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A Passagem do Asteroide 2005 YU55 Pela Terra

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Créditos da Imagem: Deep Space Network, JPL, NASA O asteroide 2005 YU55 passou pela Terra ontem, dia 8 de Novembro de 2011, não apresentando perigo. A rocha espacial com um diâmetro aproximado de 400 metros, passou pela vizinhança da Terra numa distância entre a Terra e a Lua. Embora a passagem de rochas menores perto da Terra não seja muito incomum, de fato pequenos pedaços de rochas vindos do espaço se chocam com a Terra diariamente, uma rocha tão grande como essa não passava perto da Terra desde 1976. Se o asteroide 2005 YU55 se chocasse com a Terra ele causaria um tremor de magnitude sete e deixaria como marca uma cratera do tamanho de uma cidade. Um estrago maior aconteceria se o asteroide 2005 YU55 caísse no oceano, onde causaria uma grande tsunami. A imagem acima, é uma imagem feita com radar pelo rádio telescópio de Goldstone do Deep Space Network na Califórnia. O asteroide 2005 YU55 só foi descoberto em 2005, indicando que outros asteróides potencialmente perigosos podem est

As Montanhas da Lua

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A cratera Cabeus é relativamente velha, possui 100 km de diâmetro, e contém significantes áreas que vivem de forma permanente na sombra. Essas regiões são de grande interesse pois elas podem armazenar significantes depósitos de gelo (gelo de água, metano, etc…). A cratera Cabeus é mais famoso por ser o local onde se chocou a sonda LCROSS Centaur no dia 9 de Outubro de 2009, sonda essa que foi ali enviada para escavar e assim durante o processo ejetar qualquer elemento volátil que poderia estar no regolito. Os resultados preliminares obtidos com as análises do material sugere que sim, existem significantes quantidades de gelo de água aprisionado nas regiões de sombra. Dois dias e meio de pois do impacto da sonda LCROSS, a sonda LRO girou por 70˚ olhando de volta para a cratera Cabeus, o que permitiu que a câmera LROC adquiri-se uma imagem geral da porção do anel do norte. A grande montanha ou maciço, na parte direita em segundo plano é uma porção do antigo anel da bacia do polo sul Ait

Cratera Nereus em Marte

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Créditos e direitos autorais : Mars Exploration Rover Mission, JPL, NASA; Image Processing: Kenneth Kremer Ela estava no caminho. O explorador robótico Opportunity , que está cruzando a planície Meridiani Planum em Marte, tem como destino a Cratera Endeavour , uma grande cratera com mais de 20 quilômetros de diâmetro que pode fornecer pistas adicionais sobre o passado oculto de Marte. Além de passar por campos abertos de  solo escuro e rochas claras , o Opportunity passou por vários locais interessantes. Um destes locais, retratado acima num panorama montado digitalmente e comprimido horizontalmente , é a Cratera Nereus, uma pequena cratera com cerca de 10 metros de diâmetro e rodeada por rochas irregulares. Além de Nereus , o Opportunity já passou por outra pedra incomum - que parece ser o terceiro grande meteorito encontrado em Marte e o segundo do Opportunity somente nesta viagem. Opportunity está viajado rumo à Cratera Endeavour há mais de um ano agora, e se puder evitar ro

As Semelhanças Entre a Superfície do Asteroide Vesta e o Jardim da Sua Casa

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A sonda Dawn da NASA, recentemente chegou perto do asteroide Vesta e tem feito inúmeras imagens detalhadas de sua superfície. Essas imagens têm mostrado altos platôs, abismos, rochas, vales e milhares de crateras (como pode ser visto na imagem a direita). A foto da esquerda, contudo, foi feita muito mais perto da Terra, na verdade no jardim de uma casa próxima a Nevada, no Missouri. Essa imagem mostra meia dúzia de rastros e armadilhas inteligentemente construídos por um inseto chamado formiga-leão e por mariposas. Essas formigas do tipo formiga-leão são encontradas em todo o mundo, principalmente em locais áridos e arenosos. Na sua fase adulta ela é uma criatura alada que lembra uma vespa, algumas espécies possuem uma asa que chega até a 15 cm. A fêmea da formiga-leão enterra seus ovos na areia fofa onde eles se desenvolvem até atingirem o estágio de larva, as larvas é que são as responsáveis pelos rastros e pelas crateras. Qualquer outro tipo de inseto ou até mesmo de formiga que an

Gigante mancha no sol desencadeia erupção solar

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Uma poderosa erupção solar irrompeu na última quinta-feira, 3 de novembro, a partir de uma mancha na superfície do sol extremamente larga, sendo uma das maiores vista em anos. A erupção foi classificada como um dos mais potentes tipos de tempestades que nossa estrela pode desencadear. A erupção desencadeou algumas interrupções nas comunicações de rádio na Terra cerca de 45 minutos mais tarde. A sonda da NASA Solar Dynamics Observatory (SDO) e uma nave espacial observaram o sol, tiraram fotos e fizeram vídeos da erupção durante a grande tempestade solar. Uma erupção é uma poderosa liberação de energia que ilumina o sol, e é frequentemente associada com uma área de maior atividade magnética na superfície solar. Esta atividade magnética também pode inibir o fluxo de calor para a superfície em um processo chamado de convecção, que cria áreas escuras e bem mais frias do que o restante da superfície do sol, chamadas de manchas solares. Mais tarde em outra área do sol, no mesmo dia da erupçã

Hubble Observa Diretamente o Disco em Torno de Um Buraco Negro

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Esta imagem mostra um quasar ampliado gravitacionalmente por uma galáxia no pano da frente, que pode ser vista como uma forma ténue em torno das duas imagens brilhantes do quasar.Crédito: NASA, ESA e J.A. Muñoz (Universidade de Valência)   Uma equipe de cientistas usou o Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA para observar um disco de acreção de um quasar - um brilhante disco de matéria que está lentamente a ser sugada para o buraco negro central da sua galáxia. O seu estudo faz uso de uma nova técnica que usa lentes gravitacionais para dar um grande aumento de poder ao telescópio. A incrível precisão do método permitiu aos astrónomos medir directamente o tamanho do disco e traçar a temperatura ao longo de partes diferentes do disco. Estas observações mostram um nível de precisão equivalente a avistar grãos individuais de poeira na superfície da Lua.  Embora os próprios buracos negros sejam invisíveis, as forças que libertam provocam alguns dos fenómenos mais brilhantes do Un

A Região de Formação de Estrelas S106

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Créditos da Imagem: GRANTECAN and IAC A estrela massiva IRS 4 está começando a expandir suas asas. Nascida somente a aproximadamente 100000 anos atrás, o material ejetado por essa estrela recém nascida está formando a nebulosa chamada de Nebulosa Sharpless 2-106, ou S106, mostrada acima. Um grande disco de poeira e gás orbitando a chamada Infrared Source 4 (IRS 4), visível em vermelho escuro e próximo ao centro da imagem, dá à nebulosa a sua forma de borboleta ou ampulheta. O gás da S106 próximo à IRS 4 age como uma nebulosa de emissão à medida que emite a luz após ela ser ionizada, enquanto que a poeira longe da IRS 4 reflete a luz da estrela central e então age como uma nebulosa de reflexão. Uma inspeção detalhada de imagens como essa tem revelado centenas de estrelas do tipo anã marrom de baixa massa espalhadas no gás da nebulosa. A S106 se expande por aproximadamente 2 anos-luz e localiza-se a aproximadamente 2000 anos-luz de distância na direção da constelação do Cisne (Cygnus).

Sonda a lua de Marte representa avanço espacial para Rússia

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Missão Phobos-Grunt deve durar três anos e pretende compreender como os planetas do sistema solar foram formados A Rússia espera acabar com uma ausência frustrante de duas décadas do espaço profundo com o lançamento, na quarta-feira, de uma missão ambiciosa de três anos para trazer uma amostra do solo de Phobos, uma lua de Marte. Os cientistas russos sonham em estudar o satélite em forma de batata desde o auge das pioneiras incursões soviéticas ao espaço na década de 1960. A poeira de Phobos, dizem, irá conter pistas para a gênese dos planetas do sistema solar e ajudar a esclarecer mistérios duradouros de Marte, incluindo se ele é ou já foi adequado para a vida. Mas a missão Phobos-Grunt, que vai custar 5 bilhões de rublos (US$ 163 milhões) está sendo assombrada por memórias de fracassos passados nos esforços de Moscou para explorar Marte e suas luas.  "Marte sempre foi um planeta inóspito para a Rússia. Os Estados Unidos têm tido muito mais sucesso lá", disse Maxim Martynov

Grande asteroide chegará muito perto da Terra nesta terça

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Imagem do asteroide YU 55 gerada a partir de dados obtidos em abril de 2010 pelo Telescópio Arecibo, em Porto Rico Foto: Nasa/Cornell/Arecibo/Divulgação Do tamanho do Pão de Açúcar e mais preto que carvão, um grande asteroide passará nesta terça-feira bem perto da Terra, a uma distância inferior à da Lua. A passagem é incomum, já que, a maioria dos asteroides deste tamanho não passa próximo ao nosso planeta. O YU 55 tem cerca de 400m de diâmetro e é possivelmente composto de materiais à base de carbono e algumas rochas de silicato. Segundo cientistas da Nasa, agência espacial americana, a pedra chegará às 21h28 (horário de Brasília) a meros 323,5 mil km do nosso planeta. A passagem tão próxima do nosso planeta não é tão rara. Segundo o astrônomo Alexandre Cherman, da Fundação Planetário da Cidade do Rio de Janeiro, asteroides dos mais variados tipos e tamanhos se aproximam com frequência da Terra. "Passar a uma distância menor do que a distância Terra-Lua é realmente mais incomum

O Primeiro Aglomerado Globular Fora da Via Láctea

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 ESA / Hubble & NASA O objeto mostrado nessa bela imagem do Hubble é chamado de Messier 54, ou M54, e poderia ser apenas mais um aglomerado globular, mas esse denso grupo apagado de estrelas de fato é o primeiro aglomerado globular descoberto fora da nossa galáxia. Descoberto pelo famoso astrônomo Charles Messier em 1778, o Messier 54 pertence à galáxia satélite da Via Láctea chamada de Galáxia Elíptica Anã de Sagittarius. Messier não tinha ideia do significado de sua descoberta quando ela foi realizada, e na verdade até dois séculos depois, em 1994, foi quando os astrônomos descobriram que o Messier 54 fazia parte de uma galáxia miniatura e não da nossa. As estimativas atuais indicam que a galáxia anã de Sagittarius, e juntamente o aglomerado estão situados a 90000 anos-luz de distância, uma distância três vezes maior do que a distância entre o nosso Sistema Solar e o centro da Via Láctea. Ironicamente, mesmo apesar desse aglomerado globular ser agora entendido como estando lo