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Nuvem Forma Estrelas com 10 vezes a massa do Sol, diz ESA

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A ESA, agência espacial europeia, divulgou nesta segunda-feira a imagem que mostra uma inédita formação de estrelas gigantes, cada uma com massa até dez vezes superior à do Sol. A região de formação estelar, uma grande nuvem que contém poeira e gás suficiente para produzir cerca de 10 mil Sóis, está associada à nebulosa Rossette, a 5 mil anos-luz da Terra. Imagem do telescópio espacial Herschel mostra região de intensa formação de estrelas gigantes (cores vermelha e azul do lado direito), a 5 mil anos-luz da Terra Na imagem, captada pelo telescópio espacial Herschel, cada cor representa uma temperatura diferente da poeira. As estrelas de grande massa estão localizadas no lado direito da foto, onde as temperaturas variam de -263ºC (10ºC acima do zero absoluto), em vermelho, a -233ºC, em azul. Os borrões brilhantes são casulos empoeirados que escondem as protoestrelas de grande massa. Os pontos menores e as áreas avermelhadas são protoestrelas de menor massa, parecida com o Sol. Segundo...

As Sondas Voyagers

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A missão composta pelas sondas gêmeas voyagers é provavelmente a mais bem sucedida e espetacular missão de exploração do sistema solar já realizada pela NASA. A Voyager 1 tinha a missão de explorar Júpiter e Saturno. A Voyager 2 , numa trajetória mais lenta e mais longa, repetiu os passos de sua irmã e também passou por Urano e Netuno . O seu custo total, desde que foi oficialmente aprovado em maio de 1972 até a passagem da Voyager 2 por Netuno (ago/89) foi de 865 milhões de dólares (incluindo os veículos de lançamento, fontes de energia nuclear e suporte de rastreamento). O que permitiu também o sucesso dessa misão foi uma rara conjunção dos planetas gigantes, que estavam todos do mesmo lado do sistema solar. Foi o que possibilitou que as sondas "saltassem" de um planeta para outro, num único vôo. A Voyager 1 foi lançada em 5 de setembro de 1977, e passou por Júpiter em 5 de março de 1979 e por Saturno em 12 de novembro de 1980. A Voyager 2 foi lançada antes, em 20 de a...

Very Large Telescope

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O Very Large Telescope ou VLT é uma instalação terrena da European Southern Observatory - ESO, que consiste na construção e no funcionamento do maior conjunto de telescópios ópticos do mundo em uma única localização. Estes telescópios estão erguidos no Observatório Astronômico Cerro Paranal, localizado em Cerro Paranal, no deserto de Atacama, no norte do Chile. O centro de operações da ESO está em Garching, Alemanha. Cerro Paranal é uma una montanha de 2.635 metros de altura, rodeada por uma região de clima desértico, distantes de centros populacionais.                                               Observatórios astronômicos de Cerro Paranal O projeto VLT   O Very Large Telescope consiste na construção de quatro telescópios de espelho primário de 8,2 m de d...

Nicolau Copérnico

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Os ossos do astrônomo, Nicolau Copérnico (1473-1543), foram descobertos há quatro anos por arqueólogos locais, durante escavações nos arredores da catedral de Frombork e, 467 anos após a sua morte, terá um novo funeral, com cerimónia solene agendada para dia 22 de Maio de 2010. Três anos após a exumação, análises de DNA determinaram que os restos mortais lhe pertenciam e assim especialistas forenses fizeram a reconstrução facial do crânio correspondia aos retratos de Copérnico ainda conservados. Quando afirmou que a Terra se move em torno do Sol, em 1543, Copérnico provocou uma revolução no pensamento ocidental, pois tirava pela primeira vez o homem do centro do Universo. Até então, a teoria geocêntrica de Ptolomeu, em que tudo gira em volta da terra, era a verdade que guiava a filosofia, a ciência e a religião. Nascido numa família de ricos comerciantes, Nicolau Copérnico foi educado pelo tio, futuro bispo de Ermlend, depois de ficar órfão aos onze anos. Em 1491 ingressou na Universi...

Nosso universo pode estar dentro de um “Buraco de Minhoca”, que estaria dentro de um Buraco Negro

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Você acha que as teorias dos astrofísicos são malucas? Espere até ler essa: um físico está tentando provar que nosso Universo fica no interior de um “buraco de minhoca” e esse buraco de minhoca estaria em um buraco negro que, por sua vez, faria parte de um Universo muito maior. E o pior é que a teoria do sujeito, chamado Nikodem Poplawski (não, não estamos brincando) até faz sentido. Usando um sistema euclidiano chamado de coordenadas isotrópicas, ele descreveu o campo gravitacional de um buraco negro para fazer um modelo de movimento radial geodésico de partículas massivas em um buraco negro. Estudando o movimento radial em dois tipos de buracos negros – Schwarzchild e Einstein-Rosen (as duas soluções matematicamente aceitáveis pela relatividade) – e aceitando que apenas experimentação ou observação podem revelar o comportamento de uma partícula em um buraco negro, Poplawski diz que, como só podemos ver o exterior de um buraco negro o interior pode ser apenas visto se um observador a...

A Rosa Púrpura de Virgem

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Até hoje, a NGC5584 era apenas uma galáxia entre muitas outras, localizada na porção oeste do Aglomerado de Virgem. Conhecida somente como um número nos catálogos de galáxias, sua beleza é agora revelada em toda a sua glória numa nova imagem feita pelo VLT. Desde o dia 1 de Março de 2010, essa rosa cósmica púrpura também abriga a explosão estelar mais brilhante do ano, conhecida como SN 2007af. Localizada a aproximadamente 75 milhões de anos-luz de distância na constelação de Virgem, a NGC5584 é uma galáxia um pouco menor que a Via Láctea. Ela pertence, contudo à mesma categoria: ambas são espirais barradas. Galáxias espirais são compostas por um bojo e um disco achatado. O bojo abriga estrelas velhas e normalmente um buraco negro central supermassivo. As estrelas mais jovens residem no disco, formando as estruturas espirais características, de onde a galáxia tira seu nome. As galáxias espirais barradas são cruzadas por uma banda de estrelas brilhantes. Em 200, usando o Very Large...

Nova lua encontrada pela Cassini pode ser a origem da formação do arco de anel externo G de Saturno

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  Esta seqüência de 3 imagens, obtida pela Cassini em 10 minutos, mostra a trajetória do recém descoberto satélite no arco existente no anel G de Saturno. Crédito: NASA/JPL/Space Science Institute   A sonda espacial Cassini da NASA encontrou inserida dentro do anel G do planeta Saturno uma mini-lua que aparece nas fotos como um pequeno ponto luminoso. Cientistas julgam que essa lua é a fonte principal do anel G, o último descoberto, e seu singelo arco de anel. Os cientistas que trabalham com as imagens produzidas pela sonda Cassini acharam essa mini-lua com cerca de 800 metros de diâmetro incrustada no arco do anel G (anel parcial). Antes das imagens da Cassini o anel G era o único anel de poeira que não estava claramente associado a nenhuma lua conhecida, o que o tornava estranho, disse Matthew Hedman da universidade de Cornell em Ithaca, NY. “A descoberta da mini-lua complementada pelos dados fornecidos pela Cassini deverão ajudar-nos a elucidar esse anel misteri...