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Cientistas confirmam existência de novo objeto no sistema solar

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Uma equipe internacional de cientistas confirmou que um novo objeto foi descoberto no interior do Sistema Solar, localizado além da orbita de Plutão. Ao que tudo indica o objeto é rochoso, mas pouco se sabe sobre a sua orbita. Concepção artística mostra o planeta anão Sedna, que até a descoberta de V774104 era um dos objetos mais distantes do Sistema Solar. Batizado de V774104, o novo corpo celeste tem entre 500 e 800 quilômetros de diâmetro e foi descoberto através de observações feitas com auxílio do telescópio Japonês Subaru, de 200 polegadas, instalado no topo do Monte Mauna Kea, no Havaí. De acordo com o astrônomo Scott Sheppard, ligado ao Carnegie Institute, dos EUA, o novo objeto transnetuniano é o mais longínquo corpo planetário conhecido, localizado três vezes mais distante que o planeta anão Plutão, a 15 bilhões de quilômetros do Sol. O tamanho do planeta anão foi inferido levando em consideração seu brilho aparente, mas suas características orbitais ainda são muit

AE Aurigae e a Nebulosa da Estrela Flamejante por Jesús Vargas e Maritxu Poyal

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Crédito da imagem©: Jesús Vargas (Sky-Astrophotography) & Maritxu Poyal (Maritxu) Mesmo que AE Aurigae  seja apelidada de estrela flamejante, que a nebulosa envolvente  IC 405  seja chamada informalmente de Nebulosa da Estrela Flamejante e, ainda mais, que a região celeste apresente uma cor de  fogo , não há fogo algum. O fogo , por definição, exige a reação molecular entre um elemento combustível com o oxigênio . O fogo acontece somente quando há oxigênio suficiente presente juntamente com combustível e alguma energia suficiente para permitir a ignição. Contudo, isso não é necessário em ambientes altamente energéticos, com baixo teor de oxigênio que encontramos no interior das estrelas. O material que se parece com  fumaça  é composto basicamente de  hidrogênio interstelar , completado com filamentos enegrecidos de grãos de poeira cósmica ricos em carbono. A brilhante estrela AE Aurigae , visível à direita próxima ao centro da nebulosa é tão quente que é azul, emitindo

GMRT Descobre rádio galáxia gigante a 9 bilhões de Anos-Luz de distância da Terra

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Uma equipe de astrônomos trabalhando no National Centre for Radio Astrophysics (NCRA, TIFR), descobriram, usando o Giant Metrewave Radio Telescope (GMRT), uma galáxia extremamente rara de tamanho gigantesco. Essa galáxia, localizada a cerca de 9 bilhões de anos-luz de distância da Terra, na direção da constelação de Cetus, emite poderosas ondas de rádio que têm uma extensão completa, de ponta a ponta de impressionantes 4 milhões de anos-luz. Essas galáxias com tamanhos em rádio, extremamente grande são propriamente chamadas de rádio galáxias gigantes. Como galáxias com um tamanho óptico de centenas de milhares de anos-luz, produzem emissões de rádio, com alguns milhões de anos-luz de extensão? É dito que a presença de um buraco negro superlativo no centro de uma galáxia cria jatos de plasma quente de grande escala em direções diametralmente opostas, que eventualmente dão origem a grande lóbulos de onda de rádio. Enquanto que rádio galáxias com tamanho menor que um milhão de

O planeta mais próximo ao sistema solar pode não existir

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O Alpha Centauri bb é um planeta parecido com a Terra orbitando a estrela mais próxima do nosso sistema solar. Ou melhor, era. Agora, os pesquisadores não têm mais certeza de que ele existe. O Alpha Centauri bb simplesmente desapareceu, e um novo estudo sugere que ele sempre foi apenas um erro de dados. DÚVIDAS O planeta foi encontrado em 2012. De acordo com as estimativas dos cientistas, Alpha Centauri bb parecia ter uma massa semelhante à da Terra e orbitava sua estrela a uma distância semelhante à de Mercúrio em relação ao sol. O melhor de tudo era que estava a apenas 4,3 anos-luz de distância de nós, o que é muito mais próximo do que a maioria dos outros exoplanetas semelhantes à Terra. Um bom candidato para estudarmos mais profundamente, não? Isso se realmente existir. Um ano depois de sua descoberta, um grupo separado de pesquisadores pôs em cheque sua veracidade, quando encontrou apenas uma fraca evidência de que o planeta era real. Recentemente, outra equipe,

Enxame galáctico gigantesco avistado com ajunda de telescópios da NASA

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O aspeto do enxame galáctico MOO J1142+1527, quando a sua luz o deixou há 8,5 mil milhões de anos atrás. As galáxias avermelhadas no centro da imagem constituem o coração do enxame.  Crédito: NASA/JPL-Caltech/Gemini/CARMA Astrónomos descobriram um aglomerado gigante de galáxias numa parte muito remota do Universo, graças ao Telescópio Espacial Spitzer e ao WISE (Wide-field Infrared Survey Explorer). O enxame galáctico, localizado a 8,5 mil milhões de anos-luz, é a estrutura mais massiva já encontrada a estas grandes distâncias. Os enxames galácticos são grupos, gravitacionalmente ligados, de milhares de galáxias, que por sua vez contêm biliões de estrelas. Os enxames ficam maiores ao longo do tempo pois adquirem novos membros. Como é que estes enxames evoluíram com o passar do tempo? Qual teria sido o seu aspeto há milhares de milhões de anos atrás? Para responder a estas questões, os astrónomos olharam para trás no tempo, para o nosso jovem Universo. Dado que a luz leva t

MAVEM revela velocidade a que o vento solar retira a atmosfera de Marte

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A sonda MAVEN (Mars Atmosphere and Volatile Evolution) da NASA identificou o processo que parece ter desempenhado um papel fundamental na alteração do clima marciano: de um ambiente ameno e molhado, que pode ter suportado vida, para o Planeta Vermelho frio e árido que é hoje. Os dados da MAVEN permitiram com que os investigadores determinassem a taxa a que atmosfera marciana perde atualmente gás para o espaço devido à influência do vento solar. Os resultados revelam que a erosão da atmosfera de Marte aumenta significativamente durante as tempestades solares. Os resultados científicos da missão foram publicados na edição de 5 de novembro das revistas Science e Geophysical Research Letters. "Marte parece ter tido uma atmosfera espessa e quente o suficiente para suportar água líquida, um ingrediente fundamental e um meio para a vida como a conhecemos," afirma John Grunsfeld, astronauta e administrador do Diretorado de Missões Científicas da NASA em Washington, EUA. &quo

Cientista diz ter encontrado evidência de outros universos

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Em um novo estudo apresentado ao “Astrophysical Journal”, o astrônomo e astrofísico Ranga Chary afirma ter encontrado evidências de interações entre o nosso e outros universos ao analisar a radiação cósmica de fundo em micro-ondas (CMB, do inglês cosmic microwave background). A versão de pré-impressão do estudo, que ainda não foi revisado por pares, está disponível no ArXiv . O cientista teria descoberto uma anomalia associada a algumas regiões da CMB que ele acredita ser uma evidência para a existência de universos alternativos. Segundo o portal I Fucking Love Science, o autor escreveu que os dados observados poderiam “possivelmente ser devido à colisão do nosso universo com um universo alternativo cuja proporção do bárion para o fóton é um fator aproximadamente 65 vezes maior que a nossa. A CMB é a primeira luz que brilhou no universo. Foi emitida 370 mil anos depois do Big Bang, quando o Universo era frio o suficiente para o hidrogênio se formar e os fótons originais estavam

A Grande Nebulosa de Orion (M42)

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A Grande Nebulosa de Orion , também conhecida como M42 , é uma das mais famosas nebulosas no céu. As nuvens de gás brilhante e as estrelas jovens e quentes da região de formação de estrelas estão na parte direita dessa imagem espetacular que inclui a nebulosa de reflexão azulada NGC 1977 e alguns amigos na parte esquerda. Localizada na borda do outrora invisível gigantesco complexo de nuvens moleculares, essas nebulosas representam somente uma fração da riqueza do material interestelar presente nessa vizinhança galáctica. Dentro do berçário estelar bem conhecido, os astrônomos têm também identificado o que parece ser numerosos sistemas planetários infantis (imagem abaixo). A bela e impressionante paisagem cósmica mostrada acima se espalha por quase dois graus ou cerca de 45 anos-luz considerando a distância de 1500 anos-luz da Terra até a Nebulosa de Orion. Fonte: http://apod.nasa.gov/apod/ap151104.html

Einstein contestado: ou Deus joga dados, ou é possível superar velocidade da luz

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Ou Deus de fato joga dados com o Universo, ou os spins dos elétrons podem conversar entre si mais rapidamente do que a velocidade da luz, e a velocidade da luz não seria o limite universal de velocidade. [Imagem: ICFO] Realismo local Um experimento histórico obteve a refutação mais forte até hoje do princípio do "realismo local", defendido por Albert Einstein, que afirma que o Universo obedece a leis, e não ao acaso - uma crítica à mecânica quântica - e que não há forma de viajar ou trocar informações mais rápido que a luz. O experimento, executado na Universidade Tecnológica de Delft, na Holanda, é o chamado "teste de Bell incontestável" ( loophole-free Bell test ), cujos resultados abrem ou a possibilidade da existência de influências "escondidas" além do espaço-tempo , ou elimina o limite de velocidade universal - a velocidade da luz . No experimento, dois elétrons presos dentro de dois cristais de diamante diferentes foram entrelaçad

Pesquisadores modelam o nascimento do universo na maior simulação cosmológica já executada

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Pesquisadores estão debruçados sobre uma avalanche de dados produzidos por uma das maiores simulações cosmológica já realizadas na história, liderada por cientistas do Laboratório Nacional de Argonne do Departamento de Energia dos EUA. A simulação, rodada no supercomputador Titan, do Laboratório Nacional de Oak Ridge do DOE, modelou a evolução do universo, de um período de somente 50 milhões de anos depois do Big Bang, até os dias de hoje – ou seja, desde a infância do universo, até o seu estado adulto atual. No decorrer de 13.8 bilhões de anos, a matéria no universo, se agrupou formando galáxias, estrelas e planetas, mas nós não sabemos exatamente como isso aconteceu. Essas simulações ajudam os cientistas a entenderem a energia escura, uma forma de energia que afeta a taxa de expansão do universo, incluindo a distribuição das galáxias compostas de matéria ordinária, bem como de matéria escura, um tipo misterioso de matéria que nenhum instrumento pode medir diretamente. I

Uma visão completa de Plutão em fase crescente aos olhos da New Horizons

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Em Setembro de 2015, a equipe da sonda New Horizons lançou uma impressionante, porém incompleta imagem que mostrava Plutão como um objeto crescente. Graças a um novo trabalho de processamento, realizado pela equipe de ciência, a sonda New Horizons está lançando uma imagem completa e de tirar o fôlego, literalmente, do planeta anão Plutão crescente. Essa imagem foi feita apenas 15 minutos depois da maior aproximação da sonda New Horizons em Plutão, no dia 14 de Julho de 2015, enquanto a sonda olhava para Plutão contra o Sol. A perspectiva de grande angular da imagem mostra as profundas camadas da atmosfera de Plutão se estendendo envolta de todo o objeto, revelando os perfis em silhueta dos platôs rugosos no lado noturno de Plutão, na parte esquerda da imagem. A sombra que Plutão gera nas suas camadas atmosféricas podem também ser vistas na parte mais superior do disco. No lado iluminado pelo Sol de Plutão, na parte direita da imagem, a parte suave da planície congelada Sputn

Flare gigantesca é emitida por buraco negro

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Os comportamentos estranhos e desconcertantes dos buracos negros tornam-se cada dia menos misteriosos, com as novas observações feitas com as missões Swift e NuSTAR da NASA . Os dois telescópios espaciais registraram um buraco negro supermassivo no meio de uma gigantesca explosão de luz de raio-X, ajudando os astrônomos a tentarem resolver um grande quebra-cabeça: Como os buracos negros supermassivos emitem flares? Os resultados sugerem que os buracos negros supermassivos emitem flares de raios-X, quando suas coroas circundantes, fontes de partículas extremamente energéticas, são atiradas ou lançadas para fora dos buracos negros. Essa é a primeira vez que nós somos capazes de linkar o lançamento da coroa com uma flare”, disse Dan Wilkins, da Universidade de Saint Mary em Halifax, no Canadá e principal autor do artigo que descreve os resultados na revista Monthly Notices of The Royal Astronomical Society. “Isso nos ajudará a entender como os buracos negros supermassivos alimen

O instrumento SPHERE obtém imagens do primeiro sistema planetário circumbinário com um disco

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Observações obtidas com o instrumento descobridor de planetas do ESO, SPHERE , um sistema de ótica adaptativa de alto contraste instalado no 3º Telescópio Principal do Very Large Telescope do ESO, revelaram um disco de gás e poeira, visto de perfil, em torno do sistema estelar binário HD 106906AB . HD 106906AB é uma estrela dupla situada na constelação do Cruzeiro do Sul . Os astrônomos suspeitavam há muito tempo que este duo estelar com 13 milhões de anos de idade se encontrasse rodeado por um disco de detritos, devido à juventude do sistema e radiação característica. No entanto, este disco nunca tinha sido observado — até agora! O disco de detritos do sistema pode ser visto na parte inferior esquerda desta imagem. O disco rodeia ambas as estrelas, daí o nome de disco circumbinário. As estrelas propriamente ditas encontram-se tapadas por uma máscara, evitando assim que a sua luz extremamente forte cegue o instrumento. Estas estrelas e o disco estão acompanhadas por um exoplane