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Grafenos Possivelmente Detectados No Eespaço

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O Telescópio Espacial Spitzer da NASA avistou a assinatura de flocos de carbono, denominado grafeno, no espaço. Se confirmada, será a primeira detecção cósmica deste material -- que está arranjada numa estrutura cristalina hexagonal e com a espessura de apenas um átomo. Concepção de artista do grafeno, C60 e C70 superimpostas numa imagem da nebulosa planetária da Hélice. Crédito: IAC/NASA/NOAO/ESA/STScI/NRAO O grafeno foi sintetizado pela primeira vez num laboratório em 2004, e as pesquisas subsequentes acerca das suas propriedades únicas foram premiadas com o Nobel em 2010. É tão forte quanto fino, e conduz electricidade tão bem quanto o cobre. Há quem pense que é o "material do futuro", com aplicações em computadores, ecrãs de aparelhos eléctricos, painéis solares, e mais. O grafeno no espaço não resulta em computadores super-rápidos, mas os investigadores estão interessados em aprender mais sobre como é criado. Conhecer as reacções químicas que envolvem o carbono no espaç

Escudo Contra Calor da Opportunity no Solo de Marte

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Crédito de imagem : NASA / JPL / Cornell Essa imagem feita em 2005, mostra a parte remanescente do escudo protetor de calor da sonda da NASA Mars Exploration Rover Opportunity, quebrado em dois pedaços, a parte principal, localizada à esquerda na imagem e a parte lateral que aparecer próxima do centro da imagem. O local de impacto do escudo protetor contra o calor é identificado pelo círculo de poeira vermelha na parte direita da imagem. Nessa imagem a sonda Opportunity está localizada a aproximadamente 20 metros de seu escudo protetor, que deu toda a segurança para a sonda robô enquanto ela era castigada pela atmosfera do planeta Marte, na sua chegada. Na parte mais a esquerda da imagem, está um meteorito que foi carinhosamente chamado de Rocha do Escudo de Calor, esse meteorito é observado enquanto que o Sol é refletido na cobertura térmica interna do escudo. A sonda gastou 36 Sols, ou seja, dias em Marte, investigando como as severas temperaturas enfrentadas na entrada no planeta

O Caso do Par de Quasares Formado A Partir da Colisão de Duas Galáxias

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Imagem composta de Raios-X e comprimentos de onda ópticos do quasar binário conhecido como SDSS J1254+0846 A maior parte dos quasares são feixes de luz que retratam uma época em que o universo era mais quente e mais denso. Estranhamente, pode-se pensar, parecem existir mais quasares binários do que era esperado de se encontrar, devido ao fato do ambiente galáctico ser algo muito denso. Uma vez que um quasar tenha se formado, existe algo que dispare a formação de um outro quasar. Existem aproximadamente um milhão de quasares conhecidos, dos quais 200 são binários, reporta Paul Green da Universidade de Harvard – e essa é considerada uma grande abundância desse tipo de objeto dada a dificuldade que se tem de se separar os pares quando são observados. O Observatório de Raios-X Chandra vem estudando sete desses pares com mais atenção, em busca da solução do mistério de por que tantos quasares parecem ser formados em pares. Nenhuma evidência até o momento foi encontrada para qualque

Shapley 1: Uma Nebulosa Planetária Anelar

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Créditos e direitos autorais : ESO O que acontece quando uma estrela esgota todo o seu combustível nuclear? Para aquelas estrelas que possuem massa similar ao do nosso Sol, o seu centro condensa se transformando numa anã branca enquanto que as suas camadas atmosféricas externas são expelidas para o espaço e então aparecem como uma nebulosa planetária. A nebulosa planetária específica aqui mostrada e designada como Shapley 1 em homenagem ao famoso astrônomo Harlow Shapley, possui uma estrutura muito parecida com um anel anular. Embora algumas dessas nebulosas pareçam como planetas no céu, daí vem o nome de nebulosa planetária, elas na verdade circundam estrelas distantes fora do nosso Sistema Solar. Fonte: http://apod.nasa.gov/apod/ap110816.html

Imagem da Sonda Cassini Mostra Anéis Surgindo A Partir da Sombra de Saturno

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Os anéis de Saturno parecem explodir e se curvarem de forma graciosa ao redor do planeta. O satélite Prometheus com seus 86 quilômetros de diâmetro, aparece como um pequeno ponto brilhante tocando a parte de dentro do estreito anel F. O satélite Atlas com seus 30 quilômetros de diâmetro é também visível, apagado, um pouco acima e a esquerda de Prometheus um pouco pra fora da borda do anel A. A sombra de Saturno corta os anéis na parte superior direita da imagem. Alguns raios escuros e estreitos são visíveis próximos da curva do anel B, um pouco a esquerda do centro da imagem. Essa imagem foi feita com a sonda olhando na direção do lado não iluminada dos anéis 13 graus acima do plano dos anéis. Essa imagem final foi gerada a partir de imagens obtidas usando os filtros espectrais vermelho, verde e azul que foram combinados para gerar essa imagem na cor natural. As imagens utilizadas foram obtidas com a Wide Angle Camera da sonda Cassini no dia 4 de Julho de 2008 a uma distância aproxima

Pesquisa mostra que largura do planeta está estável

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Cientistas descobriram que derretimento de gelo da Groenlândia e Antártida é o responsável pelo fenômeno A Terra não está perdendo suas "gordurinhas", diminuindo a circunferência ao redor do Equador, tão rápido quando o previsto, de acordo com um novo estudo. O fato nada tem a ver com uma suposta falta de água, como seria de se supor. Na verdade, toneladas de gelo derretido da Antártida e da Groelândia têm abastecido os oceanos, que levam o excesso de líquido para o Equador, contrabalançando uma tendência milenar de aumento da circunferência terrestre, afirmam os especialistas.   Pesquisadores sabem há muito tempo que a Terra não é uma esfera perfeita. Forças de rotação fizeram com que o planeta desenvolvesse uma saliência na cintura: uma pessoa parada no Pólo Norte, por exemplo, está cerca de 21 quilômetros mais perto do centro da Terra que uma alguém no Equador. Mas agora está diferença está encolhendo. Desde que cientistas começaram e medir a saliência do Equador

Brasil participará de monitoramento de planetas 'gêmeos' da Terra

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Um grupo liderado por um astrônomo do Brasil pode desvendar o que leva certas estrelas, como o Sol, a abrigar planetas como o nosso, rochosos e pequenos. Essa é a primeira grande investida brasileira na busca por mundos extrassolares com telescópios em solo. O estudo se viabilizou graças ao acesso recém-obtido pelo Brasil para solicitar tempo de observação nos telescópios do ESO (Observatório Europeu do Sul). O projeto aprovado, que pode revelar segredos sobre os planetas fora do Sistema Solar, é da equipe de Jorge Meléndez, peruano que trabalha no IAG (Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas) da USP. COMPOSIÇÃO QUÍMICA Antes de 1995, quando o primeiro planeta fora do Sistema Solar orbitando uma estrela parecida com o Sol foi encontrado, os astrônomos já desconfiavam que deveria haver muitos sistemas planetários lá fora. Meléndez e seus colegas agora pretendem testar a hipótese de que a presença de planetas terrestres como o nosso pode estar correlacionada à compo

Cassini da NASA Registra Imagem do Satélite Helene de Saturno

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Créditos da imagem:NASA/JPL-Caltech/Space Science Institute A pequena e irregular lua de Saturno , Helene é iluminada de maneira impressionante nessa imagem detalhada capturada pela sonda Cassini durante o sobrevoo da sonda ocorrido no dia 18 de Junho de 2011. Nessa imagem não é possível ver a textura do satélite, pois o planeta preenche o plano de fundo escuro de Helene. Na imagem abaixo de Helene, também feita durante esse encontro, mais detalhes sobre a textura do satélite podem ser observados. Essa imagem foi feita com a sonda apontando para o lado de Helene que fica de costas para Saturno. O satélite Helene que tem um diâmetro de 33 quilômetros, nessa imagem aparece com o norte para cima. O terreno iluminado na parte direita da imagem é o hemisfério principal de Helene enquanto que o terreno iluminado na parte superior da imagem circunda o polo norte da lua. Essa imagem foi feita utilizando os comprimentos de onda da luz visível com a Narrow Angle Camera (NAC) da Cassini. A imag

Universo pode não estar se expandindo de forma acelerada, diz pesquisa da USP

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Estudo de grupo do IAG-USP questiona modelo cosmológico mais aceito pelos especialistas atualment e O Universo está se expandindo, mas não necessariamente de forma acelerada como aponta o modelo cosmológico mais aceito pelos especialistas atualmente. É o que propõe uma pesquisa realizada no Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (IAG-USP). Segundo Antônio Cândido de Camargo Guimarães, autor do estudo publicado no periódico Classical and Quantum Gravity, houve uma fase de expansão acelerada, que seria recente. "Mas hoje esse estado não é tão certo. É possível que a aceleração já esteja diminuindo", disse.  Guimarães conta que há cerca de dez anos a expansão acelerada do Universo se tornou consenso na comunidade científica a partir de observações de explosões de supernovas Ia, cujo brilho era menor do que se esperava. Para descrever essa rápida expansão, os cientistas adotaram o Lambda-CDM. Esse modelo cosmológico se baseia na e

Busca por universos paralelos é "promissora", diz cientista

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A ilustração artística representa diversos universos-bolha e a maneira como eles estariam em contato uns com os outros.Foto: Getty Images A ideia de universos paralelos sempre exerceu fascínio sobre cientistas, teóricos e roteiristas de filme, mas pouco consideravam a hipótese mais do que uma teoria divertida e capaz de dar "nós" no cérebro. Entretanto, agora cientistas estão pensando uma maneira de averiguar a existência de outros universos, partindo da crença de que, se eles existem, teríamos "esbarrado" uns nos outros. As informações são do site especializado Space. Estas colisões deixariam marcas na radiação das micro-ondas cósmicas de fundo (CMB, na sigla em inglês), ou seja, na luz residual da explosão do big bang que permeia o universo. E é a partir do estudo desta radiação que os pesquisadores esperam descobrir se há indícios da existência de outros universos. O conceito de universos múltiplos vem da teoria de inflação eterna, que propõe que, após o big ban

O Veículo Explorador Chega à Cratera Endeavour em Marte

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Créditos e direitos autorais : Mars Exploration Rover Mission, Cornell, JPL, NASA O que pode o terreno atual localizado ao redor da grande cratera Endeavour nos dizer sobre o passado de Marte? Há três anos atrás a NASA enviou uma sonda robô do tamanho de uma mesa chamada Opportunity numa missão de rolar através da região de Marte chamada de Meridiani Planum e descobrir a resposta para essa pergunta. Na última semana, mais precisamente no dia 9 de Agosto de 2011, a sonda finalmente chegou na borda da cratera. A grande cratera Endeavour se expande por 22 quilômetros de um lado ao outro do anel, fazendo dela a maior cratera já visitada por uma sonda em Marte. Existe a hipótese de que o impacto que criou a cratera expôs rochas antigas que possivelmente se formaram sob condições em que Marte era úmido e se isso foi verdade essas rochas expostas poderiam fornecer pistas únicas sobre o passado úmido de Marte. Na foto acima, o anel oeste da cratera Endeavour parece flutuar sobre a cabeça da s

Chandra Mostra Que na NGC 1399 Um Buraco Negro Massivo é Acusado de Destruição Estelar

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Evidência do Observatório de Raios-X Chandra da NASA e dos telescópios Magellan sugerem que uma estrela está sendo dilacerada por um buraco negro de massa intermediária em um aglomerado globular. Nessa imagem, os raios-X obtidos pelo Chandra são mostrados sobrepostos a uma imagem óptica do Telescópio Espacial Hubble. Essas observações do Chandra mostram que o objeto é o chamado fonte ultra luminosa de raio-X, ou ULX. Considerados uma classe de objetos pouco comuns, os ULXs emitem mais raios-X do que qualquer outra fonte estelar de raios-X, mas menos do que as brilhantes fontes de raios-X associadas com buracos negros supermassivos localizados no interior de galáxias. A sua natureza exata ainda é um mistério, mas uma sugestão é que alguns ULXs são buracos negros com massas entre uma centena e milhares de vezes a massa do Sol. Dados obtidos no comprimento de luz óptico com os telescópios Magellan I e II localizados em Las Campanas no Chile, também fornecem intrigantes informações sobre e