de 20 anos-luz abaixo do plano da Galáxia. Crédito: Nigel Sharp, Mark Hanna, AURA/NOAO/NSF. portaldoastronomo.org

Tempestade Solar deve atingir a Terra hoje - 14/07

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Imagem feita pelo Observatório Solar e Heliosférico SOHO no comprimento de onda de 195 Angstroms (ultravioleta) mostra o buraco coronal e as manchas solares 1087 e 1088, como vistas em 12 de julho de 2010. Acima, imagem animada captada pelo mesmo satélite mostra o desenvolvimento das duas mancha solares, que devem provocar tempestades solares de classe M até quarta-feira, dia 14 de julho. Dois eventos solares em andamento devem causar manifestações na alta atmosfera terrestre nas próximas 72 horas. Imagens captadas pelo satélite SOHO mostram um grande buraco coronal no disco solar, além de duas manchas solares de grande porte rotacionando suas faces em direção à Terra.  Dados computados pelo Space Weather Prediction Center, SWPC, órgão ligado à Administração Oceânica e Atmosférica dos EUA, indicam que existem até 30% de chances de ocorrências de auroras boreais nas latitudes mais elevadas e até 10% de probabilidades nas latitudes médias do planeta. O motivo seria um grande buraco na c

Sondas espaciais revelam cavernas profundas sob a Lua

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O satélite Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO), da Nasa, está enviando para Terra imagens de cavernas lunares com centenas de metros de profundidade, e os cientistas estão ansiosos para explorá-las. "Elas podem ser entradas para um país das maravilhas geológico", disse, em nota, o principal pesquisador ligado à câmera da LRO, Mark Robinson, da Universidade do Arizona. "Acreditamos que esses buracos gigantes são claraboias que se formaram quando o teto de tubos de lava subterrâneos desmoronou". A sonda japonesa Kaguya já havia fotografado cavernas enormes em 2009. Agora, a potente câmera da LRO - que conseguiu, entre outros feitos, localizar os objetos deixados na La pelos astronautas do programa Apollo - produziu imagens de alta resolução das cavernas e arredores. Antes da chegada dos primeiros astronautas à Lua, pesquisadores já teorizavam sobre a existência de cavernas, uma rede de túneis que seria uma relíquia deixada por rios de lava derretida, sob a superfície.

Hubble captura espetacular berçário de estrelas

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A NGC 2467 foi descoberta no século XIX e está situada na constelação Popa (Puppis), que representa a popa do lendário navio Argo de Jasão, da mitologia grega. A região está a cerca de 13.000 anos-luz da Terra.[Imagem: NASA/ESA/Orsola De Marco] Nuvens cósmicas - O telescópio Hubble capturou esta imagem com uma definição impressionante da região conhecida como "berço de estrelas" NGC 2467. Nuvens de poeira interestelar de formatos irregulares são recortadas contra um fundo colorido de gás brilhante. Os astrônomos acreditam que a maioria da radiação responsável pela "iluminação" dessas nuvens, que estão ao fundo das inúmeras estrelas azuis, vem da estrela gigante que está no centro da imagem. Berçário de estrelas - A região de formação de estrelas NGC 2467 é uma enorme nuvem de gás - principalmente hidrogênio - que serve como uma incubadora de novas estrelas. Algumas destas estrelas jovens emergiram de nuvens densas existentes anteriormente, no meio das quais elas