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Hubble observa ponte incomum entre as Galáxias do Par Arp 240

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Por que existe uma ponte entre essas duas galáxias espirais? Feita de gás e estrelas, a ponte fornece uma forte evidência de que essas duas galáxias passaram muito perto uma da outra e experimentaram violentas forças de marés geradas pela gravidade mútua. O par é conhecido como Arp 240, e de forma individual as galáxias são, a NGC 5257, e a NGC 5258. Modelos computacionais e a idade dos aglomerados de estrelas indicam que as duas galáxias completaram a primeira passagem somente a 250 milhões de anos atrás. As forças de maré não só puxam a matéria, mas também comprimem o gás e desse modo geram um processo de formação de estrelas em ambas as galáxias, além é claro de criar essa ponte incomum. A fusão entre as galáxias é um processo tido como comum, o par Arp 240 representa um instantâneo de um breve estágio desse processo. O par de galáxias está localizado a cerca de 300 milhões de anos-luz de distância da Terra, e pode ser visto através de um pequeno telescópio, apontado para a con

Sonda Cassini prepara-se para as órbitas que vão "RASPAR" os anéis de Saturno

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Os anéis de Saturno foram nomeados em ordem alfabética consoante a ordem em que foram descobertos. O estreito anel F marca o limite exterior do sistema principal de anéis. Crédito: NASA/JPL-Caltech/Space Science Institute Um passeio emocionante está prestes a começar para a sonda Cassini da NASA. Os engenheiros têm alongado a órbita da nave, em redor de Saturno, para aumentar a sua inclinação em relação ao equador e anéis do planeta. E, no dia 30 de novembro, após um impulso gravitacional da lua Titã, a Cassini entrará na primeira fase do dramático final da missão. Lançada em 1997, a Cassini tem visitado o sistema de Saturno desde que aí chegou em 2004, estudando de perto o planeta, os seus anéis e luas. Durante a sua viagem, a Cassini fez inúmeras descobertas, incluindo um oceano global no interior de Encélado e mares de metano líquido em Titã. Entre 30 de novembro e 22 de abril, a Cassini circulará por cima e por baixo dos polos de Saturno, mergulhando a cada sete dias -

Um ciclo de vida estelar

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Uma pequena nuvem de gás e poeira contém uma "estrela bebé" e está a ser formada a cerca de 20.000 anos-luz da Terra. Crédito: raios-X - NASA/CXC/SAO/M. McCollough et al.; rádio: ASIAA/SAO/SMA Um momento do ciclo de vida estelar foi capturado numa nova imagem do Observatório de raios-X Chandra da NASA e do SMA (Smithsonian’s Submillimeter Array). Uma nuvem que está a dar à luz estrelas foi observada a refletir raios-X de Cygnus X-3, uma fonte de raios-X produzida por um sistema onde uma estrela massiva está lentamente a ser comida ou pelo seu buraco negro companheiro ou por uma estrela de neutrões. Esta descoberta fornece uma nova maneira de estudar como as estrelas se formam. Em 2003, astrónomos usaram a visão de raios-X e de alta resolução do Chandra para encontrar uma misteriosa fonte de emissão de raios-X localizada muito perto de Cygnus X-3. A separação dessas duas fontes no céu é equivalente ao diâmetro de uma moeda de dois cêntimos a mais de 250 metros de dist

No coração da Eta Carinae

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A nuvem de gás e poeira em torno da estrela ( à esq .) e detalhe da Eta Carinae: colisão de ventos estelares a 10 milhões de km/h Com o emprego de técnicas de interferometria na faixa do infravermelho que geram uma nitidez 50 mil vezes maior do que a do olho humano, uma equipe de astrofísicos, coordenada por Gerd Weigelt do Instituto Max Planck de Radioastronomia de Bonn, observou detalhes inéditos da Eta Carinae, sistema composto por duas estrelas de alta massa (Astronomy & Astrophysics, 19 de outubro). Os pesquisadores obtiveram imagens do ponto em que os ventos das estrelas (átomos de sua superfície empurrados pela luz) colidem e calcularam a velocidade em que ocorre o choque, de cerca de 10 milhões de quilômetros por hora. A estrela principal e maior, a Eta Carinae A, tem aproximadamente 100 massas solares e é 5 milhões de vezes mais luminosa do que o Sol. A secundária, a Eta Carinae B, é dois terços menor e 10 vezes menos brilhante do que a irmã maior. “As atuais

Hubble observa a galáxia anã Irregular NGC 4789A

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Essa imagem do Hubble mostra a NGC 4789A, uma galáxia anã irregular, localizado na constelação da Coma Berenices. Ela certamente faz jus ao nome da constelação onde se localiza, as estrelas que abrigam essa galáxia estão espalhadas pelo céu numa aparente desordem e irregularidade, dando para a NGC 4789A uma aparência muito mais sútil é abstrata do que as galáxias espirais e elípticas. Essas estrelas parecem ter sido jogadas de forma aleatória no céu, mas por incrível que possa parecer todas estão unidas pela gravidade. As cores nessa imagem foram exageradas de propósito para enfatizar a mistura de estrelas azuis e vermelhas. As estrelas azuis são brilhantes, quentes e massivas que se formaram relativamente recentemente, enquanto que as estrelas vermelhas são muito mais velhas. A presença de ambas as estrelas nos diz que o processo de formação de estrelas nessa galáxia aconteceu durante o tempo. Localizado a 14 milhões de anos-luz de distância da Terra, a NGC 4789A é considerada um

Missão de desvio de asteroides envolverá cinco naves

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Além da nave-mãe e do módulo de pouso, a missão contará com uma sonda de impacto e dois nanossatélites, que tentarão filmar tudo de perto.[Imagem: ESA - ScienceOffice] Cinco naves contra dois asteroides A ESA (Agência Espacial Europeia) anunciou estar entrando na etapa final de avaliação da sua Missão Impacto a um Asteroide, ou AIM (Asteroid Impact Mission).  A missão AIM voará junto com a missão DART (sigla em inglês para Teste de Redirecionamento de Duplo Asteroide), da NASA. O alvo de ambas é o sistema duplo Dídimo, um binário, com dois asteroides girando um em torno do outro - o asteroide primário tem cerca de 800 metros de diâmetro, enquanto o satélite tem cerca de 150 metros. Enquanto a DART atinge o menor dos dois asteroides, a sonda AIM será responsável por coletar todos os dados técnicos necessários para validar os modelos de um impacto para desviar um asteroide de sua rota. Além disso, dois nanossatélites (cubesats) serão enviados para observações complementares

Planeta do tipo Superterra é encontrado perto do Sistema Solar

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Um planeta tipo “Superterra”, chamado GJ 536 b, cuja massa é de cerca de 5,4 vezes a massa da Terra, foi encontrado em órbita em torno de uma estrela muito brilhante próxima de nós. A descoberta foi feita pelo estudante de doutorado Alejandro Suárez Mascareño, do Instituto de Astrofísica de Canárias (IAC) e da Universidade de La Laguna (ULL), na Espanha, e por seus orientadores de tese, Rafael Rebolo e Jonay Isaí González Hernández. O estudo foi publicado na revista Astronomy & Astrophysics, e pesquisadores de vários países estão envolvidos. O exoplaneta, que orbita a estrela GJ 536, não está dentro da zona habitável do astro, mas seu curto período orbital de 8,7 dias e a luminosidade de sua estrela, uma anã vermelha que é bastante fria e perto de nosso sol, fez dele um candidato atraente para a pesquisa de sua composição atmosférica. Durante esta pesquisa, observou-se um ciclo de atividade magnética similar ao do sol, mas com um período mais curto, de três anos. Possibili