Após o lançamento fracassado, os relógios atômicos em órbita confirmam a teoria da relatividade de Einstein
Fazendo limonada a partir de limões, duas equipes de físicos usaram dados de satélites mal orientados para colocar a teoria da gravidade de Albert Einstein, a teoria geral da relatividade, em um teste inesperado. O experimento oportunista confirma, para uma precisão sem precedentes, uma previsão chave da teoria - que o tempo passa mais devagar perto de um corpo massivo como a Terra do que mais longe. Como Einstein explicou, a gravidade surge porque corpos massivos distorcem o espaço-tempo. Os objetos em queda livre seguem os caminhos mais retos possíveis naquele espaço-tempo curvo, que para nós aparece como o arco parabólico de uma bola lançada ou a órbita circular ou elíptica de um satélite. Como parte dessa deformação, o tempo deve andar mais devagar perto de um corpo massivo do que mais longe. Esse efeito bizarro foi confirmado pela primeira vez com baixa precisão em 1959 em um experimento na Terra e em 1976 por Gravity Probe A, um experimento de duas horas de foguete que