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Impactos de asteroides na Terra não são tão aleatórios

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Os asteroides provavelmente se formaram nos mesmos eventos passados e continuam viajando próximos uns dos outros. [Imagem: Fuente Marcos/Fuente Marcos - 10.1093/mnrasl/slu144 ] Aleatoriedade espacial e aleatoriedade temporal A NASA apresentou há poucos dias um mapa dos impactos de asteroides na Terra que revela que os meteoros espalham-se de forma tipicamente aleatória ao redor de todo o globo - espacialmente falando. Mas essa análise ligeira deixa de lado uma dimensão crucial: o tempo. Acontece que, quando as ocorrências são analisadas temporalmente, os impactos estão longe de serem aleatórios. Carlos e Raul de la Fuente, da Universidade Complutense de Madri, na Espanha, descobriram que os impactos de asteroides contra a Terra concentram-se em determinados dias. Nos eventos estudados, a dupla identificou 18 ocorrendo aos pares, no máximo um dia depois do outro. Há menos de 2% de probabilidade de que nove pares ocorram em uma amostra verdadeiramente aleatória. Outr

Trânsito planetário a 40 anos-luz é visto por telescópio terrestre

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A imagem mostra uma concepção artística de 55 Cancri e, comparando seu tamanho ao da terra. Crédito: Apolo11.com . Pela primeira vez, uma equipe internacional de cientistas conseguiu registrar com telescópio terrestre a passagem de um planeta extra solar na frente de sua estrela a mais de 40 anos-luz de distância. Até agora, essa detecção só havia sido feita a partir de telescópios espaciais. A detecção ocorreu durante sessão de observação da estrela 55 Cancri, feita por um grupo de cientistas liderados pelo astrônomo Ernst de Mooij, ligado à universidade de Queen's, na Irlanda. Localizada a 41 anos-luz (390 trilhões de km) na direção da constelação de câncer, a estrela é visível a olho nu e abriga 5 planetas que giram ao seu redor. Quatro deles têm massa similar à de Júpiter (55 Cancri b, 55 Cancri c, 55 Cancri d e 55 Cancri f) e o quinto com massa semelhante à de Netuno (55 Cancri e).  O trânsito ocorreu durante a passagem de "55 Cancri e" na frente estrel

Estrelas e Colunas de poeira em NGC 7822 Vistos Através do WISE

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Estrelas quentes e jovens, e pilares cósmicos de gás e poeira aparecem à multidão na NGC 7822. Na borda de uma gigantesca nuvem molecular na direção da constelação do norte, de Cepheus, essa brilhante região de formação de estrelas localiza-se a cerca de 3000 anos-luz de distância da Terra. Dentro da nebulosa, bordas brilhantes e esculturas complexas de poeira, dominam essa detalhada paisagem cósmica feita em luz infravermelha pelo Wide Field Infrared Survey, ou WISE, da NASA. A emissão atômica pelo gás do aglomerado é energizada pela radiação energética das estrelas quentes, das quais, poderosos ventos e luz, também esculpem e erodem as formas de pilar mais densas. As estrelas podem ainda estar se formando dentro dos pilares pelo colapso gravitacional, mas à medida que os pilares são erodidos, qualquer estrela em formação será cortada de seu reservatório de material estelar. Esse campo se espalha por cerca de 40 anos-luz considerando a distância estimada da NGC 7822. Fonte: ht

Terra tem "escudo invisível" contra radiação cósmica

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Barreira encontrada entre os dois Cinturões de Van Allen impede que "elétrons assassinos" atinjam o planeta Um “escudo invisível”, formado por processos de natureza ainda não totalmente compreendida pelos cientistas, ajuda a proteger a Terra de uma perigosa radiação vinda do espaço. Identificado entre os dois Cinturões de Van Allen — faixas que concentram partículas eletricamente carregadas ao redor do planeta devido à atuação do seu campo magnético —, o escudo bloqueia elétrons em alta velocidade (e, portanto, de alta energia) a cerca de 11 mil quilômetros da superfície. A exposição a esses elétrons é capaz de “fritar” os circuitos eletrônicos de satélites e representa também uma séria ameaça à saúde de astronautas. Caso bombardeassem a superfície do nosso planeta, tais partículas praticamente inviabilizariam o desenvolvimento da vida nele. A descoberta do escudo, que os cientistas compararam aos campos de força que protegem as naves da série de ficção “Jornada nas

Retrato de NGC 281

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Olhando através dessa nuvem cósmica, catalogada como NGC 281, você talvez não perceberá as estrelas do aglomerado aberto IC 1590. Porém, formadas dentro da nebulosa, as estrelas jovens e massivas do aglomerado alimentam em última instância o brilho nebular difuso. As formas atraentes que aparecem neste retrato de NGC 281 são colunas esculpidas e silhuetas dos densos glóbulos d e poeira, erodidas pelo ventos energéticos e intensos e pela radiação das estrelas quentes do aglomerado. Se sobreviverem por tempo suficiente, as estruturas empoeiradas também podem ser locais de futura formação estelar. Comicamente chamada de Nebulosa Pacman, porque seu formato geral lembra o boneco do joguinho “Pacman”, NGC 281 está a cerca de 10.000 anos-luz de distância na direção da constelação de Cassiopeia. Esta nítida imagem composta foi feita através de filtros de banda estreita, que combina a emissão dos átomos de hidrogênio, enxofre e oxigênio da nebulosa em tons de verde, vermelho e azul. Ela

Fusão de estrelas

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Concepção artística, fornecida pelo IAC (Instituto de Astrofísica das Ilhas Canarias), mostra duas estrelas prestes a se fundir em uma estrela supermassiva. A união das duas estrelas revela o que vários centros de pesquisas espanhóis já haviam observado: que as estrelas mais massivas são formadas pela fusão de estrelas menores. A concepção foi produzida durante o estudo binário MY Camelopardalis e publicado na revista Astronomy & Astrophysics. Fonte: UOL

ONDE DIABOS POUSOU O PHILAE?

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Área de aterragem do Philae, estimada pelo CONSERT. Crédito: ESA/Rosetta/Philae/CONSERT Já passaram duas semanas desde que o módulo Philae pousou no cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko, mas a ESA ainda não sabe se conseguiu perfurar com sucesso a superfície do astro. Nem sequer ainda se sabe o seu local de aterragem final. Entretanto, a companheira Rosetta continua a sua missão. As leituras do CONSERT, um instrumento de radar que ligou o Philae com a Rosetta antes do "lander" ter ficado sem energia, reduziram os potenciais pontos de aterragem até uma faixa de 350 por 30 metros na cabeça do cometa. A determinação da zona de aterragem está dependente do modelo da forma do cometa, razão pela qual existem duas regiões candidatas. Os cientistas da ESA estão agora à procura do Philae em imagens capturadas pelas câmaras da Rosetta, mas se este se encontra em zonas à sombra é apenas susceptível de aparecer quando a luz for reflectida pelos seus painéis solares. Quanto à br