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Uma pista para a verdadeira natureza da gravidade?

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© NSF (pulsar e anãs brancas)   Uma equipe internacional de astrônomos usando o telescópio Green Bank (GBT) do National Science Foundation (NSF) descobriram um sistema estelar único que consiste em duas estrelas anãs brancas e um pulsar superdenso que podem fornecer uma pista chave para resolver um dos principais problemas pendentes de física fundamental, a verdadeira natureza da gravidade. Os pulsares são estrelas de nêutrons que emitem pulsos de ondas de rádio como um farol que varrem rapidamente através do espaço quando o objeto gira sobre seu eixo. O pulsar Boyles descoberto fica a cerca de 4.200 anos-luz da Terra, e gira a cerca de 366 vezes por segundo.   Tais pulsares que giram em rapidamente são chamados pulsares de milissegundo, e podem serem usados como ferramentas de precisão para estudar uma variedade de fenômenos, incluindo pesquisas das elusivas ondas de gravidade. Observações subsequentes mostraram que o pulsar está em uma órbita estreita com uma estrela an

A Prima não muito distante da Via Láctea

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A imagem abaixo é de uma galáxia próxima vista de perfil.   As observações sugerem que a NGC 4945 é uma galáxia espiral muito parecida à nossa, com braços espirais luminosos e a região central em forma de barra. Excluindo estas semelhanças, a NGC 4945 tem um centro mais brilhante que a Via Láctea, albergando provavelmente um buraco negro supermassivo, que se encontra absorvendo enormes quantidades de matéria e lançando furiosamente energia para o espaço. Uma vez que a NGC 4945 se situa a apenas cerca de 13 milhões de anos-luz de distância na constelação de Centauro, um pequeno telescópio é suficiente para que esta galáxia extraordinária possa ser observada pelos assíduos observadores do céu.   A designação da NGC 4945 corresponde ao seu número de entrada no New General Catalogue (NGC), compilado pelo astrônomo dinamarquês/irlandês John Louis Emil Dreyer nos anos 80 do século XIX. É a James Dunlop, astrônomo escocês, que se deve a descoberta da NGC 4945 em 1826, na Austrália

Será que a Terra é circundada por um halo de Matéria Escura?

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Matéria escura: a coisa que possui massa, e que resiste a interagir com a radiação, assim nós não podemos vê-la. Sua natureza tem eludido os cientistas por décadas, mas poderia existir um reservatório dessa coisa bem na nossa vizinhança – se as estranhas medidas feitas pelos satélites do Sistema de Posicionamento Global (GPS) provarem ser causadas por um halo da matérica chamada de não bariônica ao redor do nosso planeta. Durante uma apresentação no congresso da União Geofísica Americana (AGU) em San Francisco em Dezembro de 2013, o especialista em GPS, Ben Harris (da Universidade do Texas em Arlington) descreveu algumas medidas da massa da Terra feitas usando uma frota de satélites GPS que estão em órbita ao redor do nosso planeta.   Ele notou uma discrepância de massa quando comparou os resultados com as medidas oficiais de massa usadas pela União Astronômica Internacional (IAU). O legal sobre os satélites GPS é que nós sabemos suas órbitas muito, mas muito bem”, disse Harri

Colonização de Marte tem mais de mil candidatos

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Colonização de Marte tem mais de mil candidatos. (Foto: AFP) Mais de mil pessoas foram pré-selecionadas para formar parte de um grupo de primeiros colonos do planeta Marte, em 2025, informou nesta quinta-feira a companhia holandesa Mars One, autora do projeto. A seleção foi realizada a partir de 200 mil pessoas, de 140 países, que se inscreveram para fazer parte da primeira onda de colonização do Planeta Vermelho. No total, 1.058 candidatos passaram à segunda fase da seleção, segundo a Mars One.   "O desafio com os 200.000 inscritos era separar os que pensamos ser capazes - mental e fisicamente - para a missão de embaixadores humanos em Marte dos que não levam o desafio a sério", disse Bas Lansdorp, fundador e presidente da Mars One. A Mars One vai selecionar agora, em várias fases, os 24 colonos que devem viajar a Marte em seis grupos de quatro pessoas. Os colonos, que jamais poderão regressar à Terra, deverão viver em pequenos habitats, encontrar água, produzir

Asteroide 2014 AA queima na atmosfera da Terra horas depois de ter sido descoberto

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Impressão artística de como seria um asteroide queimando na atmosfera da Terra. Essa foi somente a segunda vez na história, que um asteroide que atingiu a Terra foi detectado horas antes do impacto. Mas não entre em pânico. O asteroide não colocou nenhuma cidade na Terra em perigo, ele muito provavelmente se queimou em algum lugar entre a África e a América do Sul sobre o Oceano Atlântico na madrugada dessa quinta feira, dia 2 de Janeiro de 2014. O asteroide 2014 AA, o primeiro asteroide descoberto no ano, foi registrado pelos astrônomos usando o telescópio Monte Lemmon Survey no Arizona. Como apontado pela imprensa especializada o asteroide media poucos metros de comprimento. Porém, não importa o seu tamanho, quando ele entrou na atmosfera da Terra, ele queimou como um meteoro.   Ele deve ter apresentado um belo espetáculo visual que aconteceu um dia depois do Ano Novo. O 2014 AA é notável por ser o primeiro asteroide descoberto pré-impacto desde 2008. “O 2014 AA não deve

Estudos descobrem que 2 exoplanetas estão cobertos de nuvens

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Estudos caracterizam a atmosfera de planetas fora do Sistema Solar. Resultados foram publicados na revista científica 'Nature'. Impressão de artista de um exoplaneta nublado.Crédito: STScI   Cientista s usaram o Telescópio Espacial Hubble para caracterizar as atmosferas de dois dos tipos mais comuns de planetas na Via Láctea, descobrindo que ambos podem estar cobertos com nuvens. Os planetas são GJ 436b , localizado a 36 anos-luz da Terra na direcção da constelação de Leão, e GJ 1214b, a 40 anos-luz na direcção da constelação de Ofiúco. Apesar dos inúmeros esforços, a natureza das atmosferas em torno destes planetas havia escapado caracterização definitiva até agora. Os investigadores descrevem o seu trabalho como um marco importante no caminho para caracterizar mundos tipo-Terra potencialmente habitáveis. Os resultados aparecem em artigos separados na edição de 2 de Janeiro da revista Nature.   Os dois planetas caem no intervalo int ermédio de massa, entre pla

6 estranhos fatos sobre Isaac Newton

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Quando pensamos em um gênio da ciência, a primeira coisa que imaginamos é um ser abençoado, que já nasceu com um QI altíssimo, com pais que o incentivaram a estudar desde cedo e foi o mais nerd possível durante toda sua vida. Porém, e por incrível que pareça, as grandes mentes da ciência foram (e são) pessoas como todos nós, com seus defeitos, virtudes, desejos e características únicas. E diferente do que cultura popular prega, nenhum nasceu como gênio, e sim se transformaram em tal, devido aos seus esforços. Um exemplo disso é Isaac Newton, que é considerado o pai da Mecânica Clássica e, junto de Einstein, é considerado um dos homens mais inteligentes que já passaram pela face da terra. Para mostrar um lado diferente deste grande homem, iremos citar alguns fatos interessantes sobre Isaac Newton:   1. Quase ficou cego (várias vezes) fazendo experimentos   Antes dos trabalhos de Newton com a Óptica Física, acreditava-se que a cor era um mero efeito da pressão no nervo óptic

Trilhões de galáxias podem ter escapado nossa detecção

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Realizar uma estimativa da quantidade de matéria bariônica no universo é um dos trabalhos dos astrônomos. Um dos métodos para tanto envolve contar as galáxias visíveis em uma região do céu, estimar sua massa através do brilho que elas apresentam, e depois extrapolar o número encontrado para o resto do céu.   As estimativas que os astrônomos chegaram envolvem os seguintes números: 10 milhões de superaglomerados; 25 bilhões de grupos de galáxias; 350 bilhões de galáxias gigantes; 7 trilhões de galáxias anãs; 30 bilhões de trilhões (3×10²²) de estrelas no universo visível. Entretanto, os astrônomos que obtiveram estes números sabem que se trata de uma estimativa incompleta. Em primeiro lugar, só podemos obter informação de estrelas cuja luz já teve tempo de chegar até nós desde a formação do universo, criando o horizonte observável. Além disso, parte da luz de galáxias distantes é absorvida por nuvens de gás e poeira, não chegando a nós.Para verificar o quanto esta estima

A construção de um aglomerado de estrelas gigante

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© ESO/ASIAA (W49A) A região W49A pode ser um dos segredos mais bem guardados em nossa galáxia. Esta região de formação de estrelas é 100 vezes mais brilhante do que a nebulosa de Órion, mas é tão obscurecida por poeira que muito pouco escapa de luz visível ou infravermelho. Esta imagem mapeiou a densidade projetada de gás molecular da região W49A. As cores mais brilhantes marcam regiões mais densas. A região mais brilhante no centro da imagem é inferior a três anos-luz de diâmetro, no entanto, contém cerca de 50.000 sóis de gás molecular. O Smithsonian's Submillimeter Array (SMA) espreitou através da névoa poeirenta para fornecer a primeira visão clara deste berçário estelar.   "Ficamos espantados com todas as características que vimos nas imagens do SMA", diz o principal autor Roberto Galván-Madrid, que conduziu esta pesquisa no Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics (CFA) e do European Southern Observatory (ESO). A região W49A está localizada a cerca de

A incomum cor rosa da Nova Centauri 2013

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Crédito e direitos autorais: Rolf Wahl Olsen. Uma recente nova, visível a olho nu que entrou em erupção na primeira semana de Dezembro de 2013 ainda está dando seu show, e a nova imagem acima, feita recentemente, por Rolf Wahl Olsen na Nova Zelândia, revela sua cor incomum. “Eu ajeitei tudo para fazer uma imagem da Nova Centauri 2013 com meu novo telescópio de 12.5” e f/4”, disse Rolf. “Curiosamente, eu só tinha visto imagens de campo amplo dessa nova, e nenhuma que na verdade mostrasse sua cor rosa forte e incomum”. A Nova Centauri 2013 (na constelação de Centaurus, na parte sul do céu), foi descoberta por John Seach da Austrália em 2 de Dezembro de 2013, e foi visível com uma magnitude aproximada de 5.5. Ela subsequentemente aumentou de brilho até alcançar um pico de 3.3.    A imagem de Rolf, feita hoje, isso mesmo, hoje, na verdade amanhã para nós, pois já é 28 de Dezembro de 2013 na Nova Zelândia, mostra a nova com um brilho um pouco menor com magnitude de 4.5. A N