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Equipe da HAYABUSA 2 cria modelo 3D do asteroide RYUGU

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A JAXA já lançou uma imagem global do asteroide Ryugu, mas a equipe de modelagem do projeto Hayabusa 2 também criou modelos tridimensionais do asteroide. O asteroide foi medido usando imagens capturadas com a ONC-T, a Optical Navigation Camera – Telescopic, para então formar o modelo 3D do Ryugu. O modelo 3D que descreve a forma do Ryugu é uma informação fundamental quando se considera a história de formação do asteroide e é fundamental para as futuras operações que serão realizadas pela Hayabusa 2. A equipe de modelagem usou inicialmente imagens feitas durante a chegada da Hayabusa 2 no asteroide para criar o primeiro modelo tridimensional do Ryugu. Esse modelo foi usado para criar as visualizações tridimensionais mostradas nesse post. A equipe de modelagem criou os modelos a partir das mesmas imagens, mas usando duas metodologias distintas. O primeiro método mostrado na primeira figura é um tipo de técnica estereoscópica, chamada de Structure-from-Motion, ou SfM. Esse ...

Marte está em posição mais próxima da Terra desde 2003

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Se você nasceu e vive em uma cidade grande, provavelmente não conhece a beleza de um céu estrelado visto de uma área onde não existe iluminação artificial. Uma opção são as viagens que podem levá-lo para o meio do nada; porém, se isso também não acontece, sempre há fotos na internet mostrando como os diversos corpos celestes preenchem o céu em locais mais isolados. Mesmo no meio urbano, é possível visualizar as estrelas mais brilhantes, mas talvez nos próximos meses você consiga identificar uma em especial. No mundo da tecnologia só se fala em viagens até Marte, e até setembro o planeta vermelho estará em evidência nos céus noturnos de qualquer lugar do mundo. Por mais que ele esteja quase sempre visível, o detalhe é que nesse período seu brilho será mais intenso do que o comum. Brilho oposto O fenômeno causador dessa luminosidade a mais chama-se oposição e é caracterizado pelo alinhamento de um planeta com o Sol, enquanto a Terra está no meio do caminho. Ou seja, Mar...

Astrônomos descobrem dez luas novas ao redor de Júpiter

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A equipe, liderada pelo astrônomo Scott Sheppard, observou pela primeira vez algumas das novas luas enquanto procuravam por objetos bastante distantes em nosso Sistema Solar, para lá de Plutão, usando o telescópio Blanco, de quatro metros de extensão, no Observatório Interamericano de Cerro Tololo, no Chile. Júpiter estava por acaso no campo de visão dos cientistas, e eles notaram um punhado de novos objetos perto do planeta, com diâmetro de um a quatro quilômetros. Depois de rastrear as órbitas dos objetos por cerca de um ano com outros telescópios chilenos, além de alguns no Arizona e no Havaí, os cientistas puderam confirmá-las como luas.   No ano passado, essa mesma equipe anunciou a descoberta de duas outras luas, que levaram o total da contagem de Júpiter à época para 69. Duas das luas recém-descobertas estão próximas a Júpiter — não tão perto quanto as grandes luas galileanas: Io, Europa, Ganímedes e Calisto. Essas luas são “luas prógradas”, ou seja, que orbit...

Uma paisagem celeste colorida

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Novas observações obtidas com o Very Large Telescope do ESO mostram o aglomerado estelar RCW 38 em todo o seu esplendor. Esta imagem foi obtida durante os testes da câmera HAWK-I trabalhando com o sistema de óptica adaptativa GRAAL e mostra RCW 38 e as nuvens de gás resplandecente ao seu redor com incrível detalhe, assim como os tentáculos negros de poeira passando através do núcleo brilhante deste jovem conjunto de estrelas. Esta imagem mostra o aglomerado estelar RCW 38, obtido pela câmera infravermelha HAWK-I montada no Very Large Telescope do ESO (VLT), no Chile. Ao observar no infravermelho, o HAWK-I consegue examinar aglomerados estelares envoltos em poeira, tais como RCW 38, dando-nos uma vista sem paralelo das estrelas que estão se formando no seu interior. Este aglomerado contém centenas de estrelas massivas, quentes e jovens, e situa-se a cerca de 5500 anos-luz de distância na direção da constelação da Vela. A região central de RCW 38 aparece-nos na imagem com...

Uma supernova falha?

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Crédito: ESA/Hubble & NASA Brilhando intensamente contra o fundo escuro do universo, essa imagem feita pelo Telescópio Espacial Hubble, da NASA/ESA mostra uma galáxia irregular conhecida como UGC 12682. Localizada a aproximadamente 70 milhões de anos-luz de distância da Terra, na constelação de Pegasus, a UGC 12682 é distorcida e sem estrutura, com brilhantes pacotes de formação de estrelas. Em Novembro de 2008, Caroline Moore com 14 anos, de Nova York, descobriu uma supernova na UGC 12682. Isso faz dela a pessoa mais jovem no momento a ter descoberto uma supernova. Observações subsequentes feitas por astrônomos profissionais chamaram a supernova de SN 2008ha, e mostrou que ela é particularmente interessante de várias maneiras: sua galáxia hospedeira, a UGC 12862, raramente produz supernovas. Ela é uma das supernovas mais apagadas já observadas e depois da explosão ela se expandiu lentamente, sugerindo que a explosão não lançou para espaço uma grande quantidade de e...

Há 53 a 99,6% de chance de estarmos sozinhos em nossa galáxia

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Se estamos ou não sozinhos no universo é uma pergunta que intriga cientistas – e a maioria de nós – há muito tempo. Um novo estudo do Instituto do Futuro da Humanidade, da Universidade de Oxford, no Reino Unido, calculou a probabilidade de existirem outras civilizações alienígenas na galáxia e no resto do espaço e, infelizmente, as chances não são boas para os extraterrestres. Equação de Drake mais realística O  trabalho  explora o chamado Paradoxo de Fermi, a aparente contradição entre a alta probabilidade de existência de civilizações extraterrestres e a falta de evidências ou contato com elas. O universo é gigante, então, onde está todo mundo? Será que somos mesmo os únicos? As discussões neste tópico frequentemente envolvem a equação de Drake, uma estimativa probabilística do número de civilizações extraterrestres ativas e comunicativas em nossa galáxia baseado em sete variáveis. Os possíveis resultados desta equação levaram os cientistas deste novo estudo...

Primeira imagem confirmada de um planeta recém nascido obtida com o VLT do ESO

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O SPHERE, o instrumento caçador de planetas montado no Very Large Telescope do ESO, capturou a primeira imagem confirmada de um planeta se formando no disco de poeira ao redor de uma estrela jovem. O jovem planeta abre o seu caminho ao longo do disco primordial de gás e poeira que rodeia a estrela muito jovem PDS 70. Os dados sugerem que a atmosfera do planeta possui nuvens. Astrônomos liderados por um grupo do Instituto Max Planck de Astronomia de Heidelberg, na Alemanha, capturaram uma imagem de formação planetária em torno da jovem estrela anã PDS 70. Com o auxílio do instrumento  SPHERE  montado no  Very Large Telescope  do ESO (VLT) — um dos instrumentos caçadores de planetas mais poderosos que existem — a equipe internacional fez a primeira detecção robusta de um jovem planeta, chamado PDS 70b, que está abrindo caminho através do material que rodeia a jovem estrela. Com o instrumento SPHERE, a equipe pôde medir também o brilho do planeta em diversos...