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Estrela 'engole' e depois 'cospe' dois planetas

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Um dia depois de a Nasa anunciar a descoberta dos menores planetas já achados fora do Sistema Solar, cientistas apresentam hoje um estudo sobre um par de planetas ainda mais diminutos. Os astros recém-descobertos, afirmam os astrônomos, são remanescentes de planetas gigantes que foram engolidos por sua estrela e depois "cuspidos" como "caroços". A descoberta foi feita com a análise de dados do mesmo telescópio espacial, o Kepler, mas por um grupo diferente, liderado pelo francês Stephane Charpinet. Os novos planetas têm 86,7% e 75,9% do raio da Terra e massas estimadas em 44% e 65%. A dupla nova tem órbita muito próxima de sua estrela-mãe e possui superfície quente demais para abrigar água líquida e vida. O aspecto mais inusitado dos planetas é que no centro do sistema estelar que os abriga está KOI 55, estrela de idade avançada e que já passou pela fase em que se torna uma "gigante vermelha". DESTINO SOLAR - É o mesmo destino previsto para o Sol,

Missão Kepler da NASA Identifica Primeiros Exoplanetas de Tamanho Similar ao Da Terra

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A missão Kepler da NASA descobriu os primeiros tamanhos de tamanho bem próximos ao da Terra orbitando uma estrela parecida com o Sol fora do nosso Sistema Solar. Os planetas, chamados de Kepler-20e e Kepler-20f estão muito próximos da estrela para estarem na chamada zona habitável da estrela, a região ao redor da estrela onde as condições seriam favoráveis para que a água existisse em estado líquido, mas eles são os menores exoplanetas já confirmados ao redor de uma estrela parecida com o Sol. O Kepler-20e é um pouco menor que Vênus, e tem um raio igual 87% do raio da Terra. O Kepler-20f é um pouco maior que a Terra, medindo 1.03 vezes o raio do nosso planeta. Ambos os planetas fazem parte de um sistema de cinco planetas chamado de Kepler-20, localizado a aproximadamente 1000 anos-luz de distância da Terra na direção da constelação de Lyra. O Kepler-20e orbita a sua estrela mãe a cada 6.1 dias e o Kepler-20f a cada 19.6 dias. Esse período orbital curto significa que os mundos são

Retratos de Luas Capturadas Pela Cassini

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A sonda Cassini da NASA obteve imagem não processada a 12 de Dezembro.Crédito: NASA/JPL-Caltech/Space Science Institute A sonda Cassini da NASA completou com sucesso a sua maior aproximação da lua de Saturno, Dione, na Segunda-feira passada, dia 12 de Dezembro, atravessando pelo sistema saturniano na direcção da Titã. No dia 13, passou a cerca de 3600 quilómetros da superfície desta última. Na selecção de imagens obtidas durante a passagem rasante por Dione, esta lua é por vezes vista com outras luas. Numa imagem, Mimas aparece mesmo por trás do lado escuro de Dione. Noutra, Epimeteu e Pandora aparecem juntos, bem como os anéis de Saturno. Imagem obtida a 12 de Dezembro. A câmara observa Dione a aproximadamente 77.682 km de distância. Crédito: NASA/JPL-Caltech/Space Science Institute Este encontro de Dione foi sobretudo para o espectrómetro da Cassini. No entanto, a equipa de imagem capturou imagens das distintas e finas fracturas em Dione. Também obteve imagens de uma e

Cientistas podem ter encontrado o menor buraco negro do Universo

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Astro teria menos de três vezes a massa do nosso Sol. Descoberta foi feita ouvindo os 'batimentos cardíacos' de galáxia. Ilustração de como seria o menor buraco negro já detectado (Foto: NASA/Goddard Space Flight Center/CI Lab)   Uma equipe internacional de astrônomos identificou um candidato para o buraco negro mais pequeno conhecido usando dados de RXTE (Rossi X-ray Timing Explorer) da NASA. A evidência vem de um tipo específico de raio-X padrão, apelidado de "batimento cardíaco" por causa de sua semelhança com um eletrocardiograma. O buraco negro foi denominado IGR J1709-3624 após a obtenção das coordenadas astronômicas de sua posição no céu. O sistema binário combina uma estrela normal com um buraco negro que pode pesar menos do que três vezes a massa do Sol; que está perto do limite teórico de massa, onde os buracos negros se tornam possíveis.  O gás da estrela normal flui em direção ao buraco negro e forma um disco em torno dele. A fricção dentro

Tempestades solares podem atingir a lua

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Tempestades solares violentas podem soprar uma grande quantidade de material da superfície da lua. Em um novo estudo da NASA, pesquisadores usaram simulações digitais para examinar como os eventos solares podem erodir a superfície do nosso satélite. Foi descoberto que eles podem até causar danos na atmosfera de Marte, já que o planeta não possui um campo magnético. Essa é a primeira vez que cientistas tentam prever os efeitos das tempestades solares e erupções na lua. “Descobrimos que quando essa nuvem massiva de plasma atinge a lua, remove facilmente material volátil da superfície”, afirma William Farrell, um dos envolvidos na pesquisa. “O modelo prevê 100 a 200 toneladas de material lunar – o equivalente a dez caminhões-caçamba lotados – arremessados durante uma típica passagem de dois dias desse evento”. As tempestades solares são nuvens enormes de plasma quente e partículas carregadas que avançam pelo espaço. De acordo com os pesquisadores, uma dessas, que seja forte, pod

“Estrelarremotos” revelam segredos internos dos astros

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Terremotos estelares - que podem ir até o coração dos gigantes vermelhos – agora revelam que os núcleos das estrelas giram muito mais rápido do que as superfícies. Essa descoberta pode ajuda a entender como o interior das estrelas evolui com o tempo. Gigantes vermelhas representam o destino de estrelas como o nosso sol, quando começam a ficar sem seu combustível: o hidrogênio. Quando isso começa a acontecer, o núcleo contrai e o exterior expande e resfria. Daqui a aproximadamente cinco bilhões de anos, esse processo vai forçar nosso sol a aumentar mais de 100 vezes seu tamanho atual, transformando-o em um gigante vermelho. O encolhimento do núcleo deveria fazer com que ele girasse mais rápido. Mas, até agora, os cientistas tiveram pouca evidência desse evento. Ao analisar terremotos estelares, pesquisadores descobriram que o centro dessas estrelas gira pelo menos dez vezes mais rápido do que a parte externa. “Estrelarremotos” Estrelas experimentam tremores violentos que geram

Galáxia Espiral M74

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Créditos da Imagem:NASA, ESA, and the Hubble Heritage (STScI/AURA)-ESA/Hubble Collaboration Lembrando as luzes festivas das comemorações de fim de ano, essa imagem feita pelo Telescópio Espacial Hubble das Agências Espaciais NASA e ESA, mostra a galáxia espiral M74 é uma lembrança marcante da temporada de festejos que está iminente. Brilhantes nós de gás brilhante iluminam os braços espirais, indicando um ambiente rico em regiões de formação de estrelas. A Messier 74, também é chamada de NGC 628, e é considerada um impressionante exemplo de uma galáxia espiral de grande desenho que pode ser vista da Terra quase que totalmente de frente. Seus braços espirais perfeitamente simétricos emanam do núcleo central e são polvilhados por aglomerados de jovens estrelas azuis e regiões rosas brilhantes de hidrogênio ionizado, ou seja, átomos de hidrogênio que perderam seus elétrons. Essas regiões de formação de estrelas mostram um excesso de luz no comprimento de onda do ultravioleta. Trança

Nasa vai retirar amostras de cometas para entender criação do universo

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Agência espacial está desenvolvendo arpão que coleta amostras de cometa com precisão cirúrgica Ilustração da Nasa mostra como deve ser a ação do arpão para retirar amostras em locais determinados A agência espacial americana (Nasa) trabalha na criação de um arpão capaz de atingir cometas para retirar amostras que dêem indícios sobre a criação do universo. O projeto é baseado em um conceito desenvolvido pela Agência Espacial Europeia (ESA, da sigla em inglês), ao qual a Nasa agregou uma câmara capaz de recolher amostras dos cometas. Concretamente, o projeto consiste em uma máquina espacial que viaja em busca de um cometa "e que lança um arpão para retirar amostras em locais determinados, com uma precisão cirúrgica", revelou a Nasa em seu comunicado. Geralmente, os cometas têm vários quilômetros de diâmetro, mas é muito difícil pousar uma nave sobre eles para recolher material devido a sua baixa gravidade. "Como a nave espacial não pode pousar sobre o cometa, deve

Lua Vermelha Nascente

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Crédito de imagem e direitos autorais: Oshin Zakarian ( TWAN) A imagem surreal acima é uma composição de imagens registradas durante o eclipse total da Lua de 10 de Dezembro de 2011, à medida que a Lua nascia por detrás das Montanhas Zagros no Irã. Quando a Lua nasceu o eclipse total da Lua já estava em progresso. A imagem combina aproximadamente 500 imagens sucessivas feitas por mais de 1.5 horas começando no crepúsculo à medida que a Lua eclipsada continuamente surgia acima da paisagem acidentada. O disco lunar avermelhado e a coloração azul profunda do crepúsculo gerou um belo contraste embora esse contraste seja causado pelo mesmo motivo. A Lua eclipsada tem uma coloração vermelha pois a umbra da sombra da Terra é coberta com um brilho vermelho apagado. A iluminação avermelhada é a soma de todo o nascer e pôr-do-Sol que circunda toda a Terra, como visto da perspectiva da Lua (como pode ser visto na animação abaixo). Mas o nascer e o pôr-do-Sol é avermelhado pois a atmosfe

Estrela jovem se rebelando contra sua nuvem geradora

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A Wide Field Camera 3 do Hubble registrou essa imagem de uma gigantesca nuvem de gás hidrogênio iluminada por uma jovem estrela brilhante. A imagem mostra como violento podem ser os estágios finais do processo de formação de estrelas, com o jovem objeto sacudindo seu berçário estelar.  Apesar das cores celestiais dessa imagem, não tem nada de pacífico sobre a região de formação de estrela conhecida como Sh 2-106 ou S106. Uma jovem estrela diabólica, denominada de S106 IR, localiza-se no material ejetado a alta velocidade, que corrompe o gás e a poeira ao redor. A estrela tem uma massa de mais ou menos 15 vezes a massa do Sol e está na fase final de seu processo de formação. Em breve ela irá acalmar e entrar na sequência principal onde passará a fase adulta de sua vida. No momento, a S106 IR permanece mergulhada em sua nuvem natal, mas está se rebelando contra ela.  O material expelido da estrela não somente dá à nuvem a forma de uma ampulheta mas também faz o gás hidrogênio fica