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Ômega do Centauro: uma jóia no céu do hemisfério sul

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Quem observa o céu e já perdeu algumas horas contemplando o aglomerado globular Ômega do Centauro não tem dúvidas de que ele é uma das mais belas jóias encravadas no firmamento. Brilhando com 3.7 magnitudes e distante mais de 17 mil anos-luz, o aglomerado contém milhões de estrelas e seu tamanho angular é similar ao da Lua cheia .   Aglomerado Globular Ômega do Centauro, com mais de 10 milhões de estrelas é o mais massivo aglomerado da Via-Láctea. Imagem captada com a câmera WFI, pertencente ao ESO - European Organisation for Astronomical Research in the Southern Hemisphere. Crédito ESO/EIS. Observado através de um telescópio, mesmo dos mais modestos, o cluster se revela ainda mais incrível, aparentando uma esfera densamente povoada por incontáveis estrelas brilhantes. Ômega do Centauro é um show e se ainda não o viu, não sabe o que está perdendo. No entanto, para que os segredos desse aglomerado possam ser revelados em sua plenitude, não basta só contemplá-lo. É preciso...

O Olho do Lobo – Nebulosa Planetária NGC 5882

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O olho de uma nebulosa brilha na constelação de Lopus, O Lobo nessa imagem feita pelo telescópio Espacial Hubble das Agências NASA/ESA. Essa nebulosa parece ter duas conchas de material ao redor de uma estrela moribunda. Uma bolha brilhante azul envolve a estrela no interior. Na parte de fora é possível observar uma concha mais apagada quase esférica. Intrigantes nós, filamentos e bolhas podem ser encontrados através da imagem. Enquanto isso no centro da imagem a parte remanescente de uma estrela anã branca brilha intensamente. Nebulosas planetárias aparecem em todas as formas e tamanhos. Se você comparar duas sempre encontrará diferenças entre elas. Elas não tem nada a ver com planetas como sugere o nome, mas recebem essa denominação pois quando observadas de pequenos telescópios se assemelham aos planetas Urano e Netuno. Os astrônomos nos séculos 17 e 18 deram a elas o nome de nebulosas planetárias ma somente no século 19 sua verdadeira natureza como sendo parte de uma estrela que e...

A Cara do Sol no Futuro

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     Nebulosa NGC 3132 revela a aparência que o sistema solar terá dentro de uns 7 bilhões de anos. Olhar para essa imagem, é uma das mais espetaculares obtidas pelo telescópio espacial Hubble, no final do ano passado, é mais ou menos como abrir uma janela no tempo. Porque essa é a aparência que o Sistema Solar terá daqui a uns 7 bilhões de anos, depois que o Sol terminar seus dias numa detonação inimaginável, jogar parte de sua massa para o espaço e estilhaçar todos os planetas à sua volta. Como resultado, nossa estrela ficará do tamanho da Terra, envolta por uma imensa nuvem de gás e poeira em rápida expansão o que os astrônomos chamam de nebulosa. A nebulosa da foto, denominada NGC 3132, está crescendo à taxa de 52 000 quilômetros por hora. Ela dá uma boa idéia de como ficará o Sistema Solar no futuro, disse à SUPER o astrofísico Augusto Damineli, da Universidade de São Paulo. A diferença é que a NGC3132 surgiu de um sistema de duas estrelas, e não de um astro solitár...

Planeta super pesado tem densidade semelhante ao chumbo

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Simulação da silhueta do 55 Câncer passando à frente da sua estrela, comparado com a Terra e Júpiter passando à frente do Sol.[Imagem: Jason Rowe/Jaymie Matthews] Planeta de chumbo Uma equipe internacional de astrônomos descobriu um exoplaneta "super exótico". O 55 Câncer pertence a um sistema planetário parecido com o nosso Sistema Solar, conforme revelado por uma pesquisa em 2002. O planeta exótico tem um diâmetro 60% maior do que o da Terra, mas tem uma massa oito vezes maior do que a massa do nosso planeta. Com duas vezes a densidade da Terra, ele é quase tão denso quanto o chumbo. Isso o torna o planeta sólido mais denso que se conhece. A uma distância de cerca de 40 anos-luz da Terra, o 55 Câncer tem uma órbita tão próxima de sua estrela - a 55 Câncer A - que seu ano dura menos de 18 horas. Sol brilhante A temperatura na superfície do exoplaneta foi calculada em 2.700 graus Celsius, o que torna muito improvável que ele possua uma atmosfera. Se uma pessoa pudesse s...

Hubble Pesa as Estrelas e Gráfico Mostra as Diferentes Escalas

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Essa ilustração compara as massas de diferentes estrelas. As estrelas mais leves são as anãs vermelhas. Elas podem ter somente um dozeavo da massa do Sol. Já as estrelas mais pesadas são as supergigantes azuis-brancas. Elas podem ter até 150 vezes a massa do Sol. O nosso Sol está entre as estrelas leves e pesadas. A estrela vermelha que aparece na parte inferior do gráfico é muito maior do que as outras estrelas na ilustração. Sua massa, contudo, pode variar de uma fração da massa solar até a algumas vezes a massa solar. A gigante vermelha é uma estrela inchada que está próxima do fim da sua vida. Nessa breve fase de sua história, o diâmetro da estrela se expande até algumas vezes o tamanho normal de sua circunferência. Créditos: http://www.cienctec.com.br

Telescópio espacial Planck descobre 20 novos gigantes cósmicos

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O telescópio espacial Planck fez mais de 20 detecções novas para a ciência. Entre elas estão algumas das maiores estruturas já vistas no universo, aglomerados de galáxias gravitacionalmente ligadas umas às outras que medem dezenas de milhões de anos-luz de diâmetro. Planck é uma missão lançada em maio de 2009. Ele carrega dois instrumentos que observam o céu através de nove faixas de frequência. O telescópio confirmou também a existência de mais 169 aglomerados de galáxias. Segundo astrônomos, os aglomerados contêm até uma centena de galáxias e cada galáxia tem um bilhão de estrelas. Os aglomerados, avistados em todas as direções, variam de intervalos de cerca de quatro bilhões de anos-luz da Terra. O Planck fez essas descobertas durante sua pesquisa da “luz mais antiga” do cosmos. Essa radiação, relíquia do Big Bang de 13,7 bilhões de anos atrás, preenche todo o céu na parte de microondas do espectro eletromagnético. É referida como a famosa “radiação cósmica de fundo”, ou simplesmen...

Endeavour levará ao espaço um caçador de anti-universo

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Quando o ônibus espacial Endeavour decolar para sua última viagem, ele estará levando ao espaço um dos experimentos científicos mais esperados de todos os tempos. O Espectrômetro Magnético Alfa - ou AMS (Alpha Magnetic Spectrometer) vai tentar descobrir se a antimatéria e a matéria escura se escondem perto da Terra. O observatório vai verificar sistematicamente os raios cósmicos em busca do anti-universo, um universo formado por antimatéria, antimatéria que deveria ter sido criada pelo Big Bang na mesma proporção que a matéria ordinária. AMS-02 - Espectrômetro Magnético Alfa, um detector de partículas cósmicas cujo principal objetivo é encontrar indícios da antimatéria.[Imagem: MIT] Detector de antimatéria Com nada menos do que 16 nacionalidades, o detector de antimatéria chama-se na verdade AMS-02 - o que indica que este é o segundo de sua espécie. Já em 1998, o AMS-01, que foi embarcado na última viagem do ônibus espacial Discovery à estação russa Mir, fornecia em apenas nove dias...