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O fantasma de MIRACH

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No que diz respeito aos fantasmas, o Fantasma de Mirach não é tão assustador. O Fantasma de Mirach é apenas uma galáxia apagada e difusa, bem conhecida pelos astrônomos, que é vista quase ao longo da linha de visão de Mirach, uma estrela brilhante. Centrada nesse campo estelar, Mirach, que é também conhecida como Beta Andromedae. Localizada a cerca de 200 anos-luz de distância da Terra, Mirach é uma estrela do tipo gigante vermelha, mais fria que o Sol, mas muito maior e intrinsicamente mais brilhante do que a nossa estrela. Na maioria das visões telescópicas, o brilho e os spikes de difração, tendem a esconder as coisas que se localizam perto da estrela Mirach, e isso faz com que a galáxia apagada e difusa pareça uma reflexão interna fantasmagórica da luz da estrela. Você não achou a galáxia na imagem acima, olhe novamente, ela está logo acima e a esquerda da estrela Mirach. O Fantasma de Mirach é uma galáxia catalogada como NGC 404 e estima-se que ela esteja a cerca de 10 milhões...

NGC 7635 – Uma bolha num mar CÓSMICO

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À deriva em um verdadeiro mar cósmico repleto de estrelas e gás incandescente, a aparição delicada e flutuante à esquerda do centro dessa visão de campo amplo é catalogada como NGC 7635, a Nebulosa da Bolha. Com 10 anos-luz de largura, a Nebulosa da Bolha foi soprada por ventos de uma estrela massiva. Ela localiza-se dentro de um complexo maior de nuvens de gás e poeira interestelar a cerca de 11 mil anos-luz de distância da Terra, na fronteira entre as constelações de Cepheus e Cassiopeia. Nessa bela imagem, ainda podemos ver o aglomerado estelar aberto M52 (na parte esquerda inferior), localizado a cerca de 5000 anos-luz de distância da Terra. Acima e a direita da Nebulosa da Bolha está uma região de emissão identificada como Sh2-157, também conhecida como Nebulosa da Garra. A imagem acima foi feita com 47 horas de exposição usando dados de banda larga e estreita, essa imagem se espalha por cerca de 3 graus no céu. Isso corresponde a uma largura de 500 anos-luz se considerarmos a...

HUBBLE descobre "GALÁXIAS OSCILANTES"

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Abell S1063, um enxame de galáxias, observado pelo Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA como parte do programa Frontier Fields.A enorme massa do enxame age como uma lupa cósmica e amplia galáxias ainda mais distantes, que se tornam suficientemente brilhantes para o Hubble as observar.Crédito: NASA, ESA e J. Lotz (STScI) Usando o Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA, os astrónomos descobriram que as galáxias mais brilhantes dentro de enxames galácticos "oscilam" em relação ao centro de massa do enxame. Este resultado inesperado é inconsistente com as previsões feitas pelo modelo padrão atual da matéria escura. Com uma análise mais aprofundada, pode fornecer informações sobre a natureza da matéria escura, talvez até indicando a presença de uma nova física.   A matéria escura constitui um pouco mais que 25% de toda a matéria no Universo, mas não pode ser observada diretamente, o que a torna num dos maiores mistérios da astronomia moderna. Halos invisíveis da elusi...

Bela imagem da nebulosa escura LDN 183

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A imagem acima mostra a Nebulosa Escura Beverly Lynds 183 localizada a cerca de 325 anos-luz de distância da Terra, vagando bem acima do plano da nossa Via Láctea. Obscurecendo a luz das estrelas atrás dela quando observada no comprimento de ondas da luz visível, a nuvem molecular escura e empoeirada, parece não ter estrela alguma. Mas no comprimento de onda do infravermelho distante é possível revelar densas aglomerações no seu interior, provavelmente estrelas nos seus primeiros estágios de formação enquanto que regiões destacadas da nuvem estão em processo de colapso gravitacional. Essa nebulosa é uma das nuvens moleculares mais próximas da Terra, e aparece na constelação da Serpens Caput. Essa bela imagem se espalha por cerca de meio grau no céu. Isso é o equivalente a 3 anos-luz na distância estimada da Nebulosa Escura Lynds 183. Fonte: NASA

Uma estrela simbiótica em Aquário

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A estrela variável R Aquarii é de fato duas estrelas uma orbitando a outra com um período de cerca de 44 anos. A estrela primária é uma variável gigante vermelha, significando que ela pulsa, esses pulsos seguem mudanças na temperatura e drásticas flutuações de brilho num ciclo de cerca de 390 dias. A estrela secundária é uma anã branca que suga material da gigante vermelha. Parte do material sugado algumas vezes é ejetado, formando uma nebulosa espetacular em loop. Esse tipo de par de estrelas, ou seja, uma anã branca e uma gigante vermelha é conhecido como uma estrela simbiótica.  A imagem acima foi feita com algumas imagens obtidas em diferentes comprimentos de onda pelo Telescópio Espacial Hubble. Fonte:  https://cosmosmagazine.com/space/a-symbiotic-star-in-aquarius

Revelando segredos galáticos

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Podemos ver inúmeras galáxias nesta enorme imagem do Aglomerado de Galáxias da Fornalha, algumas aparecendo apenas como pequenos pontos de luz, outras dominando o primeiro plano da imagem. Uma delas é a muito estudada galáxia lenticular NGC 1316, cujo passado turbulento lhe deu uma delicada estrutura de laços, arcos e anéis, da qual os astrônomos, com o auxílio do Telescópio de Rastreio do VLT, capturaram agora as imagens mais detalhadas obtidas até hoje. Esta imagem profunda revela uma miríade de objetos fracos, além da tênue radiação intra-aglomerado. Capturada com o auxílio das capacidades excepcionais de mapeamento do céu do Telescópio de Rastreio do VLT (VST), instalado no Observatório do Paranal do ESO no Chile, esta imagem profunda revela os segredos dos membros luminosos do aglomerado da Fornalha, um dos aglomerados de galáxias mais ricos e próximos da Via Láctea. Esta imagem de 2,3 bilhões de pixels é uma das maiores divulgadas até hoje pelo ESO. Talvez o membro ma...

Marius Hills e um furo na lua

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Poderiam os seres humanos viverem na subsuperfície da Lua? Essa intrigante possibilidade foi cogitada quando a sonda japonesa SELENE em 2009 fez imagens de um curioso buraco na região de Marius Hills na Lua, possivelmente esse buraco seria um tubo de lava. Observações posteriores feitas com a sonda LRO da NASA, indicaram que o Buraco de Marius Hills, se estendia por aproximadamente 100 metros, e tinha alguns metros de largura.  Mais recentemente, usando dados de radar de penetração de solo, o famoso GPR da sonda SELENE, uma série de feições foram reanalisadas, e nessa nova análise, pôde-se comprovar que em Marius Hilss existe sim um tubo de lava que se estende por quilômetros e tem quilômetros de largura, ou seja, caberia dentro dele casas e até prédios. Esses tubos poderiam proteger uma possível colônia lunar das grandes variações de temperatura, de impactos asteroides e da mortífera radiação solar.  Potencialmente, esses tubos de lava poderiam até ser selados par...