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Nebulosa NGC 2023

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A nebulosa de reflexão NGC 2023 é uma das mais brilhantes fontes fluorescentes de hidrogénio molecular do céu. É iluminada por uma estrela de classe B, HD 37903, a mais brilhante de um enxame de jovens estrelas iluminando a face da frente da nuvem molecular Lynds 1630 (Barnard 33) em Orionte B (complexo de Orionte). NGC 2023 forma uma cavidade na superfície da nuvem, a uns 450 parsecs de distância, produzindo não só uma brilhante nebulosa de reflexão, como também uma região ultravioleta excitada. NGC 2023 situa-se perto da famosa Nebulosa Cabeça de Cavalo em Orionte. Crédito: Robert Gendler

A furtiva Nebulosa da Medusa revelada por Bob Franke

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         A Nebulosa da Medusa em geral é bem difícil de ser visualizada devido ao seu tênue brilho. Aqui sua imagem foi capturada em falsas e sedutoras cores . Cercada por duas estrelas muito brilhantes, Mu ( Tejat ) e Eta Geminorum ( Propus ), aos pés da constelação de gêmeos , a Nebulosa da Medusa é uma brilhante  nebulosa de emissão em arco com seus tentáculos dependurados abaixo e à direita do centro. Remanescente de Supernova Na verdade, a medusa cósmica é considerada uma parte da nebulosa remanescente de supernova IC 443 , em formato de bolha, uma nuvem de escombros em expansão resultante da explosão de uma   estrela massiva (supernova) . A luz desta supernova atingiu nosso planeta pela primeira vez há mais de 30.000 anos. A Nebulosa da Medusa hospeda uma estrela de nêutrons, descoberta por estudantes Da mesma forma que seu ‘primo marítimo em águas astrofísicas’, a remanescente de supernova chamada de Nebulosa do Caranguejo (M1) , a nebulosa IC  433 é 

Percival Lowell

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Percival Lowell nasceu em 1855 em uma família nobre da Nova Inglaterra, nos Estados Unidos. Seu irmão mais novo foi diretor da Universidade de Havard e sua irmã era uma escritora muito conhecida. Lowell se graduou em Matemática com distinção no ano de 1876. Ele viajou durante anos pelo país e seu interesse por Astronomia surgiu por causa do planeta Marte, naquela época considerado lar de uma civilização muito mais avançada que a nossa, lutando bravamente pela sua sobrevivência num planeta com severas mudanças climáticas e escassez de água. Tudo isso começou com as observações do astrônomo italiano Giovanni Schiaparelli (1835-1910). Ele percebeu, com um telescópio, uma série de linhas finas que uniam áreas escuras na superfície do planeta, como canais naturais que unem regiões alagadas.Schiaparelli as chamou de canali, mas o termo foi traduzido para o inglês channel, que significa canal artificial. E aquela era uma época de grandes marcos na engenharia mundial, como o canal de Sue

Uma noite estrelada na Foz do Iguaçú por Babak Tafreshi

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Noite na Foz do Iguaçú capturada por Babak Tafreshi (TWAN). Clique na imagem para ver em alta resolução. Crédito: Crédito©: Babak Tafreshi (TWAN) Nesta clara noite estrelada nas cataratas do Iguaçu a Via Láctea se destaca nos céus. Em 04 de maio de 2010 Babak Tafreshi capturou esta belíssima imagem. No plano frontal deste panorama temos a floresta tropical perto das magníficas quedas do Iguaçu e o parque nacional na fronteira entre o Brasil e Argentina. Olhando seguindo o arco da Via Láctea se destacam: •As estrelas Alfa e Beta Centauri; •Nebulosa do Saco de Carvão (Coalsack nebula); •A constelação do Cruzeiro do Sul (Southern Cross), apontando para o Pólo Sul Celestial (South Celestial Pole); •Nebulosa Carina (Carina Nebula). Sirius (α CMa / α Canis Majoris / Alpha Canis Majoris), a estrela mais brilhante no céu noturno surge na extrema direita, na constelação do Cão Maior. A estrela Canopus, a segunda estrela mais brilhante à noite e as Nuvens de Magalhães (

NEBULOSAS DE REFLEXÃO

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M20, uma nebulosa difusa com zonas de emissão (a vermelho) e zonas de reflexão (a azul).  Crédito: Todd Boroson/NOAO/AURA/NSF As nebulosas de reflexão são nuvens de poeira que simplesmente estão a reflectir a luz de uma ou mais estrelas vizinhas. Estas não são quentes o suficiente para provocar a ionização no gás da nebulosa como as nebulosas de emissão, mas são brilhantes o suficiente para tornarem o gás visível. Por isso, o espectro das nebulosas de reflexão é semelhante ao das estrelas que as iluminam. Por entre as partículas microscópicas responsáveis pela dispersão estão compostos de carbono (por exemplo, pó de diamante) e de outros elementos, em particular ferro e níquel. Estes últimos dois estão muitas vezes alinhados com o campo magnético e fazem com que a luz dispersa seja ligeiramente polarizada. A distinção entre estes dois tipos de nebulosas foi feita por Hubble em 1922. São regularmente azuis devido à dispersão ser mais eficiente na luz azul que na vermelha (é o mesmo pro

Novos fatos sobre o Projeto Big Bang

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Desde setembro de 2008, quando funcionou pela primeira vez em túneis instalados sob os Alpes Suíços, o Projeto Big Bang tem levantado expectativas sobre as descobertas que estão por vir. Pois bem, o acelerador de partículas de 10 bilhões de dólares (Grande Colisor de Hádrons, LHC em inglês), carro-chefe do projeto Big Bang, parece ter feito alguns registros importantes. A pesquisa, segundo os cientistas, está muito perto de descobrir algo almejado há tempos: a partícula de Higgs Boson. Esta partícula, por enquanto, é apenas uma teoria, mas os pesquisadores afirmam que, uma vez descoberta em estado natural, poderia ser a chave para entender fatos sobre a massa do universo. O objetivo primário pelo qual o Projeto Big Bang foi criado é justamente simulá-lo. As colisões de partículas têm como meta recriar, em miniatura, a colisão que ocorreu – acredita-se – há 13,7 bilhões de anos, dando origem ao universo. O colisor de partícula está confirmando algumas teorias criadas no século XX

Júpiter perdeu uma faixa gigantesca em seu hemisfério sul

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A faixa estava lá no final de 2009, antes que Júpiter se movesse para perto demais do Sol para ser observado da Terra. Ao emergir, em Abril, a listra havia desaparecido. [Imagem: Anthony Wesley] Causas desconhecidas Júpiter perdeu uma das suas listras mais proeminentes, deixando o seu hemisfério sul estranhamente vazio. Os cientistas ainda não sabem o que provocou o desaparecimento da gigantesca faixa escura. A aparência de Júpiter é tipicamente marcada por duas faixas escuras em sua atmosfera - uma no hemisfério norte e outra no hemisfério sul. Mas as imagens mais recentes, feitas por astrônomos amadores, mostram que a faixa sul simplesmente desapareceu. Mistério A faixa estava lá no final de 2009, antes que Júpiter se movesse para perto demais do Sol para ser observado da Terra. Quando o planeta emergiu do ofuscamento causado pelo brilho do Sol, contudo, no início de Abril, o cinturão sul simplesmente havia desaparecido. Segundo a revista New Scientist, esta não é a primeira ve

Encontradas galáxias modernas pós Big Bang

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Imagem divulgada pela Nasa (agência espacial americana) mostra uma grande coleção de galáxias maduras formadas pouco depois do Big Bang. As galáxias (pontos vermelhos no centro da imagem) teriam sido formadas há 9,6 bilhões de anos, apenas 3 bilhões de anos após o Big Bang, evento que teria dado origem ao UniversoA imagem é composta por observações dos telescópios Spitzer, da Nasa, que detecta radiação infravermelha, e Subaru, do Japão, que detecta radiação visível. A descoberta é surpreendente, pois astrônomos não esperavam encontrar grupos de galáxias tão desenvolvidos precocemente após o Big Bang. Outras galáxias do mesmo período tendem a ser muito menores. Na imagem, a luz infravermelha do Spitzer é mostrada em vermelho para melhor visualização, e as observações do Subaru são exibidas em vermelho e azul. A camada púrpura é uma medida de densidade galáctica média e destaca a grande concentração de galáxias nessa região do espaço. Fonte: NASA

IC 2118- Nebulosa da Cabeça da Bruxa

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Esta sugestiva nebulosa de reflexão assemelha-se bastante à face de uma bruxa, não é? IC 2118 está associada com a brilhante estrela Rigel na constelação de Orionte. Também conhecida como Nebulosa da Cabeça da Bruxa, brilha principalmente devido à luz reflectida de Rigel, situada para fora da imagem no canto superior direito. A fina poeira na nebulosa reflecte a luz. A cor azul não é provocada apenas pela cor azul de Rigel mas também devido aos grãos de poeira reflectirem com mais eficiência a cor azul do que a vermelha. Os mesmos processos físicos fazem com que o céu da Terra apareça azul, embora quem disperse a luz na atmosfera da Terra sejam as moléculas de nitrogénio e oxigénio. A nebulosa está localizada a 1,000 anos-luz de distância. Crédito: Gary Stevens

Rigel e a Nebulosa da Cabeça da Bruxa sob a lente de Rogélio Bernal Andreo

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             A estrela gigante azul Rigel e a Nebulosa da Cabeça da Bruxa fotografadas por Rogélio Bernal Andreo Esta sugestiva nebulosa de reflexão à esquerda está ligada diretamente a brilhante estrela Rigel , à direita na foto, na constelação de Órion . Conhecida formalmente como IC 2118 , a Nebulosa da Cabeça da Bruxa brilha refletindo a luz emanada pela estrela gigante azul Rigel. Assim, é a poeira cósmica desta nebulosa peculiar que reflete a luz. A reflexão azul da poeira cósmica A cor azulada da Nebulosa da Bruxa e também da poeira ao redor de Rigel é causada não só pela cor azul de Rigel mas também porque os grãos de poeira reflete a luz nas freqüências do azul mais eficientemente que no espectro do vermelho. Trata-se do mesmo processo físico que causa a cor azul do céu diurno no céu da Terra, embora os compostos responsáveis pelo espalhamento na atmosfera terrestre sejam as moléculas de nitrogênio e oxigênio. Rigel, a Nebulosa da Cabeça da Bruxa, o gás e a po