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Grandes Missões da Nasa - Sondas Espaciais

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J á se foi o tempo das imagens granuladas em preto e branco, transmitidas para a Terra por sondas planetárias ao longo de vários dias. A tecnologia se desenvolveu exponencialmente nas cinco décadas desde a criação da NASA. Há apenas 30 anos, computadores ocupavam salas inteiras, processando meros kilobits de dados de um punhado de imagens. Hoje, as sondas enviam imagens coloridas tridimensionais em alta definição, que revelam não apenas traços estratigráficos da superfície, mas outros detalhes incríveis sobre ela. Estas imagens proporcionam uma maior compreensão do Sistema Solar e do nosso lugar nele. SOL Muitos estudos já foram realizados sobre o Sol, já que sua atividade gera efeitos significativos sobre a vida na Terra e além dela. O Skylab foi construído com a tecnologia gerada pelos projetos Gemini e Apollo . Foi a primeira estação especial experimental dos EUA, projetada para que os humanos pudessem viver e trabalhar no espaço por longos períodos. Era um laboratório c...

Agências russa e européia lançarão sonda e robô a Marte em 2016 e 2018

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Primeira sonda deverá se concentrar na exploração da atmosfera de Marte, em particular os gases estufa Financiamento do projeto europeu já foi aprovado pelo governo russo As agências espaciais russa e europeia lançarão conjuntamente em 2016 e 2018 uma sonda e um robô motorizado para explorar o planeta vermelho no marco do projeto ExoMars, informou nesta quinta-feira, 4, o Instituto de Pesquisa Espacial (IIE) da Rússia. "Em 2018, a Rússia não só garantirá o lançamento do aparelho, mas também todos os instrumentos técnicos e científicos", afirmou Lev Zelenni, diretor do instituto pertencente à Academia de Ciências da Rússia. O cientista russo também explicou que em 2018 "a aterrissagem em Marte (do robô motorizado europeu Pasteur) será efetuada com meios russos". Segundo Zelenni, a agência espacial russa Roscosmos já deverá ter construído uma plataforma de aterrissagem no planeta vermelho até a data prevista. Além disso, o cientista adiantou que o fi...

Voyager 1 pode já ter deixado o sistema solar

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Número de partículas solares que atinge a Voyager 1.Crédito: NASA Embora não exista nenhum comunicado oficial da NASA, os mais recentes sinais recebidos da sonda Voyager 1 apontam para que já tenha deixado o Sistema Solar. As evidências surgem deste gráficoacima, que mostra o número de partículas, principalmente protões, oriundas do Sol que atingem a Voyager 1 com o passar do tempo. No final de Agosto notou-se uma grande queda, que apontava para que nessa altura já tivesse no espaço interestelar. A última vez que se tinha ouvido da Voyager tinha sido no princípio de Agosto, e indicava que no dia 28 de Julho, o nível de partículas de baixa-energia originadas do interior do Sistema Solar tinha diminuído por metade. No entanto, em três dias, os níveis tinham aumentado novamente para perto dos anteriores. Mas no final de Agosto tinham novamente encolhido. A equipa da Voyager diz que tem visto dois dos três sinais-chave que assinalam a saída do Sistema Solar e a entrada no es...

Simeis 147: remanescente de supernova

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Crédito da imagem e direitos autorais: Rogelio Bernal Andreo (Cores Céu Profundo ) É fácil se perder se você resolver seguir os intrigantes filamentos registrados nessa imagem detalhada da apagada remanescente de supernova conhecida como Simeis 147 (S147). Também catalogada como Sh2-240, ela cobre aproximadamente 3 graus, ou seja, a mesma área ocupada por 6 luas cheias no céu. Esse objeto tem aproximadamente 150 anos-luz de diâmetro, é formado por uma nuvem de detritos estelares e está a uma distância estimada de 3000 anos-luz. Na parte direita da imagem está a brilhante estrela Elnath (Beta Tauri) que pode ser observada na fronteira entre as constelações de Taurus e Auriga, quase exatamente na posição oposta ao centro galáctico no céu do planeta Terra. Essa composição nítida inclui dados obtidos através de filtros de banda curta que têm o objetivo de destacar a emissão dos átomos de hidrogênio que traçam o gás brilhante. A parte remanescente da supernova tem uma idade est...

Astrônomos descobrem a velocidade em que nosso sistema solar viaja pela galáxia e qual nossa distância do centro galáctico

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Utilizando medições precisas de objetos celestes da nossa própria galáxia e seus movimentos, uma equipe de astrônomos liderados pelo professor Mareki Honma, do Observatório Astronômico Nacional do Japão (NAOJ), conseguiu refinar as medidas da distância a que nos encontramos do centro da galáxia, e qual a velocidade com que nos movemos. Estamos a 26.100 anos-luz de distância do centro da galáxia, nos movendo a 240 quilômetros por segundo (km/s). A velocidade encontrada é cerca de 10% maior que o valor anterior calculado, 220km/s, por um fato simples: ela depende da massa da galáxia, e se o valor encontrado é um pouco maior do que o conhecido, isto implica também que há mais matéria escura na galáxia do que se imaginava antes. VERA Os dados foram obtidos a partir do VERA (VLBI Exploration of Radio Astrometry, ou Exploração de Rádio Astrometria VLBI). VLBI significa “Interferometria de Linha de Base Muito Longa”, da sigla do inglês Very Long Baseline Interferometry. Esses la...

Cristais de cometas são encontrados em outro sistema planetário

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Visão infravermelha do sistema planetário Beta Pictoris. β Pictoris b é o planeta gigante gasoso do sistema. [Imagem: ESO/A-M. Lagrange et al.] Beta Pictoris O telescópio Herschel encontrou material primitivo - semelhante ao dos cometas no nosso Sistema Solar - em um cinturão de poeira em torno da jovem estrela Beta Pictoris. A Beta Pictoris, com doze milhões de anos de idade, está apenas a 63 anos-luz da Terra e hospeda um planeta gigante gasoso e um disco de detritos de poeira que poderia, com o tempo, evoluir para um conjunto de corpos gelados, equivalente ao Cinturão de Kuiper, localizado além da órbita de Netuno. As capacidades únicas de observação do Herschel permitiram analisar pela primeira vez a composição do pó na fria periferia do sistema Beta Pictoris. Olivina Particularmente interessante é o mineral olivina, que cristaliza fora do disco de material protoplanetário, próximo de estrelas recém-nascidas e, eventualmente, está incorporado em asteroide...

Planetas terrestres na pertíssima estrela Alfa do Centauro A?

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Uma das estrelas mais próximas de nós é Alpha Centauri A. É uma estrela do tipo G2, sendo assim bastante semelhante ao Sol. Até agora, não se descobriram quaisquer planetas a orbitar esta estrela. No entanto, uma nova técnica indica que esta irmã próxima do Sol poderá conter planetas terrestres, relativamente semelhantes à Terra. Astrónomos da Universidade do Texas em Austin utilizaram a técnica das “impressões estelares” (stellar fingerprinting) para tentar saber quais estrelas poderão ter mais probabilidades de ter planetas como a Terra. E o resultado deu que Alpha Centauri A, a segunda estrela mais próxima de nós, a pouco mais que 4 anos-luz, é uma das estrelas com mais probabilidades de ter um planeta rochoso do tipo terrestre. A técnica baseia-se no facto que as observações dos últimos anos indicam que estrelas com planetas na sua órbita são mais “anémicas” – com alguma falta de ferro -, porque algum ferro em vez de cair na estrela, condensou-se nos planetas rochosos e ...