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5 esquisitices da nossa Via Láctea

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Os cientistas já conseguiram explicar muita coisa sobre nosso universo, mas certamente não tudo. Provavelmente a maioria das peculiaridades do mundo nós ainda nem conhecemos ou não fazem nexo para nós, como estrelas que brilham demais sem razões, ou que conseguem orbitar próximas a buracos negros sem serem engolidas. Enfim; anormalidades que não entendemos como são possíveis, pelo menos por enquanto. V838 Monocerotis Em fevereiro de 2002, essa estrela ainda não reconhecida, há cerca de 20 mil anos-luz de nós, atingiu uma luminosidade um milhão de vezes maior do que o sol. No mês seguinte, o evento aconteceu de novo. E depois, em abril, pensou-se que era uma estrela do tipo nova, explosão que aumenta o brilho de uma estrela. Mas as novas não acontecem três vezes seguidas e depois param. Seriam duas estrelas colidindo? Ou uma estrela engolindo três planetas gigantes? Que &*¨%$#@ é essa? A única coisa de que os cientistas têm certeza é que a luz refletida na poeira ao seu red...

O Coração Negro De Colisão Cósmica

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A galáxia peculiar Centauro A no infravermelho distante e em raios-X. Crédito: Infravermelho: ESA/Herschel/PACS/SPIRE/C.D. Wilson, Universidade MacMaster, Canadá; Raios-X: ESA/XMM-Newton/EPIC Observações infravermelha s e em raios-X com dois telescópios espaciais europeus foram combinadas para criar um único olhar sobre eventos violentos dentro da galáxia gigante Centauro A. As observações fortalecem a visão de que a galáxia pode ter sido criada pela colisão cataclísmica de duas galáxias mais antigas. Centauro A é a galáxia elíptica gigante mais próxima da Terra, a uma distância de mais ou menos 12 milhões de anos-luz. É conhecida por ter um buraco negro massivo no seu núcleo e emitir intensas explosões de ondas de rádio. Embora imagens anteriores obtidas no visível apontem para uma complexa estrutura interna em Centauro A, a combinação dos dados de dois observatórios da ESA, que trabalham nas pontas quase opostas do espectro electromagnético, revelam esta estrutura invulgar...

Sua última chance de ver Vênus em trânsito

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Assistindo a silhueta minúscula do planeta Vênus lentamente atravessar a face do sol não evocar o mesmo drama e emoção como experimentar um eclipse solar total, mas o que faz um trânsito tão único é a sua raridade e importância histórica. Imelda B. Joson e Edwin L. Aguirre Anote na agenda: do dia 5 de junho para o dia 6 do mesmo mês, vai acontecer um evento celestial raro, chamado de trânsito de Vênus, que muito provavelmente não vai se repetir dentro do seu período de vida. A não ser que você viva mais de 120 anos. O fenômeno consiste no alinhamento de Vênus com o sol, causando uma espécie de “eclipse”. Mas não se trata de um eclipse verdadeiro, já que Vênus é 30 vezes menor que a maior estrela de hélio de nossa galáxia. Tanto que apenas 0,1% do brilho solar será afetado. Por isso, tal fenômeno é intitulado “trânsito” pelos físicos. O evento durará cerca de 7 horas e, no Brasil, só será visível no extremo oeste, de acordo com o Centro de Divulgação da Astronomia, da Universidad...

Agora é tudo ou nada para encontrar o Bóson de Higgs

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O Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês) está de volta à ativa. E este é momento decisivo para os físicos caçadores do bóson de Higgs: agora ou vai ou racha. Embaixo dos alpes da fronteira entre França e Suíça, perto de Genebra, a maior máquina construída até hoje está se preparando para sua investida final sobre a partícula de Deus, como também é conhecido o bóson. Ano passado, o Cern, o maior laboratório do mundo, fez um anúncio de que havia achado pistas do tão falado bóson de Higgs, o que, mais tarde, se mostrou precipitado. Nos próximos seis meses, os cientistas do laboratório irão explicar a existência da partícula ou forçar os físicos a rever alguns de seus conceitos. O LHC foi consertado e está fazendo uma série de testes antes de começar as colisões de alta energia na semana que vem. Por quase 50 anos, a partícula – cuja existência foi inicialmente postulada em 1964 pelo físico britânico Peter Higgs – passou despercebida, já que as ferramentas científicas ...

Quando um asteroide vira uma ameaça?

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Volta e meia aparece nas manchetes um asteroide que vai passar rasante à Terra. Os astrônomos se apressam em afirmar que, baseado nas informações disponíveis sobre sua órbita, o asteroide não trará nenhum perigo.  Embora a gente saiba que o espaço tem muitos asteroides com potencial de colidir com a Terra – chamados de asteroides potencialmente perigosos (PHA, na sigla em inglês) –, as contas sempre demostram que as chances disto acontecer são muito pequenas. É claro que estas contas dependem de observações que forneçam dados precisos sobre o objeto Por isto, existem vários projetos em andamento para detecção e monitoramento deles. Uma vez conhecidos os elementos das órbitas, as equações que descrevem a trajetória do objeto levam em consideração interações gravitacionais complicadas, envolvendo a Terra, o Sol, a Lua e os planetas gigantes gasosos, principalmente. Dependendo da órbita, Marte e Vênus precisam ser considerados com muita atenção também. Não preciso dizer que até ag...

Cientistas estudam as estrelas para conhecer mais da história do universo

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Estudiosos planejam apresentar, em 2015, o resultado de duas pesquisas que abordam o espaço de uma forma comparativa e detalhada Centro científico também permite captar a luminosidade existente na atmosfera/NASA Cientistas do México e dos Estados Unidos planejam apresentar em 2015 o resultado de duas pesquisas que podem permitir conhecer mais a história do universo investigando a das estrelas "de forma comparativa e detalhada". "Com o Grande Telescópio Milimétrico (GTM) conheceremos a história das estrelas no sistema solar, na galáxia próxima, na distante e na mais distante, de uma forma comparativa e detalhada", disse neste domingo à Agência Efe o diretor do Instituto Nacional de Astrofísica, Óptica e Eletrônica (INAOE), Alberto Carramiñana Alonso. Desde o vulcão da Sierra Negra, que fica entre os estados mexicanos de Puebla e Veracruz, 170 cientistas documentam desde 2008 a vida do universo com o GTM e desde o Observatório de Raios Gama High Altitude Wat...

Nova descoberta em Marte pode ajudar na busca de vida fora da Terra

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Imagens de cavidades nas encostas de um dos vulcões sugerem que podem ter sido criadas por água subterrânea Fotografia feita em junho mostra depressões circulares em região de vulcões A Agência Espacial Europeia (ESA) informou que descobriu nas encostas de um dos maiores vulcões de Marte "buracos em cadeia" que, dependendo de sua origem, podem ser "peças interessantes" na busca de vida microscópica fora da Terra. As fotografias foram feitas em junho na região de Tharsis, caracterizada por três grandes vulcões, revelaram uma série de depressões circulares. Para a agência, a suposição mais interessante seria se essas cavidades tivessem sido criadas por água subterrânea, como ocorreu na península mexicana do Yucatán nos famosos "cenotes", depósitos formados pelo desmoronamento dos tetos das cavernas e a dissolução da rocha. Outra possibilidade é que as deformações tenham ocorrido com a queda do teto de antigos túneis formados por rios de magma que cir...