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Astrônomos descobrem novo tipo de raio cósmico

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Dados coletados por satélite captam, pela primeira vez, raios cósmicos de baixa energia fora do Sistema Solar Os raios cósmicos são formados por partículas energeticamente carregadas que viajam pelo espaço e podem atingir a Terra (Thinkstock) Pesquisadores do Centro Nacional para Pesquisa Científica da França anunciaram a descoberta de uma nova fonte de raios cósmicos. Usando dados coletados pelo satélite XMM-Newton a partir da observação do o aglomerado de estrelas Arches, os astrônomos descobriram que esse tipo de fenômeno pode ser produzido pelo impacto de milhares de estrelas jovens se movendo a cerca de 700.000 quilômetros por hora pelo espaço. A pesquisa foi publicada na revista Astronomy & Astrophysics. Apesar do nome, os raios cósmicos não são exatamente raios, mas partículas energicamente carregadas que percorrem o espaço. Eles foram descobertos há 100 anos pelo físico austríaco Victor Franz Hess, que detectou radiação ionizante de origem extraterrestre atingindo

Galáxias, Estrelas e Poeira

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Crédito da imagem e direitos autorais: Ignacio de la Cueva Torregrosa ( Capturandoeluniverso , AAE)   Estrelas pontiagudas e formas assustadoras dominam essa paisagem cósmica profunda apresentada acima. O campo de visão cobre o equivalente a 2 Luas Cheias no céu na direção da constelação de Pegasus. Claro, as estrelas mais brilhantes mostram os efeitos de difração, que geram suas pontas, esse efeito é normalmente gerado pelos acessórios que existem internamente nos telescópios. Essas estrelas mais brilhantes localizam-se dentro da própria Via Láctea. As nuvens de poeira interestelar, mais apagadas, localizam-se acima do plano galáctico e de forma apagada refletem a luz combinada das estrelas da Via Láctea. Conhecidas como cirrus de alta latitude ou nebulosas de fluxo integrado, essas nuvens estão associadas com nuvens moleculares. Nesse caso, a nuvem difusa catalogada como MBM 54, está a menos de 1000 anos-luz de distância, e preenche a cena acima. Outras galáxias local

Estudos reforçam teoria de que Lua foi formada a partir de colisão gigante

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Análises químicas de rochas lunares e simulações de computador apontam que Lua teria sido formada a partir de grande impacto da Terra com outro corpo celeste Ilustração mostra choque planetário semelhante ao que teria acontecido com a Terra e formado a Lua NASA/JPL-Caltech   Uma peculiaridade química encontrada no solo lunar suspenta uma teoria levantada há 37 anos, de que a Lua surgiu de uma colisão apocalíptica entre a Terra e uma gigantesca rocha espacial, afirmam cientistas em um artigo publicado na edição desta quarta-feira da revista científica Nature. Em 1975, astrônomos propuseram, durante uma conferência, que bilhões de anos atrás nosso satélite natural teria sido criado após um choque entre a Terra infantil e um corpo celeste do tamanho de Marte denominado Theia, que na mitologia grega é a mãe da Lua, ou Selena. Segundo esta teoria, a colisão derreteu e evaporou Theia e grande parte da nascente crosta terrestre, e o vapor se condensou para formar a Lua. I

Como Procurar Buracos Negros no Céu

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Artigo do astrônomo Ronaldo Rogério de Freitas Mourão, em que conta como pode-se registrar a interação do buraco negro com a matéria interestrelar que o envolve. Representação artistica de um buraco negro O principal problema nas pesquisas sobre buracos negros é saber se eles realmente existem, pois para muitos autores eles ainda são apenas frutos de elucubrações teóricas. Como retêm a própria luz que emitem, é praticamente impossível observá-los por meios normais. Os físicos teóricos, no entanto, propuseram duas vias para contornar o problema. Primeiro, pode-se tentar registrar a interação do buraco negro com a matéria interestelar que o envolve: intensamente comprimidos pela queda em um buraco negro, os gases interestelares se aqueceriam e emitiriam radiações detectáveis.  Um problema é que a densidade de matéria interestelar e baixa e não produz radiação muito intensa. O segundo método é a utilização das denominadas “lentes gravitacionais” propiciadas pela massa muito eleva

Astrônomos estudam filamento de matéria escura em 3D pela 1ª vez

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A imagem, feita pelo Hubble, mostra o aglomerado de galáxias massivas MACS J0717. Estudando os efeitos de distorção da gravidade sobre a luz das galáxias de fundo, os cientistas descobriram a presença de um filamento de matéria escura que se estende do centro do aglomerado.Foto: Nasa/ESA/Divulgação Usando o telescópio espacial Hubble , astrônomos puderam estudar um filamento gigante de matéria escura em três dimensões pela primeira vez. Estendido 60 milhões de anos-luz do centro de um dos aglomerados de galáxias mais massivos conhecidos, o filamento é parte da teia cósmica que constitui em larga escala a estrutura do universo, e é uma sobra de os primeiros momentos depois do Big Bang. Se a alta massa medida nos filamentos representa o resto do universo, essas estruturas podem conter mais da metade de toda a massa universal. A teoria do Big Bang prevê que a variação na densidade da matéria nos primeiros momentos do universo levou a maior parte da matéria no cosmos a se condensar

O melhor momento para assistir a chuva de meteoros do cometa Halley

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Para quem gosta de fazer pedidos para estrelas cadentes, aqui vai uma dica quente: na madrugada de domingo, vai dar para fazer uns 60 pedidos por hora, uma média de um por minuto. Estamos em plena época da chuvas de meteoros conhecida como orionídas, por que seu radiante está na direção aproximada da constelação de Órion. As chuvas de meteoros orionídas são criadas pelos detritos do cometa Halley, e acontecem na metade do mês de outubro. Desde o ano 2006, a chuva de meteoros orionídas tem proporcionado belos espetáculos, com 60 ou mais meteoros por hora. Nada menos é esperado para este ano. Para quem quiser assistir o espetáculo, é preciso procurar um lugar longe da poluição luminosa das cidades (poluição luminosa é como os astrônomos chamam o excesso de luz das cidades, que ao iluminar a poeira suspensa na atmosfera, cria um halo luminoso que dificulta a observação das estrelas mais fracas). Como equipamento adicional, eu acrescentaria uma cadeira confortável, um chimarrã

Cientistas tentam evitar destruição de sonda a caminho de Plutão

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Ilustração mostra Plutão no centro e as órbitas de suas luas e onde a sonda New Horizons deveria chegar Foto: Nasa/Divulgação Pesquisadores da Nasa - a agência espacial americana - estão preocupados com a possibilidade de a sonda New Horizons colidir com algum objeto no seu caminho para Plutão. O planeta-anão teve recentemente descoberta sua quinta lua e esses satélites naturais podem deixar rochas e outros materiais pelo caminho da nave - que viaja a 48 mil km/h.   "Nós descobrimos mais e mais luas orbitando próximo de Plutão - a conta agora está em cinco", diz Alan Stern, do Instituto de Pesquisa do Sudoeste dos Estados Unidos e principal cientista da missão. "E nós temos que avaliar que estas luas, assim como aquelas ainda não descobertas, agem como geradores de detritos que povoam o sistema de Plutão com restos de colisões entre essas luas e pequenos objetos do Cinturão de Kuiper.  Porque a nossa espaçonave está viajando tão rápido, uma colisão com um sim

Cientistas acham planeta com a massa da Terra em sistema 'vizinho'

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Corpo celeste fica a 4,3 anos-luz de nós, mas em região não habitável. Técnicas de observação podem ajudar a buscar mais planetas parecidos. Sistema Alpha Centauri é o mais próximo do Sistema Solar, a 4,3 anos-luz da Terra (Foto: ESO/Divulgação) Astrônomos europeus descobriram um planeta com cerca da mesma massa que a Terra, em órbita de uma estrela do sistema de Alfa Centauri - o mais próximo da Terra. É também o exoplaneta mais leve encontrado em torno de uma estrela como o Sol. O planeta foi detectado com a ajuda do instrumento HARPS, montado no telescópio de 3,6 metros, instalado no Observatório de La Silla, no Chile. Os resultados sairão online na revista Nature, em 17 de outubro de 2012. A Alfa Centauri é uma das estrelas mais brilhantes do céu austral e é o sistema estelar mais próximo do nosso Sistema Solar - encontrando-se a apenas 4,3 anos-luz de distância. Trata-se, na realidade, de uma estrela tripla - um sistema constituído por duas estrelas semelhantes a

O coração da Via Láctea

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Maior levantamento de estrelas já feito reconstitui a região central da galáxia Quando o assunto é imagem em alta definição, o nível de exigência dos astrônomos ultrapassa de longe o de qualquer cinéfilo. Para analisar o máximo possível de estrelas do chamado bojo galáctico – a porção mais interna e mais cheia de estrelas da nossa galáxia, a Via Láctea –, uma equipe internacional de 12 pesquisadores liderados pelo brasileiro Roberto Saito e pelo argentino Dante Minniti, ambos da Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Chile, analisou um retrato de 190 mil por 170 mil pixels dessa região, apresentado nestas páginas. A imagem, produzida pelo astrônomo chileno Ignacio Toledo, do Observatório Alma, é tão grande que seriam necessários 6 mil aparelhos de TV de alta definição para exibi-la em sua máxima resolução. O retrato do coração da Via Láctea revela uma população de estrelas onde se poderiam encontrar planetas parecidos com a Terra e promete ajudar a entender como nasceu

Mistério sobre desaceleração de sonda espacial é possivelmente solucionado

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Duas sondas espaciais norte-americanas lançadas em 1972 e 1973 , respectivamente a Pioneer 10 e a Pionner 11 da Nasa, têm intrigado cientistas por décadas. As Pioneers começaram uma estranha desaceleração de cerca de 0,9 nanômetros por segundo quadrado, voltando novamente em direção ao sol. Mas o que estaria causando essa aceleração negativa? Tantas ideias já foram estudadas que pesquisadores levantaram até mesmo a hipótese de estarmos perante uma nova força da natureza que contradiria a Teoria da Relatividade Geral de Einstein. Em julho deste ano, a solução para o mistério parecia finalmente ter aparecido. Pesquisadores da Jet Propulsion Laboratory (JPL) da Nasa tinham afirmado que a Anomalia Pioneer (como é conhecido o fenômeno), estava sendo ocasionada pelo calor emanado da corrente elétrica que flui através dos instrumentos e do fornecimento de energia termoelétrica das sondas. Embora o calor seja sutil, pesquisadores acreditavam que ele seria capaz de empurrar a nave espa