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Curiosity encontra pistas sobre existência de vida em Marte

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Sonda acha substâncias complexas no solo de Marte Imagem da terceira e quarta trincheira feita pela pá de 4 centímetros do rover Curiosity em Outubro de 2012.Crédito: NASA/JPL-Caltech/MSSS A sonda Curiosity , da Nasa, encontrou evidências perturbadoras de que teria existido vida no passado de Marte, mas os cientistas alertaram nesta segunda-feira que ainda é muito cedo para realizar as primeiras análises de solo coletado. Os instrumentos de análises de amostras (SAM, em inglês) da Nasa têm enviado informações à Terra enquanto busca compostos como metano, hidrogênio, oxigênio e nitrogênio, elementos químicos que compõem a vida. Os cientistas ficaram animados ao detectar compostos orgânicos simples no solo coletado em uma duna, mas alertaram que os traços de carbono poderiam ter sido transportados por meteoritos ou inclusive por partículas que os instrumentos tocaram antes de partir da Terra. "Eles esperam encontrar mais evidências de compostos orgânicos à medida que

No Centro do Vórtice Polar Norte de Saturno

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Créditos da Imagem: NASA/JPL-Caltech/Space Science Institute O que está acontecendo no polo norte de Saturno? Um vórtice de fortes e complexas nuvens em redemoinho. O centro desse vórtice foi imageado com detalhes sem precedente na semana passada pela sonda Cassini que está em órbita de Saturno. Essas nuvens localizam-se no centro de um sistema de nuvens hexagonal incomum que circunda o polo norte do planeta. O polo norte de Saturno avançou em direção a luz do Sol a poucos anos atrás, com a sonda Cassini fazendo imagens infravermelhas da região anteriormente mergulhada na sombra. A imagem acima é uma imagem bruta não processada e está sendo preparada para ser lançada em 2013. Algumas imagens similares da região foram recentemente condensadas montando a animação mostrada abaixo. Os cientistas planetários pretendem continuar estudando essa formação de nuvem incomum por algum tempo ainda. Fonte : http://apod.nasa.gov/apod/ap121204.html

Ecos de galáxias do passado

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Observações do VLT identificam novo tipo de galáxia muito raro A galáxia feijão verde J2240 Créditos: CFHT/ESO/M. Schirmer Uma nova classe de galáxias foi identificada com o auxílio do Very Large Telescope do ESO (VLT), o telescópio Gemini South e o telescópio Canadá-França-Hawaii (CFHT). Apelidadas “galáxias feijão verde” devido à sua aparência invulgar, estas galáxias brilham sob a intensa radiação emitida pelo material que circunda os enormes buracos negros centrais e encontram-se entre os objetos mais raros do Universo. Muitas galáxias têm um buraco negro gigante no seu centro, que faz com que o gás em sua volta brilhe. No caso das galáxias feijão verde toda a galáxia brilha e não apenas o centro. Estas novas observações revelam as regiões maiores e mais brilhantes alguma vez encontradas, que se pensa serem alimentadas por buracos negros centrais, muito ativos no passado mas que estão agora a desvanecer. O astrónomo Mischa Schirmer do Observatório Gemini observou muit

Voyager 1 da Nasa encontra nova região no espaço profundo

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Esta imagem mostra a Voyager 1 a explorar uma nova região no nosso Sistema Solar a que os cientistas chamam de "autoestrada magnética".Crédito: NASA/JPL-Caltech A sonda Voyager 1 da NASA entrou numa nova região nos confins do nosso Sistema Solar que os cientistas sentem é a área final que a nave tem de atravessar antes de atingir o espaço interestelar. Os cientistas referem-se a esta nova região como uma autoestrada magnética para partículas carregadas porque as linhas do campo magnético do Sol ligam-se às linhas do campo magnético interestelar. Esta ligação permite com que as partículas carregadas de menor energia, originárias de dentro da nossa heliosfera - ou a bolha de partículas carregadas que o Sol expele à sua volta - se afastem e faz com que as partículas mais energéticas do exterior se aproximem. Antes de entrar nesta região, as partículas carregadas "saltaram" em todas as direcções, como se estivessem presas em estradas locais dentro da heliosfera

Nova teoria explica o que havia antes do Big Bang

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Cientistas da Universidade de Penn State (EUA) desenvolveram um novo paradigma para compreender as primeiras eras da história do universo. Usando técnicas de uma área da física moderna desenvolvida na Universidade e conhecida como cosmologia quântica, os cientistas fizeram análises extensas que incluem a física quântica na história do universo desde o seu princípio. O novo paradigma mostra, pela primeira vez, que as estruturas de grande escala que agora vemos no universo podem ter evoluído de flutuações fundamentais da natureza quântica essencial do “espaço-tempo” que existiam no início do universo, mais de 14 bilhões de anos atrás. “Nós sempre quisemos entender mais sobre a origem e evolução do nosso universo. Por isso, é um momento emocionante para nosso grupo começar a usar o nosso novo paradigma para compreender, com mais detalhes, a dinâmica entre a matéria e a geometria durante as primeiras eras do universo, incluindo seu início”, disse o principal autor do estudo, Abhay Ash

Os anéis de Saturno podem duplicar-se como uma fábrica de luas

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Um novo modelo sugere que muitas luas podem ter surgido em anéis em volta de planetas como Saturno, Urano, Netuno e até da Terra, em algum momento no passado. Tradicionalmente, acredita-se que as luas surgem quando discos gasosos se fundem em volta de um planeta. É um modelo ainda aplicado a luas como as de Júpiter. No caso de Saturno, os satélites seguem um padrão curioso. As órbitas delas estão próximas das bordas dos anéis, e as luas crescem e se espalham mais conforme ficam mais longe. Os anéis do planeta marcam o limite Roche. Até este limite, as luas seriam atraídas e fundidas aos anéis. Fora do limite, elas conseguem sobreviver, pois as forças gravitacionais são mais fracas. Aliás, esta é a origem dos anéis do planeta, segundo os astrônomos. Mas os anéis não são estáticos. Enquanto fragmentos mais próximos do planeta trocam momentos angulares com os fragmentos mais distantes, perdendo energia e entrando em rota de colisão com o planeta, os pedaços maiores ganham energia

Pesquisa indica que vulcões de Vênus estão em atividade

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Estudo analisou volume de dióxido de enxofre na atmosfera do planeta. Dados geológicos já apontavam para este hipótese. Concepção artística de um vulcão em atividade em Vênus (Foto: ESA/AOES)    Um estudo publicado neste domingo (2) aponta que Vênus possa ter vulcões ativos em sua superfície. Já se sabia que o planeta tinha vulcões, mas a conclusão de que eles estão ativos vem da análise de dados sobre a atmosfera do planeta, especialmente em relação à concentração de dióxido de enxofre na atmosfera.  Na Terra, praticamente todo o dióxido de enxofre presente na atmosfera provém das erupções vulcânicas. A atmosfera de Vênus tem um volume deste gás mais de um milhão de vezes acima do que é encontrado na Terra. A sonda Venus Express, da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês), registrou, desde sua chegada à órbita do planeta, em 2006, grandes variações na quantidade desse gás. A variação seria explicada pelas erupções, que não acontecem em volume constante. Quando o

O Objeto Herbig Haro (HH) 47 – Um Jato Estelar em Vela

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Crédito da imagem: J. Morse / STScI, ea NASA / ESA O objeto Herbig Haro, HH 47 é um jato estelar bipolar, com 4.83 trilhões de quilômetros de comprimento e uma largura 10 vezes maior que a do Sistema Solar, e localiza-se na borda da Nebulosa Gum, a aproximadamente 1140 anos-luz de distância da Terra na constelação de Vela. Os objetos Herbig-Haro (HH), que receberam esse nome em homenagem aos astrônomos George Herbig e Guillermo Haro, são jatos estreitos de gás e matéria que são ejetados por jovens estrelas a velocidades de 100 a 1000 quilômetros por segundo e que colidem com nuvens de gás e poeira próximas. Eles são uma ótima região para a formação de estrelas, e alguns deles são vistos ao redor de uma única estrela, alinhado ao longo de seu eixo de rotação. Os jatos estelares parecem se formar à medida que a nuvem de poeira e gás começa a fazer o movimento de redemoinho e novas estrelas escapam. Esses objetos são fenômenos transientes, durando não mais do que alguns mi

Big Bang não precisou de Deus

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No eterno debate sobre a existência de Deus, há quem argumente que, sem um Criador, o próprio Big Bang não teria existido. Para o astrofísico Alex Filippenko, da Universidade da Califórnia (EUA), porém, não é bem por aí. “O Big Bang pode ter ocorrido simplesmente graças às leis da Física”, disse recentemente durante a SETICon 2 (sigla em inglês para “2ª Conferência da Busca de Inteligência Extraterrestre”). No bizarro mundo da Física Quântica – que opera em escala sub-atômica –, matéria e energia aparecem e somem de repente, sem qualquer explicação. E isso, sugerem alguns pesquisadores, pode estar por trás da origem do universo. “Se aqui nesta sala você ‘torcesse’ o tempo e o espaço da maneira certa, poderia muito bem criar um novo universo. Talvez não conseguisse entrar nele, mas iria criá-lo”, sugeriu o astrônomo Seth Shostak, do Instituto SETI, durante a conferência. Antes que os ateus possam levantar e dizer “ahá!”, Filippenko ressaltou que há uma grande distância en

Os maiores mistérios de Urano

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Junto com Netuno , Urano é considerado um “gigante de gelo”, uma classe de planetas distinta dos maiores Júpiter e Saturno, que são gigantes gasosos. Embora o hidrogênio e o hélio formem grande parte de Urano, além da significativa quantidade de água, o metano e a amônia congelados dão ao planeta uma cor diferente. O tamanho de Urano também impressiona. O raio do planeta é quatro vezes maior do que o da Terra, e quase 16 Terras caberiam dentro da gigante esfera de gelo. A humanidade não conhecia muito sobre Urano até a sonda Voyager 2 observar mais atentamente o planeta em 1986. Por enquanto, nenhuma outra missão de retorno é esperada. Até voltarmos ao planeta gelado, alguns grandes mistérios ainda continuarão sem respostas concretas. Confira abaixo: Rotação incomum Os planetas e o sol têm uma rotação parecida, já que todos eles giram sobre um eixo mais ou menos no mesmo plano. Mas Urano é uma exceção. Ele tem uma inclinação axial de 98 graus, o que significa que os pólos “