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Um amontoado de estrelas exóticas

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Nova fotografia VISTA do aglomerado estelar 47 Tucanae Esta nova imagem infravermelha obtida pelo telescópio VISTA do ESO mostra o aglomerado globular 47 Tucanae com um detalhe espectacular. Este aglomerado contém milhões de estrelas, sendo que muitas das estrelas situadas no seu centro são exóticas, possuindo propriedades incomuns. Estudar objetos situados no interior de aglomerados como o 47 Tucanae pode ajudar-nos a compreender como é que estas estranhas “bolas” de estrelas se formam e interagem. Esta imagem é muito nítida e profunda devido ao tamanho, sensibilidade e localização do VISTA, o qual se encontra instalado no Observatório do Paranal do ESO, no Chile. Os aglomerados globulares são nuvens esféricas e imensas de estrelas velhas ligadas entre si pela gravidade. Encontram-se a orbitar os núcleos das galáxias, tal como os satélites orbitam a Terra. Estes amontoados de estrelas contêm muito pouco gás e poeira - pensa-se que a maior parte deste material ou é lançado para for

Descoberta a maior estrutura do universo

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Grupo de quasares tem dimensão de 4 bilhões de anos-luz, diz estudo. Descoberta desafia princípio cosmológico, afirmam cientistas internacionais. O astrônomo Roger Clowes, da Universidade Central Lancashire em Preston (Inglaterra), e sua equipe de astrônomos encontraram um aglomerado de quasares que, além de bater o recorde de maior estrutura do universo, também abala as estruturas da astronomia moderna. Utilizando os dados do Levantamento Digital do Céu Sloan (Sloan Digital Sky Survey – SDSS), o mais completo mapa 3D que temos do universo, a equipe identificou um grupo de 73 quasares, estendendo-se por uma faixa 4 bilhões de anos-luz. Desde 1982 sabia-se que os quasares tendiam a se agrupar em grupos grandes (LQG, “large quasar groups”, na sigla em inglês). O primeiro LQG foi descoberto em 1982. O maior deles, com 630 Mpc (megaparsec) ou 2 bilhões de anos-luz, foi observado em 1991. Por um tempo, achava-se que o “1991 LQG” era o maior objeto do universo. No entanto, este novo gr

Estrela mais antiga, com 13,2 bilhões de anos, é observada

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O telescópio Hubble, da Nasa, está em atividade há mais de 20 anos, mas continua proporcionando quebras de recordes na astronomia. Cientistas da Universidade da Pensilvânia (EUA) anunciaram que o título de estrela mais antiga do mundo pertence agora ao corpo celeste HD 140283, que aparenta ter 13,2 bilhões de anos de idade. Esta estrela, situada a 186 anos-luz da Terra, foi observada pela primeira vez há mais de cem anos, mas não se sabia ao certo a época de seu surgimento. Embora simples, o método para mensurar a idade de uma estrela só ganhou mais precisão recentemente. O que os astrônomos fazem, em linhas gerais, é avaliar o brilho da estrela em questão. A partir desta observação, pode-se determinar quanto hidrogênio já foi expelido pelo astro ao longo do tempo, o que dá uma ideia muito aproximada do seu tempo de existência. Pouco depois do Big Bang Se o cálculo dos cientistas americanos estiver correto, a HD 140283 nasceu menos de 600 milhões de anos depois do Big Ba

Satélite capta a maior galáxia em espiral já registrada

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Um satélite captou, por acidente, a maior galáxia em espiral já registrada por astrônomos. As imagens mostram uma explosão de luzes ultravioleta que indicam uma colisão com uma galáxia vizinha menor. A equipe, que reúne cientistas da Nasa (agência espacial americana), do Observatório Europeu do Sul no Chile e da USP (Universidade de São Paulo), buscava dados sobre a formação de novas estrelas nas bordas da galáxia NGC 6872.  As imagens foram captadas pelo satélite Galex (Galaxy Evolution Explorer). "Não estávamos buscando por uma espiral.  Foi um presente", diz Rafael Eufrásio, da Universidade Católica da América e membro do Goddard Space Flight Center, da Nasa. A galáxia NGC 6872, que fica a 212 milhões de anos-luz da Terra, na constelação de Pavo, já era conhecida por ter uma grande espiral. A espiral recorde, no entanto, resulta provavelmente de uma colisão com a galáxia vizinha IC 4970. A galáxia em espiral possui, segundo estimativas dos astrônomos, um tamanho c

Descoberta 'triplica' número de exocometas conhecidos

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Dupla de astrônomos americanos anunciou identificação de sete novos cometas fora do Sistema Solar; até então, apenas quatro eram conhecidos Projeção artística feita pela Nasa mostra cometas fora do Sistema Solar Foto: BBC Brasil A descoberta de um novo grupo de cometas que orbitam estrelas distantes, anunciada na reunião semestral da Sociedade Astronômica Americana, quase triplica o número desses corpos celestes conhecidos. O primeiro chamado "exocometa" foi descoberto em 1987, mas desde então apenas mais três haviam sido encontrados. Mas no encontro realizado nesta semana na Califórnia, o astrônomo americano Barry Welsh deu detalhes sobre mais sete desses cometas. A possibilidade de provar que os cometas são comuns no universo tem implicações sobre seu possível papel de levar água ou até mesmo partículas que podem gerar vida aos planetas. Corpos celestes como o Cometa Halley, que faz um caminho longo e elíptico, passando perto do Sol a cada 75 anos, são co

Asteróide de 300 m de largura passa 'perto' da Terra

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Astrônomos estão acompanhando a trajetória de um asteróide que poderia colidir com a Terra em 2036 - embora o risco de que isso ocorra seja mínimo. O asteróide, que vem sendo chamado de Apophis - em homenagem ao demônio egípcio da destruição e da escuridão -, tem 300 m de largura e poderia colidir com a Terra com a força de 100 bombas nucleares. Ele atualmente está passando a uma distância de 14 milhões de quilômetros da Terra - o que permite que astrônomos possam analisá-lo. Não é visível a olho nu, mas pode ser observado no website Slooh, que veicula imagens do espaço. O Apophis foi observado pela primeira vez em 2004 e na época causou algum alarde, porque cientistas calcularam que o risco de um choque com a Terra em 2029 era de um em 45 mil. Mais tarde, esse risco foi descartado, com novos cálculos indicando que em 13 de abril de 2029 a massa rochosa deve passar a uma distância de cerca de 30.000 km da Terra. As mesmas revisões, porém, indicam o risco de uma colisão em 20

Jornal compara estrela de nêutrons e máscara de 'O Fantasma da Ópera'

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Pulsar está a mil anos-luz da Terra e foi registrado por telescópio da Nasa. Estrela gira em torno de si mais rápido que as hélices de um helicóptero. Imagem mostra estrela de nêutrons; no detalhe, máscara eternizada na peça de teatro (Foto: Divulgação/Nasa/Reuters/"The Phantom of the Opera") A agência espacial americana (Nasa) divulgou a imagem de uma estrela de nêutrons captada por um telescópio espacial de raios-X. Segundo o jornal britânico "Daily Mail", o corpo celeste se assemelha à máscara usada na peça de teatro "O Fantasma da Ópera".  A estrela de nêutrons Vela, também classificada como um pulsar, emite jatos de partículas de alta energia conforme gira. A cena foi captada pelo telescópio Chandra, da Nasa, e divulgada nesta terça-feira (8). A estrela de nêutrons está localizada a cerca de mil anos-luz da Terra, e faz mais de 11 rotações por segundo em torno de si mesmo, girando mais rápido que as hélices de um helicóptero, de acordo com

Novo telescópio de raios X revela imagem inédita de buracos negros

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Imagens de buracos negros na galáxia espiral IC 342 são mais vivas que de outros com tamanhos semelhantes   O observatório espacial de raios X de mais alta energia já lançado começou a compartilhar sua visão única do cosmos. Duas imagens feitas pelo NuSTAR, lançado em junho de 2012, foram divulgadas por pesquisadores durante a reunião semestral da Sociedade Astronômica Americana, na Califórnia. Uma delas detalha os restos da supernova de Cassiopeia A, e a outra mostra uma nova visão de dois buracos negros na galáxia espiral IC 342. A missão NuSTAR tem como objetivo captar raios com energia mais alta do que os telescópios espaciais Chandra, dos Estados Unidos, e o europeu XMM-Newton, ambos lançados em 1999. A equipe de pesquisadores do NuSTAR, liderados pela astrônoma Fiona Harrison, do Instituto de Tecnologia da Califórnia, divulgou as imagens como uma demonstração prévia da capacidade do observatório. Essas imagens têm uma combinação de nitidez e sensibilidade que é de vár

Vídeo mostra o que acontece quando dois buracos negros supermassivos colidem

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Uma animação , criada por supercomputadores da Universidade do Colorado, em Boulder, mostra pela primeira vez o que acontece com as nuvens de gás magnetizado de buracos negros supermassivos colidem. Na simulação, é possível ver os campos magnéticos se intensificando conforme eles se contorcem e retorcem, chegando inclusive a formar um vórtice elevado que se estende para muito acima do centro do disco de acreção. A estrutura em forma de funil pode ser a origem (parcial) de jatos que às vezes são vistos emergindo de grandes buracos negros. A simulação foi criada com um objetivo: estudar que tipo de “flash” pode ocorrer devido à união de dois objetos tão gigantescos, para que os astrônomos que buscam evidências de ondas gravitacionais – um fenômeno proposto por Einstein em 1916 – tenham melhores condições para identificar a provável fonte delas. Essas ondas gravitacionais são descritas como “ondulações” no tecido do espaço-tempo. São perturbações extremamente ínfimas cria

100 bilhões de planetas alienígenas em nossa galáxia?

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  Segundo uma nova pesquisa do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech), nos EUA, nossa galáxia, a Via Láctea, abriga pelo menos 100 bilhões de exoplanetas (planetas fora do nosso sistema solar), ou muito mais. O principal autor da pesquisa, Jonathan Swift, e seus colegas estudaram um sistema de cinco planetas chamado Kepler-32, que fica a cerca de 915 anos-luz da Terra. Os cinco mundos foram detectados pelo telescópio Kepler, da NASA. Eles orbitam uma anã M (estrela anã vermelha do tipo M), um tipo de estrela que é menor e mais fria do que o nosso sol.   Anãs M são as estrelas mais comuns na Via Láctea, representando cerca de 75% das 100 bilhões ou mais de estrelas na nossa galáxia. Os cinco planetas de Kepler-32 são semelhantes em tamanho a Terra e orbitam muito perto de sua estrela-mãe, tornando-os típicos planetas detectados em torno de estrelas anãs M pelo Kepler. Sendo assim, dizem os pesquisadores, o sistema Kepler-32 deve ser representativo de muitos planetas