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Um fantasma nas PLÊIADES

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Essa imagem fantasmagórica mostra o que acontece quando uma nuvem interestelar passa muito perto de uma estrela. Essa é a Nebulosa Merope de Barnard, também conhecida como IC 349, é uma nuvem de gás e poeira interestelar que viaja através do aglomerado estelar das Plêiades com uma velocidade relativa de 11 km/s. Ela está passando perto da estrela Merope, localizada a 0.06 anos-luz de distância da nuvem, o que é equivalente a 3500 vezes a dist6ancia entre a Terra e o Sol. Essa passagem está rompendo a nebulosa e criando esse efeito de filamentos observado na imagem. A estrela Merope está localizada fora do frame na parte superior direita. A luz da estrela está sendo refletida na superfície da nuvem, que a ilumina e se torna o que os astrônomos chamam de nebulosa de reflexão. O feixe de luz na parte superior direita da estrela é um efeito produzido pelo telescópio, mas os filamentos da parte inferior esquerda para a parte superior direita são reais. Os astrônomos acreditam qu

Uma nova partícula está mudando o destino do universo?

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A taxa de expansão do universo não é contínua, ela está ficando mais rápida. As medições apontam resultados diferentes quando referentes a regiões próximas ou mais distantes, então não há consenso de qual seja essa taxa. Uma possível explicação é de que algo a esteja alterando. Assim, um teórico propôs que uma nova partícula possa ser a resposta para essa diferença. Medições da taxa de expansão do universo Vamos considerar duas formas de medição, uma se baseia em um tipo particular de supernovas próximas da Terra. A segunda maneira se baseia na Radiação Cósmica de Fundo em Microondas (RCFM), deixada logo em seguida ao Big Bang. Essas duas estimativas estão em desacordo. Talvez uma das duas, ou as duas estejam incorretas ou incompletas. No entanto, se considerarmos que ambas estimativas estão corretas, é necessário algo mais para explicar a diferença. A partir disso vem a ideia de um elemento novo ter alterado a taxa de expansão do universo, de uma forma que ainda n

Missão espacial TESS revela planeta improvável

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O satélite TESS da NASA, visto nesta impressão de artista, está a identificar exoplanetas em órbita das estrelas mais brilhantes e próximas. Crédito: Centro de Voo Espacial Goddard da NASA Usando dados de asterossismologia obtidos com o satélite TESS da NASA, uma equipa internacional liderada pelo investigador do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IA) Tiago Campante, estudou as estrelas HD 212771 e HD 203949. Estas são as primeiras oscilações em estrelas onde já se conheciam exoplanetas, detetadas pelo TESS. O resultado foi publicado num artigo da revista The Astrophysical Journal. Tiago Campante (IA e Faculdade de Ciências da Universidade do Porto) explica que detetar estas oscilações só foi possível porque "as observações do TESS têm precisão suficiente para medir as subtis pulsações à superfície das estrelas. Estas estrelas relativamente avançadas na escala evolutiva têm planetas em redor, proporcionando um 'laboratório de testes' ideal para est

Restos de uma supernova

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Explicar e entender os mecanismos que determinam o fim da vida de uma estrela de grande massa é muito difícil. Como se não bastasse isso, explicar e entender o que sobra depois da morte de uma estrela de grande massa, também não é nada fácil. Os remanescentes de supernova guardam mais perguntas do que respostas. A fotografia acima, composta por imagens em raios-X e no visível, mostra bem a complexidade da fase final de estrelas com 10 ou mais massas solares. Este remanescente de supernova é conhecido como G292.0+1.8 e está a uma distância de 20.000 anos luz de nós na constelação do Centauro. Ele é conhecido como um dos três remanescentes de nossa galáxia a conter oxigênio. Por isso, o G292 é alvo de constantes estudos. Esta última imagem do Chandra mostra estruturas complicadas em rápida expansão. Além de oxigênio, outros elementos pesados como neônio e silício foram produzidos durante a explosão. Estes (e mais outros) elementos químicos contaminam as nuvens de gás e poeir

Rochas lunares ajudam a formar nova imagem da Terra e Lua primitivas

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Os cientistas pensam que a Lua foi formada após a colisão de um grande objeto com a Terra, mas os detalhes são escassos acerca do que aconteceu depois.Crédito: William Hartmann A maioria das pessoas só encontra rubídio como a cor púrpura dos fogos-de-artifício, mas o metal obscuro ajudou dois cientistas da Universidade de Chicago a propor uma teoria de como a Lua se pode ter formado. Realizado no laboratório do professor Nicolas Dauphas, cuja investigação pioneira analisa a composição isotópica das rochas da Terra e da Lua, o novo estudo mediu o rubídio nos dois corpos planetários e criou um novo modelo para explicar as diferenças. A descoberta revela novas ideias sobre um enigma acerca da formação da Lua que tem dominado ao longo da última década o campo da ciência lunar, conhecido como "crise isotópica lunar." Esta crise começou quando novos métodos de teste revelaram que as rochas da Terra e da Lua têm níveis surpreendentemente semelhantes de alguns isótopo

Idéia selvagem: vamos usar o sol como uma lente para verificar a vida em planetas alienígenas

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Representação artística de um exoplaneta rochoso do tamanho da Terra.(Imagem: © NASA Ames / Instituto SETI / JPL-Caltech) Nosso sol poderá algum dia ser capaz de esclarecer se a vida está escondida em um planeta distante , supondo que os humanos possam executar uma manobra delicada no espaço.  A motivação para tal feito estelar seria excepcionalmente convincente: pistas potencialmente confirmatórias da vida extraterrestre.  Os astrobiólogos que buscam cheiros de vida além da Terra têm como alvo biosassinaturas , características que são pelo menos provavelmente causadas pela vida. Mas os cientistas são excelentes na hipótese de criar processos alternativos e não-vida para criar bioassinaturas, o que significa que identificar essas características em mundos distantes não é uma garantia de que você encontrou a vida. Portanto, os cientistas podem querer direcionar planetas carregados de bioassinatura com outras técnicas para ter certeza. "Queremos encontrar uma maneir

Um mega-enxame de galáxias em formação

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Composição de dados em raios-X e no visível dos enxames de galáxias Abell 1758. Crédito: raios-X - NASA/CXC/SAO/G. Schellenberger et al.; ótico - SDSS Astrónomos que usam dados do Observatório de raios-X Chandra da NASA e de outros telescópios reuniram um mapa detalhado de uma rara colisão entre quatro enxames de galáxias. Eventualmente, todos os quatro enxames - cada com uma massa de pelo menos várias centenas de biliões de vezes a massa do Sol - se vão fundir para formar um dos objetos mais massivos do Universo. Os enxames galácticos são as maiores estruturas do cosmos mantidas juntas pela gravidade. Os enxames consistem de centenas ou mesmo milhares de galáxias embebidas em gás quente e contêm uma quantidade ainda maior de matéria escura invisível. Às vezes, dois enxames de galáxias colidem, como no caso do Enxame da Bala, e ocasionalmente mais de dois colidem ao mesmo tempo. As novas observações mostram uma megaestrutura sendo montada num sistema chamado Abell 175

É possível atravessar “buracos de minhoca”. Só não seria útil

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  Eles são túneis que permitem cortar caminho no Universo. Um físico da Universidade Harvard diz que é possível pegar esses atalhos - mas isso demoraria bem mais do que viajar do jeito convencional Há várias décadas, os físicos teóricos trabalham com o conceito de uma estrutura que permitiria cortar caminho em trajetos entre as estrelas ou mesmo entre as galáxias: o buraco de minhoca. Previstos pela teoria da relatividade geral de Einstein, esses túneis sempre foram vistos como potenciais atalhos para chegar até pontos extremamente distantes do Universo muito mais depressa do que pela “superfície”. Mas parece que essas tão sonhadas viagens expressas pelo cosmos não seriam realmente vantajosas.   É o que afirma Daniel Jafferis, físico da Universidade Harvard e autor de um novo estudo sobre essas estruturas. “Leva mais tempo para passar por esses buracos de minhoca do que ir diretamente, então eles não são muito úteis para a viagem espacial”, diz. O pesquisador apresentou sua

Estranhos domos vulcânicos em vênus podem ser feitos de uma pasta de cristais

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Os estranhos planaltos de Vênus podem ser brilhantes. O nosso planeta vizinho é polvilhado com centenas de domos que possuem centenas de metros de altura e que aparecem diferentes do resto da superfície do planeta. Essa diferença pode ser causada pelo fato que eles podem ser feitos de cogumelos de cristais que foram espremidos desde a subsuperfície de Vênus. A maior parte da superfície de Vênus é composta por planícies, moldadas pela lava que inundou todo o terreno no decorrer da história geológica do planeta. Mas, no meio desses fluxos de lava, relativamente sem muita feições interessantes, estão localizados domos com flancos inesperadamente íngremes que veem confundido os pesquisadores por décadas, pois eles parecem improváveis de terem sido produzidos pelo mesmo processo dominante que moldou o resto da superfície do planeta. Mas agora, aparentemente existe uma solução para esse mistério. Os domos com flancos íngremes provavelmente foram formados por uma lava mais espess

Telescópio ESO revela o que poderia ser o menor planeta anão do Sistema Solar conhecido até hoje

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Com o auxílio do instrumento SPHERE montado no Very Large Telescope do ESO, os astrônomos revelaram que o asteroide Hígia pode ser classificado como planeta anão. Este objeto é o quarto maior do cinturão de asteroides, depois de Ceres, Vesta e Pallas. Pela primeira vez foram feitas observações com resolução suficiente para estudar a sua superfície e determinar a sua forma e tamanho. Os astrônomos descobriram que Hígia é um asteroide esférico, podendo potencialmente destronar Ceres da sua posição de menor planeta anão do Sistema Solar. Tal como os objetos do cinturão principal de asteroides, Hígia atende imediatamente três dos quatro requisitos para ser classificado como um planeta anão: orbita em torno do Sol, não é satélite de nenhum planeta e, contrariamente aos planetas, não "limpou" o espaço em torno da sua órbita. O requisito final é que ele tenha massa suficiente para que a sua própria gravidade lhe permita ter uma forma mais ou menos esférica. Foi isto que as