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A Nebulosa Crescente

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Essa imagem da Nebulosa Crescente ou NGC 6888 foi obtida usando a Wide Field Camera do Isaac Newton Telescope. Ela é uma composição ternária de cores feita a partir de dados coletados com filtros que isolam a luz emitida pelo hidrogênio alfa e pelo oxigênio duplamente ionizado (OIII) e são codificados com a cor vermelha, verde (25% de H-alfa e 75% de OIII) e azul. Crédito: D. López (IAC) A Nebulosa Crescente, também conhecida como NGC 6888 é uma nebulosa iluminada por uma estrela central do tipo Wolf-Rayet, chamada de WR 136 , que emite uma radiação ultravioleta responsável por aquecer e ionizar a maior parte do material ejetado pela estrela durante fases evolucionárias anteriores. Os fortes ventos soprados pela estrela massiva central interagem com o material anteriormente expelido e como resultado a nebulosa mostra uma estrutura complexa que lembra uma Lua crescente avermelhada.  Essa imagem foi obtida e processada pelos membros do grupo de astrofotografia do IAC (A. Oscoz, D.

Uma Bacia Lunar Repleta de Feições Estruturais

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Com as sondas ao redor da Lua e com o aumento do poderio dos telescópios as imagens feitas em alta resolução fornecem detalhes individuais de paisagens lunares. Mas as vezes quando se está observando com um telescópio é bom usar uma ocular de poder mediano para que se possa ver toda uma região e então posteriormente concentrar nos detalhes. Essa imagem da Lua, feita da região chamada Humorum ilustra essa filosofia, pois com a ocular utilizada foi possível registrar a maior parte das feições estruturais da bacia incluindo o anel principal e as cadeias de montanha que definem o anel interno. Localizadas na borda da bacia estão grandes crateras que foram inclinadas à medida que o peso da bacia fez com que o assoalho da bacia sofresse subsidência. Na borda sul, a lava da bacia é derramada sobre os anéis das crateras inundando o assoalho das mesmas. Na parte norte, o anel da maior cratera, Gassendi não foi atingido pela lava mas ali surgiram fraturas. Existem também diferenças entre a porçã

A Beleza Mística de Um buraco Negro Supermassivo em Uma Galáxia de Explosão de Estrelas

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O centro dos anéis de explosão de estrelas nesta galáxia ativa é o que os astrônomos chamam de núcleo Seyfert. Isso significa que um buraco negro supermassivo provavelmente está engolindo gás e poeira ao redor. A Galáxia Anã Circinus, está localizada a uma distância de 13 milhões de anos-luz da Terra, e é parcialmente escondida da nossa visão pela intervenção causada pela poeira da nossa própria Via Láctea. Ela não tinha sido descoberta e noticiada até 1977. Créditos : http://www.cienctec.com.br/ler.asp?

A Nebulosa do Colar

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A pequena constelação de Sagitta guarda essa grande preciosidade da joalharia cósmica, chamada de Nebulosa do Colar. O novo exemplo descoberto de nebulosa planetária em forma de anel está localizado a 15000 anos-luz de distância da Terra. Ela tem um anel brilhante com pérolas de gás brilhando com meio ano-luz de comprimento. As nebulosas planetárias são criadas quando estrelas como o Sol estão na fase final de sua evolução. Mas a estrela central da Nebulosa do Colar, próxima do centro do anel altamente deslocado do nosso ponto de vista tem se mostrado como sendo uma estrela binária, um sistema próximo de duas estrelas com um período orbital de um dia. Os astrônomos estimaram a idade aparente do anel em aproximadamente 5000 anos e também descobriram mais nuvens distantes de gás perpendiculares ao plano do anel, observado na imagem no canto superior e inferior direito. Essas nuvens foram ejetadas aproximadamente 5 anos antes da formação das nuvens que formam o colar. A imagem é colorida

Espículos: Jatos no Sol

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Imagine um duto tão largo que a Terra caberia dentro dele. Agora imagine que esse duto está preenchido com gás quente se movendo a 50000 km/h. Depois imagine que esse duto não é feito de metal mas sim de um campo magnético transparente. Com isso você acabou de visionar apenas um dos milhares dos jovens espículos ativos presentes no Sol. A imagem aqui reproduzida é uma das imagens de mais alta resolução já feita desses tubos de fluxo solar. A linha de um espículo aparece na parte superior da imagem acima da região ativa 11092 que cruzou o Sol no mês passado, mas são particularmente evidentes cobrindo a mancha solar no canto inferior esquerdo. Uma seqüência de imagens mostrou recentemente que os espículos podem durar aproximadamente cinco minutos, começando à medida que os tubos altos erguem o gás mas eventualmente se apagam à medida que o pico de gás passa e eles retornam para o Sol. O que determina a criação e a dinâmica dos espículos ainda é um tópico ativo de pesquisas. Fonte: http:

Mais Uma Nebulosa Planetária a Parte Remanescente de uma Estrela como o Sol

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             Os restos de uma estrela tipo-Sol. Crédito: ESA, NASA, e do Hubble Heritage Team (STScI / AURA) O Telescópio Espacial Hubble fez imagens que mostram detalhes da nebulosa planetária conhecida como NGC 2818, que se localiza na constelação do céu do sul de Pyxis (a Bússola). A espetacular estrutura da nebulosa planetária contém as camadas externas de uma estrela que foi expelida para o espaço interestelar. As conchas gasosas incandescentes na nebulosa foram expulsas pela estrela central após ela ter consumido todo o combustível que sustentava as reações nucleares em seu núcleo. O nosso Sol irá experimentar o mesmo processo, mas só daqui a aproximadamente 5 bilhões de anos. As nebulosas planetárias se apagam de forma gradativa durante um período de dezenas de milhares de anos. O núcleo remanescente estelar da NGX 2818 é quente e irá eventualmente esfriar e levará bilhões de anos para então formar uma anã branca. A NGC 2818 é freqüentemente anunciada como uma das nebulosas p

A Sonda Cassini Observa os Anéis de Saturno Oscilando como Uma Pequena Galáxia

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Os cientistas acreditam que finalmente entenderam por que uma das regiões mais dinâmicas dos anéis de Saturno possuem uma forma irregular e variável, eles conseguiram essas novas idéias graças a imagens registradas pela sonda Cassini da NASA. Você pode ler a postagem completa em: http://cienctec.com.br/wordpress/?p=5822 ou em ingles: ttp://saturn.jpl.nasa.gov/news/newsreleases/newsrelease20101101/ Créditos: Ciência e Tecnologia

Planando em Marte

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Há mais de 30 anos, satélites, sondas e jipes têm explorado Marte, quase que continuamente. Esses instrumentos já revelaram que Marte teve condições de ter abrigado vida no passado, ou mesmo de abrigar vida hoje, com a descoberta de água congelada no seu polo norte, ou as plumas de metano em sua atmosfera. Estudos mostram que vida microbiana poderia subreviver no subsolo, a uma profundidade de 30 centímetros, por exemplo. Marte é relativamente bem pesquisado, com satélites em órbitas elevadas que produzem informações com precisão de centenas de quilômetros e têm um alcance global, ou com sondas estáticas ou móveis que colhem dados com precisão de centímetros, mas têm cobertura de alguns quilômetros, se tanto. Existe um meio termo ainda inexplorado, mas muito promissor para as “plataformas aéreas”. Plataforma aérea é o termo técnico-chique para aeroplanos. Sim, tem gente pensando (seriamente) em soltar aviões em Marte! Aviões-laboratório poderiam ser lançados e voariam na atmosfera de

Regiões de Formação de Estrelas São Identificadas No Complexo de Nuvens Moleculares Circinus pelo WISE

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O Wide-Field Infrared Survey Explorer , ou WISE da NASA descobriu uma população de jovens objetos estelares em um complexo de nuvens densas e escuras localizadas na constelação do sul Circinus. Esse mosaico feito pelo WISE cobre uma área do céu tão grande que nesse gride caberiam 11 luas no comprimento e 7 luas na altura. A nuvem está localizada a aproximadamente 2280 anos-luz de distância da Terra e se espalha por mais de 180 anos-luz de comprimento. Quando uma nuvem interestelar torna-se densa e fria o suficiente, moléculas começam a se formar nessa nuvem e por isso os astrônomos chamam essas estruturas de nuvens moleculares. Nuvens moleculares são locais onde as estrelas se formam primeiro, e os astrônomos as estudam esperando aprender sobre os estágios iniciais das vidas das estrelas. Essas nuvens são tão densas que a poeira dentro delas bloqueia a luz que é emitida no comprimento do espectro visível. Os telescópios que só captam esses comprimentos de onda somente detectam pedaços

Sobre as atmosferas dos exoplanetas, o que sabemos? E o que não sabemos?

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O que acontece na atmosfera de um mundo gravitacionalmente amarrado na zona habitável de uma anã vermelha? Há um trabalho sólido que sugere através de simulações que há condições de habitabilidade a existir por lá, mas também é verdade que estamos na fase inicial das investigações e ainda não temos exemplos concretos para trabalharmos. Tirar conclusões precipitadas é sempre perigoso, principalmente quando estamos falando sobre detalhes da circulação atmosférica em um exoplaneta que ninguém jamais observou diretamente. Exoplaneta em Gliese 581 visto por sua exolua. Como é que a sua atmosfera se comporta? Crédito: Lynette Cook Vamos tomar, por exemplo, o recente caso de Gliese 581g, supondo que este exoplaneta realmente exista (há controvérsias quanto a isso, ou seja, a descoberta de Gliese 581g ainda carece de uma confirmação independente, veja a situação aqui na enciclopédia de exoplanetas), podemos colocá-lo na zona de temperatura que favoreça a vida. Há um fato que não sabemos, en