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Brasileiros caçam estrelas gêmeas do Sol por análise de cor

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Técnica simples pode ajudar a encontrar objetos que contenham sistemas planetários similares aos nossos Um quarteto de pesquisadores brasileiros desenvolveu um protocolo para a busca de estrelas gêmeas do Sol , iniciando a caça por uma propriedade simples: a cor. O trabalho , que pode ter implicações importantes para a compreensão de como se formam sistemas planetários semelhantes ao nosso, resultou na detecção de cinco prováveis gêmeas solares, além de outras cinco que poderiam se enquadrar na categoria. Faz sentido separar estrelas pela cor. Embora sejam todas bolas de gás hidrogênio compactadas pela gravidade, seu tamanho e temperatura ditam características denunciadas pelas cores. Dentre aquelas que estão em fase de atividade normal (fundindo átomos de hidrogênio em seu núcleo), as menores e mais frias tendem ao vermelho; as maiores e mais quentes caem para o azul. O Sol, no meio do caminho, tem a familiar cor amarelada.  Então, há tempos se sabe que cor e luminosidade po...

ARP 81: 100 milhões de anos depois

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Do planeta Terra, nós observamos esse par de galáxias fortemente distorcido, catalogado como ARP 81, como eles eram a somente 100 milhões de anos depois da colisão entre as galáxias que o formam.  A destruição causada pela interação gravitacional mútua durante o encontro é detalhada nessa composição colorida que mostra os fluxos retorcidos de gás e poeira, um caos de formação de estrelas massivas, e uma cauda de maré que se estende por 200 mil anos-luz enquanto varre os detroços cósmicos. Também conhecidas como NGC 6622 (esquerda) e NGC 6621 (direita), as galáxias possuem aproximadamente o mesmo tamanho mas estão destinadas a se fundirem formando uma galáxia maior num futuro distante, participando de repetidas interações até finalmente se aglutinarem. Localizadas na constelação de Draco, as galáxias estão a 280 milhões de anos-luz de distância. Até mesmo as galáxias mais distantes de segundo plano podem ser observadas nessa imagem nítida que foi reprocessada a partir de d...

Uma nebulosa mutante

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O Universo é raramente estático, embora as escalas de tempo envolvidas podem ser muito longas. Por intermédio de observações astronômicas modernas foi possível ver os locais de nascimento de novas estrelas e planetas, buscar e estudar as mudanças sutis que propiciaram a descoberta do que está acontecendo no âmago  destes objetos. O ponto brilhante localizado na borda da estrutura em forma de leque azulado nesta imagem efetuada pelo telescópio espacial Hubble é uma estrela jovem chamada V* PV Cephei, ou PV Cep. Ela está localizada na constelação do norte de Cepheus, a uma distância de mais de 1.600 anos-luz da Terra. É um alvo favorito para astrônomos amadores devido ao formato da nebulosidade, conhecida como GM 1-29 ou Nebulosa de Gyulbudaghian, que altera sua configuração ao longo de um prazo de meses. O brilho da estrela também tem variado ao longo do tempo. Imagens da estrela PV Cep obtida em 1952 mostrou a nebulosa com forma de faixa, semelhante a uma cauda de comet...

O fluxo escuro é real?

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Se o universo não for homogéneo e isotrópico em larga escala, violará o Principio Cosmológico, como já se discutiu aqui, no contexto das abundâncias primordiais de lítio e na possibilidade de vivermos num “grande vazio local”. Procura afastar-se assim a necessidade da existência de energia escura: numa região do espaço-tempo com subdensidade de massa-energia em relação à vizinhança, tudo parecerá ter uma crescente aceleração para as regiões de maior curvatura do espaço-tempo. Há grandes vazios cósmicos, como o de Eridano, mas são compatíveis com as observações da radiação de micro-ondas de fundo cósmico (CMBR, na sigla inglesa). No nosso Grupo Local de galáxias, observamos também que a galáxia de Andrómeda irá colidir com a nossa no futuro distante. Esta velocidade ou movimento peculiar local não invalida, porém, que, em larga escala, o universo esteja em expansão nas regiões onde a gravidade não domina, como no Grupo Local. Se o Universo se expandisse mais numa direção do q...

Alô, alô, Kepler-186f! Terra na escuta!

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Cientistas usam o Allen Telescope Array para procurar inteligência ET no planeta recém-descoberto! Causou furor na semana passada o anúncio da descoberta do primeiro planeta do tamanho da Terra na zona habitável em torno de outra estrela — o mais próximo que chegamos até agora de encontrar uma segunda Terra no Universo . Mas, para os pesquisadores do Instituto SETI, na Califórnia, esse mundo já gera entusiasmo há cerca de um mês. Foi quando os cientistas iniciaram o esforço para tentar captar sinais de rádio enviados de lá por uma possível civilização extraterrestre. A escuta é feita com o Allen Telescope Array, conjunto de radiotelescópios instalados no norte da Califórnia com o objetivo explícito de buscar sinais de inteligência alienígena no cosmos. Desde 2012, os pesquisadores têm apontado o ATA para diversas estrelas que abrigam planetas descobertos com o satélite Kepler. Não poderia ser diferente com a mais recente descoberta. “Por quase um mês, o ATA se concentrou n...

Par de buracos negros supermassivos é descoberto

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Um par de buracos negros supermassivos em órbita um do outro foi registrado pelo XMM-Newton. Essa é a primeira vez que um par tem sido observado numa galáxia ordinária. Eles foram descobertos pois estavam arrebentando uma estrela quando o observatório espacial estava olhando na sua direção. A maior parte das galáxias massivas no universo são pensadas em abrigar no mínimo um buraco negro supermassivo em seus centros. Dois buracos negros supermassivos são as evidências de que galáxias estão se fundindo. Assim, encontrar, buracos negros supermassivos binários podem dizer aos astrônomos sobre como as galáxias desenvolvem nas suas formas e tamanhos atuais. Até hoje, somente poucos candidatos a buracos negros supermassivos binários próximos foram encontrados. Todos eles, estão em galáxias ativas onde eles estão constantemente rompendo nuvens de gás, num prelúdio da colisão entre eles, que deve acontecer em algum momento. No processo de destruição, o gás é aquecido a temperaturas t...

Como o Hubble vai medir o universo

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Cientistas descobriram uma maneira de usar o Telescópio Espacial Hubble como uma fita métrica galáctica extremamente precisa, multiplicando nossas capacidades de medir o universo por 10. Esse aumento deve resultar em uma compreensão mais precisa do tamanho do universo observável, bem como da força misteriosa conhecida como energia escura. A técnica A nova técnica é chamada de varredura espacial e amplia nossa capacidade de medição da distância de estrelas em até 10.000 anos-luz, com uma precisão de cinco bilionésimos de um grau. A varredura espacial será aplicada a um antigo método de medir a distância de estrelas, chamado paralaxe astronômica. Este cálculo baseia-se em perspectiva. Conforme a Terra se move em torno do sol, a posição aparente das estrelas próximas mudam em relação ao fundo de galáxias distantes. Uma vez que sabemos qual é o raio da órbita da Terra em torno do sol, podemos calcular os ângulos e a distância até as estrelas através da medição das mudanças d...