Postagens

O que é uma tempestade solar e como ela afeta a Terra

Imagem
A NASA já registrou rajadas de radiação do Sol que poderiam matar um ser humano, mas isso foi em 1972 e só atingiria astronautas em órbita Ao contrário do que diz uma falsa corrrente de WhatsApp, nenhuma tempestade solar vai passar perto da Terra de madrugada. Você pode deixar o telefone ligado sem correr o risco de ser atingido por raios cósmicos. Entenda como funciona o fenômeno:    O Sol não é só uma estrela que influencia os planetas ao seu redor, ele também é um corpo em constante variação, com explosões violentas de radiação, e um exímio formador de energia em quantidades absurdas para os padrões terrestres.   Sua massa — de cerca de 330 mil vezes a da Terra — corresponde a 99,86% da massa do Sistema Solar. O apelido de Astro Rei não é mera força de expressão. Essa esfera gigante é composta, basicamente por Hidrogênio e Hélio, sendo que 3/4 de seu total é reservado ao primeiro elemento. Menos de 2% de sua composição consiste em elementos pesados, com...

Asteroide Caju reforça tese da existência do Planeta Nove

Imagem
Representação da órbita do Caju (2015 BP519), juntamente com a órbita de outros objetos transnetunianos para comparação. Ele tem a maior inclinação já vista em relação ao plano dos planetas conhecidos.[Imagem: Juliette C. Becker et al.] Mais um planeta no Sistema Solar Astrônomos brasileiros fazem parte de uma grande equipe internacional que descobriu o que eles estão descrevendo como mais uma evidência da existência do Planeta Nove.  O grupo descreve o comportamento anômalo de um corpo celeste recém-descoberto como resultado da influência de um grande planeta desconhecido. Há cerca de dois anos, os astrônomos do Instituto de Tecnologia da Califórnia propuseram a possível existência de mais um grande planeta circulando o Sol - o que o tornaria o nono planeta conhecido em nosso sistema solar. Os astrônomos fizeram sua previsão com base em observações de pequenos corpos celestes que povoam a borda do sistema solar - suas órbitas estão claramente sendo distorcidas p...

ALMA e VLT descobrem excesso de estrelas massivas em galáxias com formação estelar explosiva próximas e distantes

Imagem
Com o auxílio do ALMA e do VLT, astrônomos descobriram que, tanto galáxias com formação estelar explosiva do Universo primordial, como uma região de formação estelar situada numa galáxia próxima, contêm uma proporção de estrelas massivas muito maior do que a encontrada em galáxias mais calmas. Esta descoberta desafia as atuais teorias de evolução galática, alterando o nosso conhecimento da história da formação estelar cósmica e da formação contínua de elementos químicos. No intuito de estudar o Universo longínquo, uma equipe de cientistas liderada pelo astrônomo Zhi-Yu Zhang, da Universidade de Edimburgo, utilizou o  Atacama Large Millimeter/submillimeter Array (ALMA)  para investigar a proporção de estrelas massivas em quatro galáxias distantes ricas em gás com formação estelar explosiva. Observamos estas galáxias quando o Universo era muito mais jovem do que atualmente, o que significa que, muito provavelmente, estes objetos bebês ainda não sofreram muitos episódios ...

NGC 1360: A Nebulosa do Ovo do Pisco

Imagem
Esta linda nuvem cósmica fica a cerca de 1500 anos-luz de distância, a sua forma e cor lembram o ovo azul de um pisco. Estende-se por cerca de 3 anos-luz, aninhada em segurança dentro dos limites da constelação do hemisfério sul da Fornalha. Reconhecida como uma nebulosa planetária, NGC 1360 no entanto não representa um começo. Em vez disso, corresponde a uma fase breve e final na evolução de uma estrela envelhecida. De facto, visível na imagem telescópica, a estrela central de NGC 1360 é conhecida por ser um sistema estelar binário que provavelmente consiste de duas estrelas anãs brancas evoluídas, menos massivas mas muito mais quentes que o Sol. A sua intensa radiação ultravioleta e de outra forma invisível removeu os eletrões dos átomos no invólucro gasoso circundante. O tom predominantemente azul-esverdeado de NGC 1360 visto aqui é a forte emissão produzida à medida que os eletrões se recombinam com átomos de oxigénio duplamente ionizados. Crédito: Josep Drudis, Don Gol...

Investigadores descobrem uma das mais massivas estrelas de neutrões

Imagem
Usando um método pioneiro, investigadores do Grupo de Astronomia e Astrofísica da Universidade Politécnica da Catalunha e do Instituto de Astrofísica das Ilhas Canárias encontraram uma estrela de neutrões com aproximadamente 2,3 massas solares - uma das mais massivas já detetadas. O estudo foi publicado na edição de 23 de maio da revista The Astrophysical Journal e abre um novo caminho de conhecimento em muitos campos da astrofísica e da física nuclear. As estrelas de neutrões (frequentemente chamadas pulsares) são remanescentes estelares que atingiram o final da sua vida evolutiva: resultam da morte de uma estrela com 10 a 30 vezes a massa do Sol. Apesar do seu pequeno tamanho (cerca de 20 km em diâmetro), as estrelas de neutrões têm mais massa do que o Sol, por isso são extremamente densas. Investigadores da Universidade Politécnica da Catalunha e do Instituto de Astrofísica das Ilhas Canárias usaram um método inovador para medir a massa de uma das mais pesadas estrelas...

Novo modelo explica o que vemos quando um enorme buraco negro devora uma estrela

Imagem
Ilustração de emissões de um evento de perturbação por forças de maré que mostra o que acontece quando o material de uma estrela dilacerada é devorado por um buraco negro. O material forma um disco de acreção, que aquece e emite vastas quantidades de radiação. As emissões que vemos da Terra dependem do nosso ângulo de visão em relação à orientação do buraco negro. Crédito: Jane Lixin Dai Uma estrela que vagueia demasiado perto do buraco negro supermassivo no centro da sua galáxia será dilacerada pela gravidade do buraco negro num violento cataclismo chamado TDE ("tidal disruption event", em português evento de perturbação por forças de maré), produzindo um clarão luminoso de radiação. Um novo estudo liderado por astrofísicos teóricos do Instituto Niels Bohr e da Universidade da Califórnia em Santa Cruz fornece um modelo unificado que explica observações recentes desses eventos extremos. O estudo inovador, publicado na The Astrophysical Journal Letters, fornece um...

Evento de onda gravitacional sinalizou provavelmente a criação de um buraco negro

Imagem
A espetacular fusão de duas estrelas de nêutrons que geraram ondas gravitacionais anunciadas no ano passado provavelmente fez outra coisa: o nascimento de um buraco negro. Esse buraco negro recém-gerado seria o buraco negro de menor massa já encontrado. Um novo estudo analisou dados do Chandra X-ray Observatory da NASA realizado nos dias, semanas e meses após a detecção de ondas gravitacionais pelo Laser Interferometer Gravitational Wave Observatory (LIGO) e raios gama pela missão Fermi da NASA em 17 de agosto de 2017.  Enquanto quase todos os telescópios à disposição dos astrônomos profissionais observaram essa fonte, conhecida oficialmente como GW170817, os raios X de Chandra são críticos para entender o que aconteceu depois que as duas estrelas de nêutrons colidiram. A partir dos dados do LIGO, os astrônomos têm uma boa estimativa de que a massa do objeto resultante da fusão de estrelas de nêutrons é cerca de 2,7 vezes a massa do Sol.  Isto coloca-o numa corda bamb...