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Lua de Júpiter pode abrigar extraterrestres

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O oceano da mais famosa Lua de Júpiter, Europa, pode abrigar vida, de acordo com novas descobertas. Lá pode ter uma quantidade enorme de oxigênio que conseguiria sustentar toneladas de peixes. Mas calma. Ninguém está sugerindo que você possa preparar um prato exótico com um peixe importado do satélite. Os cientistas acham mais provável que encontremos um tipo de vida similar aos da Terra, mas nada tão empolgante quanto um peixe alien: micróbios. Europa tem, aproximadamente, o tamanho da Terra, e possui um oceano com profundidade de 160 quilômetros, encoberto por uma crosta de gelo. Pelo que sabemos que acontece aqui na Terra, onde há água e oxigênio há vida – então há uma chance bem plausível de que encontremos extraterrestres no satélite de Júpiter. E os efeitos que o planeta tem sobre Europa podem aumentar a probabilidade disso. A radiação que Júpiter passa para Europa reage com o gelo da lua e libera oxigênio, que pode sustentar as formas de vida. A reatividade do oxigênio foi, de

Telescópio registra estrela gigante "alimentando" uma menor

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Imagem composta (no detalhe) com registro em raio-X do telescópio Chandra (em vermelho), do Hubble (verde) e do telescópio VLA (azul) mostra o disco que se forma entre as duas estrelas e "alimenta" a menor delas A administração do telescópio Chandra divulgou nesta quarta-feira uma imagem do sistema binário de estrelas CH Cyg, que fica a 800 anos-luz da Terra e no qual uma anã branca é "alimentada" pelos ventos de uma gigante vermelha. O vento na verdade é formado por partículas emanadas pela gigante vermelha. Essas partículas se acumulam e formam um disco antes de chegarem ao astro menor. Segundo os cientistas, o telescópio registrou um poderoso jato emanado pela estrela maior a uma velocidade de aproximadamente 4,8 milhões de km/h. Os astrônomos afirmam que é a primeira vez que um jato desses é visto em raio-X tão detalhadamente nesse sistema, podendo, inclusive, ser distinguida a direção na qual gira o disco criado pelo vento da estrela. Ainda de acordo co

NASA descobre Efeito Borboleta atuando no Sol

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Modelo que mostra o espalhamento dos campos magnéticos na superfície do Sol, feito a partir das imagens da sonda SDO, revelando que campos distantes podem responder a alterações localizadas em um campo magnético superficial.[Imagem: Karel Schrijver] Há muito se reconhece que as tempestades solares causam problemas tecnológicos na Terra, sobretudo nas comunicações via satélite. Mas somente agora a sonda espacial SDO (Solar Dynamics Observatory), da NASA, deu aos cientistas uma visão completa da natureza dinâmica dessas tempestades, conforme elas acontecem na superfície do Sol. Efeito Borboleta no Sol E os dados da SDO indicam que o Efeito Borboleta é facilmente observável em nossa estrela: mesmo eventos de pequena escala espalham-se rapidamente e produzem fenômenos gigantescos que se espalham por quase todo o disco solar. O Efeito Borboleta é uma metáfora para a sensível dependência de um sistema às suas condições iniciais, dentro da Teoria do Caos. A versão popular pr

Nebulosa NGC 1788, um gigantesco morcego de asas abertas

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A Nebulosa NGC 1788 nunca mereceu muita atenção dos astrônomos, provavelmente por estar situada num ponto sem muito brilho da Constelação de Órion. Mas agora ela se revela majestosa graças a numa nova imagem, muito mais detalhada, captada pelo Observatório Europeu do Sul. Embora esta nuvem com um desenho fantasmagórico esteja relativamente afastada das estrelas brilhantes de Órion, os poderosos ventos e a radiação oriundos destas estrelas tiveram um forte impacto na nebulosa, definindo a sua forma e tornando-a o lar de inúmeras estrelas bebês. Os observadores assíduos do céu estão familiarizados com a forma característica da constelação de Órion, o gigante caçador. Mas poucos conhecem a nebulosa NGC 1788, que agora se revela um tesouro sutil, escondido apenas a alguns graus de distância das estrelas brilhantes de Órion. A NGC 1788 é uma nebulosa de reflexão, na qual o gás e a poeira dispersam a radiação que vem de um pequeno conjunto de estrelas jovens. O efeito faz com que este brilh

O VLT do ESO mostra a maternidade estelar em NGC 3603 onde reside a estrela mais massiva conhecida – A1

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 NGC 3603 é uma região de formação estelar explosiva: uma fábrica cósmica onde estrelas se formam freneticamente a 22.000 anos-luz de distância da Terra. Essa imagem foi obtida com o dispositivo FORS integrado ao telescópio de 8,2 metros VLT em Cerro Paranal, Chile, mostra um enorme campo em torno do aglomerado estelar aberto NGC 3603 e revela a textura detalhada das nuvens envolventes de gás e poeira. Crédito: ESO/VLT O ESO divulgou magníficas imagens capturadas pelo Very Large Telescope (VLT), mostrando um berçário estelar gigante em torno da NGC 3603 , local onde se encontram permanentemente estrelas em formação. Envolto nesta nebulosa encontra-se um dos mais compactos e luminosos aglomerados de estrelas massivas jovens da nossa Via Láctea. Este aglomerado estelar é um local similar às regiões ativas de formação estelar que existem em outras galáxias. Aqui também reside a estrela de maior massa observada até hoje – NGC 3603-A1 .       Imagem da região em volta da NGC 36

JOGADA TRIPLA: VÉNUS, MARTE E SATURNO

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Cerca de uma hora depois do anoitecer no início de Junho, os planetas Vénus, Marte e Saturno estão todos no céu nocturno. Ao longo dos próximos dois meses, lentamente aproximam-se uns dos outros. Crédito: Miguel Montes, Stellarium Se vive no hemisfério Norte, saia à rua numa qualquer noite destas, mais ou menos uma hora depois do pôr-do-Sol, e olhe para Oeste. Encontrará três planetas: Vénus, Saturno e Vénus. A primeira coisa que os observadores vêm - se o tempo permitir - é o brilhante planeta Vénus, a Oeste-Noroeste, na constelação de Gémeos. Procure as estrelas gémeas da constelação, Pollux e Castor, mesmo por cima de Vénus. Enquanto anoitece, o planeta Marte pode ser avistado para a esquerda de Vénus à medida que aparece na constelação de Leão, muito perto da estrela de primeira magnitude, Régulo. Ainda mais para a esquerda está Saturno, brilhando na secção Oeste da constelação de Virgem. Este mapa mostra todos os três planetas à medida que aparecem numa área de 70 graus. Em compa

N44: a complexa nebulosa de emissão sob a lente de Don Goldman

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A nebulosa de emissão N44 - Crédito©: Don Goldman, Macedon Ranges Observatory Um verdadeiro complexo, a nebulosa de emissão, N44 tem 1.000 anos-luz de diâmetro. Brilhando nos céus do hemisfério sul, um habitante da nossa galáxia satélite, a Grande Nuvem de Magalhães, 170.000 anos-luz de distância da Terra. Ventos estelares e radiação intensa originada nas luminosas, quentes e jovens estrelas da N44 excitam e talham filamentos e torrentes de gás nebular brilhante. Além disso, as supernovas (as explosões mortais das estrelas massivas de vida curta) também contribuíram para suas enormes bolhas em expansão. O aglomerado de estrelas jovens visto próximo ao centro da N44 fica dentro de uma superbolha de 250 anos-luz de diâmetro. Esta visão detalhada em cor-falsa da estrutura intrincada codifica as linhas de emissão do espectro dos gases aquecidos que contem hidrogênio, oxigênio, e enxofre vistos aqui nas tonalidades desde o azul até o verde. Gemini mosta a ‘caverna cósmica’ em detalhes N44

Sol vai mergulhar em nuvem interestelar super quente

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Atualmente o Sol, e todo o Sistema Solar, está viajando através de uma nuvem de gás interestelar - a Nuvem Interestelar Local - medindo cerca de 10 anos-luz de diâmetro, com uma temperatura entre 6.000 e 7.000 Kelvin. Esta nuvem está contida dentro de uma Bolha Local, muito maior, com uma temperatura na faixa dos milhões de graus.[Imagem: SRC/Tentaris,ACh/Maciej Frolow] No final de 2009, a sonda espacial IBEX, da NASA, descobriu que a fronteira do Sistema Solar possui uma faixa brilhante e misteriosa. Agora um grupo de cientistas da Polônia e dos Estados Unidos sugere que a "Faixa", resultado da emissão de átomos energéticos neutros, é um sinal de que o Sistema Solar está prestes a entrar em uma nuvem de gás interestelar com temperaturas que podem atingir a casa dos milhões de graus de temperatura. Nuvens interestelares Segundo os pesquisadores, a Faixa mostrada no mapeamento da sonda IBEX pode ser explicada por um efeito geométrico gerado conforme o Sol se

Astrônomos descobrem origem das nuvens de hidrogênio na Via Láctea

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Concepção artística mostra as regiões da Via Láctea estudadas pelos astrônomos, com as nuvens de hidrogênio mais abundantes localizadas onde a barra central da galáxia funde-se com um braço espiral. O ponto brilhante, embaixo ao centro, mostra a localização do Sistema Solar.[Imagem: Bill Saxton, NRAO/AUI/NSF] Nuvens de hidrogênio A descoberta de que as nuvens de hidrogênio, encontradas em abundância no interior e acima da nossa Via Láctea, encontram-se em pontos bem específicos, deu aos astrônomos uma pista fundamental sobre a origem dessas nuvens, até agora desconhecida. Eles estudaram agrupamentos de nuvens de hidrogênio situados a 400 e a 15.000 anos-luz fora do plano em formato de disco da Via Láctea. O disco contém a maioria das estrelas dos gases da galáxia, e é circundado por um halo de gás mais distante do que as nuvens que os astrônomos agora estudaram. O que torna as nuvens intrigantes é justamente o fato de estarem a meio caminho entre o corpo principal da galáxia

NOVA TEORIA PODE EXPLICAR SUPERROTAÇÃO DE VÉNUS

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Imagem de Vénus tirada pela Mariner 10 a 5 de Fevereiro de 1974. Crédito: NASA; Mariner 10; Calvin J. Hamilton Um dos mistérios do nosso Sistema Solar é a superrotação, um fenómeno conhecido desde os finais dos anos 60, no qual os ventos de Vénus sopram mais depressa que a velocidade de rotação do planeta. Os cientistas propuseram já várias teorias, mas nenhuma foi completamente satisfatória. Agora cientistas do México sugeriram, pela primeira vez, um mecanismo viável pelo qual um vento ainda mais rápido, por cima do planeta, alimenta a superrotação. Uma rotação completa do planeta Vénus demora 243 dias terrestres, mas a atmosfera, viajando a velocidades de aproximadamente 200 m/s, demora apenas quatro dias terrestres a completar uma volta. O outro único local no Sistema Solar onde a superrotação atmosférica é comum é na lua de Saturno, Titã. Cientistas da Universidade Nacional Autónoma do México, liderados por Héctor Javier Durand-Manterola, têm estudado as velocidades supersónica

Buracos Negros que giram para trás produzem jatos de gás mais violentos

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Eles podem rodar a favor ou contra discos que o circundam. Veja concepção artística mostrando como fenômeno ocorre. Concepção artística divulgada pela Nasa mostra o centro de uma galáxia com um buraco-negro supermassivo expelindo jatos de ondas de rádio. (Foto: NASA/JPL-Caltech) Pesquisas conduzidas pelo astrofísico David Garofalo, da Nasa, publicadas nesta quarta-feira (2), sugerem que buracos negros supermassivos que giram ao contrário produzem jatos de gás mais violentos. O resultado é importante para que se saiba como as galáxias mudam ao longo do tempo. Buracos negros são imensas distorções de espaço e tempo. A gravidade deles é tão grande que nem a luz consegue escapar. Há mais de uma década, astrônomos sabem que todas as galáxias, incluindo a nossa Via Láctea, são ancoradas em tremendos buracos negros que têm uma massa muito grande (supermassivos), até bilhões de vezes superior à massa do Sol. Os buracos negros são rodeados e alimentados por discos de gás e poeira chamados

Aglomerado globular M2 (NGC7089)

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M2, a segunda entrada no catálogo de Charles Messier, é um aglomerado globular com mais de 100000 estrelas. Este aglomerado gira em torno do centro da Via Láctea, tal como outros 200 aglomerados globulares formados nos estágios inicias do Universo. M2 situa-se a cerca de 50000 anos-luz de distância, possui um diâmetro superior a 150 anos-luz e pode ser visto com a ajuda de uns binóculos na direcção da constelação do Aquário. Tendo sido descoberto por Maraldi em 1746, foi mais tarde descoberto independentemente por Messier em 1760, que o catalogou como "uma nebulosa sem estrelas". William Herschel foi o primeiro a conseguir observar estrelas individuais neste aglomerado. Estima-se que M2 deverá ter cerca de 13 mil milhões de anos de idade. Fonte:portaldoastronomo.org