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Morte por supernova revela vínculo com nascimento estelar

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Esta imagem do Telescópio Espacial Hubble mostra a Supernova 1987A no interior da Grande Nuvem de Magalhães, uma galáxia vizinha da nossa Via Láctea. Crédito: NASA, ESA, R. Kirshner (Centro Harvard-Smithsonian para Astrofísica e Fundação Gordon e Betty Moore), e M. Mutchler e R. Avila (STScI) Pensava-se , anteriormente, que as moléculas e as poeiras fossem completamente destruídas pelas gigantescas explosões de supernova. No entanto, pela primeira vez, os cientistas descobriram que não é bem o caso.  Um grupo de cientistas, incluindo os financiados pelo Conselho Europeu de Pesquisa e pelos projetos SNDUST e COSMICDUST, identificou duas moléculas previamente não detetadas: formilum (HCO+) e monóxido de enxofre (SO) no remanescente de supernova 1987A. Tendo explodido originalmente em fevereiro de 1987, a Supernova 1987A está localizada a 163.000 anos-luz de distância na Grande Nuvem de Magalhães, uma galáxia satélite da nossa própria Via Láctea. A fábrica de poeira de um rema

NGC 6753 Uma bela galáxia espiral com sua coroa

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Apesar dos avanços conseguidos em várias áreas nas últimas décadas, o processo de formação de galáxia, permanece como sendo uma questão em aberto na astronomia. Várias teorias tem sido sugeridas, mas como as galáxias se apresentam nas mais diversas formas e tamanhos, elípticas, espirais, irregulares, etc.., nenhuma teoria tem conseguido de forma única e satisfatória explicar a origem de todas as galáxias no universo. Para determinara qual o modelo de formação de galáxias está correto, se é que existe um, os astrônomos caçam por sinais de processos físicos que possam ser observados nas galáxias. Um exemplo desses processos, são as chamadas coroas galácticas, que são regiões enormes e invisíveis de gás quente que rodeiam o bulbo visível da galáxia formando uma estrutura esferoidal. Essas coroas são tão quentes que elas podem ser detectadas pela emissão de raios-X. Pelo fato de serem filamentadas elas são extremamente difíceis de serem detectadas. Em 2013, os astrônomos destacaram a

A Via Láctea é um "OUTLIER"? estudando as suas "IRMÃS" em busca de pistas

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Imagem ótica de uma "irmã" da Via Láctea. Crédito: SDSS A galáxia mais estudada do Universo - a Via Láctea - pode não ser tão "típica" quanto se pensava anteriormente, de acordo com um novo estudo.  A Via Láctea, que é o lar da Terra e do seu Sistema Solar, hospeda várias dúzias de galáxias satélite mais pequenas. Estas galáxias mais pequenas orbitam a Via Láctea e são úteis na compreensão da nossa própria Galáxia. Os primeiros resultados do levantamento SAGA (Satellites Around Galactic Analogs) indicam que as galáxias satélite da Via Láctea são muito mais tranquilas do que outros sistemas comparáveis em termos de luminosidade e ambiente. Muitos satélites dessas galáxias "irmãs" estão a produzir ativamente novas estrelas, mas as da Via Láctea são principalmente inertes.  Segundo os investigadores, isto é significativo, porque muitos modelos para o que sabemos sobre o Universo dependem de galáxias que se comportam de forma semelhante à Via Láctea

Esta estrela que você pode ver no céu gira tão rápido que quase desmancha

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Pela primeira vez, astrônomos observaram uma estrela de rotação rápida que emite luz polarizada, um fenômeno que foi previsto há mais de 50 anos, mas que, até então, esquivava-se de nossos instrumentos e fugia à observação humana.  Com base nessas descobertas, eles finalmente confirmaram a taxa de giro maluca de Regulus – uma das estrelas mais brilhantes que podemos ver a partir do nosso planeta.  Luz polarizada Para entender qual é o grande problema aqui, precisamos desviar um pouco o assunto e entender o que é, de fato, a luz polarizada. Normalmente, as ondas de luz viajam em qualquer direção, batendo e saltando sobre objetos ao nosso redor (e é por isso que podemos enxergar as coisas com nossos olhos). Mas as ondas de luz também podem ser polarizadas, o que significa que todas elas giram em uma determinada direção. Em 1968, uma dupla de astrônomos, J. Patrick Harrington e George W. Collins II, previram que uma estrela que gira rapidamente emitiria luz polarizada. Em sua

Duas estrelas, três dimensões e quantidades gigantescas de energia

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Esta ilustração mostra o modelo tridimensional da explosão de V745 Sco. A onda de choque está a amarelo, a massa ejetada pela explosão tem tons púrpura e o disco de material mais frio, maioritariamente intocado pelos efeitos da onda de choque, está a azul. A cavidade visível no lado esquerdo do material ejetado (ver versão legendada) é o resultado dos detritos da superfície da anã branca ficando mais lentos à medida que atingem a gigante vermelha. Crédito: NASA/CXC/M. Weiss Os astrónomos conhecem há décadas as explosões irregulares da estrela dupla V745 Sco, localizada a aproximadamente 25.000 anos-luz da Terra. Mas ficaram surpreendidos quando explosões anteriores do sistema foram observadas em 1937 e 1989. No entanto, quando entrou em erupção no dia 6 de fevereiro de 2014, os cientistas estavam prontos para observar o evento com um conjunto de telescópios, incluindo o Observatório de raios-X Chandra da NASA. V745 Sco é um sistema estelar binário composto por uma gigante verme

Hubble descobre objeto único no sistema solar

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O 288P é formado por dois corpos (a elipse mostra a órbita mútua) que, juntos, navegam pelo espaço com uma cauda parecida com a de um cometa. [Imagem: ESA/Hubble, L. Calçada] Asteroide ou cometa? Parece ser um asteroide binário, mas, em vez de dois pedregulhos virtualmente inertes, como costumam ser os asteroides, a dupla se comporta em tudo como se fosse um cometa, incluindo uma longa cauda e uma coma brilhante.  Assim é o objeto celeste, que não se encaixa em nenhuma definição já proposta pelos cientistas, descoberto por uma equipe liderada por Jessica Agarwal, do Instituto Max Planck de Pesquisas do Sistema Solar, na Alemanha. O objeto, conhecido como 288P, está localizado no cinturão de asteroides, entre Marte e Júpiter, onde costumam morar - ou ter-se originado - a maioria dos asteroides que conhecemos. Já os cometas, os cientistas acreditam que eles venham de um ainda hipotético campo de corpos celestes situado nos confins do Sistema Solar, conhecido como  Nuvem de Oort

Fim do mundo vai ocorrer no próximo sábado, diz teoria

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Um novo  “fim do mundo”  se aproxima neste sábado. Ao menos é o que diz uma  teoria apocalíptica  formulada pelo numerólogo David Meade, autor do livro  Planeta X , que prevê a colisão de um enorme  planeta  misterioso com a  Terra  e a consequente destruição da humanidade. O criador da tese, no entanto,  já havia tentado divulgar essa mesma história em 2012 , mas foi desmentido por um cientista da Nasa, que, na época, chamou de “ridículas” as declarações sobre “um planeta que está, ao mesmo tempo, próximo e invisível”. Segundo o pesquisador, se o planeta existisse e estivesse realmente a uma distância ameaçadora, seria impossível que nenhum astrônomo tivesse notado sua presença.   Meade, no entanto, continua a afirmar que o planeta Nibiru (também chamado Planeta X), que estaria vindo diretamente da fronteira com o sistema solar, vai atingir a Terra neste final de semana. Suas evidências são baseadas em versos e códigos numerológicos da Bíblia centrados no número 33 – exatamente

A Nebulosa do Véu – Filamentos de uma estrela que explodiu

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Filamentos como esse é tudo o que restou visível de uma estrela na Via Láctea. A cerca de 7000 anos atrás, essa estrela explodiu como uma supernova deixando para trás a chamada Nebulosa do Véu. No momento da explosão, a nuvem de gás em expansão provavelmente foi mais brilhante que a Lua Crescente e ficou visível por semanas para as pessoas que existiam aqui na Terra e que estavam olhando para o céu. Hoje, a remanescente de supernova resultante, também conhecida como Loop de Cygnus, tem se apagado e só é visível através de um pequeno telescópio direcionado para a constelação de Cygnus. A Nebulosa do Véu é fisicamente enorme, ela está localizada a cerca de 1400 anos-luz de distância da Terra e cobre no céu um tamanho equivalente a mais de 5 luas cheias. A imagem acima foi feita pelo Telescópio Espacial Hubble e só é possível, graças ao fato de ser mosaico formado por 6 imagens cobrindo somente 2 anos-luz, ou seja, uma pequena porção da remanescente de supernova. Em imagens completas

Novo mapa de gravidade sugere que MARTE tem uma crosta porosa

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Um novo mapa da espessura da crosta de Marte mostra menos variação entre regiões mais espessas (a vermelho) e regiões mais finas (a azul), em comparação com mapeamentos anteriores. Esta imagem está centrada em Valle Marineris, com Tharsis Montes perto do terminador a oeste. O mapa está baseado em modelos do campo de gravidade de Marte por cientistas do Centro de Voo Espacial Goddard da NASA. A equipa descobriu que, globalmente, a crosta de Marte é menos densa, em média, do que se pensava anteriormente, o que poderá significar variações mais pequenas de espessura crustal.  Crédito: NASA/Goddard/UMBC/MIT/E. Mazarico Os cientistas da NASA encontraram evidências de que a crosta de Marte não é tão densa como se pensava anteriormente, uma pista que poderá ajudar os investigadores a compreender melhor a estrutura e evolução do Planeta Vermelho.  Uma densidade mais baixa significa, provavelmente, que pelo menos parte da crosta de Marte é relativamente porosa. No entanto, nesta altura,

Estrela envelhecendo sopra bolha difusa

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Astrônomos usaram o ALMA para capturar esta bela imagem de uma delicada bolha de material expelido pela exótica estrela vermelha U Antliae. Estas observações irão ajudar os astrônomos a compreender melhor como é que as estrelas evoluem durante as fases finais do seu ciclo de vida. Na fraca constelação austral da  Máquina Pneumática , um observador cuidadoso munido de binóculos poderá ver uma estrela muito vermelha, que varia ligeiramente em brilho de semana para semana. Esta estrela muito incomum chama-se U Antliae e novas observações obtidas com o  Atacama Large Millimeter/submillimeter Array  (ALMA) revelam uma concha esférica bastante fina à sua volta. U Antliae é uma  estrela de carbono , isto é, uma estrela evoluída, luminosa e fria do ramo assintótico das gigantes. Há cerca de 2700 anos, U Antliae sofreu um período curto de perda de massa rápida. Durante este período de apenas algumas centenas de anos, o material que compõe a concha, que agora observamos nos novo

Aceleração da expansão do Universo pode dispensar energia escura

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São crescentes as dúvidas sobre a aceleração da expansão do Universo - há dúvidas também sobre a idade do Universo e sobre se o Big Bang realmente ocorreu. Dúvidas sobre o lado escuro do Universo   Embora seja largamente aceita na comunidade científica, a ideia de que o Universo está se expandindo, e de que essa expansão está se acelerando, tem sido objeto de dúvida por parte de um número crescente de pesquisadores. A questão fundamental é: O que impulsiona a expansão e a aceleração da expansão do Universo? O modelo padrão chama essas "causas" de matéria escura e energia escura, mas todas as tentativas de detectar sinais de ambas falharam até agora. Um trio de físicos da Universidade da Colúmbia Britânica, no Canadá, acaba de oferecer uma nova abordagem que talvez possa livrar os cientistas da necessidade de explicar esse cada vez mais incômodo "lado escuro" do Universo. Espaço flutuante A equipe abordou a questão da expansão do Universo encarando de frente uma i

Uma nova e brilhante "Estrela" poderá aparecer no céu noturno em 2022

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Uma enorme colisão entre duas estrelas a cerca de 1.800 anos-luz de distância poderá adicionar um novo objeto brilhante ao nosso céu noturno, dizem os cientistas - embora esta estrela temporária só será visível por dois ou três anos. Esta é a primeira vez que especialistas tentam prever uma explosão cósmica como esta, e os pesquisadores dizem que geralmente há apenas uma chance de um "em um milhão" de serem capazes de prever uma nova estrela, antes que ela realmente apareça.  O astrônomo Larry Molnar e sua equipe da Calvin College em Michigan têm mantido um olhar próximo em uma estrela binária chamada KIC 9832227, que é na verdade constituído por duas estrelas em órbita entre si.  Neste caso, estamos lidando com um binário de contato, onde ambas as estrelas compartilham partes da mesma atmosfera, como dois amendoins em uma casca. Os pesquisadores pensam que essas estrelas estão se aproximando e poderão colidir entre si em 2022. Esse tipo de fusão é o que se chama u

Planeta negro capturado pelo Hubble

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  Astrônomos descobriram que o exoplaneta WASP-12b não reflete quase nenhuma luz, fazendo com que pareça essencialmente preto. Este achado levanta novas hipóteses sobre a composição atmosférica do planeta, refutando modelos anteriores. Usando o Espectrógrafo de Imagem do Telescópio Espacial Hubble , uma equipe internacional liderada por astrônomos da Universidade McGill, no Canadá, e da Universidade de Exeter, no Reino Unido, mediu a quantidade de luz que o WASP-12b reflete, algo que é chamado de albedo, para aprender mais sobre a composição da sua atmosfera. Os resultados foram surpreendentes. “O albedo medido do WASP-12b é no máximo de 0,064. Este é um valor extremamente baixo, tornando o planeta mais escuro que o asfalto”, explica o autor principal da pesquisa, Taylor Bell, aluno de mestrado em astronomia na Universidade McGill. Isso significa que o WASP-12b é duas vezes menos reflexivo do que a nossa lua, que tem um albedo de 0,12.   O WASP-12b orbita a estrela WASP-

Um mapa da água na superfície da Lua? Não exatamente

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Este mapa revela a concentração de radicais hidroxila misturados ao solo lunar (os pontos amarelos são os locais de pouso das missões Apollo).[Imagem: Milliken Lab/Brown University] Muitas pontes, mesmas águas Dois cientistas da Universidade Brown, nos EUA, parecem ter-se esquecido da polêmica que cercou um anúncio, feito em 2009, de que a  Lua poderia ter tanta água quanto a Terra . Na verdade, eles afirmam que se basearam naquele estudo para lançar o que eles chamam de "primeiro mapa global da água no solo da Lua". A diferença é que usaram dados coletados pelo instrumento Mapeador da Mineralogia da Lua, feito pela NASA, que foi à Lua a bordo da  sonda indiana Chandrayaan-1 . A primeira ressalva que deve ser feita é que tanto o estudo original quanto os novos dados usados pelos dois não se referem a moléculas de água (H 2 O), mas de hidroxila (OH). Mas parece que a dupla não aprendeu com os erros anteriores. "Este é um roteiro de onde existe água na superf

A bilhante galáxia M81

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Uma das galáxias mais brilhantes no céu do planeta Terra, ela tem o tamanho similar da Via Láctea, ela é a M81. Essa grande galáxia espiral pode ser vista na direção da constelação da Ursa Maior. Essa imagem rica em detalhes revela o brilhante núcleo amarelado da M81, os braços espirais azulados e as linhas de poeira cósmica que cruzam a galáxia. Como uma pista do passado tumultuoso da galáxia, uma impressionante linha de poeira corta o disco, para a esquerda do centro galáctico, ao contrário das outras feições espirais proeminentes da M81. A linha de poeira errante pode ser o resultado de um encontro da M81 com uma galáxia um pouco menor, a M82. O estudo feito das estrelas variáveis da M81 é até hoje uma das melhores determinações da distância até uma galáxia, 11.8 milhões de anos-luz. Fonte:  https://apod.nasa.gov/apod/ap170917.html