Postagens

Marte: o que aprendemos nos últimos 5 anos

Imagem
Marte é o planeta do nosso sistema solar que mais desperta a curiosidade das pessoas e dos cientistas – tanto que esse é o nome dado à última nave da NASA enviada ao astro avermelhado. Quarto planeta a partir do sol, Marte, nome dado em homenagem ao deus romano da guerra, de fato lutou contra a maioria dos nossos avanços científicos por bastante tempo: mais da metade das naves espaciais enviadas para estudá-lo fracassaram, se perderam no espaço ou desmoronaram na superfície do planeta. E o que tanto queríamos saber sobre o planeta vermelho que continuamos insistindo? Um dos mistérios mais intrigantes do universo hoje: se existe vida extraterreste. Não há como falar sobre Marte sem levantar a questão da vida. Muitos cientistas o consideram o lugar mais provável em nosso sistema solar em que a vida extraterrestre poderia ter se desenvolvido uma vez – ou mesmo ainda existir. Sendo assim, nos propusemos a responder se o planeta já abrigou vida; mas essa questão ainda está em aberto. O

Havia buracos negros em abundância no começo do universo?

Imagem
Mesmo após bilhões de anos, ondas de luz surgidas no início do universo ainda se deslocam pelo espaço, e analisá-las pode trazer pistas a respeito de como eram as coisas naquele tempo. Depois de anos de estudo, um grupo internacional de pesquisadores concluiu: já havia, no começo do universo, um grande número de buracos negros. Nossos estudos indicam que buracos negros são responsáveis por pelo menos 20% do fundo infravermelho cósmico [o conjunto de ondas de luz], o que indica intensa atividade de buracos negros se alimentando de gases durante a época das primeiras estrelas”, destaca o astrofísico Alexander Kashlinsky, do Centro de Voo Espacial Goddard (EUA). Kashlinsky e sua equipe usaram dados coletados pelo Observatório de Raios-X Chandra e pelo Telescópio Espacial Spitzer, ambos da NASA.   Ainda em 2005, eles encontraram pistas das ondas de luz, que se tornaram mais evidentes graças a análises. Em 2008, o astrônomo Nico Cappelluti, do Instituto Nacional de Astrofísica em Bo

Nebulosa da pata de gato se ilumina com estrelas jovens

Imagem
Grande parte dos observadores do céu noturno reconhece a Nebulosa de Orion , um dos berçários estelares mais próximos da Terra. Embora ela se apresente de forma extraordinária em telescópios pequenos, a Nebulosa de Orion está longe de ser a região de formação de estrelas mais prolífica na nossa galáxia. Essa distinta característica pode pertencer a um dos mais dramáticos berçários estelares como a Nebulosa da Pata de Gato, também conhecida como NGC 6334 , que está experimentando um verdadeiro baby boom de estrelas. A NGC 6334 está formando estrelas numa taxa muito mais rápida do que em Orion – tão rápida que ela parece estar passando o que pode ser chamada de uma verdadeira explosão de formação de estrelas”, disse a principal autora de um estudo Sarah Willis, do Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics, ou CfA e da Universidade de Iowa.   “Isso lembra uma mini explosão de estrelas, similar mas em escala menor às espetaculares explosões de formação de estrelas identificadas

Descoberto novo tipo de estrela variável

Imagem
Pequeníssimas variações em brilho revelam uma nova classe de estrelas Este grupo de estrelas jovens é o enxame estelar aberto NGC 3766, na constelação do Centauro. Um grupo de investigadores do Observatório de Genebra obteve observações extremamente cuidadas destas estrelas, com o auxílio do telescópio suíço de 1,2 metros, Leonhard Euler, instalado no Observatório de La Silla, no Chile. As observações mostraram que 36 destas estrelas pertencem a uma classe de estrelas variáveis, nova e desconhecida até agora. Esta imagem foi obtida com o telescópio MPG/ESO de 2,2 metros, instalado no Observatório de La Silla. Créditos: ESO   Com o auxílio do telescópio suíço Euler de 1,2 metros, instalado no Observatório de La Silla no Chile, os astrónomos descobriram um novo tipo de estrela variável. A descoberta baseou-se na detecção de pequeníssimas variações no brilho de algumas estrelas de um enxame. As observações revelaram propriedades destas estrelas anteriormente desconhec

Cientistas resolvem inconsistência na teoria do Big Bang

Imagem
Uma equipe de cientistas do Observatório Keck, no Havaí (EUA), resolveu uma das inconsistências mais importantes na teoria do Big Bang, conciliando dados observados com modelos teóricos atuais de como o nascimento do universo aconteceu, 13,8 bilhões anos atrás. Apesar de amplamente aceita na comunidade científica, a teoria do Big Bang não é perfeita e ainda tem algumas falhas. Uma delas era a diferença na presença de isótopos de lítio entre o modelo previsto e as observações reais do universo. Elementos leves, como hélio, deutério e lítio se formaram nos primeiros momentos da existência do universo, de acordo com a teoria da nucleossíntese do Big Bang.    No entanto, pelo que os cientistas podiam dizer, os níveis reais de lítio no universo eram muito diferentes do que o modelo sugeria. A observação das estrelas mais antigas da nossa galáxia apontava que havia cerca de 200 vezes mais do isótopo lítio-6 do que a nucleossíntese dizia, e até cinco vezes menos de lítio-7. Agora, K

Buraco negro 'dormente' no centro de galáxia é visto pela Nasa

Imagem
Galáxia do Escultor abriga buraco negro que está inativo há anos. Buraco negro tem cinco milhões de vezes a massa do Sol, diz agência. Galáxia NGC 253, que abriga um buraco negro 'hibernando' (Foto: Divulgação/Nasa/JPL-Caltech/JHU)   Uma imagem divulgada pela agência espacial americana (Nasa) nesta terça-feira (11) mostra um buraco negro "dormente" no centro de uma galáxia localizada a milhões de anos-luz da Terra, a chamada galáxia do Escultor ou NGC 253 . A imagem foi obtida graças a um telescópico da agência chamado NuSTAR, que capta emanações de raio-X de alta energia. O buraco negro inativo tem cerca de cinco milhões de vezes a massa do Sol e está localizado no centro da galáxia. A NGC 253 costuma produzir novas estrelas, de acordo com a Nasa. Nossos resultados apontam que o buraco negro entrou em hibernação nos últimos dez anos", disse o pesquisador Bret Lehmer, da agência americana, em entrevista ao site da Nasa. "Observações periódicas

Os vários métodos de detecção de planetas

Imagem
O método para detecção de planetas extra-solares melhor sucedido é sem sombra de dúvida o ''Método de Velocidades Radiais'' , apresentado anteriormente. Também conhecido como ''Método Doppler'' ou ''Método Wobble'' , foi aquele que mais planetas detectou até à data. Há no entanto vários métodos alternativos para detecção de planetas extra-solares. Em seguida apresenta-se um resumo dos mesmos.   Astrometria Astrometria é o método de detecção de planetas mais antigo de todos, usada desde 1938. Este método consiste em medir o movimento da estrela em busca da influência gravítica causada pelos planetas. Infelizmente nem os nossos melhores telescópios nos permitem obter medições fiáveis, e apenas foi possível até hoje usar este método para confirmar a descoberta de planetas pela técnica das velocidades radiais.   Método dos pulsares Os pulsares são os relógios mais precisos do Universo, emitindo radiação em interv