Uma Bacia Lunar Repleta de Feições Estruturais
Com as sondas ao redor da Lua e com o aumento do poderio dos telescópios as imagens feitas em alta resolução fornecem detalhes individuais de paisagens lunares. Mas as vezes quando se está observando com um telescópio é bom usar uma ocular de poder mediano para que se possa ver toda uma região e então posteriormente concentrar nos detalhes. Essa imagem da Lua, feita da região chamada Humorum ilustra essa filosofia, pois com a ocular utilizada foi possível registrar a maior parte das feições estruturais da bacia incluindo o anel principal e as cadeias de montanha que definem o anel interno. Localizadas na borda da bacia estão grandes crateras que foram inclinadas à medida que o peso da bacia fez com que o assoalho da bacia sofresse subsidência. Na borda sul, a lava da bacia é derramada sobre os anéis das crateras inundando o assoalho das mesmas. Na parte norte, o anel da maior cratera, Gassendi não foi atingido pela lava mas ali surgiram fraturas. Existem também diferenças entre a porção leste e oeste da bacia. A parede oeste é montanhosa e continua exceto onde é populada com crateras, enquanto que a parede leste é muito mais fragmentada.
Créditos: http://www.cienctec.com.br/ler.asp
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