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A visão mais detalhada até hoje do Universo distante

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Imagem composta do anel de Einstein de SDP.81 e da galáxia reconstruída.Crédito:ALMA (NRAO/ESO/NAOJ)/Y. Tamura (The University of Tokyo)/Mark Swinbank (Durham University) A Campanha de Linha de Base Longa do ALMA produziu uma imagem muito detalhada de uma galáxia distante afetada por lente gravitacional. A imagem mostra uma vista ampliada das regiões de formação estelar na galáxia, com um nível de detalhe nunca antes alcançado numa galáxia tão remota. As novas observações são muito mais detalhadas do que as obtidas pelo Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA e revelam regiões de formação estelar na galáxia equivalentes a versões gigantes da Nebulosa de Orion. A Campanha de Linha de Base Longa do ALMA produziu algumas observações extraordinárias e coletou informação com um detalhe sem precedentes dos habitantes do Universo próximo e longínquo.  Foram feitas observações no final de 2014 no âmbito de uma campanha que pretendeu estudar uma galáxia distante chamada HATLAS J

Estrelas exiladas explodem longe de casa

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Impressão de artista de uma supernova do Tipo Ia a explodir na região entre galáxias num grande enxame galáctico, uma das quais é visível à esquerda. Crédito: Dr. Alex H. Parker, NASA e SDSS Imagens nítidas obtidas pelo Telescópio Espacial Hubble confirmam que três supernovas descobertas há vários anos atrás explodiram no vazio escuro do espaço intergaláctico, tendo sido arremessadas das suas galáxias-mãe milhões ou milhares de milhões de anos antes. A maioria das supernovas são descobertas dentro de galáxias que contêm centenas de milhares de milhões de estrelas, uma das quais pode explodir por século e por galáxia. No entanto, estas supernovas solitárias foram encontradas entre galáxias em três grandes enxames com vários milhares de galáxias cada. As vizinhas mais próximas das estrelas estavam provavelmente a 300 anos-luz de distância, quase 100 vezes mais distantes que o nosso vizinho estelar mais próximo, Proxima Centauri, a 4,24 anos-luz de distância. Estas supernovas

Uma celebração cósmica borbulhante

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Esta colorida nuvem de gás chamada RCW 34 é um local de formação estelar situado na constelação austral da Vela. Esta imagem foi obtida pelo instrumento FORS montado no Very Large Telescope do ESO, no norte do Chile.Crédito:ESO Na região mais brilhante desta nebulosa resplandescente chamada RCW 34, o gás é aquecido de forma dramática pelas estrelas jovens, expandindo-se em direção ao gás mais frio à sua volta. Assim que o hidrogênio quente atinge o limite exterior da nuvem de gás, é liberado para o vácuo exterior tal como o conteúdo de uma garrafa de champanhe quando se retira a rolha — num processo chamado fluxo de champanhe. No entanto, a jovem região de formação estelar RCW 34 oferece-nos mais do que uma quantas "bolhas", já que no coração desta nuvem parecem ter ocorrido múltiplos episódios de formação estelar. Esta nova imagem obtida pelo Very Large Telescope do ESO (VLT), no Chile, mostra uma espetacular nuvem vermelha de hidrogênio resplandescente, por d

Hubble descobre que luas de Plutão cambaleiam num caos absoluto

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Este conjunto de ilustrações da lua de Plutão, Nix, mostra como a orientação muda imprevisivelmente à medida que orbita o sistema Plutão-Caronte. São baseadas numa simulação computacional que calculou o movimento caótico das quatro luas mais pequenas do sistema. Os astrónomos usaram esta simulação para tentar compreender as mudanças na luz refletida por Nix à medida que orbita Plutão-Caronte. Também descobriram que outra lua de Plutão, Hidra, tem igualmente uma rotação caótica. A forma alongada de ambas as luas contribui para o seu movimento selvagem. Crédito: NASA, ESA, M. Showalter (Instituto SETI), G. Bacon (STScI) Se vivêssemos numa das luas de Plutão, teríamos muita dificuldade em determinar quando, ou a partir de que direção, o Sol nascia a cada dia. Uma análise compreensiva de dados do Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA mostra que duas das luas de Plutão, Nix e Hidra, oscilam de forma imprevisível. "O Hubble forneceu uma nova visão de Plutão e das suas luas, rev

Morrendo em Marte: saiba todos os detalhes antes dessa viagem sem volta

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Diversas notícias têm sido publicadas recentemente sobre a viagem a Marte que será realizada entre 2022 e 2024 – inclusive, uma das principais candidatas à jornada é uma brasileira O projeto Mars One pretende enviar pessoas de diferentes nacionalidades ao Planeta Vermelho para iniciar um possível processo de colonização, além de trazer o conceito de reality show. Apesar de muitas pessoas permanecerem céticas em relação à existência real de tal projeto, o fato é que milhares de pessoas se candidataram às vagas de possíveis astronautas (mesmo que o ticket de retorno do Planeta Vermelho não seja garantido). Contudo, estudos de muitos cientistas já dizem que os voluntários podem morrer antes mesmo de chegar ao destino. Só que existem muitos outros desafios para as pessoas que pretendem viajar ao inóspito local. O ambiente marciano é extremamente diferente do que encontramos na Terra, e estabelecer um habitat em que os seres humanos sejam capazes de sobreviver exigirá enormes quantidades

Órbitas ciculares para exoplanetas pequenos

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O sistema compacto, chamado Kepler-444, é o lar de cinco planetas pequenos em órbitas muito íntimas. Os planetas foram detetados através da diminuição de brilho que ocorrem quando transitam o disco da estrela, como ilustrado nesta impressão de artista. Crédito: Tiago Campante/Peter Devine Visto de cima, as órbitas dos planetas do nosso Sistema Solar em torno do Sol assemelham-se com anéis em volta de um alvo. Cada planeta, incluindo a Terra, desloca-se num percurso quase circular, mantendo quase sempre a mesma distância ao Sol. Durante décadas, os astrónomos tentaram saber se as órbitas circulares do Sistema Solar são raras no Universo. Agora, uma nova análise sugere que tal regularidade orbital é, pelo contrário, a norma, pelo menos para sistemas com planetas tão pequenos quanto a Terra. Num artigo publicado na revista The Astrophysical Journal, investigadores do MIT (Instituto de Tecnologia do Massachusetts) e da universidade de Aarhus na Dinamarca relatam que 74 exoplanetas,

Rumo a Europa, lua-oceano de Júpiter

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A Nasa acaba de anunciar os nove instrumentos que devem voar na espaçonave destinada a explorar Europa, a lua oceânica de Júpiter com maior potencial para abrigar vida. Concepção artística de plumas de água emanando de Europa, lua de Júpiter (Crédito: Nasa) Vista de longe, ela é apenas uma bola de gelo — nada mais que um pequeno ponto de luz, observado pela primeira vez por Galileu Galilei em 1610. Contudo, os sobrevoos realizados pelas Voyagers, em 1979 e 1980, e mais tarde pela sonda Galileo, nos anos 1990, revelaram a presença de um oceano global de água líquida sob a superfície congelada, além de muitos mistérios intrigantes. O segredo para a persistência de água em estado líquido é o poderoso efeito de maré exercido pelo planeta gigante, conforme a lua gira em torno dele. Em Europa, esse oceano deve ter existido por bilhões de anos”, disse John Grunsfeld, vice-administrador científico da Nasa. “Estou muito empolgado. A maioria dos cientistas acredita que foi num ambiente

Auroras marcianas são visiveis a olho nu

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Interpretação de artista do aspeto das auroras perto das anomalias magnéticas em Marte. Crédito: NASA/JPL-Caltech/MSSS e CSW/DB Pela primeira vez, uma equipe internacional de cientistas da NASA, do Instituto de Planetologia e Astrofísica de Grenoble (IPAG), da ESA e da Universidade de Aalto na Finlândia, previu que as brilhantes e coloridas auroras podem ser vistas a olho nu num planeta rochoso que não a Terra - Marte. Auroras marcianas visíveis pareciam possíveis depois do instrumento SPICAM a bordo da sonda Mars Express da ESA as ter avistado a partir do espaço em 2005. Essas observações foram confirmadas em março de 2015 pela missão MAVEN da NASA, que completou 1000 órbitas em redor do Planeta Vermelho no dia 6 de abril de 2015. Graças a experiências laboratoriais e a um modelo numérico físico desenvolvido pela NASA e pelo IPAG, o estudo mostra que, em Marte, as auroras também ocorrem na faixa do visível. A cor mais intensa é azul profundo. Tal como na Terra, as cores ve

Galáxia em fusão quebram o silêncio de rádio

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Esta impressão de artista ilustra como os jatos velozes oriundos de buracos negros supermassivos podem parecer. Estes fluxos de plasma são o resultado da extração de energia da rotação de um buraco negro supermassivo à medida que consome o disco rodopiante de matéria que o rodeia. Estes jatos têm uma emissão muito forte no rádio. Crédito: ESA/Hubble, L. Calçada (ESO)            Na mais extensa pesquisa do seu tipo já realizada, uma equipa de cientistas encontrou uma relação inequívoca entre a presença de buracos negros supermassivos que alimentam jatos velozes que emitem sinais de rádio e a história da fusão das suas galáxias hospedeiras. Descobriu-se que quase todas as galáxias que contêm estes jatos estão ou a fundir-se com outra galáxia, ou fizeram-no recentemente. Os resultados dão peso significativo ao caso dos jatos como o produto de buracos negros em fusão e serão publicados na revista The Astrophysical Journal. Uma equipe de astrónomos usou o instrumento WFC3 (Wide Fie

Galáxias Apagadas São Descobertas Escondidas No Aglomerado de Virgo

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Uma pesquisa recente usando o Telescópio Canadá-França-Havaí, descobriu centenas de novas galáxias no Aglomerado de Virgo, o grande aglomerado de galáxias mais próximo de nós. A maior parte dos objetos identificados, são galáxias anãs extremamente apagadas, objetos centenas de milhares de vezes menos massivos do que a nossa galáxia, e que estão entre as galáxias mais apagadas conhecidas no universo. O Aglomerado de Virgo parece ser o lar de muito mais sistemas apagados do que o Grupo Local de galáxias, onde vive a Via Láctea, sugerindo que a formação das galáxias em pequenas escalas pode ser algo mais complicado do que se pensava anteriormente, e que o nosso Grupo Local pode não ser um canto típico do universo. A descoberta foi anunciada pela equipe Next Generation Virgo Cluster Survey e está baseada nos dados coletados, durante 6 anos, com a Megacam, uma câmera de 340 megapixels, operando no Telescópio Canadá-França-Havaí e capaz de observar de uma única vez, um campo de vi

Cicatriz de 600 mil quilômetros toma conta do disco solar

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Nos últimos dias, um gigantesco filamento de plasma está tomando conta da face visível do Sol. A feição é gigantesca e caso se rompa poderá ejetar bilhões de toneladas de massa coronal em direção à Terra. Embora os filamentos solares sejam uma paisagem típica da cromosfera solar, sempre que eles atingem tamanhos gigantes e se voltam para a Terra as preocupações aumentam, pois caso se rompam podem provocar violentas tempestades geomagnéticas aqui na Terra. Nesta imagem, registrada na manhã de quarta-feira através do Observatório Solar Apolo11 vemos uma enorme feição desse tipo, apontada em direção à Terra. A trilha tem cerca de 600 mil quilômetros de extensão e em algumas localidades pode ultrapassar 100 mil quilômetros de altura. O que é um Filamento Um filamento solar é uma espécie de trilha de plasma que se forma na região da cromosfera e que se mantêm contida pela ação dos intensos campos magnéticos que envolvem o gás. Normalmente, os filamentos solares são pequenos e ocup

Astrônomos registram imenso lago de lava na região patera Loki em Io

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Os cientistas, analisando as imagens de alta resolução obtidas pelo Large Binocular Telescope Observatory no Arizona, descobriram um enorme lago de lava em Io, o quinto satélite de Júpiter e o terceiro maior deles. Io é levemente maior que a nossa Lua, mas é o corpo mais geologicamente ativo do nosso Sistema Solar. Centenas de áreas vulcânicas pontuam a superfície, que é na sua maioria coberta com enxofre e dióxido de enxofre. A maior dessas feições vulcânicas, denominada de Loki, em homenagem ao deus nórdico muitas vezes associado com o fogo e com o caos, é uma depressão vulcânica chamada de patera, onde o crosta de lava mais densa solidificando no topo de um lago de lava, episodicamente afunda no lago, fazendo com que surja uma emissão térmica que regularmente é observada da Terra. Loki, tem somente 200 km de diâmetro, e até então era muito pequena para ser observada por telescópios baseados na superfície da Terra. Agora, graças ao Large Binocular Telescope Interferoemter (

Galáxia de explosão de estrelas M94

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Crédito de imagem e direitos autorais: Leonardo Orazi O que faria o centro da M94 ser tão brilhante? A galáxia espiral M94 tem um anel de estrelas recém formadas ao redor de seu núcleo, dando a ela não só uma aparência pouco comum, mas também um forte brilho no seu interior. A hipótese que domina essa explicação diz respeito a um alongado nó de estrelas conhecido como barra que rotacional na M94 e tem gerado uma explosão de formação de estrelas no seu anel mais interno. Recentes observações têm revelado que o anel externo, mais apagado, não é fechado e é relativamente complexo. A M94 mostrada nessa imagem se espalha por cerca de 300000 anos-luz de diâmetro, localiza-se a cerca de 15 milhões de anos de distância e pode ser vista através de pequenos telescópios apontados na direção da constelação Cães de Caça, ou Canes Venatici. Fonte: http://apod.nasa.gov/apod/ap150526.html