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IC 342: A Galáxia Oculta em Camelopardalis

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  Crédito de imagem e direitos autorais : Daniel Feller Semelhante em tamanho a grandes galáxias espirais brilhantes em nossa vizinhança, IC 342 está a meros 10 milhões de anos-luz de distância na constelação norte de Camelopardalis . Um universo insular extenso , IC 342 seria de outra forma uma galáxia proeminente em nosso céu noturno, mas está escondida da visão clara e apenas vislumbrada através do véu de estrelas, gás e nuvens de poeira ao longo do plano de nossa própria Via Láctea . Mesmo que a luz do IC 342 seja esmaecida e avermelhada por nuvens cósmicas intermediárias , esta imagem telescópica nítidatraça a própria poeira obscura da galáxia, aglomerados de estrelas jovens e regiões de formação estelar rosa brilhante ao longo de braços espirais que se afastam do núcleo da galáxia . IC 342 pode ter sofrido uma recente explosão de atividade de formação estelar e está perto o suficiente para ter influenciado gravitacionalmente a evolução do grupo local de galáxias e da Via Láctea.

Trio Galáctico Tumultuoso

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  Crédito: ESA/Hubble & NASA, W. Keel, Dark Energy Survey, DOE, FNAL, DECam, CTIO, NOIRLab/NSF/AURA, SDSS A massa de poeira e redemoinhos brilhantes de estrelas nesta imagem são a distante fusão de galáxias IC 2431, que fica a 681 milhões de anos-luz da Terra na constelação de Câncer. O Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA capturou o que parece ser uma fusão tripla de galáxias em andamento, bem como uma mistura tumultuada de formação de estrelas e distorções de maré causadas pelas interações gravitacionais desse trio galáctico. O centro desta imagem está obscurecido por uma espessa nuvem de poeira - embora a luz de uma galáxia de fundo possa ser vista perfurando suas extremidades externas.    Esta imagem é de uma série de observações do Hubble investigando galáxias estranhas e maravilhosas encontradas pelo projeto de ciência cidadã Galaxy Zoo. Usando a poderosa Câmera avançada para pesquisas do Hubble(ACS), os astrônomos examinaram mais de perto algumas das galáxias mais incomun

O arrefecimento precoce do Universo

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  Um olhar para o passado: A radiação cósmica de micro-ondas (esquerda) foi libertada 380.000 anos após o Big Bang e serve de pano de fundo para todas as galáxias no Universo. A galáxia "starburst" HFLS3 (centro) está embebida numa nuvem de vapor de água fria e aparece como era 880 milhões de anos após o Big Bang. Devido à sua baixa temperatura, a água lança uma sombra escura sobre o fundo do micro-ondas (ampliação de detalhe à esquerda). Isto representa um contraste cerca de 10.000 vezes mais forte do que as suas variações intrínsecas de apenas 0,001% (manchas claras/escuras). Crédito: ESA e Colaboração Planck; painel ampliado: Dominik Riechers/Universidade de Colónia; composição da imagem: Martina Markus/Universidade de Colónia Um telescópio nos Alpes franceses permitiu que os investigadores "mergulhassem" profundamente no passado do Universo. Pela primeira vez, puderam observar uma nuvem de hidrogénio extremamente distante que ensombra a radiação cósmica de fund

Três é demais!...

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  Entre Marte e Júpiter encontram-se algumas das relíquias do início do Sistema Solar: o Cinturão Principal de Asteroides. Este cinturão está cheio de asteroides incomuns cujas origens revelam os blocos de construção dos primeiros planetas terrestres. Entre eles, um dos mais intrigantes é Electra, o qual podemos ver nesta imagem obtida com o instrumento SPHERE, instalado no Very Large Telescope do ESO no Paranal, Chile.   Anteriormente, Electra era conhecido por ter não uma, mas duas luas em sua órbita, as quais podemos ver na imagem marcadas com órbitas laranja e verde, respetivamente. Agora, uma equipe de astrônomos, liderada por Anthony Berdeu do Instituto Nacional de Pesquisas Astronômicas da Tailândia, acaba de descobrir um novo satélite em órbita deste asteroide — assinalado com a órbita azul na imagem. Esta descoberta faz de Electra o primeiro sistema quádruplo de asteroides descoberto.   Esta terceira lua de Electra agora descoberta, nomeada provisoriamente S/2014 (130) 2,

Pela primeira vez, astrônomos flagram momentos finais de remanescentes planetários

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Ilustração artística de uma anã branca, G29-38, acumulando material planetário de um disco de detritos circunstelares. Imagem: Universidade de Warwick/Mark Garlick Astrônomos da Universidade de Warwick, no Reino Unido, afirmam ter observado o exato momento em que restos de planetas destruídos impactam a superfície de uma estrela anã branca. Um artigo publicado nesta quarta-feira (9), na revista Nature, descreve os resultados do que pode ser a primeira medição direta do acréscimo de material rochoso em uma anã branca, confirmando décadas de evidências indiretas de adição em mais de mil estrelas até agora.   Segundo os autores do estudo, o evento observado ocorreu bilhões de anos após a formação do sistema planetário analisado, e foi detectado por meio de raios-X.   O destino da maioria das estrelas, como o nosso Sol, é se tornar uma anã branca. Mais de 300 mil anãs brancas foram descobertas em nossa galáxia, e acredita-se que muitas estão acumulando os detritos de planetas e outros

Identificada a origem das erupções dos buracos negros

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Investigadores do Instituto Flatiron e colaboradores descobriram que a quebra e reconexão das linhas do campo magnético perto do horizonte de eventos libertam energia do campo magnético de um buraco negro, acelerando as partículas que geram erupções intensas. As descobertas sugerem novas e excitantes possibilidades na observação de buraco negros. Um instantâneo das novas simulações de buracos negros.  Crédito: B. Ripperda et al., Astrophysical Journal Letters 2022 Os buracos negros nem sempre "estão no escuro". Os astrónomos avistaram luz intensa a brilhar mesmo para lá do horizonte de eventos de buracos negros supermassivos, incluindo o que se encontra no núcleo da nossa Galáxia. No entanto, os cientistas não conseguiram identificar a causa destas erupções para além da suspeita de envolvimento de campos magnéticos. Utilizando simulações computorizadas de poder e resolução inigualáveis, os físicos dizem ter resolvido o mistério: a energia libertada perto do horizonte de event

Telescópio da NASA detecta luz de maior energia já detectada de Júpiter

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  O hemisfério sul de Júpiter é mostrado nesta imagem da missão Juno da NASA. Novas observações do NuSTAR da NASA revelam que as auroras perto de ambos os pólos do planeta emitem raios-X de alta energia, que são produzidos quando partículas aceleradas colidem com a atmosfera de Júpiter.Créditos: Imagem aprimorada por Kevin M. Gill (CC-BY) com base em imagens fornecidas por cortesia da NASA/JPL-Caltech/SwRI/MSS S As auroras do planeta são conhecidas por produzir luz de raios-X de baixa energia. Um novo estudo finalmente revela raios-X de alta frequência e explica por que eles escaparam de outra missão há 30 anos.  Os cientistas estudam Júpiter de perto desde a década de 1970, mas o gigante gasoso ainda está cheio de mistérios. Novas observações do observatório espacial NuSTAR da NASA revelaram a luz de maior energia já detectada de Júpiter. A luz, na forma de raios-X que o NuSTAR pode detectar, também é a luz de maior energia já detectada de um planeta do sistema solar que não a Terra.

Sonda solar da Nasa capta imagens inéditas de Vênus em luz visível

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  Sonda solar Parker, da Nasa, além de investigar os ventos solares, também volta seu foco para o planeta Vênus Imagem: Universidade Johns Hopkins/Divulgação Na quarta-feira (9) , a Nasa divulgou que a sonda solar Parker fez uma grande contribuição para a ciência venusiana. Novas imagens da missão focada no Sol, capturadas durante um sobrevoo próximo de Vênus, mostram o planeta em luz visível pela primeira vez.   Segundo a agência espacial norte-americana, com o tempo e uma análise aprofundada, as novas imagens fornecerão informações valiosas sobre a geologia e minerais do planeta. “Combinando as novas imagens com as anteriores, os cientistas agora têm uma gama mais ampla de comprimentos de onda para estudar, o que pode ajudar a identificar quais minerais estão na superfície do planeta”.   Tais técnicas, de acordo com o comunicado da agência, já foram usadas para estudar a superfície da Lua. “Futuras missões continuarão a expandir essa gama de comprimentos de onda, o que contribuir

Restos de planeta destruído são vistos caindo em sua estrela

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  Impressão artística do material planetário caindo na anã-branca G29-38. Quando o material planetário atinge a superfície da estrela, ele forma um plasma e esfria, emitindo raios X que os telescópios podem detectar.[Imagem: University of Warwick/Mark Garlick]   Estrela engolindo planeta   Astrônomos conseguiram flagrar pela primeira vez o momento em que detritos de planetas destruídos atingiram a superfície de sua estrela. A colisão foi detectada no espectro de raios X, emitidos quando o material rochoso e gasoso colide e é consumido pela estrela. Esse material é o que resta de um sistema planetário depois que sua estrela hospedeira morre, destruindo os planetas mais próximos.  Os resultados são a primeira medição direta da acreção de material rochoso em uma anã branca, e confirmam décadas de indícios indiretos de acreção, colhidos em mais de mil estrelas até agora. O destino da maioria das estrelas, incluindo aquelas como o nosso Sol, é se tornar uma anã branca.  Uma anã bran

O efeito borboleta

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  A cerca de 60 milhões de anos-luz de distância, na constelação da Virgem, as duas galáxias NGC4567 e NGC4568, também chamadas Galáxias Borboleta devido à sua estrutura parecida com asas, começam a colidir e a se fundirem uma à outra. Podemos ver isso mesmo nesta imagem capturada pelo instrumento FORS2 (FOcal Reducer and low dispersion Spectrograph 2), montado no Very Large Telescope (VLT) do ESO no Observatório do Paranal, nos Andes chilenos.   Colisões de galáxias não são incomuns no Universo. Podemos imaginá-las violentas e catastróficas, mas, na realidade, são processos surpreendentemente pacíficos, tal como uma valsa executada por estrelas, gás e poeira e coreografada pela gravidade. Pensa-se que este tipo de colisão e fusão seja também o eventual destino da Via Láctea, que os cientistas acreditam que irá sofrer uma interação semelhante com a nossa galáxia vizinha, Andrômeda.   O instrumento FORS2 é frequentemente apelidado de o "canivete suíço" do Paranal, devido