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Astrônomos podem estar perto de encontrar as primeiras estrelas do universo

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Astrônomos acreditam estar muito perto de encontrar sinais das primeiras estrelas do universo, que devem ter s formado há cerca de 12 bilhões de anos. Usando o radiotelescópio Murchison Widefield Array (MWA), localizado na Austrália, cientistas buscam sinais de hidrogênio neutro, gás que dominou o universo na Era das Trevas.   O estudo, que está para sair no The Astrophysical Journal e está publicado no site ArXiv, limitou a força do sinal de hidrogênio neutro para o menor nível até o momento, o que vai ajudar a facilitar a busca.   “Podemos dizer confiantes que se o sinal de hidrogênio neutro fosse mais forte do que o limite que definimos no artigo, então o telescópio o teria detectado”, garantiu Jonathan Pober, um dos autores do estudo. “Essa descoberto pode nos ajudar a restringir ainda mais o momento em que a Era das Trevas acabou e as primeiras estrelas surgiram”. Para entender a busca dos astrônomos, é preciso lembrar um pouco da teoria do surgimento do universo. Acr

Simulação mostra exoplanetas com maior potencial de habitabilidade

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Concepção artística mostrando um planeta hipotético com duas luas orbitando dentro da zona habitável de uma estrela anã vermelha.[Imagem: NASA/Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics/D. Aguilar] Química atmosférica A fim de procurar vida espaço sideral afora, os astrônomos primeiro precisam saber onde procurar. Um novo conjunto de simulações promete ajudá-los a restringir suas observações aos alvos mais promissores. Esta é a primeira vez que se consegue combinar modelagem climática 3D com química atmosférica. Howard Chen e seus colegas da Universidade Northwestern, nos EUA, estudaram a potencial habitabilidade de planetas ao redor de estrelas anãs M - que representam cerca de 70% da população galáctica total - levando em consideração a radiação da estrela e a taxa de rotação do planeta. As simulações mostram que não é apenas a distância da estrela que importa: A radiação da estrela é um fator decisivo para determinar se um planeta é ou não habitável. Os planetas

Sonda da NASA confirma redução de ventos solares nos confins do Sistema Solar

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A heliosfera, região onde os ventos solares são mais intensos que o interestelar (Imagem: Southwest Research Institute) A sonda New Horizons, que estudou Plutão e suas luas em 2015, segue sua jornada depois de sobrevoar o objeto transnetuniano 2014 MU69 (agora chamado oficialmente de Arrokoth) e tem retornado dados importantes para ajudar nossa compreensão dos confins do Sistema Solar. Um novo estudo sobre o vento solar confirmou a teoria de que a velocidade das partículas expelidas pela estrela diminui naquela região.   O artigo foi publicado no The Astrophysical Journal e usou dados do instrumento Solar Wind Around Pluto (SWAP, na sigla em inglês, “vento solar ao redor de Plutão”, em tradução livre), que está a bordo da New Horizons. Heather Elliot, cientista responsável pelo SWAP e autora principal do estudo, explicou mais detalhes sobre os dados coletados. “Antes, só as missões Pioneer 10 e 11 e Voyager 1 e 2 haviam explorado o exterior do Sistema Solar e a helios

Peso-pesado no coração da galáxia central do enxame Abell 85

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Imagem do enxame de galáxias Abell 85 obtida no Observatório Wendelstein da Universidade Ludwig-Maximilians em Munique. A brilhante galáxia central Holm 15A tem um núcleo estendido. Uma equipa de astrónomos do Instituto Max Planck para Física Extraterrestre e do Observatório da Universidade de Munique foi capaz de usar novos dados para medir diretamente a massa do buraco negro central desta galáxia: tem 40 mil milhões de vezes a massa do nosso Sol. Crédito: Matthias Kluge/USM/MPE No espaço , os buracos negros têm diferentes tamanhos e massas. O recorde é agora detido por um tal objeto no enxame de galáxias Abell 85, onde um buraco negro ultramassivo com 40 mil milhões de vezes a massa do Sol fica no meio da galáxia central Holm 15A. Os astrónomos do grupo de investigação de Ralf Bender, no Instituto Max Planck para Física Extraterrestre e no Observatório da Universidade Ludwig-Maximilians em Munique, descobriram-no analisando dados fotométricos e novas observações espectrais

Planetas podem se formar ao redor de um buraco negro

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Imagem esquemática do núcleo galáctico ativo e e seu disco circunuclear, onde haveriam condições adequadas à formação de planetas.[Imagem: Keiichi Wada et al. - 10.3847/1538-4357/ab4cf0] Sol negro   Com os milhares de exoplanetas agora conhecidos, parece difícil de acreditar que faz pouco mais de 20 anos que os cientistas finalmente aceitaram a ideia de que planetas não são uma exclusividade do nosso Sol. Isso pode ter ajudado a torná-los mais receptivos para aceitar outra ideia bem menos óbvia, a de que podem existir planetas em órbita de buracos negros. De acordo com as teorias mais aceitas, os planetas são formados a partir de agregados de poeira, o chamado disco protoplanetário, formado pelo que resta do material que serviu para a formação de uma estrela que acabou de nascer. Mas estrelas jovens não são os únicos objetos celestes que possuem discos de poeira. Os equipamentos de observação mais modernos estão permitindo flagrar discos de matéria bem mais dens

Vibrações estelares levam a nova estimativa da idade da Via Láctea

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Os sismos estelares registados pelo telescópio espacial Kepler da NASA ajudaram a responder a uma pergunta de longa data sobre a idade do "disco espesso" da Via Láctea. Num artigo publicado na revista Monthly Notices of the Royal Astronomical Society, uma equipa de 38 cientistas liderada por investigadores do Centro de Excelência ARC para ASTRO-3D (All Sky Astrophysics in Three Dimensions) da Austrália usou dados da sonda agora extinta para calcular que o disco tem cerca de 10 mil milhões de anos. "Esta descoberta esclarece um mistério," diz o autor principal, Dr. Sanjib Sharma do ASTRO-3D e da Universidade de Sydney na Austrália. "Os dados anteriores sobre a distribuição etária das estrelas no disco não concordavam com os modelos construídos para a descrever, mas ninguém sabia onde estava o erro - nos dados ou nos modelos. Agora temos certeza de que o encontrámos." A Via Láctea - como muitas outras galáxias espirais - consiste de dua

Descoberto primeiro planeta gigante em torno de anã branca

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Observações do ESO indicam que o exoplaneta do tipo de Netuno está evaporando Esta ilustração mostra a anã branca WDJ0914+1914 e o seu exoplaneta do tipo de Netuno. Uma vez que o gigante gelado descreve uma órbita muito próxima da anã branca quente, a intensa radiação ultravioleta emitida pela estrela retira a atmosfera do planeta. Enquanto a maior parte do gás escapa, parte dele gira em um disco, acumulando-se na anã branca. rédito: ESO/M. Kornmesser Com o auxílio do Very Large Telescope do ESO, os pesquisadores encontraram, pela primeira vez, evidências de um planeta gigante associado a uma estrela anã branca. O planeta orbita a anã branca quente, o remanescente de uma estrela parecida com o Sol, a curta distância, fazendo com que sua atmosfera seja removida e forme um disco de gás ao redor da estrela. Este sistema único sugere como será o nosso próprio Sistema Solar em um futuro distante. “Foi uma daquelas descobertas que se fazem por acaso,” comenta o pesquisado

Objeto de Hoag é uma galáxia dentro de uma galáxia dentro de uma galáxia (e ninguém sabe por quê)

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Com um anel perfeitamente simétrico circulando uma esfera vermelha de estrelas, o objeto de Hoag é um dos mistérios mais bonitos do universo. (Imagem: © NASA / ESA / Hubble) Existem muitas galáxias bizarras no universo – somente este artigo do Hype aponta 15 delas -, mas o objeto de Hoag pode facilmente encabeçar a lista.   Ele leva esse nome porque foi descoberto pelo astrônomo Arthur Hoag em 1950, e até hoje espanta cientistas em todo o mundo. Isso porque compreende uma galáxia dentro de uma galáxia dentro de uma galáxia. O objeto de Hoag é uma estrutura rara em forma de anel com 100.000 anos-luz de comprimento (ou seja, um pouco maior do que a nossa Via Láctea). Ele fica a 600 milhões de anos-luz de distância da Terra. Recentemente, o Telescópio Espacial Hubble fez novas imagens da galáxia, e o que os pesquisadores foi intrigante: um anel brilhante com bilhões de estrelas azuis formando um círculo envolta de uma esfera menor e mais densa de estrelas avermelhadas. No

Buraco negro "alimenta" bebés estelares a um milhão de anos-luz

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Esta imagem contém um buraco negro que está a despoletar formação estelar à maior distância alguma vez vista. À medida que o gás gira em torno do buraco negro, emite grandes quantidades de raios-X que o Chandra deteta. O buraco negro é também a fonte de emissão de ondas de rádio de um jato de partículas altamente energéticas - anteriormente detetadas pelos cientistas com o VLA - que alcança um milhão de anos-luz. Os astrónomos descobriram que este buraco negro e o jato são responsáveis por aumentar o ritmo de formação estelar em galáxias recém-descobertas. Crédito: raios-X - NASA/CXC/INAF/R. Gilli et al.; rádio - NRAO/VLA; ótico - NASA/STScI Os buracos negros são famosos por rasgar objetos astronómicos, incluindo estrelas. Mas agora, os astrónomos descobriram um buraco negro que pode ter provocado os nascimentos de estrelas a uma distância incompreensível e através de várias galáxias.  Se confirmada, esta descoberta, feita com o Observatório de raios-X Chandra da NASA e outr

Novo método pode acelerar a pesquisa de exoplanetas com atmosferas

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Uma equipe de astrônomos propõe a triagem de exoplanetas de acordo com suas temperaturas para determinar se eles hospedam uma atmosfera - e vale a pena acompanhar. Desde a primeira descoberta confirmada de um exoplaneta em 1992, os astrônomos vasculharam o céu em busca de alguém que pudesse sustentar a vida como a conhecemos: um planeta rochoso, com água líquida e com atmosfera. Mas sua capacidade de investigar os 4.093 exoplanetas confirmados até agora é limitada pela tecnologia observacional disponível.   Espera-se que o lançamento em março de 2021 do tão esperado Telescópio Espacial James Webb (JWST) da NASA mude o jogo, permitindo que os astrônomos façam uma visão mais detalhada do cosmos do que nunca. O tempo de observação do exoplaneta no JWST será limitado, pois cientistas com interesses diversos competem pelo acesso. Na esperança de fazer o uso mais rápido do novo satélite, uma equipe de pesquisadores publicou uma série de artigos no Astrophysical Journal, que junto