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Buracos negros existem? 4 fatos que comprovam sua existência

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Em meio a mitos e lendas, veja agora 4 fatos que comprovam que buracos negros existem   Buracos negros existem? Essa é uma das recorrentes indagações que rodeiam o campo da Física. De maneira clássica, os buracos negros são uma região do espaço-tempo que possuem um intenso campo de gravidade, impedindo a saída da luz ou de qualquer partícula ali presente.   Entretanto, em 22 de janeiro de 2014, o físico Stephen Hawking publicou um artigo-científico que mudou totalmente a visão de alguns estudiosos acerca da teoria do buraco-negro. Portanto, buracos negros existem? Neste artigo iremos comentar sobre 5 fatos que comprovam a existência dos buracos negros.   O que é? Os buracos negros consistem numa região do espaço que possui um intenso campo gravitacional. Dessa maneira, sequer a luz, escapa dele. Por essas e outras, existem grandes mistérios atrás dessas ‘tenebrosas’ regiões do espaço-tempo.  São oriundos da decomposição de estrelas supermassivas; e embora muitos achem que são enormes r

Missão chinesa trouxe fragmentos exóticos da Lua

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  Local de pouso da Chang'e-5 na Lua (43.06°N, 51.92°W), incluindo as crateras que são as prováveis origens dos fragmentos trazidos à Terra.[Imagem: Yuqi Qian et al. - 10.5194/epsc2021-447] Rochas lunares exóticas   As análises preliminares das amostras de poeira e rocha lunares trazidas à Terra pela missão chinesa Chang'e-5 trouxeram algumas confirmações sobre o que já se sabia, mas também trouxeram "novidades exóticas" que exigirão mais estudos.  Em 16 de dezembro de 2020, a missão Chang'e-5 trouxe as primeiras amostras de solo e rochas lunares desde as missões Apolo (EUA) e Luna (URSS), há quase 50 anos.  Há uma grande expectativa por novidades porque os 1.731 gramas de poeiras e rochas superficiais - além de um testemunho de sondagem recolhido a quase um metro de profundidade - foram coletados de áreas nunca visitadas por outras missões.  Agora, uma equipe das universidades de Geociências da China, Brown (EUA) e Munique (Alemanha) apresentaram os prime

Segredos por trás de uma linda galáxia espiral

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A galáxia NGC 5728 aparece nesta foto do Hubble com um belo formato espiral, mas a câmera WFC3 do telescópio espacial não é capaz de mostrar toda a complexidade do que ocorre lá Galáxia NGC 5728: a bela aparência espiral captada pela WFC3 do Hubble não consegue mostrar a intensa radiação emitida a partir do núcleo. Crédito: ESA/Hubble, A. Riess et al., J. Greene A foto acima mostra a NGC 5728, uma galáxia espiral a cerca de 130 milhões de anos-luz da Terra. Esta imagem foi capturada usando a Wide Field Camera 3 (WFC3) do telescópio espacial Hubble, da Nasa/ESA, que é extremamente sensível à luz visível e infravermelha. Portanto, a imagem captura lindamente as regiões da NGC 5728 que estão emitindo luz visível e infravermelha. No entanto, existem muitos outros tipos de luz que galáxias como a NGC 5728 podem emitir e que a WFC3 não consegue ver.   Nesta imagem, a NCG 5728 parece ser uma galáxia espiral elegante, luminosa e barrada. O que a imagem não mostra, no entanto, é que a NGC 5728

Um objecto misterioso está a enviar sinais de rádio a partir do centro da galáxia

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  A fonte dos sinais é altamente polorizada e variável e partilha algumas características com objectos já conhecidos. Centro galáctico Há uma nova fonte de sinais de rádio localizada perto do centro da galáxia que está a intrigar os cientistas. Chama-se ASKAP J173608.2-321635 e até agora os astrónomos ainda não descobriram que tipo de objecto cósmico é, escreve o Science Alert.   Os resultados foram detalhados num estudo publicado no The Astrophysical Journal e já estão disponíveis no servidor arXiv.   “Apresentamos a descoberta e a caracterização do ASKAP J173608.2-321635: uma altamente polorizada fonte de rádio variável localizada perto do centro galáctico e sem um claro correspondente multi-comprimento de onda”, explicou a equipa de atrónomos liderada por Ziteng Wang da Universidade de Sydney.   O ASKAP J173608.2-321635 pode representar parte de uma nova classe de objectos que estão a ser encontrados através de pesquisas de imagens de rádio, avançam os cientistas, que explica

Cientistas encontram galáxias massivas primitivas “sem combustível”

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  Esta composição do enxame galáctico MACS J0138 mostra dados do ALMA e do Telescópio Hubble. A ampliação mostra uma mancha brilhante laranja avermelhada, com traços de poeira fria observados no rádio com o ALMA. Esta poeira fria ajuda os cientistas a compreender, por inferência, a quantidade do gás hidrogénio frio - necessário para a formação estelar - presente nas galáxias do enxame. Crédito: ALMA (ESO/NAOJ/NRAO)/S. Dagnello (NRAO), STScI, K. Whitaker et al As primeiras galáxias massivas – aquelas que se formaram nos três mil milhões de anos após o Big Bang – deveriam conter grandes quantidades de gás hidrogénio frio, o combustível necessário para fabricar estrelas.   Contudo, os cientistas que observaram o Universo primitivo com o ALMA (Atacama Large Millimeter/submillimeter Array) e com o Telescópio Espacial Hubble descobriram algo estranho: meia-dúzia de galáxias massivas primitivas que ficaram sem combustível. Os resultados da investigação foram publicados na revista Nature.   Es

Hubble 31 anos: estrela à morte é mostrada em mais detalhes

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  As duas imagens reproduzidas aqui revelam bolhas de poeira e uma explosão de gás – os atos finais da vida da monstruosa estrela AG Carinae Detalhes das emissões ionizadas de hidrogênio e nitrogênio da camada em expansão da nebulosa (vista aqui em vermelho) que cerca a estrela AG Carinae. Crédito: ESA/Hubble e Nasa, A. Nota, C. Britt As novas visualizações reproduzidas acima e abaixo mostram a natureza dupla da estrela AG Carinae, alvo da imagem do 31º aniversário do telescópio espacial Hubble, da Nasa/ESA, em abril de 2021. Esta nova perspectiva é o resultado das observações do Hubble da estrela em 2020 e 2014, junto com outras capturadas pela Wide Field Planetary Camera 2 do telescópio em 1994.  A imagem no alto mostra detalhes das emissões ionizadas de hidrogênio e nitrogênio da camada em expansão da nebulosa (vista aqui em vermelho). Na segunda imagem, a cor azul delineia a distribuição de poeira que brilha na luz refletida da estrela. Os astrônomos acham que ventos estelares pod

Encontrada parte da matéria perdida do Universo

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  Observação de uma parte do Universo graças ao MUSE. Esquerda: demarcação do quasar e da galáxia aqui estudada, Gal1. Centro: Nebulosa que consiste de magnésio representada com uma escala de tamanho.Direita: Superimposição da nebulosa e da galáxia Gal1. Crédito: Johannes Zabl As galáxias podem receber e trocar matéria com o seu ambiente externo graças aos ventos galácticos criados por explosões estelares. Devido ao instrumento MUSE do VLT (Very Large Telescope) do ESO, uma equipa internacional liderada pelo lado francês do CNRS e pela UCBL (Université Claude Bernard Lyon 1), mapeou pela primeira vez um vento galáctico. Esta observação única, que está detalhada num estudo publicado na Monthly Notices of the Royal Astronomical Society dia 16 de setembro, ajudou a revelar onde parte da matéria perdida do Universo está localizada e a observar a formação de uma nebulosa em torno de uma galáxia.  As galáxias são como ilhas de estrelas no Universo, e possuem matéria comum ou bariónica, que c

Bolha misteriosa no espaço é novo ingrediente na formação de estrelas

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  Cavidade gigante é cercada pelas nuvens moleculares de Perseu e Touro, regiões no espaço onde as estrelas se formam Astrônomos descobriram uma cavidade esférica gigante dentro da Via Láctea (localização representada à direita). Uma visão ampliada da cavidade (à esquerda) mostra as nuvens moleculares de Perseu e Touro em azul e vermelho, respectivamente. Embora elas pareçam estar dentro da cavidade e se tocarem, novas imagens 3D mostram que elas fazem fronteira com a cavidade e estão a uma boa distância uma da outra. Esta imagem foi produzida usando o WorldWide Telescope. Crédito: Alyssa Goodman/Center for Astrophysics|Harvard & Smithsonian   Astrônomos que analisam mapas 3D das formas e tamanhos de nuvens moleculares próximas descobriram uma cavidade gigantesca no espaço. O vazio em forma de esfera, descrito na revista Astrophysical Journal Letters, abrange cerca de 150 parsecs (quase 500 anos-luz) e está localizado no céu entre as constelações de Perseu e de Touro. A equipe de

Quando um buraco negro se alimenta de uma estrela

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Embora os buracos negros e as crianças pequenas não pareçam ter muito em comum, são notavelmente semelhantes num aspeto: ao comer, ambos sujam-se muito, gerando amplas evidências da ocorrência de uma refeição. Esta ilustração mostra uma corrente brilhante de material de uma estrela, dilacerada enquanto é devorada por um buraco negro supermassivo. O buraco negro em alimentação é rodeado por um anel de poeira, não muito diferente do prato de uma criança, rodeado por bagos de arroz ou pingos de sopa após uma refeição.Crédito: NASA/JPL-Caltech Mas ao passo que uma criança pode deixar bagos de arroz ou pingos de iogurte líquido, os buracos negros criam um rescaldo de proporções alucinantes. Quando um buraco negro engole uma estrela, produz o que os astrónomos chamam de "evento de perturbação de marés". A destruição da infeliz estrela é acompanhada por uma explosão de radiação que pode ofuscar a luz combinada de todas as estrelas na galáxia hospedeira do buraco negro durante meses,

Asteroide com potência de mil bombas de Hiroshima destruiu cidade há 3,6 mil anos

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A descoberta foi feita no sítio arqueológico de Telel Hamã, Oriente Médio. Segundo os autores, a explosão pode ter inspirado a história bíblica de Sodoma.    Allen West/Jennifer Rice/Creative Commons  Telel Hamã era uma cidade em ascensão durante a Idade do Bronze. Ela estava localizada próxima ao Mar Morto, no Oriente Médio, e era dez vezes maior que Jerusalém na época. Mas, no ano 1.650 a.C., um asteroide atingiu a cidade a uma velocidade de 61.000 quilômetros por hora. A rocha espacial explodiu no ar, a 4 quilômetros do chão, com 1.000 vezes a potência da Little Boy, a bomba atômica que destruiu Hiroshima em 1945.  Essa é a conclusão de um estudo publicado no periódico Scientific Reports. A pesquisa conta com a participação de 21 autores, entre arqueólogos, geólogos, especialistas em sedimentologia e pesquisadores de outras áreas. Hoje, Telel Hamã é um importante sítio arqueológico. Após 15 anos de escavações no local, os cientistas reconstruíram a história de como a cidade foi ar