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Um enxame inteiro de buracos negros foi capturado movendo-se pela Via Láctea

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  Conceito artístico de grupo de buracos negros encontrado no aglomerado NGC 639 (Imagem: Reprodução/ESA/Hubble, N. Bartmann)     Encontrar buracos negros é uma tarefa desafiadora, não apenas por serem invisíveis, mas porque nem sempre eles estão interagindo gravitacionalmente com algum outro objeto. Por isso, os astrônomos assumem que eles podem estar em qualquer lugar, mas há um tipo de local particularmente suspeito: os aglomerados de estrelas. E um deles, chamado Palomar 5, pode abrigar um verdadeiro enxame de buracos negros. Aglomerados estelares são estruturas muito antigas, nas quais todas as estrelas nascem juntas, formadas a partir da mesma nuvem de gás. Além disso, eles são densos, com algumas centenas de milhares de estrelas, ou até mesmo 1 milhão delas. Entretanto, o caso do Palomar 5 é curioso — ele tem estrelas separadas por vários anos-luz, espalhando-se em um fluxo estelar que se estende por 30.000 anos-luz!   Esses fluxos, criados por efeitos de marés, são como

Astrônoma amadora descobre uma nova lua em Júpiter; número sobe para 80

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  (Imagem: Reprodução/Carnegie Inst. for Science/Roberto Molar Candanosa) De acordo com a União Astronômica Internacional (IAU, na sigla em inglês), Júpiter tem 79 luas conhecidas, mas descobrir esses pequenos corpos celestes orbitando o gigante gasoso é um desafio, pois muitos deles são pequenos e refletem pouca luz do Sol — ou o fazem durante um curto espaço de tempo. Apesar disso, graças a dados obtidos por diversos telescópios da Terra, e que ficam disponíveis ao público, a astrônoma amadora Kai Ly descobriu um novo satélite natural joviano, que, embora ainda não tenha recebido uma designação oficial, tem grandes chances de elevar o número de luas de Júpiter para 80.   A astrônoma amadora relata que começou a planejar sua missão de busca por luas em Júpiter em maio do ano passado, mas somente em junho ela começou a examinar os dados obtidos em 2003 através do Telescópio Canadá-França-Havaí (CFHT, sigla em inglês), com 3,6 metros de diâmetro, localizado no Havaí. As imagens obtida

Proximidade com o campo magnético do Sol influenciou o núcleo massivo de ferro de Mercúrio

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  Representação gráfica da estrutura interna de Mercúrio. Crédito: Centro de Voo Espacial Goddard da NASA Durante décadas, muitos cientistas argumentaram que colisões "toca-e-foge" com outros corpos durante a formação do nosso Sistema Solar destruíram a maior parte do manto rochoso de Mercúrio e deixaram o grande e denso núcleo de metal no seu interior. Mas uma nova investigação revela que as colisões não explicam a composição do planeta - o magnetismo do Sol, sim.   William McDonough, professor de geologia na Universidade de Maryland, EUA, e Takashi Yoshizaki da Universidade Tohoku desenvolveram um modelo que mostra que a densidade, a massa e o conteúdo de ferro do núcleo de um planeta rochoso são influenciados pela sua distância ao campo magnético do Sol. O artigo que descreve este modelo foi publicado na revista Progress in Earth and Planetary Science.   "Os quatro planetas interiores do nosso Sistema Solar - Mercúrio, Vénus, Terra e Marte - são feitos de diferen

Aurora de Marte revelada em detalhes pela primeira vez novas fotos de sonda árabe

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  O feito tecnológico, além de auxiliar estudos sobre o planeta vermelho, mostra que Emirados Árabes Unidos tem potencial para fazer contribuições relevantes à exploração espacial interplanetária. Os pontos brilhantes identificados no lado noturno de Marte são a aurora discreta do planeta. Créditos: Emirates Mars Mission A missão espacial do Emirados Árabes Unidos divulgou registros fotográfico inéditos de Marte sob a luz ultravioleta, no chamado comprimento ultravioleta distante. As imagens captadas pela Emirates Mars Mission (EMM), primeira missão de exploração interplanetária realizada por uma nação árabe, devem fornecer novas perspectivas sobre as discretas auroras que aparecem na atmosfera noturna marciana. Elas ainda têm implicações revolucionárias para o modo como compreendemos as interações entre a radiação solar, os campos magnéticos de Marte e a atmosfera planetária.   “Esses retratos especiais  do fenômeno são a primeira vez que tais observações foram feitas com tanta clarez

Você sabia que a Lua possui uma cauda, além de uma fina e breve atmosfera?

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  Através de um filtro especial, Mercúrio e sua cauda de sódio são observados da Terra — a calda da Lua é semelhante, mas muito mais fraca (Imagem: Reprodução/Andrea Alessandrini ) A Lua tem cerca de um sexto da gravidade da Terra, mas essa força não é o suficiente para sustentar uma atmosfera como a do nosso planeta, rica em nitrogênio, oxigênio e dióxido de carbono — entre outros elementos. O que não significa que o nosso satélite natural não seja capaz de segurar partículas de poeira que são lançadas quando um meteoro impacta a superfície lunar. Assim como o planeta Mercúrio, a Lua possui uma cauda de sódio que se forma quando os ventos solares varrem sua fina e temporária atmosfera — boa parte formada por poeira de regolito. É muito fácil concluirmos que a Lua é “sem ar”, afinal, sua baixa massa não garante uma gravidade suficiente para segurar gases ou partículas como a Terra. Além disso, sua aparência deserta e suas crateras milenares conservadas pelo tempo também nos dizem que

O maior segredo do Universo O Grande Atrator

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Qualquer pessoa que já viajou pelo espaço com o Capitão James T. Kirk ou Luke Skywalker conhece muito dos perigos que podem espreitar. Um buraco de minhoca instável, uma supernova ou buraco negro, assim como monstros de “Alien” ou um ameaçador Dominador. Mas você sabia que o maior perigo para nosso sistema solar espera por nós pacientemente logo além da Via Láctea? O Grande Atrator é um monstro, um comedor de estrelas que pode se tornar o destino de nosso sol e da Terra. Imagens e conteúdo: NASA, ESA, ESO, SpaceX, Wikipedia, Shutterstock, … Fonte: TheSimplySpacePT

Um radiotelescópio no lado afastado da Lua poderia descobrir muitos exoplanetas

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  Representação artística do Lunar Crater Radio Telescope (LCRT), um dos projetos selecionados pela NASA (Imagem: Reprodução/Saptarshi Bandyopadhyay)? Observar o universo a partir da Terra tem algumas vantagens, como a viabilidade em construir um grande radiotelescópio. No entanto, justamente por estar na superfície do planeta, parte dos sinais que estes observatórios recebem lá de fora sofre interferência da atmosfera terrestre, e para alguns comprimentos de onda, como os sinais de rádio, até mesmo nos lugares mais remotos e de céu limpo, a camada atmosférica pode absorver ou espalhar esses sinais. Pensando em superar este desafio, astrônomos propõem a construção de um radiotelescópio no lado mais distante da Lua — pode parecer um exagero, mas os benefícios são muitos. Além de o lado mais distante da Lua estar protegido do grande volume de sinais de rádio que a Terra emite, o nosso satélite natural não possui uma atmosfera. Um radiotelescópio construído em alguma cratera lunar, ser

Cientistas estão mais perto de explicar o mistério do metano em Marte

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  Por que alguns instrumentos detectam metano em Marte e outros não? O rover Curiosity, da Nasa, por exemplo, encontrou repetidamente o gás logo acima da superfície da cratera Gale. Já o ExoMars Trace Gas Orbiter, da Agência Espacial Européia (ESA), não identificou nada de metano na atmosfera do Planeta Vermelho. O rover Curiosity, da Nasa, encontrou metano em Marte, logo acima da superfície da cratera Gale.Imagem: Divulgação/Nasa/JPL   Cientistas podem estar mais próximos de desvendar esse mistério, segundo o site Phys.org. Os resultados de uma pesquisa sobre o assunto foram publicados nesta quarta-feira (30), na revista Astronomy & Astrophysics. De acordo com os pesquisadores, o problema pode estar relacionado aos horários das medições, pois, segundo o estudo, as concentrações de metano aumentam e diminuem ao longo do dia na superfície da cratera Gale. Por que é importante identificar metano em Marte? Encontrar metano em Marte pode significar que micróbios habitam (ou em algum mo