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Falhas descobertas em estrelas de nêutrons revelam segredos

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As estrelas de nêutrons não são apenas os objetos mais densos do Universo, mas também giram muito rápido e regularmente, até deixarem de fazê-lo.    Ocasionalmente, estas estrelas de nêutrons começam a girar mais rápido, devido a partes do interior da estrela se movendo para fora. É chamado de “falha” e fornece aos astrônomos uma breve visão sobre o que está dentro desses objetos misteriosos. Em um artigo publicado na revista Nature Astronomy, uma equipe da Universidade Monash, da Universidade McGill e da Universidade da Tasmânia estudaram a Vela Pulsar, uma estrela de nêutrons no céu do sul, que fica a 1.000 anos-luz de distância. Segundo o principal autor do artigo, Dr. Greg Ashton, da Monash School of Physics and Astronomy, Vela é famosa – não apenas porque apenas 5% dos pulsares são conhecidos por apresentarem falhas, mas também porque Vela “falha” cerca de uma vez a cada três anos, se tornando uma favorita para os “caçadores de falhas”, como o Dr. Ashton e seu colega,

LUA brilha mais do que o SOL em imagens do FERMI da NASA

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Estas imagens mostram a visão cada vez mais aprimorada do brilho de raios-gama da Lua do Telescópio Espacial de Raios-gama Fermi da NASA. Cada imagem de 5 por 5 graus é centrada na Lua e mostra raios-gama com energias acima dos 31 milhões de eletrões-volt, dezenas de milhões de vezes superiores à da luz visível. Nestas energias, a Lua é realmente mais brilhante do que o Sol. As cores mais brilhantes indicam um maior número de raios-gama. Esta sequência de imagens mostra como exposições mais longas, variando de dois a 128 meses (10,7 anos), melhorou a visão. Crédito: NASA/DOE/Colaboração LAT do Fermi Se os nossos olhos pudessem ver radiação altamente energética chamada raios-gama, a Lua pareceria mais brilhante do que o Sol! É assim que o Telescópio Espacial de Raios-gama Fermi da NASA tem visto o nosso vizinho no espaço ao longo da última década.  As observações de raios-gama não são sensíveis o suficiente para ver claramente a forma de disco da Lua ou quaisquer característi

Misteriosas estrelas negras podem ter criado os buracos negros supermassivos

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Uma nova teoria tenta explicar a origem dos misteriosos buracos negros supermassivos que estão no centro de quase todas as galáxias. E fala que suas origens podem remontar a outro misterioso e hipotético objeto do universo primitivo: as estrelas negras.  Estudos sugerem que estrelas negras seriam feitas do mesmo material que estrelas normais – ou seja, hidrogênio e hélio. Uma questão crucial, contudo, leva os cientistas a crer que essas estrelas não são somente feitas desses materiais.   Por serem um dos primeiros tipos de estrelas formadas após o Big Bang, uma quantidade significativa de partículas massivas que interagem fracamente (WIMPs), uma candidata à matéria escura, poderia estar presente nas composições das estrelas negras. Essas WIMPs poderiam se aniquilar e manter o núcleo da estrela estável para não entrar em colapso gravitacional, como o que ocorre com as estrelas atuais. Para a revista Astronomy, a pesquisadora Katherine Freese, da Universidade do Texas, diss

Uma estrela supermassiva explodiu e não deixou nada para trás

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A vida de uma estrela massiva normalmente termina numa dramática explosão, lançando uma grande quantidade de energia e deixando para trás um buraco negro ou uma estrela de nêutrons. Mas isso não acontece sempre. Os pesquisadores já suspeitavam a muito tempo que estrelas com uma determinada massa poderiam explodir de maneira que não deixassem nada para trás. A supernova SN 2016iet pode ser um desses casos. Ela é descrita pelos pesquisadores como sendo uma supernova de instabilidade de par, ou uma supernova de instabilidade de par instável. Nesse tipo de evento, as camadas externas colapsam com tanta energia que são produzidos   raios gama que posteriormente são convertidos em pares de   elétrons e pósitrons.  A produção de matéria e anti-matéria a partir de raios gama se propaga por toda a estrela. Os pares de partículas e anti-partículas continuam a se formar e se aniquilar, levando a uma explosão que não deixa nada para trás. A equipe foi capaz de estimar a composição qu

Astrônomos descobrem 39 galáxias antigas movendo-se tão rápido que nem mesmo o Hubble consegue vê-las

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Astrônomos da Universidade de Tóquio (Japão) conseguiram detectar 39 galáxias muito antigas, do início do nosso universo, utilizando dados do espectro infravermelho de telescópios submilimétricos.   A luz destas estrelas viajou nada menos que 11 bilhões de anos para chegar à Terra, o que significa que são galáxias muito distantes que se formaram quando o universo tinha apenas 2 bilhões de anos. Essa luz antiga se aproxima de nós tão alterada que nem mesmo o poderoso telescópio espacial Hubble – capaz de enxergar luz ultravioleta, visível e infravermelha próxima – é capaz de enxergá-la. Lentes especiais Você já deve ter ouvido falar da expansão do universo. Esse fenômeno faz com que as galáxias se movam para longe de nós, a taxas cada vez mais velozes. Por consequência, galáxias superdistantes se afastam tão rápido que a luz ultravioleta e visível que emitem mudam completamente no decorrer deste caminho para um comprimento de onda muito mais longo, “submilimétrico”, que nem

LIGO e Virgo provavelmente viram o primeiro buraco negro engolindo uma estrela de nêutrons

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Astrônomos podem ter detectado ondas gravitacionais de um novo tipo de evento BIG GULP   Ondas gravitacionais podem ter revelado um buraco negro no processo de engolir uma estrela de nêutrons (ilustrada). Se confirmado, o evento será o primeiro desse tipo já visto. Estremecimentos no cosmos revelaram o que é provável o fim triste de uma estrela de nêutrons - sendo engolida por um buraco negro.   Se confirmado, seria a primeira detecção sólida desta fonte de ondas gravitacionais, revelando um tipo de cataclismo nunca antes visto. Pesquisadores dos observatórios da onda gravitacional LIGO e Virgo relataram o evento candidato , que foi detectado em 14 de agosto, em um banco de dados público usado por astrônomos. Os cientistas ainda estão analisando os dados para verificar o que criou as ondas gravitacionais, que são pequenas vibrações no espaço-tempo causadas por objetos massivos e acelerados. Mas uma coisa parece bastante certa: “Algo ocorreu lá no céu”, diz o físico Da

Planeta 10 vezes maior que a Terra pode ter se chocado com Júpiter

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Segundo os cientistas, a violenta colisão pode ter acontecido milhões de anos após a formação do Sistema Solar Júpiter: segundo os cientistas, o impacto que aconteceu há bilhões de anos pode ser considerado um verdadeiro monstro (Kyosuke Suda e Yuki Akimoto/Mabuchi Design Office, Centro de Astrobiologia, Japão/Divulgação/Reuters) Júpiter, o maior planeta do Sistema Solar, pode ter sido atingido de frente por um planeta embrionário com 10 vezes a massa da Terra não muito depois de ter se formado, em um choque monumental com efeitos aparentes no núcleo jupiteriano, disseram cientistas nesta quinta-feira (15). A violenta colisão, segundo a hipótese de astrônomos para explicar os dados coletados pela sonda Juno, da Nasa, pode ter ocorrido vários milhões de anos após a formação do Sol, há cerca de 4,5 bilhões de anos, logo após a dispersão do disco primordial de poeira e gás que gerou o Sistema Solar. “Acreditamos que os impactos, e em particular os impactos gigantes, po

Simulação com 8 milhões de universos traz à tona falhas em teorias do nosso Universo

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O modelo múltiplo foi feito graças ao supercomputador e revelou várias incorreções nas ideias anteriores sobre a cosmologia e o nosso Universo.  Uma simulação computacional realizada por um grupo de astrônomos e especialistas informáticos dos EUA criou mais de 8 milhões de universos virtuais para tentar perceber como se desenvolveu o nosso Universo. O estudo ocupou mais de 400.000 horas de trabalho de um supercomputador e revelou que as nossas ideias sobre a formação das estrelas podem em parte estar erradas.  O modelo permite reavaliar o papel que a matéria escura desempenha na formação e na evolução das galáxias e no nascimento das estrelas. "No computador conseguimos criar muitos universos diferentes e compará-los com o real", comenta o astrônomo Peter Behroozi, da Universidade de Arizona, citado pelo site universitário. "Isso nos permite descobrir que leis estão na base do que vemos", adicionou ele. Formação das estrelas   As simulações cria

Buraco negro supermassivo pode 'engolir' todo o Universo, alerta astrônomo

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A recente descoberta de um buraco negro supermassivo deu aos astrônomos uma nova perspectiva quanto à força potencial destes objetos celestes. O astrônomo David Whitehouse afirma que nosso Universo poderia ser engolido por um gigante buraco negro. Em uma entrevista, ele explicou que um buraco negro supermassivo recentemente descoberto pelos astrônomos na América do Sul forneceu novas perspectivas sobre o quão grandes estes objetos podem ser.   "Começamos a nos dar conta daquilo que achávamos antes que havia um limite quanto ao tamanho dos buracos negros no centro da galáxia, porque eles conseguem engolir muitas estrelas. Os buracos negros aumentam em tamanho tragando a matéria, gás, estrelas e pó", Este [buraco negro recém-descoberto] é enorme, então talvez possam existir buracos negros ainda maiores, disse o astrônomo. Segundo ele, várias teorias físicas especulam que, a um determinado momento no futuro, um buraco negro pode se tornar suficientemente grande p

Colisão de asteroide com a Terra é "100% certa", diz cientista

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A cientista Danica Remy, presidente da organização B612 Foundation, tem certeza de que o planeta Terra vai entrar em rota de colisão com um asteroide. Ela só não sabe quando. "É 100% certo que seremos atingidos, mas não é 100% certo quando", disse a especialista em entrevista para a NBC News. Ainda assim, mesmo com a certeza do choque, ela não acredita que nosso planeta será destruído por um corpo rochoso gigantesco, já que temos tecnologia suficiente para detectá-lo pelas agências espaciais. Segundo suas últimas pesquisas, a Terra não corre perigo nos próximos anos de colisão com algum asteroide de grande proporção, mas analisa que devemos prestar atenção por corpos celestes menores. Os asteroides pequenos são mais difíceis de serem identificados. Eles podem causar um impacto mais localizado, que ainda assim pode ter um efeito maior no resto mundo. "Ainda teremos um impacto global sobre transporte, redes de comunicação e clima", disse a cientista. No ú