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O sinal para o Bóson de Higgs ganha força

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Últimas análises do Large Hadron Collider reforçam a ideia da existência da partícula, mas não há novidades Essa semana, os dois principais experimentos do Large Hadron Collider (LHC), o acelerador de partículas mais potente do mundo, apresentaram os resultados das últimas análises. Os novos artigos corroboram o anúncio de dezembro, do possível sinal do Higgs, mas não nos animemos muito. Primeiro, não há dados novos: o LHC cessou a colisão de prótons em novembro e estes últimos resultados são apenas revisões de etapas anteriores. No caso do Compact Muon Solenoid (CMS), físicos foram capazes de observar outro tipo possível de decomposição do Higgs, permitindo a ampliação do sinal de 2,5σ para 3,1σ. Tomados em conjunto com os dados de outro detector, o Atlas, o sinal global do Higgs, não oficialmente, se encontra em cerca de 4,3σ. Em outras palavras, se acreditarmos nas estatísticas, então esse sinal tem quase 99,996 % de chance de estar certo. Após o reinício do LHC, em abril des

Astrônomos usam a sonda Kepler para procurar exoluas

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Talvez existam satélites do tamanho da Terra orbitando exoplanetas O nascer da Lua: concepção artística de um exoplaneta hospedando luas menores. Astrônomos descobriram um tesouro: mais de 700 exoplanetas em órbita ao redor de estrelas distantes e possibilidade de outros milhares. Agora, naturalmente, eles começam a se perguntar: que luas podem orbitar esses planetas?  É uma pergunta lógica. Os satélites naturais da maioria dos planetas em nosso sistema são bastante grandes e em alguns sistemas planetários, as luas de um planeta extrassolar podem oferecer condições favoráveis à vida extraterrestre.  Para obter respostas, uma equipe de astrônomos estuda dados disponíveis ao público da Kepler, a sonda da Nasa prolífica em encontrar exoplanetas, na esperança de detectar um sinal fraco da primeira exolua conhecida. Leia a matéria completa em: http://www2.uol.com.br

Imagem detalhada revela 'segredos' da Nebulosa Carina

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A imagem mais detalhada já obtida da Nebulosa de Carina foi divulgada nesta quarta-feira.Foto: ESO/Divulgação O Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês) conseguiu captar a imagem no infravermelho mais detalhada conseguida até agora da Nebulosa Carina , um berçário de estrelas. A imagem, divulgada nesta quarta-feira, foi conseguida por meio do Very Large Telescope (VLT). Muitas estruturas que estavam escondidas e espalhadas pela paisagem celeste de gás, poeira e estrelas jovens, são agora visíveis. Esta é uma das imagens mais extraordinárias obtidas pelo VLT, de acordo com o observatório. A Nebulosa Carina situa-se a cerca de 7,5 mil anos-luz de distância da Terra na constelação Carina. Esta nuvem de gás e poeira brilhante é uma das incubadoras de estrelas de grande massa mais próximas da Terra, incluindo várias das estrelas mais brilhantes e de maior massa que se conhecem. Uma delas, a misteriosa e altamente instável Eta Carinae, foi a segunda estrela mais bri

Planeta Terra está perdendo massa a cada dia

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A Terra está perdendo 50 mil toneladas de massa a cada ano, mesmo que 40 mil toneladas de poeira espacial caiam na superfície terrestre no mesmo período. Mas porque estamos perdendo tanto peso? Aqui vão os cálculos de Chris Smith e do físico Dave Ansel: Peso adquirido A Terra ganha cerca de 40 mil toneladas de poeira por ano, que são restos da formação do sistema solar. Esses resquícios são atraídos pela gravidade e se tornam parte da matéria do nosso planeta. Na verdade, a Terra é feita disso. De acordo com a NASA, a Terra ganha cerca de 160 toneladas de matéria a cada ano por causa do aumento da temperatura global. Se nós adicionamos energia a esse sistema, a massa sobe mais. Efeito nulo Você pode deduzir que a quantidade de pessoas e construções não altera em nada a massa do nosso planeta. Os humanos e aparatos são feitos com a matéria que está no planeta. Ela só está sendo transformada.  A maioria dos foguetes e satélites que mandamos para a órbita da Terra eve

Radar da Mars Express proporciona fortes evidências de oceano antigo

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Novos resultados do radar MARSIS da Mars Express forneceram evidências fortes para um oceano no passado de Marte. O radar detectou sedimentos reminiscentes de um chão de oceano dentro de linhas costeiras, previamente identificadas, no Planeta Vermelho. O oceano teria coberto as planícies norte há milhares de milhões de anos atrás.Crédito: ESA, C. Carreau A sonda Mars Express da ESA retornou fortes evidências de que um oceano já cobriu parte de Marte. Através de radar, detectou sedimentos reminiscentes do fundo de um oceano dentro dos limites de antigas linhas costeiras, previamente identificadas, em Marte. O radar MARSIS foi ligado em 2005 e tem recolhido dados desde aí. Jérémie Mouginot, do IPAG (Institut de Planétologie et d'Astrophysique de Grenoble) e da Universidade da Califórnia, em Irvine, EUA, e seus colegas, analisaram mais de dois anos de dados e descobriram que as planícies norte estão cobertas por material pouco denso.  Interpretamos estes dados como depósitos

O Cinturão de Vênus sobre Mercedes, Argentina

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Crédito de imagem e direitos autorais: Luis Argerich Embora você com certeza já tenha visto esse fenômeno, pode ser que você não tenha notado. Durante um crepúsculo sem nuvens, um pouco antes do nascer ou do pôr-do-Sol, parte da atmosfera acima do horizonte aparece um pouco colorida de rosa ou laranja. Chamado de Cinturão de Vênus essa banda entre o céu escuro na parte da noite e o céu azul já no dia pode ser vista em qualquer direção incluindo a direção oposta ao Sol. Acima dessa faixa, o céu azul está com a luz do Sol normalmente refletida pela atmosfera. No cinturão de Vênus, contudo a atmosfera reflete a luz do Sol se pondo ou nascendo por isso ela se apresenta mais avermelhada. Abaixo do cinturão de Vênus, a atmosfera aparece mais escura pelo fato de nenhuma luz do Sol chegar até ela. O Cinturão de Vênus pode ser visto de qualquer local que tenha um horizonte claro. A foto acima foi feita no mês de Janeiro de 2012 na região de Mercedes na Argentina, uma vista panorâmica cont

A Poeira da Nebulosa de Orion

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Créditos e Direitos Autorais: Nicolás Villegas O que envolve um local de formação de estrelas? No caso da Nebulosa de Orion, poeira. O campo inteiro de Orion, localizado a aproximadamente 1600 anos-luz de distância da Terra, é inundado com intrigantes e pitorescos filamentos de poeira. Opaco para a luz visível, a poeira é criada na atmosfera externa de estrelas frias e massivas e expelida por um forte vento externo de partículas. O Trapézio e outros aglomerados estelares de formação de estrelas estão mergulhados na nebulosa. Os intrigantes filamentos de poeira ao redor da M42 e M43 aparecem em marrom na imagem acima, enquanto que o gás brilhante central é destacado em vermelho. Pelos próximos milhões de anos, boa parte da poeira de Orion será destruída lentamente por muitas estrelas que estão agora em formação, ou será dispersada no interior da galáxia. Fonte: http://apod.nasa.gov/apod/ap120206.html

Seca de 600 milhões de anos pode ter eliminado vida em Marte

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Solo congelado em Marte; estudo atual contradiz os anteriores, que defendem a existência de bactérias adormecidas. Cientistas disseram que a vida nas primeiras camadas do solo marciano pode não existir em um novo estudo, já publicado no jornal "Geophysical Research Letters". Ela teria sido eliminada ao longo de uma superseca com cerca de 600 milhões de anos e só poderia ser encontrada em regiões bem mais profundas do planeta. A afirmação é baseada na análise de uma amostra coletada durante a missão Phoenix, em 2008. Durante três anos, os pesquisadores do Imperial College London estudaram as partículas da terra para determinar se o planeta era ou não habitável. Elas indicaram que o solo marciano se formou em condições áridas, da mesma forma que a Lua, o que dificultaria a sobrevivência de algum tipo de vida. Mais: apesar de estar originalmente em uma região gelada ao norte de Marte, a terra, segundo pesquisas prévias, também cobriria o restante do astro. Ou seja, a mesma

Astrônomo anuncia descoberta

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Contagem de satélites naturais do planeta sobe para 66. Dupla tem menos de 1 quilômetro de extensão cada. Júpiter é o maior planeta do Sistema Solar e conta com 66 satélites naturais. (Foto: Nasa) Duas novas luas ao redor de Júpiter foram detectadas por instrumentos na Terra, aumentando para 66 o número de satélites naturais do maior planeta do Sistema Solar. As informações são do site da revista "National Geographic". A descoberta foi anunciada nesta semana pelo astrônomo Scott Sheppard, do Instituto Carnegie para Ciência em Washington, nos Estados Unidos, a uma central de telegramas sobre astronomia mantida pela União Astronômica Internacional. Os dois novos astros receberam os nomes de S/2011 J1 e S/2011 J2. A dupla foi vista pela primeira vez em 27 de setembro de 2011, no Observatório de Las Campanas, no Chile, com o telescópio Magalhães. Ao contrário das primeiras luas do planeta, descobertas pelo astrônomo Galileu Galilei há mais de 400 anos e visíveis com pequ

Velho terreno repleto de crateras na Região Equatorial do Asteroide Vesta

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Crédito de imagem: PM DLR/IDA da NASA JPL-Caltech/UCLA/ A  imagem acima do asteroide Vesta feita com a câmera de enquadramento da sonda Dawn da NASA mostra um velho terreno repleto de crateras localizado na parte equatorial do asteroide. Muitas dessas crateras têm a aparência altamente degradada, com anéis arredondados. Existe uma grande cratera perto da parte central superior da imagem, que tem um anel degradado que somente é visível como uma depressão rasa. Existem três outras crateras menores, mais novas localizadas ao longo do anel dessa cratera. Diferente de muitas áreas da superfície do Vesta, poucas dessas crateras possuem material brilhante ou escuro exposto. Contudo, existem muitas ondulações cruzando muitas dessas crateras. Essas ondulações estão orientadas em duas direções diagonais diferentes através da imagem. A imagem acima mostra um local no Quadrante Numisia do Vesta e o centro da imagem está localizado nas coordenadas 0.4 graus de latitude norte e 255.1 graus de

O Interior da Cratera Thales na Lua

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  Muitas crateras de idade Coperniciana e Eratosteciana na Lua possuem substanciais depósitos de material derretido por impacto tanto dentro como ao seu redor. Como muitas outras crateras na Lua, a cratera Thales localizada na coordenadas 61.732 graus de latitude norte e 50.284 graus de longitude leste, com aproximadamente 31 quilômetros de diâmetro é impressionante devido a diversidade de feições geológicas observadas nas imagens obtidas pelas câmeras NAC e WAC da sonda LROC. Na abertura principal desse post, um fluxo canalizado de material derretido por impacto segue em direção ao interior da cratera desde o alto da parede da mesma. O contato onde o interior da cratera e a parede se encontram é menos distinto, mas a mudança do material derretido por impacto canalizado para um material derretido por impacto fraturado mostra de forma representativa essa divisa. A morfologia desse material derretido por impacto na cratera Thales é excepcional. É bem provável que os canais de m

Satélite alemão quase que caiu em Pequim

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O telescópio espacial alemão Rosat, com mais de duas toneladas, que caiu em outubro passado no Golfo de Bengala - 20 anos depois de ter sido lançado em órbita - poderia ter caído em Pequim se tivesse apenas mais 7 minutos no ar, revelam agora os cálculos dos peritos. Foi um dia de orgulho para a ciência alemã quando no dia 1 de julho de 1990, o telescópio espacial foi lançado em órbita a partir do cabo Canaveral. Elaborado com a tecnologia mais moderna disponível naquela época, pesava 2,5 toneladas e tinha um comprimento de 8,9 metros, uma altura de 4,5 e uma largura de 2,2. O Rosat foi concebido para observar a radiação raio-X no universo, emitida por estrelas, galáxias e os mais diversos objectos, posicionado a mais de 500 quilómetros acima da superfície terrestre. O Rosat não decepcionou. O satélite, que só estava previsto trabalhar durante 18 meses, continuou a recolher dados durante quase nove anos. A informação obtida pelo telescópio entrou em 8000 artigos publicados ao longo