Postagens

Cientistas não sabem por que tanta antimatéria está nos atingindo

Imagem
Cientistas estão tentando descobrir por que tantas partículas de antimatéria estão atingindo a Terra. Uma equipe de pesquisadores internacionais analisou recentemente resultados do Observatório Cherenkov de Raios Gama (HAWC), no México, para testar a hipótese de que o excesso de antimatéria poderia estar vindo dos pulsares, estrelas de nêutrons que canalizam as partículas carregadas para um feixe com seus campos magnéticos super fortes. Já sabemos que elas nos atingem e até já temos uma teoria do porquê – os astrônomos acreditam que elas chegam até nós vindos dos pulsares. A questão é que há mais dessas partículas nos atingindo do que deveriam – em 2008, uma sondagem na órbita da Terra descobriu que mais dessas partículas de alta energia estão nos atingindo do que esperávamos. Estes “anti-elétrons” são chamados de pósitrons e o novo estudo nos dá algumas respostas sobre eles – embora não sejam exatamente aquelas que os cientistas estavam esperando. Os raios cósmicos são par...

Fluxos que aparecem na superfície de Marte podem ser apenas de areia, e não de água, como se pensava

Imagem
Estudo fez nova análise de dados que antes alimentaram a ideia de que poderia haver líquido escorrendo de encostas no Planeta Vermelho durante as épocas mais quentes. Uma nova interpretação de dados obtidos em 2011 pela sonda Mars Reconnaissance Orbiter (MRO) concluiu que o que inicialmente foi considerado como sendo "rios" em Marte pode ser, na realidade, correntes de ar carregadas de areia, informou a Nasa, a agência espacial americana. "As marcas escuras em Marte, anteriormente consideradas como uma prova de correntes de água na superfície do planeta, foram interpretadas por uma nova pesquisa como fluxos granulares, nos quais grãos de areia e pó caem ladeira abaixo, criando leitos escuros", afirmou nesta segunda-feira a Nasa. As conclusões dessa nova análise, que foi publicada nesta segunda (20) pela revista "Nature Geoscience", descartam, além disso, a presença suficiente de líquido em Marte. "Considerávamos esses fluxos como corrent...

Observações do ESO mostram que o primeiro asteroide interestelar é diferente de todos os observados até hoje

Imagem
VLT revela objeto escuro, vermelho e extremamente alongado Astrônomos estudaram pela primeira vez um asteroide que entrou no Sistema Solar vindo do espaço interestelar. Observações feitas com o Very Large Telescope do ESO no Chile e em outros observatórios do mundo mostram que este objeto único viajava no espaço há milhões de anos antes do seu encontro casual com o nosso Sistema Solar. O objeto parece ser vermelho escuro e extremamente alongado, metálico ou rochoso, nada parecido com o que encontramos normalmente no Sistema Solar. Estes novos resultados serão publicados na revista Nature em 20 de novembro de 2017. Em 19 de outubro de 2017, o telescópio Pan-STARRS no Hawai capturou um fraco ponto de luz deslocando-se no céu. Inicialmente parecia ser um pequeno asteroide rápido comum, no entanto observações adicionais nos dias seguintes permitiram calcular a sua órbita de modo bastante preciso, o que revelou, sem sombra de dúvidas, que se tratava de um objeto que não vinha do i...

Aglomerado NGC 7789 Rosa de Caroline

Imagem
Encontrado entre o rico campo de estrelas da Via Láctea, o aglomerado de estrelas NGC 7789 localiza-se a cerca de 8000 anos-luz de distância da Terra na constelação de Cassiopeia. O aglomerado foi descoberto no final do século 18 pela astrônoma Caroline Lucretia Herschel, e por isso o aglomerado é conhecido como a Rosa de Caroline. O aglomerado em pequenos telescópios tem uma aparência de flor, que é criada pela complexidade de estrelas e vazios que formam o aglomerado. Com uma idade estimada de 1.6 bilhão de anos, o aglomerado aberto ou galáctico de estrelas também mostra a sua idade. Todas as estrelas no aglomerado provavelmente nasceram no mesmo tempo, mas as mais brilhantes e mais massivas exauriram mais rapidamente o combustível de hidrogênio nos seus núcleos. Essas estrelas se desenvolveram a partir de estrelas da sequência principal como o Sol e se transformaram em muitas estrelas gigantes vermelhas que aparecem amareladas nessa bela imagem. Usando medidas de cor e brilho, o...

Nova descoberta intergaláctica pode ser a supernova mais poderosa da história

Imagem
A Terra, o Sol, a Galáxia de Andrômeda, estão todos por aí desde muito antes da  humanidade surgir. Então, é estranho quando uma luz subitamente surge no horizonte. Ainda mais quando essa luz se trata de uma nova e estranha explosão, podendo ser uma das ocorrências mais esquisitas até então – e ela não é única.  Uma equipe internacional de cientistas reporta um novo tipo de explosão a bilhões de anos luz de distância que eles não conseguem explicar muito bem. Talvez seja uma supernova. Ou talvez uma estrela sendo engolida por um buraco negro.  Ou talvez seja algo novo e completamente diferente.  Para começar, eu adoro supernovas, então fiquei entusiasmado que esta poderia ser a supernova mais poderosa da história”, disse Peter Lundqvist, da Universidade de Estocolmo, na Suécia, ao Gizmodo. “Mas comecei a criar dúvidas”.  A mais brilhante das novas fontes é chamada de PS1-10adi, uma explosão de energia mil vezes mais brilhante que uma supernova comum loca...

Neblina de hidrocarbonetos de PLUTÃO mantém planeta anão mais frio do que o esperado

Imagem
A camada de neblina de Plutão, azul nesta imagem obtida pela New Horizons, gerada através de computador para replicar a sua cor verdadeira. A neblina é produzida por reações químicas iniciadas pela luz solar, sobre o azoto e metano, levando a pequenas partículas que crescem e assentam à superfície.Crédito: NASA/JHUAPL/SwRI  A composição gasosa da atmosfera de um planeta geralmente determina a quantidade de calor que fica aí preso. No entanto, para o planeta anão Plutão, a temperatura prevista com base na composição da sua atmosfera era muito maior do que as medições reais obtidas pela sonda New Horizons da NASA em 2015.   Um novo estudo, publicado na edição de 16 de novembro da revista Nature, propõe um novo mecanismo de arrefecimento controlado por partículas de neblina para explicar a atmosfera frígida de Plutão. "Tem sido um mistério desde que obtivemos os dados de temperatura da New Horizons," afirma o autor principal Xi Zhang, professor assistente de Ciên...

Duo de galáxias titânicas capturado em fusão "STARBURST" extrema

Imagem
Composição do par galáctico ADFS-27. A imagem de fundo pertence ao Observatório Espacial Herschel. O objeto foi então detetado pelo telescópio APEX do ESO (imagem do meio). O ALMA (direita) foi capaz de identificar duas galáxias: ADFS-27N (N de Norte) e ADFS-27S (S de Sul). As galáxias "starburst" estão a cerca de 12,8 mil milhões de anos-luz da Terra e destinadas a fundirem-se numa única galáxia massiva. Crédito: NRAO/AUI/NSF, B. Saxton; ESA Herschel; ESO APEX; ALMA (ESO/NAOJ/NRAO); D. Riechers Novas observações com o ALMA (Atacama Large Millimeter/submillimeter Array) descobriram o nunca antes visto encontro próximo entre duas galáxias surpreendentemente brilhantes e espetacularmente massivas no jovem Universo. Estas galáxias "starburst" (galáxias de intensa formação estelar) hiperluminosas são extremamente raras nesta época da história cósmica - perto do momento em que as galáxias começaram a surgir - e podem representar um dos exemplos mais extremos de f...