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Dinamarquês quer enviar nave tripulada só de ida a lua de Júpiter

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Projeto não tem data de conclusão e pretende enviar seres humanos à lua Europa em busca de vida graças à vasta presença de água no lugar   Kristian Von Bengston é o dinamarquês fundador da Copenhagen Suborbitals (instituição que pretender lançar humanos em viagens longas pelo espaço) e possui algumas propostas bem polêmicas em relação ao cosmos. Ele acabou de anunciar mais um projeto bastante ambicioso (e, para muitos, completamente irreal), batizado de "Objective Europa" – Objetivo Europa, em tradução literal. A finalidade desse projeto é enviar seres humanos em uma viagem só de ida (!) à lua congelada Europa, que orbita ao redor do planeta Júpiter. Certos cientistas acreditam que pode existir vida no local, já que há grande presença de água em Europa. Bengston classificou a missão como "uma das coisas mais legais que você pode fazer" e está procurando por recrutas voluntários. Bengston também disse que existem mais de 7 bilhões de pessoas na Terra e que n

Então o LHC pode realmente criar buracos negros?

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Mural ilustrativo do detector CMS, no LHC. [Imagem: Claudia Marcelloni/CERN]   O LHC e os buracos negros   Antes que o LHC fosse ligado, em 2010, muito se especulou sobre a possibilidade de que suas colisões de partículas produzissem buracos negros que engoliriam a Terra . O gigantesco colisor de partículas já fez boa parte do seu trabalho, e até agora não há notícias de que a Terra tenha sido destruída. Contudo, as teorias sobre buracos negros criados pelo LHC parecem estar ganhando momento entre os físicos - ao menos, buracos negros microscópicos. É o que nos explica a física Kelly Izlar, em um artigo escrito para a revista Symetry, dos laboratórios Fermilab/SLAC.   A busca por buracos negros microscópicos   Encontrar micro-buracos negros no LHC poderia denunciar a existência de dimensões extras, o que poderia explicar por que a gravidade parece ser tão fraca . A energia necessária para formar um buraco negro como o que existe no centro da nossa galáx

Curiosidade: A estrela que não deveria existir, mas existe!

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É possível que algo exista sem poder existir? A resposta é sim!   Simples assim: a estrela SDSS J102915 + 172927 , descoberta por uma equipe de astrônomos europeus em 2011 na constelação de Leão, não deveria estar lá. Ela é pequena, com cerca de 80% do tamanho do Sol , e deve ter por volta de 13 bilhões de anos – ou seja, é uma das mais velhas estrelas vivas encontradas.  que torna esta estrela tão estranha é que ela é composta por 99.99993% de hidrogênio e hélio, elementos leves demais para se juntarem e formarem uma estrela. Quando simulações são testadas em super computadores, os resultados sempre indicam que uma estrela dessas jamais seria possível. Até hoje, os astrônomos não conseguiram uma resposta para a origem da estrela. Fonte: Jornal Ciência

Curiosity não detecta metano em Marte

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Esta imagem mostra uma demonstração laboratorial da câmara interior do TLS (Tunable Laser Spectrometer), um instrumento que faz parte do SAM (Sample Analysis at Mars) a bordo do rover Curiosity.Crédito: NASA/JPL-Caltech Dados do rover Curiosity da NASA revelaram que o ambiente marciano carece de metano. Esta é uma surpresa para os investigadores porque os dados anteriores relatados por cientistas norte-americanos e internacionais indicaram detecções positivas. O laboratório itinerante realizou extensos testes para procurar vestígios de metano marciano. Saber se a atmosfera marciana contém traços do gás tem sido uma questão de grande interesse durante os últimos anos porque o metano pode ser um sinal potencial de vida, embora possa também ser produzido sem biologia.   "Este resultado importante ajudará a direccionar os nossos esforços para examinar a possibilidade de vida em Marte," afirma Michael Meyer, cientista da NASA para a exploração de Marte. "Reduz a p

Cientistas definem o tempo de vida habitável na Terra

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O planeta começa a se aquecer e a deixar de ser um lugar ideal para os humanos dentro de 1,75 bilhão de anos Não se preocupe, há tempo suficiente para você viver e realizar tudo o que quer neste planeta. De acordo com um estudo recente, com resultados publicados na última edição da revista Astrobiology, a Terra tem pela frente pelo menos mais 1 bilhão e 750 milhões de anos com condições de abrigar vida. Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores da Universidade de East Anglia, no Reino Unido, utilizaram métodos de comparação com o tempo de vida habitável em outros planetas, especialmente exoplanetas que se encontram fora do nosso sistema solar.   Foram consideradas as chamadas zonas habitáveis, que significam o período de tempo em que alguns planetas teriam condições de sustentar formas de vida com base na temperatura da superfície, na distância em relação à sua estrela e fonte de energia, e na possibilidade de manter água em estado líquido. Com isso, foi possível defini

O universo supergosma

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Não há átomos aqui. Em vez disso, existem buracos negros que se juntam para formar versões bizarras de moléculas. Uma vez que os buracos negros se acalmam, você tem algo parecido com um sólido, mas que age como se fosse um líquido. Bem-vindo ao universo supergosma. Esta realidade hipotética deriva da teoria da corda, a qual permite um grande número de possíveis universos, cada um com diferentes leis físicas. Pode soar como não mais do que o devaneio de um físico. A supergosma não pode ser criada em nosso universo, e a teoria de cordas, em geral, é notoriamente difícil de provar. Ainda assim, a ideia poderia ser útil, já que esses conceitos podem ajudar os cientistas a resolverem problemas reais da natureza do vidro.   O universo supergosma possui diversas forças além daqueles que experimentamos, o que significa dizer que nele existem partículas que nunca vimos antes. Isso além da supersimetria, por isso todas as partículas têm superparceiros com a mesma massa. Isto impede a fo

Nosso universo foi criado por um buraco negro de quatro dimensões?

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Com base no que sabemos do nosso universo, muitos cosmólogos – e um popular seriado de televisão – acreditam que tudo começou com o Big Bang. Entretanto, muitas questões permanecem. É por isso que um astrofísico canadense sugeriu que há uma outra possibilidade: talvez nosso universo tenha começado com um buraco negro 4D. Escrevendo na revista Nature, a jornalista especializada em ciência Zeeya Merali explica a teoria sugerida pelo astrofísico Niayesh Afshordi, do Instituto Perimeter de Física Teórica. Segundo ela, o modelo padrão do Big Bang indica que o universo explodiu a partir de um ponto infinitamente denso, também conhecido no meio científico como uma “singularidade”. “Ninguém sabe, porém, o que teria provocado essa explosão: as leis conhecidas da física não podem nos dizer o que aconteceu naquele momento”, escreve.  Afshordi e seus colegas acreditam que o nosso universo tridimensional é apenas uma membrana que flutua através de um universo maior – este com quatro dimensõ