Postagens

Raridade cósmica bizarra - NGC 660

Imagem
Creditos:ESA/Hubble & NASA Essa nova imagem do Hubble mostra uma galáxia peculiar conhecida como NGC 660, localizada a aproximadamente 45 milhões de anos-luz de distância de nós. A NGC 660 é classificada como uma galáxia de anel polar, significando que ela possui um cinturão de gás e estrelas ao redor de seu centro que foi arrancado de uma vizinha próxima durante uma colisão ocorrida a um bilhão de anos atrás. A primeira galáxia de anel polar foi observada em 1978 e somente uma dezena mais delas foram descobertas desde então, fazendo delas um tipo de raridade cósmica. Infelizmente, o anel polar da NGC 660 não pode ser observado nessa imagem, mas existem várias outras feições que fazem dessa galáxia um alvo de interesse para os astrônomos – seu bulbo central é estranhamente fora de ordem, talvez mais intrigante é pensar que abriga uma quantidade excepcional de matéria escura. Além disso, no final de 2012, os astrônomos observaram uma massiva explosão emanando da NGC 660 que

A Borda iluminada de Titã – A maior lua de Saturno

Imagem
Crédito de imagem: Instituto NASA / JPL- Caltech / Space Science   A borda iluminada pelo Sol do vortex polar sul de Titã se destaca na imagem acima, contra a escuridão da atmosfera nublada e não iluminada da lua. As imagens feitas pela sonda Cassini do vortex levaram os cientistas a concluírem que suas nuvens se formam em altitudes muito maiores – onde a luz do Sol ainda pode alcançar – do que a altura da névoa que cobre a atmosfera do satélite. Titã, com seus 5150 km de diâmetro é a maior lua de Saturno. A imagem acima foi feita com a câmera da sonda apontando na direção do hemisfério da parte anterior de Titã. O norte em Titã está para cima e rotacionado em 32 graus para a esquerda. A imagem acima foi feita com a câmera de ângulo restrito da Cassini no dia 14 de Julho de 2013 usando um filtro espectral sensível aos comprimentos de onda da luz do infravermelho próximo centrada em 938 nanômetros. A imagem acima foi obtida a uma distância aproximada de 1.3 milhões de quilô

Cometa ISON enfraquece após "RESSURREIÇÃO"

Imagem
O Cometa C/2012 S1 (ISON) em imagens da sonda STEREO (Ahead) da NASA. Crédito: NRL/NASA   Se há uma coisa que sabemos sobre os cometas, é que o seu comportamento é muito difícil de prever. Os cometas conseguem sempre surpreender-nos, às vezes para nossa desilusão. Parece que o Cometa ISON, ou a maior parte dele, não vai sobreviver o seu encontro com o Sol, depois de passar a aproximadamente 1,2 milhões de quilómetros da sua superfície ardente. Esta distância pode parecer imensa, mas é perto o suficiente para submeter o cometa a temperaturas que rondam os 2700 graus Celsius. Pode parecer improvável que sobreviva a uma passagem tão próxima com o Sol, mas outros cometas rasantes já o conseguiram no passado, até mesmo com periélios mais íntimos.   Por isso, algumas pessoas tinham esperanças que o ISON desafiasse a morte e emergisse intacto. Mesmo assim, o ISON não nos deixa sem um mistério final. Pouco depois de alcançar o seu ponto mais próximo do Sol, não apareciam sinais de

Se pousarmos em Europa, o que devemos procurar?

Imagem
Visão simulada da superfície da lua Europa, de Júpiter.[Imagem: NASA/JPL-Caltech] A maioria do que os cientistas sabem da lua Europa de Júpiter eles aprenderam a partir de uma dúzia de voos rasantes feitos pelas sondas Voyager 2, em 1979, e, principalmente, pela Galileo , na segunda metade da década de 1990. Mesmo com encontros muito passageiros, foi possível ver um mundo fraturado, coberto de gelo, e com tentadores sinais de um oceano de água líquida sob a superfície.   Um ambiente assim pode ser um local acolhedor para a vida microbiana - no mínimo.   Mas, se formos enviar uma nova sonda espacial, capaz de pousar na superfície de Europa, o que realmente deveríamos procurar e como deveríamos conduzir as pesquisas? Em busca de respostas, a NASA contratou uma equipe de cientistas especializados para discutir os objetivos científicos de uma missão espacial que pudesse pousar na superfície de Europa. Se um dia os seres humanos enviarem uma sonda robótica para

Halos galácticos de hidrogênio

Imagem
A imagem acima mostra duas galáxias companheiras, a NGC 4625 (parte superior) e a NGC 4618 (parte inferior), e seus casulos de gás hidrogênio frio (em roxo). O grande conjunto de braços espirais na NGC 4625 (em azul) foi descoberto pelos olhos ultravioletas do Galaxy Evolution Explorer da NASA. Apesar desses braços serem quase que invisíveis quando observados na luz óptica, eles brilham intensamente em ultravioleta. Isso ocorre porque eles estão repletos de estrelas quentes recém nascidas que irradiam principalmente na luz ultravioleta. Os braços espirais vibrantes são também bem compridos, se esticando a uma distância quatro vezes maior que o tamanho do núcleo da galáxia.   Eles fazem patê do maior disco galáctico ultravioleta já descoberto. Os astrônomos não sabem por que a NGC 4625 criou braços enquanto que a NGC 4618 não o fez. A nebulosidade roxa mostrada aqui ilustra que o gás hidrogênio – um ingrediente para a formação das estrelas – é distribuído de forma difusa ao

O Cometa Lovejoy é registrado próximo da Galáxia M83

Imagem
Crédito de imagem e direitos autorais: Damian Peach O Cometa Lovejoy , foi registrado na última semana passando bem em frente da galáxia espiral M83. Descoberto somente a 3 meses atrás, e atualmente perto de seu brilho máximo, o Cometa Lovejoy pode ser visto perto do asterismo do Big Dipper em locais escuros do hemisfério norte da Terra antes do amanhecer e a olho nu. Um inesperado rival do Cometa ISON, o C/2013 R1 (Lovejoy), registrado acima, está atualmente apresentando uma grande coma verde e uma bela e texturada cauda de íon. O Cometa Lovejoy está agora manobrando para voltar para a porção externa do Sistema Solar mas deve se manter um bom alvo para binóculos pelas próximas semanas. De maneira oposta, a galáxia espiral M83, localiza-se bem mais distante e espera-se que ela se mantenha estacionária no céu e continue relativamente brilhante por no mínimo os próximos alguns milhões de anos. Fonte: http://apod.nasa.gov/apod/ap131202.html

Buracos negros têm hábitos alimentares simples

Imagem
Crédito de imagem : Raio X : NASA / CXC / Wisconsin / D.Pooley & CFA / A.Zezas ; Optical : NASA / ESA / CFA / A.Zezas ; UV: NASA / JPL- Caltech / CfA / J.Huchra et al . ; IR : NASA / JPL- Caltech / CfA   No centro da galáxia espiral M81 existe um buraco negro supermassivo com uma massa aproximadamente 70 milhões de vez a massa do nosso Sol . Um estudo usando dados do Chandra e telescópios baseados em Terra, combinado com modelos teóricos detalhados, mostra que o buraco negro supermassivo da M81 se alimenta como se fosse um buraco negro de massa estelar, que são somente dezenas de vezes mais massivos que o Sol. Isso suporta a teoria de Einstein que diz que buracos negros de todos os tamanhos possuem propriedades similares. Fonte: http://www.nasa.gov

Aonde estão os buracos negros de tamanho intermediário?

Imagem
© NASA (galáxia NGC 1313)   Os buracos negros podem ser pequenos, com apenas cerca de 10 vezes a massa do nosso Sol, ou monstruoso, ostentando o equivalente em massa até 10 bilhões de sóis. Os buracos negros de tamanho médio também existem? As manchas na cor magenta nesta imagem mostram dois buracos negros na galáxia espiral NGC 1313. Os dados de raios X (em magenta) vêm do NuSTAR (Nuclear Spectroscopic Telescope Array) da NASA, e são sobrepostas em uma imagem visível do Digitized Sky Survey. O NuSTAR está examinando uma classe de buracos negros que podem se enquadrar na categoria de médio porte proposto.   Exatamente como os buracos negros de tamanho intermediário formariam permanece uma questão em aberto. Algumas teorias sugerem que eles poderiam formar-se em ricos aglomerados de estrelas densos, através de fusões repetidas, mas há um monte de perguntas a serem respondidas. Os maiores buracos negros supermassivos conhecidos dominam os núcleos de galáxias. A imensa gravi

Nascimento de buraco negro é testemunhado e marca divisor de águas para a astronomia

Imagem
A quase impossibilidade da astronomia observacional nunca foi tão clara. Com astrônomos tendo registrado tantos eventos em tantos instrumentos diferentes, simplesmente apontar telescópios para as estrelas tem proporcionado retornos decrescentes. Para que continuemos avançando, precisamos nos voltar a eventos mais incomuns e até violentos do universo, a fim de conquistar dados verdadeiramente novos. Não é apenas uma questão de paciência, uma vez que a indústria do espaço não pode configurar telescópios suficientes para olhar para todos os lugares ao mesmo tempo. Com tanta coisa esperando pelo zoom certo, poderia parecer uma causa perdida tentar capturar eventos inesperados de curta duração.   E, no entanto, esta semana, um evento importante aconteceu em algum lugar do universo, agora denominado GRB 130427A, e uma “armada de instrumentos” em todo mundo o viu produzir uma explosão de raios gama mais poderosa do que o que muitos pesquisadores acreditavam ser teoricamente possível.

Cometa ISON volta a vida

Imagem
Animação com 88 imagens, da passagem periélica do ISON, entre as 00:22 de 28 de Novembro e as 00:13 de dia 29. Crédito: NASA/ESA/SOHO/Emily Lakdawalla Aparentemente , o Cometa ISON sobreviveu à passagem pelo Sol! Os cientistas diziam que as imagens obtidas ontem pelos observatórios espaciais apenas mostravam um rasto de poeira que saía do outro lado do Sol. "Parece que o Cometa ISON não sobreviveu a esta jornada," realçava Karl Battams, cientista solar da Marinha dos EUA, num Hangout do Google+. À medida que o ISON mergulhou na direcção do Sol, provavelmente começou a despedaçar-se, não soltando fragmentos gigantes, mas pelo menos bocados razoavelmente grandes. Acabou por perder por completo a sua cabeleira e cauda, tal como o Lovejoy em 2011.   Ontem à noite, a sonda SOHO mostrava apenas uma corrente fina e longa de poeira. Era suposto o cometa ter aparecido em imagens do SDO (Solar Dynamics Observatory) pelas 22:00 (hora portuguesa), mas quatro horas depois ai