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VLA revela campo magnético de galáxia distante

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Esquerda: imagem, pelo Telescópio Espacial Hubble, do sistema de lente gravitacional CLASS B1152+199. O quasar de fundo sofre o efeito de lente graças a uma galáxia em frente, que produz duas imagens A e B. Direita: rotação de Faraday das imagens da lente. A imagem A deriva de uma linha de visão através dos arredores menos densos da galáxia que atua como lente com um campo magnético mais fraco, enquanto a imagem B deriva de uma linha de visão mais próxima do centro da galáxia, com mais densidade gasosa e um campo magnético mais forte. Crédito: Sui Ann Mao; Arquivo do Hubble (Rusin et al.) Com a ajuda de uma gigantesca lente cósmica, astrónomos mediram o campo magnético de uma galáxia a quase cinco mil milhões de anos-luz de distância. Este marco astronómico está a fornecer pistas importantes sobre um problema nas fronteiras da cosmologia - a natureza e origem dos campos magnéticos que desempenham um papel importante na forma como as galáxias se desenvolvem ao longo do tempo. ...

O ALMA descobre enormes reservatórios de gás turbulento escondidos em galáxias distantes

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Primeira detecção de CH+ em galáxias distantes com formação estelar explosiva fornece pistas novas sobre a história de formação estelar do Universo O ALMA detectou reservatórios turbulentos de gás frio em torno de galáxias distantes com formação estelar explosiva. Ao detectar CH+ pela primeira vez, este trabalho abre uma nova janela na exploração de uma época crítica de formação estelar no Universo. A presença deste íon lança uma nova luz sobre como é que as galáxias conseguem estender o seu período de formação estelar rápida. Os resultados foram publicados hoje na revista Nature.  Uma equipe liderada por Edith Falgarone (Ecole Normale Supérieure e Observatoire de Paris, França) utilizou o Atacama Large Millimeter/submillimeter Array ( ALMA ) para detectar assinaturas do íon de hidreto de carbono CH+ em galáxias distantes com formação estelar explosiva. O grupo de pesquisadores identificou os fortes sinais de CH+ em cinco das seis galáxias estudadas, incluindo a P...

KEPLER descobre variabilidade nas "SETE IRMÃS"

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Esta imagem obtida pelo Telescópio Espacial Kepler mostra os membros do enxame das Plêiades. O enxame abrange 42 CCDs das 95 que constituem a câmara do Kepler. As estrelas mais brilhantes - Alcyone, Atlas, Electra, Maia, Merope, Taygeta e Pleione - são visíveis a olho nu. O Kepler não foi desenhado para observar estrelas assim tão brilhantes; fazem com que a câmara fique saturada, produzindo picos e outros artefactos. Apesar desta séria degradação, a nova técnica permitiu que os astrónomos medissem cuidadosamente as mudanças no brilho destas estrelas enquanto o Kepler as observava durante quase três meses. Crédito: NASA/Universidade de Aarhus/T. White As Sete Irmãs , assim conhecidas pelos antigos gregos, são agora conhecidas pelos astrónomos modernos como M45, ou como o enxame estelar das Plêiades - um conjunto de estrelas visíveis a olho nu e estudadas há já milhares de anos por culturas espalhadas por todo o mundo. O Dr. Tim White do Centro de Astrofísica Estelar da Universi...

As estações do ano são foco de sessão deste sábado (02) do FTD Digital Arena

No encontro, físico trará uma visão geral sobre o ciclo e as diferenças no céu em cada época Esclarecer sobre o ciclo das quatro estações, como isto influenciou na história, que mudanças acontecem em cada etapa e o motivo desse ciclo acontecer são os principais objetivos da próxima sessão do FTD Digital Arena, “As Quatro Estações – O Ciclo da Natureza”. Apresentada pelo físico João Carlos de Oliveira, a atividade acontecerá às 16h e trará uma visão geral sobre as quatro estações e como o céu pode ser visto em cada época. Segundo o físico, a humanidade acompanha esse ciclo da natureza desde os primórdios de sua existência. “O conhecimento do início e fim de cada estação tornou-se essencial para a sobrevivência das diversas culturas, pois só assim as pessoas sabiam os momentos certos de plantio, colheita, os lugares e animais para caçar em cada época do ano e o momento e destino adequado para realizar a migração”, explica. “No entanto, o entendimento do porquê desse ciclo só oc...

Nova explicação para o comportamento louco da estrela 'Meganestrutura alienígena'

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Uma equipe de cientistas liderada por Mario Sucerquia, da Universidade de Antioquia, na Colômbia, sugeriu uma nova explicação para os padrões de brilho irregular da estrela K8462852, que recentemente retomou seu comportamento incomum. A mudança misteriosa na sua opacidade poderia ser causada por um exoplaneta em trânsito, de estrutura anelar, semelhante a Saturno.  Estudamos a dinâmica da formação de inclinações no anel para explicar sinais de trânsito irregulares e anômalos de planetas aninhados, próximos uns aos outros, bem como os estágios evolutivos iniciais de seus anéis”, escreveram os pesquisadores.  Uma equipe de astrônomos liderada por Tabetha Boyajian, da Universidade de Yale, notou, em 2015, o comportamento incomum de uma estrela chamada KIC 8462852. Normalmente, as estrelas observadas a partir da Terra se escurecem sempre que um planeta passa em frente a ela, num processo chamado de “trânsito”. Esse não foi o caso da KIC 8462852, mais tarde denominada ...

Telescópio WEBB irá estudar os "MUNDOS OCEÂNICOS" do sistema solar

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Possíveis resultados espectroscópicos de uma das plumas de água de Europa. Este é apenas um exemplo dos dados que o Webb poderá fornecer. Crédito: NASA-GSFC/SVS, Telescópio Espacial Hubble, Stefanie Milam, Geronimo Villanueva O Telescópio Espacial James Webb da NASA vai usar as suas capacidades infravermelhas para estudar os "mundos oceânicos" da lua de Júpiter, Europa, e da lua de Saturno, Encélado, somando às observações feitas pelos orbitadores Galileo e Cassini. As observações do Webb também podem ajudar a orientar futuras missões às luas geladas. Europa e Encélado estão na lista dos alvos escolhidos por observadores de tempo garantido, isto é, cientistas que ajudaram ao desenvolvimento do telescópio e, portanto, estão entre os primeiros a usá-lo para observar o Universo. Um dos objetivos científicos do telescópio é estudar planetas que possam ajudar a esclarecer as origens da vida, mas isto não significa apenas exoplanetas; o Webb também ajudará a desvendar o...

10 coisas que acontecerão quando o sol começar a morrer

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O sol é uma estrela e, como todas as outras estrelas, vai morrer um dia. Nosso astro-rei tem uma vida útil de cerca de dez bilhões de anos, e já estamos chegando na metade deste tempo. Isso traz uma questão importante: o que exatamente acontecerá uma vez que o sol alcançar seu limite? 10. O efeito estufa se tornará extremamente efetivo Uma das primeiras coisas que acontecerá quando o hidrogênio do sol acabar é que ele se iluminará muito. Quanto mais brilhante ficar, mais energia a Terra receberá. Hoje, os gases em nossa atmosfera – como o dióxido de carbono, o metano e o óxido nitroso – funcionam como um filtro para o brilho da nossa estrela. Mas, neste ponto, já não serão capazes de deter tamanha energia. A Terra ficará extremamente quente, fazendo com que a água em todo o mundo se evapore e crie uma nuvem densa na atmosfera. Esta nuvem protegerá a superfície da Terra da radiação do sol por um tempo. Depois, o calor será grande demais, e os oceanos começarão a ferver. Não...