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Imagens em Infravermelho e em Raios-X Mostram que a Galáxia de Andromeda é o Lar de Mais de Um Trilhão de Estrelas

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A detalhada imagem do Telescópio Espacial Spitzer acima, mostra a luz infravermelha emitida da poeira (vermelho) e das estrelas velhas (azul) que constituem a galáxia de Andromeda, uma galáxia espiral massiva a apenas 2.5 milhões de anos-luz de distância da Terra. De fato, com mais do dobro do diâmetro da Via Láctea, Andromeda é a galáxia próxima mais brilhante. A população de estrelas jovens brilhantes da Andromeda define seus braços espirais na luz visível, mas nessa imagem o infravermelho mostra claramente os aglomerados de poeira aquecidos pelas jovens estrelas, mesmo em regiões mais próximas do centro. Construída para explorar o brilho infravermelho de Andromeda e as populações estelares, o mosaico completo é composto por mais de 3000 imagens individuais. Duas pequenas galáxias companheiras, a NGC 205 (abaixo) e a M32 (acima) também são incluídas nos campos combinados. Os dados confirmam que a galáxia de Andromeda, também conhecida como M31, é o lar de aproximadamente 1 trilhão d

Valles Marineris: O Grand Canyon de Marte

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                                                                       Créditos: Viking Project , USGS , NASA Denominado de Valles Marineris, o grande vale se estende por mais de 3.000 quilômetros, se espalha por aproximadamente 600 quilômetros de largura e tem mais de 8 quilômetros de profundidade. Para se ter uma idéia comparativa o Grand Canyon, da Terra localizado no estado americano do Arizona, tem 800 quilômetros de extensão, 30 quilômetros de largura e 1.8 quilômetros de profundidade. A origem do Valles Marineris ainda é misteriosa, embora a principal hipótese assegura que ele teve seu início como uma fratura a bilhões de anos atrás à medida que o planeta se resfriava. Alguns processos geológicos têm sido identificados no cânion. O mosaico acima foi criado a partir de mais de 100 imagens de Marte, feitas pelas sondas orbitais Viking na década de 1970. O vale de Marte tem esse nome em homenagem a sonda Mariner que foi a primeira a identificar tal importante e gigantesca feição

3C58: Jovem Pulsar Revela Pista Para Supernova

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A imagem feita pelo Chandra da 3C58 , a parte remanescente de uma supernova observada na Terra em 1181 DC, mostra uma estrela de nêutrons com rotação muito rápida mergulhada em uma nuvem de partículas de alta energia. Os dados revelaram que a estrela de nêutrons, ou pulsar, está rodando aproximadamente 15 vezes por segundo, e está ficando cada vez mais lenta a uma taxa de aproximadamente 10 microssegundos por ano. Uma comparação da taxa com que esse pulsar está desacelerando com a sua idade indicam que o pulsar 3C58, um dos pulsares mais jovens conhecidos está rodando tão rápido agora quanto quando ele se formou. Esse é um exemplo contrastante por exemplo, em relação ao pulsar do Caranguejo, que se formou girando muito mais rápido e já desacelerou para aproximadamente metade de sua velocidade original. Além disso, a luminosidade total de raios-X do pulsar 3C58 e a sua nebulosa ao redor é mil vezes mais fraca que a do Caranguejo e sua nebulosa respectiva. Os cientistas esperam que

Matéria escapa de buraco negro em túnel magnético

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O buraco negro suga a maior parte da matéria de sua vizinha, mas uma parte usa túneis magnéticos perpendiculares para escapar.[Imagem: ESA] O observatório de raios gama Integral, da Agência Espacial Europeia, detectou matéria extremamente quente apenas um milésimo de segundo antes que ela mergulhasse para sempre dentro de um buraco negro. Mas será que essa matéria está realmente condenada para sempre? Fuga do buraco negro As observações sugerem que a sentença definitiva parece não valer para toda a matéria, e que uma parte dela está empreendendo uma grande fuga do maior bicho-papão do Universo. Ninguém gostaria de estar tão perto de um buraco negro. Apenas algumas centenas de quilômetros de sua superfície mortal, o espaço é um turbilhão de partículas e radiação. Vastas tempestades de partículas estão entrando no seu próprio inferno, quase à velocidade da luz, elevando a temperatura a milhões de graus. Normalmente, leva apenas um milésimo de segundo para que as partículas atravessem

T Tauri e a nebulosa variável de Hind

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                                      Créditos da Imagem & Copyright: Adam Block, Mt. Lemmon SkyCenter, U. Arizona A estrela amarelada próximo do centro dessa impressionante paisagem telescópica é a T Tauri, um protótipo da classe de estrelas variáveis T Tauri. Próximo dali está uma nuvem cósmica amarelada historicamente conhecida como Variável Nebulosa de Hind, ou NGC 1555. A mais de 400 anos-luz na borda da nuvem molecular, tanto a estrela como a nebulosa são vistas com seu brilho variando intensamente mas não necessariamente no mesmo tempo, adicionando assim um mistério para essa região. As estrelas T Tauri são normalmente reconhecidas como estrelas jovens do tipo do Sol, com menos de alguns milhões de anos de vida ainda nos estágios iniciais de formação. Para complicar um pouco mais a figura, observações em infravermelho indicam que a T Tauri por si só é parte de um sistema múltiplo e sugere-se que a Nebulosa de Hind associada pode também conter objetos estelares bem jovens. E

"Cabo-de-guerra gravitacional",

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O trio de galáxias NGC 7173, NGC 7176 e NCG 7174 em intenso jogo de forças. No final do "jogo" as estrelas da NGC 7174 ficarão completamente reagrupadas dentro de uma gigantesca "ilha universal", dez vezes maior que a Via Láctea. Credito: Hubble Sapce Telescope/Nasa/ESA. Há uns 100 milhões de anos-luz de distância, na constelação de Peixes, três galáxias estão brincando de cabo-de-guerra. O jogo pode levar, até mesmo, à fusão delas em apenas uma enorme entidade. Uma nova imagem do Telescópio Hubble, da NASA, permite que os astrônomos vejam o movimento de gases de galáxia para galáxia, revelando as intrincadas relações entre elas.  As três galáxias fotografadas — NGC 7173, NCG 7174 e NGC 7176 – são parte do Grupo Compacto de Hickson. O nome vem de Paul Hickson, astrônomo que catalogou essas galáxias em meados de 1980. NGC 7173 e NCG 7176 são galáxias normais, em formato elíptico, sem muito gás e poeira. Em contraste a NCG 7174 é uma galáxia em formato espiral, quas

A luz curva de um quasar

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      Uma galáxia é a causa desse efeito O e-Merlin , um conjunto de radiotelescópios no Reino Unido, começou a funcionar efetivamente. A primeira imagem produzida (ao lado) exibe a luz emitida por um tipo de galáxia conhecida como quasar, um objeto astronômico muito energético ( à direita, na imagem ), que libera centenas de vezes mais luz que uma galáxia inteira com bilhões de estrelas. A imagem mostra que a luz do quasar se curva ao redor de uma galáxia, exemplificando a curvatura do espaço prevista por Einstein. A curvatura do espaço resulta em uma lente gravitacional, que produz várias imagens do mesmo quasar. A luz do quasar viajou 9 bilhões de anos antes de alcançar a Terra. O e-Merlin, formado por sete radiotelescópios espalhados por até 220 quilômetros que funcionam como um só, reúne 300 astrônomos de 20 países interessados em estudar, entre outros temas, o nascimento e a morte de estrelas, buracos negros, evolução de galáxias e planetas jovens . Fonte: http://revista

Auroras de Saturno são visíveis simultaneamente em foto

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                                         Créditos da Imagem: NASA/ESA/STScI/University of Leicester O grande planeta dos anéis, Saturno é um dos mais intrigantes corpos que orbitam o Sol. Essa imagem foi feita pelo Telescópio Espacial Hubble em 2009 e mostra Saturno com os seus anéis de lado e com ambos os polos visíveis, oferecendo uma impressionante imagem das auroras em Saturno em ambos os polos. riadas pela interação do vendo solar com o campo magnético do planeta, as auroras de Saturno são análogas às auroras, ou luzes do norte e do sul observadas na Terra. Nessa época, quando o Hubble fez essa imagem, Saturno estava se aproximando do equinócio então ambos os polos estavam sendo igualmente iluminados pelos raios solares. Numa primeira olhada a luz mostra que as auroras de Saturno aparecem simétricas nos dois polos. Contudo os astrônomos descobriram que existem sutis diferenças entre as auroras do norte e do sul e essa diferença revela importante informação sobre o campo magnétic

A Superlua Nascendo Sobre Boston

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                                         Créditos da Imagem & Copyright: Dennis Di Cicco (TWAN) A última Lua Cheia ocorrida em 19 de Março de 2011 foi difícil de não ser notada, ela aconteceu uma hora depois da Lua ter passado pelo perigeu, ou seja, o ponto em sua órbita mais perto da Terra. Como resultado dessa combinação a Lua apareceu algo em torno de 14 por cento maior e 30 por cento mais brilhante do que Lua Cheia que ocorre no apogeu, o ponto oposto, ou seja, o ponto da órbita mais distante da Terra. Nessa image, aqui reproduzida, além de estar no perigeu a Lua ainda aparece baixa no horizonte e é distorcida pela refração atmosférica, à medida que nasce sobre a cidade de Boston nos EUA. A paisagem noturna telescópica aqui apresentada foi conseguida com a foto sendo tirada desde o Prospect Hill em Waltham em Massachusets, aproximadamente 10 milhas de Boston. À esquerda do disco lunar laranja, pode-se observar a torre de comando do Aeroporto Internacional Logan em Boston

Quem veio antes a galáxia ou o buraco negro no seu centro?

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A maioria das galáxias, senão todas elas, inclusive a nossa Via Láctea, possivelmente possuem buracos negros supermassivos nos seus centros.  Mas será que os buracos negros vieram antes, ajudando a formar as galáxias puxando o material ao seu redor ou eles surgem no centro de galáxias já formadas?  Esta questão preocupou os cientistas por muito tempo, mas uma nova pesquisa, enfocada no primeiro bilhão de anos da história do universo indica que a primeira opção possivelmente é a verdadeira.  “Parece que os buracos negros vieram primeiro”, afirma o Dr. Chris Carilli, Observatório Nacional de Radio Astronomia dos EUA, que participou do estudo. “A evidência está se acumulando.”  Estudos anteriores revelaram uma ligação intrigante entre as massas dos buracos negros e o “amontoado” de estrelas e gás nas galáxias. Geralmente a massa de um buraco negro comum representa apenas a milésima parte da massa de um buraco negro supermassivo, que costuma ter o tamanho de um sistema solar inteiro. Isso

Confira uma nova foto do centro de nossa galáxia

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O centro da Via Láctea é difícil de ver no espectro normal de luzes, isso porque a poeira espacial bloqueia a nossa visão. Mas a visão infravermelha do telescópio Spitzer pode penetrar pela poeira e tirar fotos do centro da nossa galáxia. Segundo a Nasa, a paisagem que vemos na foto acima é imensa: horizontalmente, tem 2.400 anos luz e, verticalmente, 1.360 anos luz. A parte mais brilhante é o aglomerado de estrelas central, que fica a cerca de 26 mil anos luz da Terra. As áreas verdes e vermelhas são de poeira espacial, associadas com regiões de formação de estrelas. O centro representa um grande conjunto estrelas relativamente próximas orbitando um buraco negro supermassivo, mas ele está tão distante que a luz toda se funde, formando uma única imagem. Fonte : http://hypescience.com (PopSci)

Formação estelar

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Formação estelar é o nome dado ao processo de formação de uma estrela. Normalmente este processo é complexo e muito violento, além de ocorrer de diferentes formas em diferentes regiões do espaço. Tipicamente, a maioria das estrelas se formam a partir de grandes nuvens moleculares. Quando em algum local da nuvem há uma certa densidade de moléculas massivas, essas tendem a entrar em colapso e a densidade central tende então a aumentar rapidamente, enquanto a densidade nas partes externas permanece praticamente constante. No momento em que a densidade central se tornar opaca a temperatura vai começar a subir e conseqüentemente aumentar a pressão, terminando enfim o colapso e alcançando um equilíbrio hidrostático; está formado então o núcleo estelar. Quando a estrela está nesse estágio de sua evolução ela é chamada de protoestrela. Após isso as camadas externas continuam sendo acrescentadas ao núcleo e a temperatura continua a subir. Em um certo momento temperatura alcançará 2000 K e o

Cassini Descobre Sinais de Rádio Misturados Provenientes de Saturno

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                                          Como um adolescente petulante, Saturno está enviando sinais misturados. Dados recentes da sonda Cassini da NASA mostram que a variação nas ondas de rádio controladas pela rotação do planeta é diferente nos hemisférios norte e sul. Mais ainda, as variações rotacionais do norte e do sul também parecem mudar de acordo com as estações do planeta e os hemisférios têm na verdade trocado as taxas. Leia a matéria completa em : http://cienctec.com.br/wordpress/?p=9600 Cienctec.com.br

Galáxia espiral NGC 1232

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Esta imagem espectacular da galáxia espiral NGC 1232 foi obtida em 21 de setembro de 1998, durante um período de boas condições de observação. Baseia-se em três exposições em ultra-violeta, azul claro e vermelho, respectivamente. As cores das diferentes regiões são bem visíveis: a área central contêm estrelas mais velhas de cor avermelhada, enquanto os braços espirais são povoadas por jovens, estrelas azuis e muitas regiões de formação estelar. Observe a galáxia companheira distorcidas sobre o lado esquerdo, em forma de "teta" letra grega. NGC 1232 está localizado a 20 º ao sul do equador celeste, na constelação de Eridanus (o rio). A distância é de cerca de 100 milhões de anos-luz, mas a excelente qualidade óptica do VLT e FORS nos permite ver uma incrível riqueza de detalhes. À distância indicada, à beira do campo mostrado corresponde a cerca de 200.000 anos-luz, ou cerca de duas vezes o tamanho da galáxia Via Láctea.  A imagem é uma composição de três imagens tiradas por t

Telescópio terá escudo com Fator de Proteção Solar de 1.000.000

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        Cada uma das cinco camadas do escudo tem uma espessura equivalente à metade da espessura de uma folha de papel. [Imagem: NASA] Super protetor solar Quando o Telescópio Espacial James Webb subir ao espaço, seus instrumentos terão que ser protegidos do calor e da luz do Sol. Esse escudo solar funcionará exatamente como um guarda-sol de praia, mas os sensíveis instrumentos do telescópio precisarão de uma proteção bem mais rigorosa. A saída foi construir um guarda-sol espacial com nada menos do que cinco camadas. "Cada uma das cinco camadas do escudo tem uma espessura equivalente à metade da espessura de uma folha de papel. Elas trabalham em conjunto para oferecer um Fator de Proteção Solar de 1.000.000," conta John Durning, gerente do projeto do telescópio James Webb. E será um belo guarda-sol também em dimensões: quando aberto, ele cobrirá uma área equivalente à de uma quadra de tênis. Escudo solar O principal material desse escudo solar chama-se Kapton, capaz de su

Observatório espacial comprova existência de tsunami solar

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Imagem captada pelo satélite de observação solar STEREO mostra a gigantesca onda se propagando pelo disco solar após ejeção de massa coronal ocorrida em fevereiro de 2009. No detalhe, imagem captada pelo observatório Soho mostra uma proeminência que parece dançar no limbo solar (parte superior esquerda). Instantes depois uma ejeção de massa coronal é lançada ao espaço. Crédito: Nasa/Solar and Heliospheric Observatory (SOHO)/STEREO (Solar Terrestrial Relations Observatory). Alguns anos atrás, os físicos solares testemunharam pela primeira vez uma gigantesca onda de plasma se propagando pela superfície do Sol. A dimensão do fenômeno era tão grande que apesar de estarem presenciando o evento, não podiam acreditar no que viam. Naquela ocasião, a enorme onda ergueu-se mais alto que a Terra para em seguida despencar sobre a superfície, formando padrões circulares de milhões de quilômetros de circunferência. Céticos, diversos observadores sugeriram que o fenômeno poderia ser alguma sombra ou

MWC 922: A Nebulosa do Quadrado Vermelho

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                                              Créditos & Copyright: Peter Tuthill (Sydney U.) & James Lloyd (Cornell) O que poderia fazer uma nebulosa parecer um quadrado? Ninguém sabe ao certo. O sistema estelar quente conhecido como MWC 922, contudo, parece estar mergulhado em uma nebulosa com a forma de um quadrado. A imagem mostrada acima, combina exposições em infravermelho do Hale Telescope no Monte Palomar na Califórnia e do Keck-2 Telescope em Mauna Kea no Havaí. A hipótese mais defendida para a nebulosa em forma de quadrado é que a estrela central ou outras estrelas expeliram cones de gás durante o seu estágio final de desenvolvimento. Para o MWC 922, esses cones acabaram por incorporar ângulos praticamente retos e sendo visíveis dos lados. Uma evidência que suporta a hipótese do cone inclui feições radiais na imagem que parecem atravessar as paredes dos cones. Os pesquisadores especulam que os cones observados de outro ângulo apareceriam similares a gigantescos anéi

Um Par de Anãs Castanhas Muito Frias

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Impressão artística mostra o par de anãs marrons chamado CFBDSIR 1458 10. Observações com o ESO Very Large Telescope e dois outros telescópios têm mostrado que este par é o melhor par de anãs marrons encontrado até agora. O mais frio dos dois componentes (mostrado no fundo) é um candidato para a anã marrom com a temperatura mais baixa já encontrado - a temperatura da superfície é semelhante à de uma chávena de chá acabado de fazer. Os dois componentes são aproximadamente do mesmo tamanho que o planeta Júpiter. Observações obtidas com o Very Large Telescope do Observatório Europeu do Sul em conjunto com mais dois telescópios mostram que existe um novo candidato para a estrela mais fria conhecida: uma anã castanha num sistema duplo com aproximadamente a mesma temperatura que uma chávena de chá acabado de fazer - quente em termos humanos, mas extraordinariamente frio para a superfície de uma estrela. Este objeto é suficientemente frio para começar a atravessar a linha ténue que separa as

Beleza cósmica: Nebulosa da Tarântula

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Hubble tomou esta deslumbrante imagem de uma parte da Nebulosa da Tarântula. Esta região de formação estelar de gás de hidrogênio ionizado está na Grande Nuvem de Magalhães, uma galáxia pequena vizinha a Via Láctea. Crédito: NASA / ESA O Telescópio Espacial Hubble capturou recentemente uma imagem do famoso objeto estelar conhecido como Nebulosa da Tarântula . A Tarântula é o exemplo mais luminoso do tipo que os astrônomos têm observado no universo. Alguns acreditam que seus braços se parecem com pernas de aranha, dando ao objeto seu nome. A nebulosa é uma vasta nuvem de gás e poeira formadora de estrelas, que fica em nossa galáxia vizinha, a Grande Nuvem de Magalhães. Na nova foto, é possível checar um close da região central da Tarântula, brilhando intensamente com gases carregados e estrelas jovens. As estrelas, recentemente formadas a partir do abastecimento de gás hidrogênio, brilham com luz ultravioleta intensa, que energiza o gás, tornando-o uma luz vermelha. A luz é tão intensa

Terzan 5 - Um Fóssil Massivo da Via Láctea

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Não é o nome de um filme japonês de ficção científica. Os cientistas têm detectado fósseis estelares no centro da Via Láctea, aglomerados globulares orbitando o bulbo central da galáxia parecem ter vindo de outro lugar. Como todos os fósseis eles são evidências vitais para se entender o processo evolucionário que deixou tudo como o que vemos hoje. Terzan 5 é uma massiva bolha com mais de um milhão de estrelas empacotadas de forma bem apertada, com um volume de de mais de 10000 estrelas por ano-luz cúbico. Examinando esse aglomerado com o poder do Very Large Telescope, que consegue combinar a luz captada por quatro telescópios com oito metros de abertura como se fosse um único instrumento com abertura efetiva de duzentos metros, os cientistas são capazes de detectar assinaturas estelares distintas tanto das estrelas velhas como das estrelas novas. Essa composição indica que o Terzan 5 desenvolveu sua população estelar como uma galáxia anã e precisou em um determinado momento te

Galáxia espiral NGC 4945

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                                 Crédito: European Southern Observatory (ESO).Telescópio: MPG/ESO 2.2m. Apesar de se encontrar relativamente perto, a galáxia espiral NGC 4945 não é fácil de encontrar no céu noturno. Situada no Grupo de Galáxias do Centauro, a apenas seis vezes a distância à galáxia Andrómeda, esta galáxia está orientada de perfil e envolta em espessas camadas de poeira, pelo que a sua observação não se torna fácil. A maioria das estrelas visíveis na imagem são estrelas da nossa própria galáxia situadas entre nós e a galáxia espiral. No entanto, alguns pontos luminosos são aglomerados globulares a orbitar NGC 4945. Observações realizadas na banda dos raios-X revelaram que esta galáxia possui um núcleo bastante energético, podendo albergar um buraco negro no seu interior. Fonte: http://www.portaldoastronomo.org/npod.php

Na Luz Infravermelha Não se Pode Mais Identificar o Continente na Nebulosa da América do Norte

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Essa fantástica paisagem de estrelas é conhecida como a Nebulosa da América do Norte. Na luz visível essa região lembra a forma da América do Norte, mas nessa imagem em infravermelho feita pelo Telescópio Espacial Spitzer da NASA, a forma do continente desaparece.  Para onde foi o continente? A razão de não vermos mais a delimitação que lembra o continente norte americano deve-se em parte ao fato da luz infravermelha captada pelo Spitzer vir das profundezas das nuvens de poeira, fato esse que não acontece com os comprimentos de onda da luz visível. Nuvens empoeiradas e escuras na luz visível se tornam transparente para os poderosos olhos infravermelhos do Spitzer.  Além disso, os detectores do Spitzer são capazes de captar o brilho dos casulos empoeirados que envolvem as estrelas bebês. Aglomerados de estrelas jovens (com aproximadamente um milhão de anos) podem ser encontrados através de toda a imagem. Um pouco mais velhas mas ainda jovens, estrelas entre 3 e 5 milhões de anos de vid

Supernovas colossais que podem brilhar 1 bilhão de vezes mais forte que nosso sol

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Saiba como morrem as estrelas gigantes e supermassivas. Supernova é o nome dado quando ocorrem explosões de estrelas com uma estimativa de mais de 10 massas solares, que produzem clarões intergalácticos extremamente brilhantes bilhões de vezes mais brilhantes que o Sol, e que pouco a pouco vão se apagando até não serem mais visíveis passadas algumas semanas ou até mesmo meses. Leia a matéria completa em : http://www.astrofisicos.com.br/artigos-especiais/supernovas-maior-forca-enegia-do-universo/index.html Créditos: Astrofísicos.

NGC 6384: Uma Galáxia Espiral Estudada Além das Estrelas da Via Láctea

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                                                         Créditos: ESA, Hubble, NASA O universo está repleto de galáxias. Mas para observá-las em detalhe os astrônomos precisam olhar além das estrelas da nossa própria galáxia, a Via Láctea. Por exemplo, vamos considerar a bela imagem colorida telescópica mostrada acima da galáxia espiral NGC 6384. Essa galáxia está localizada a aproximadamente 80 milhões de anos-luz de distância da Terra na direção da constelação de Ophiuchus. Nessa distância, a NGC 6384, se espalha por aproximadamente 150000 anos-luz. A imagem detalhada mostra com nitidez os braços espirais azulados distantes da galáxia e o seu núcleo amarelado. Ainda assim, mesmo em uma imagem tão detalhada, as estrelas individuais que aparecem na imagem são todas pertencentes da nossa Via Láctea e aparecem em primeiro plano na imagem. As estrelas mais brilhantes são tão destacadas que aparecem até com a notável forma de cruz, ou pontos de difração, esse efeito é causado pelo próp

M82: Buracos Negros Sobreviventes Podem Ter Tamanho Intermediário

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Essa composição de imagens da galáxia de explosão de estrelas próxima, M82 mostra os dados obtidos pelo Observatório de Raios-X Chandra em azul, os dados ópticos registrados pelo Telescópio Espacial Hubble em verde e laranja e os dados infravermelhos registrados pelo Telescópio Espacial Spitzer em vermelho. Leia a postagem completa em: http://cienctec.com.br/wordpress/?p=9555 Ciência e Tecnologia

NGC 1365: Uma Majestosa Ilha no Universo

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Galáxia espiral barrada NGC 1365 é realmente uma  majestosa ilha no universo cerca de 200.000 anos-luz de diâmetro. Localizado a apenas 60 milhões de anos-luz de distância na direção da constelação de Fornax  NGC 1365 é membro dominante da bem estudada aglomerado de Fornax. Esta impressionante imagem a cores nítidas mostra regiões de formação estelar intensa nas extremidades da barra e ao longo dos braços espirais, bem como detalhes de faixas de poeira atravessando núcleo brilhante da galáxia. No centro encontra-se um buraco negro supermassivo. Esta galáxia é considerada um ótimo modelo no estudo da formação e evolução das galáxias espirais barradas.  Assim, as novas observações nos mostram de maneira nítida, o brilho de um grande número de estrelas situadas tanto na barra como nos braços em espiral. Fonte: http://apod.nasa.gov

Nova estimativa para mundos tipo-Terra: 2 mil milhões, só na Via Láctea

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Um novo estudo revela que aproximadamente uma em cada 37 até uma em cada 70 estrelas tipo-Sol podem conter um planeta tipo-Terra. Os investigadores acrescentam que estes achados apontam para que milhares de milhões de planetas tipo-Terra possam existir na nossa Galáxia. Estes novos cálculos têm por base dados do telescópio espacial Kepler, que em Fevereiro deslumbrou o planeta ao revelar mais de 1200 possíveis mundos extrasolares, incluindo potencialmente 68 planetas tipo-Terra. O telescópio fê-lo ao procurar diminuições na luz que ocorrem quando um exoplaneta transita ou move-se em frente de uma estrela. Cientistas do JPL da NASA em Pasadena, Califórnia, EUA, focaram-se em planetas com aproximadamente o tamanho da Terra dentro das zonas habitáveis das suas estrelas - isto é, órbitas onde a água pode existir no estado líquido à superfície destes mundos. Kepler-11 é uma estrela tipo-Sol com pelo menos seis planetas em órbita. Por vezes, dois ou mais planetas passam em frente da estrel

Galeria de Imagens - 10 fatos incríveis sobre a Lua

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Você sabe que a Lua é um pedaço da Terra? E que não há lado escuro também? Quer saber mais? Leia esse artigo e conheça 10 fatos incríveis sobre a Lua.   1. Ela se formou a partir da Terra A Lua se formou depois de uma colisão – um objeto espacial do tamanho de Marte, aproximadamente, acertou a Terra há 4,6 bilhões de anos atrás (pouco depois do nascimento do Sol). Os detritos que saíram da Terra e desse objeto espacial passaram a orbitar o planeta e formaram a Lua. 2. É a Terra que faz a Lua girar A Lua faz uma viagem orbital uma vez a cada mês (ou quase – 29,5 dias). Ela também surge um pouco mais tarde a cada dia do mês, em média 50 minutos – isso explica porque há alguns dias em que ela chega a aparecer enquanto o Sol ainda está no céu.   3. Não há um “lado escuro” Ao contrário do que você pode ter ouvido por aí não há um lado escuro da Lua, mas só há um lado da Lua que nós não vemos da Terra. Logo, lado “escuro” quer dizer “oculto”. O satélite percorre sua

Spitzer Estuda em Detalhe Grande Nuvem de Magalhães

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Essa vibrante imagem foi feita com o Telescópio Espacial Spitzer da NASA e mostra a Grande Nuvem de Magalhães, uma galáxia satélite da Via Láctea. A imagem em infravermelho, é na verdade um mosaico construído com 300000 imagens individuais, e oferece aos astrônomos a única chance de estudar o ciclo de vida das estrelas e da poeira em uma única galáxia. Aproximadamente um milhão de objetos são revelados pela primeira nessa imagem do Spitzer, o que representa um aumento de cobertura na escala de 1000 sobre as missões espaciais anteriores. A maioria dos novos objetos são estrelas empoeiradas de várias idades que fazem parte da população estelar da Grande Nuvem de Magalhães, o resto são galáxias no plano de fundo. A cor azul na imagem, vista com mais proeminência na barra central representa a luz emitida pelas estrelas antigas. As regiões de brilho caótico fora dessa barra são preenchidas com estrelas quentes e massivas enterradas em uma espessa cobertura de poeira. A cor vermelha ao redo