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Sol castiga Terra com íons em período de suposta "calmaria", dizem cientistas

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O Sol pode castigar a Terra com fortes ventos de íons que atrapalham as telecomunicações, a aviação e as redes elétricas mesmo quando está na fase "quieta" dos seus ciclos de 11 anos de atividade, afirmam pesquisadores americanos. Cientistas tradicionalmente têm usado o número de manchas na superfície do Sol para medir sua atividade. O número de manchas solares atinge um pico no período chamado de máximo solar, e só depois começa a cair até atingir um mínimo e reiniciar o ciclo. Durante o pico, intensas erupções solares e tempestades geomagnéticas ejetam grandes quantidades de íons --partículas eletricamente carregadas- ao espaço.  Quando essas partículas atingem o campo magnético da Terra, causam o belo espetáculo atmosférico das auroras polares, mas derrubam a comunicação com os satélites. Cientistas do NCAR (Centro Nacional de Pesquisa Atmosférica dos EUA) e da Universidade de Michigan, porém, descobriram que a Terra foi bombardeada por intensos ventos solares no ano pass...

A Andrômeda invisível

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Saiu semana passada uma imagem de Andrômeda que nunca havia sido vista. Ela foi obtida em comprimentos de onda no ultravioleta, uma faixa espectral que a atmosfera da Terra consegue filtrar quase totalmente. Alguma coisa ainda atinge a superfície (como os casos de câncer de pele podem atestar), mas de modo geral, astronomia no ultravioleta é feita com instrumentos no espaço. Essa imagem, de uma Andrômeda invisível para nossos instrumentos, foi obtida pelo satélite Swift. A missão principal deste satélite é observar eventos de raios gama, os famosos gamma ray bursts. Ele já conseguiu registrar mais de 400 destas explosões, que representam um dos eventos mais energéticos já observados no universo. A galáxia de Andrômeda está a 2,5 milhões de anos luz de distância e é uma espiral muito parecida com o que se pensa que seja a nossa galáxia. Quando alguém pergunta qual a maior distância que um ser humano pode enxergar a olho nu, provavelmente a resposta é 2,5 milhões de anos luz. Andrôm...

Galáxia de Andrômeda "canibaliza" vizinhas menores

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Galáxia de Andrômeda cresce por "canibalismo", o que confirma o modelo de crescimento hierárquico Estudo publicado nesta quarta-feira pela revista britânica "Nature" mostra que a maior de nossas galáxias vizinhas, a de Andrômeda, cresce por "canibalismo". Isso confirma modelo de crescimento hierárquico das galáxias. A gigante de Andrômeda é considerada a maior de nossas galáxias vizinhas.A descoberta foi feita ao analisar restos de galáxias anãs absorvidas ou desmembradas por ela.  "Detectamos estrelas e estruturas que são, quase com toda a certeza, restos de galáxias anãs destruídas pelos efeitos das marés de M31 [como também é conhecida a galáxia de Andrômeda]", explicou a equipe de Alan McConnachie, do Instituto de Astrofísica NRC Herzberg de Victoria, Canadá. anos, quando o Triângulo, uma pequena galáxia. A equipe internacional de astrônomos utilizou um telescópio compartilhado por Canadá, França e Havaí para observar os arredor...

Uma galáxia similar à Via Láctea

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Em uma galáxia não muito distante, astrônomos encontraram semelhanças com a nossa Via Láctea. O European Southern Observatory (ESO), observatório do sudoeste europeu, divulgou nova imagem da NGC 4945. A 13 milhões de anos-luz, ela parece ter características que a aproximam bastante da nossa galáxia.Além da forma em espiral, ela possui braços brilhantes e uma região central em forma de barra, como a Via Láctea. Em seu centro, provavelmente um buraco negro de grande massa devora matéria e lança energia pelo espaço. Localizada na constelação de Centaurus, a NGC 4945 é visível por meio de qualquer telescópio amador. A foto divulgada foi feita pelo observatório La Silla, no Chile, e, nela, a galáxia aparece com forma alongada. O efeito é causado pela perspectiva que temos da Terra, mas, na verdade, ela é um disco muito mais largo que espesso. Com a aplicação de filtros especiais, que isolam a cor da luz emitida por gases aquecidos (como hidrogênio), o ESO pode localizar áreas de form...

NGC 6302: Grande e Brilhante Nebulosa do Inseto

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Os brilhantes aglomerados e nebulosas do céu noturno do planeta Terra muitas vezes ganham nomes de flores ou insetos, e NGC 6302 não é uma exceção. Com uma temperatura superficial estimada em cerca de 250.000 graus Celsius, a estrela central desta singular nebulosa planetária é excepcionalmente quente - brilhando intensamente na luz ultravioleta, mas escondida da visão direta pela densa Torus de poeira. Acima está uma imagem impressionantemente detalhada da nebulosa da estrela em agonia registrada pelo Telescópio Espacial Hubble. Passando através de uma brilhante cavidade de gás ionizado, o Torus de poeira ao redor da estrela central está no canto superior esquerdo desta imagem, quase na borda da linha de visada. Surpreendentemente, minerais, incluindo gelo de água e complexas moléculas de hidrocarbono, têm sido detectados nesta empoeirada mortalha cósmica da estrela quente. NGC 6302 se situa a cerca de 4.000 anos-luz de distância, na entomologicamente correta constelação de Escor...

Estrela morta tem bombardeio de cometas

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Círculo de poeira cria a ilusão de um gigantesco olho no espaço. Fenômeno foi observado em uma das nebulosas mais próximas da Terra.    Os arredores de uma estrela morta relativamente próxima da Terra estão sendo agitados por cometas que sobreviveram à sua morte e agora colidem entre si, posicionados como se fossem um cinturão ao redor do astro central. O resultado foi revelado nas imagens do Telescópio Espacial Spitzer, da Nasa.   O local da ação é nebulosa da Hélice, uma das mais próximas de nós, a “apenas” 700 anos-luz de distância, na constelação de Aquário. Ao mirar o Spitzer para ela, os astrônomos, liderados por Kate Su, da Universidade do Arizona em Tucson, se surpreenderam com a enorme quantidade de poeira que observaram. De acordo com a teoria, quando a estrela no centro da nebulosa morreu, toda a poeira no local deveria ter sido expulsa pela explosão. Intrigados, os astrônomos resolveram investigar a fundo. E concluíram que o disco de poeira que obs...

Astrônomos revelam maior colisão entre galáxias já registrada

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Conjunto de telescópios observou pancada a 5,4 bilhões de anos-luz daqui. Imagens podem ajudar a entender evolução de estruturas do Universo. Dados foram obtidos por vários observatórios (Foto: NASA/STScI/IfA/C. Ma et al. )   Astrônomos identificaram a maior colisão entre aglomerados de galáxias já registrada, a partir da combinação de imagens captadas por três telescópios diferentes. Usando dados do telescópio espacial Hubble, do Observatório Chandra e do Observatório Keck, no Havaí, os cientistas conseguiram determinar a geometria tridimensional e o movimento dos aglomerados, a uma distância de 5,4 bilhões de anos-luz da Terra. Os pesquisadores descobriram que quatro aglomerados distintos se envolveram em uma fusão tripla, em um fenômeno que, segundo eles, poderá ajudar a entender o que ocorre quando alguns dos maiores corpos do Universo se chocam. Aglomerados de galáxias interagem gravitacionalmente uns com os outros, e colisões entre eles são normais. Notável ...