Um enxame inteiro de buracos negros foi capturado movendo-se pela Via Láctea
Conceito artístico de grupo de buracos negros encontrado no aglomerado NGC 639 (Imagem: Reprodução/ESA/Hubble, N. Bartmann) Encontrar buracos negros é uma tarefa desafiadora, não apenas por serem invisíveis, mas porque nem sempre eles estão interagindo gravitacionalmente com algum outro objeto. Por isso, os astrônomos assumem que eles podem estar em qualquer lugar, mas há um tipo de local particularmente suspeito: os aglomerados de estrelas. E um deles, chamado Palomar 5, pode abrigar um verdadeiro enxame de buracos negros. Aglomerados estelares são estruturas muito antigas, nas quais todas as estrelas nascem juntas, formadas a partir da mesma nuvem de gás. Além disso, eles são densos, com algumas centenas de milhares de estrelas, ou até mesmo 1 milhão delas. Entretanto, o caso do Palomar 5 é curioso — ele tem estrelas separadas por vários anos-luz, espalhando-se em um fluxo estelar que se estende por 30.000 anos-luz! Esses fluxos, criados por efeitos de marés, são como