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Pesquisa: Terra foi atingida por impacto duplo de asteroides

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Análise de crateras gigantes vizinhas na Suécia indicam que elas foram formadas por asteroide e a 'lua' deste Nós todos já vimos filmes em que asteróides se movem rapidamente em direção à Terra, ameaçando sua civilização. Mas o que é menos conhecido é que às vezes essas rochas espaciais ameaçadoras se movimentam em pares. Pesquisadores delinearam algumas das melhores evidências até hoje de um impacto duplo, em que um asteroide e sua lua aparentemente atingiram a Terra um atrás do outro. Usando minúsculos fósseis de plâncton, eles estabeleceram que crateras vizinhas na Suécia são da mesma idade - 458 milhões de anos de idade. No entanto, outros cientistas alertaram que crateras aparentemente contemporâneas poderiam ter sido formada com semanas, meses ou mesmo anos de intervalo. Detalhes do trabalho foram apresentados na 45ª Conferência de Ciência Lunar e Planetária em Woodlands, no Texas, e os resultados devem ser divulgados na publicação científica Meteoritics and Pla...

10 fatos estranhos sobre o planeta Vénus

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Vénus , o segundo planeta a partir do sol, é uma raridade de muitas maneiras diferentes. O planeta rochoso, que é um dos nossos vizinhos mais próximos no sistema solar, tem uma série de peculiares características que o tornam bizarro. Conheça aqui 10 fatos estranhos e bizarros acerca do planeta Vénus, desde os seus vulcões até às suas fases, passando pela pressão e temperaturas extremas.   10. Vulcões de Vénus  Há mais vulcões em Vénus do que em qualquer outro planeta do sistema solar. Os astrónomos sabem da existência de mais de 1.600 vulcões na sua superfície, mas há provavelmente muitos mais que são pequenos demais para serem vistos. Os cientistas acreditam que a maioria destes são latentes, apesar de um punhado ainda poder estar ativo. 9. Os dias duram anos  Um dia em Vénus dura 243 dias terrestres (que é o tempo que leva Vénus a fazer uma rotação), enquanto um ano em Vénus (o seu período de rotação em torno do sol) é mais curto, com ape...

Supertelescópio espacial pode ser feito com espelho controlado por laser

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O espelho é constituído por nanopartículas reflexivas que são mantidas em formação por raios laser. [Imagem: NASA/ESA/E. Sabbi (STScI)/T.M. Grzegroczyk et al.] Espelho formado por laser Se você quiser fazer os olhos de um astrônomo brilharem, fale com ele sobre um telescópio espacial gigantesco - do tamanho de um campo de futebol, por exemplo. Mas ele logo vai lhe dizer que isso não pode se tornar realidade com a tecnologia atual porque um equipamento desses pesaria milhares de toneladas, o que inviabiliza sua colocação no espaço. Agora você já tem com o que retrucar: pode ser possível construir um telescópio gigantesco no espaço que não pesaria mais do que alguns gramas. A ideia não é nova: em 1979, o astrônomo Antoine Labeyrie propôs o uso de lasers para aprisionar e manter juntas minúsculas partículas, formando no espaço uma superfície reflexiva, o espelho de um telescópio. Os cálculos indicam que um telescópio com um espelho de 35 metros de diâmetro construí...

O planeta Mercúrio contraiu além do que era estimado

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A superfície de Mercúrio está encolhendo mais rápido do que se pensava anteriormente, revelam as fotos obtidas pela sonda MESSENGER da NASA que está na órbita do pequeno planeta do Sistema Solar. A primeira pesquisa compreensiva da superfície de Mercúrio feita pela sonda MESSENGER mostra que a crosta do planeta tem contraído em 7 quilômetros à medida que ele esfria, significantemente mais do que se estimava anteriormente. Esses novos resultados resolveram um paradoxo que dura mais de uma década sobre os modelos da história termal e a contração estimada de Mercúrio, diz um estudo liderado pelo autor Paul Byrne do Carnegie Institution for Science. A superfície de Mercúrio é feita de apenas uma placa continental que cobre todo o planeta. Seu enorme núcleo de ferro, estimado em 4.040 km de diâmetro, deixa um manto e uma crosta com somente 420 km de espessura, uma camada extremamente fina para o menor planeta do Sistema Solar. O manto da Terra, para comparação tem cerca de 2.900 km...

Primeira evidência direta da inflação cósmica

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Há quase 14 mil milhões de anos, o Universo em que vivemos foi criado num evento extraordinário a que chamamos Big Bang. Na primeira fracção de segundo, o Universo expandiu-se exponencialmente, esticando-se muito além da visão dos nossos melhores telescópios. Tudo isto, claro, era apenas teoria. Cientistas da colaboração BICEP2 anunciaram ontem a primeira evidência directa desta inflação cósmica. Os seus dados também representam as primeiras imagens de ondas gravitacionais, ou ondulações no espaço-tempo. Estas ondas têm sido descritas como os "primeiros tremores do Big Bang". Por fim, os dados confirmam uma profunda ligação entre a mecânica quântica e a relatividade geral. A detecção deste sinal é um dos objectivos mais importantes da cosmologia. Chegámos a este ponto graças a muito trabalho, feito por muita gente," afirma John Kovac (Centro Harvard-Smithsonian para Astrofísica), líder da colaboração BICEP2. Estes resultados revolucionários vêm de observações d...

"Estrelas da morte" em Orionte destroem planetas até mesmo antes de estes se formarem

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A Nebulosa de Orionte é o lar de centenas de estrelas jovens e até mesmo proto-estrelas ainda mais novas conhecidas como "proplyds". Muitos destes sistemas emergentes vão continuar a desenvolver planetas, enquanto outros terão a sua poeira e gás que forma planetas expelidos pela intensa radiação ultravioleta emitida por estrelas massivas do tipo-O que se escondem nas proximidades.  Uma equipa de astrónomos do Canadá e dos Estados Unidos usou o ALMA (Atacama Large Millimeter/submillimeter Array) para estudar a relação muitas vezes mortal entre as estrelas altamente luminosas do tipo-O e proto-estrelas próximas na Nebulosa de Orionte. Os seus dados revelam que as proto-estrelas até 0,1 anos-luz (cerca de 946 mil milhões de quilómetros) de uma estrela do tipo-O estão condenadas a ter os seus casulos de gás e poeira arrancados em apenas alguns milhões de anos, muito mais rápido do que os planetas se conseguem formar. "As estrelas do tipo-O, que são realmente monstros q...

Buracos negros são ainda mais estranhos na nova teoria de Hawking

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Os buracos negros podem ser ainda mais estranhos do que os cientistas pensavam, de acordo com um novo estudo feito pelo famoso astrofísico Stephen Hawking. O documento, que tenta resolver um paradoxo entre as teorias gerais da relatividade e da mecânica quântica, foi publicado a 22 de janeiro na revista arXiv.org, e não passou por revisão de pares. No artigo, Hawking afirma que a noção de que nem a luz consegue escapar da atração gravitacional de um buraco negro, uma vez que passa um certo ponto - conhecido como o horizonte de eventos - pode não ser verdadeira. Ainda assim, nem todos os físicos estão convencidos: Alguns dizem que acabar com o conceito de horizonte de eventos não resolve o paradoxo dos buracos negros. Paradoxo Fundamental A teoria geral da relatividade de Einstein prediz a existência de buracos negros - objetos tão incrivelmente enormes e densos que puxam tudo nas proximidades para si mesmos, e após um ponto conhecido como o horizonte de eventos, nem mesmo...