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NGC2264 - Nebulosa Cone

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A Nebulosa Cone é uma famosa nebulosa no Braço de Orion ao redor do aglomerado de estrelas NGC 2264. A nebulosa Cone está a 2500 anos-luz de distância de nós, na constelação Monoceros. Esta imagem mostra os 2,5 anos-luz que formam a parte superior do pilar de gás e poeira desta nebulosa. O pilar gasoso possui 7 anos-luz de extensão. A radiação emitida por estrelas jovens e muito quentes que estão situadas na parte superior mas fora da fotografia, lentamente, ao longo de milhões de anos, tem desgastado esta nebulosa. A luz ultravioleta destas estrelas aquece as bordas da nuvem escura, liberando o seu gás para o espaço interestelar relativamente vazio que circunda a região. Além disso, a luz ultravioleta faz o hidrogênio brilhar, produzindo o halo vermelho que vemos em torno do pilar na fotografia. Com o passar do tempo, ou seja, milhões de anos, somente as regiões mais densas desta nebulosa irão sobreviver à ação da luz ultravioleta emitida pelas estrelas jovens e de grande massa que e...

A dança de 3C75 no aglomerado galático Abell 400

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O que está acontecendo no meio dessa galáxia massiva ? Existem duas fontes brilhantes no centro dessa imagem que é uma composição de raios-X (azul) e ondas de rádio (rosa) que acredita-se sejam co-orbitadas por buracos negros supermassivos fornecendo assim energia para a gigante fonte de rádio 3C 75. Encontra-se no núcleo de duas galáxias em fusão no aglomerado galáctico Abell 400, a 300 milhões de anos-luz, dois buracos negros supermassivos ─ envolvidos em uma cápsula de gás que emite raios-X a milhões de graus e expele jatos de partículas relativísticas ─ estão separados por uma distância de 25 mil anos luz. Astrônomos concluíram, em parte, que esses dois buracos negros estão ligados gravitacionalmente em um sistema binário, pela constância na varredura dos jatos, provavelmente devida aos movimentos comuns de deslocamento através do gás quente do aglomerado onde se encontram, a uma velocidade de 1.200 km/s. Colisão de galáxias é considerado um evento cósmico comum em ambientes densa...

Estrela Gliese 710

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Gliese 710 é uma anã vermelha da constelação Serpens, com magnitude 9,66 e massa estimada entre 0,4 e 0,6 massas solares. Está aproximadamente a 63,0 anos luz da Terra, mas é notável porque seu movimento, distância e velocidade radial indicam que vai chegar à distância de 1,1 anos luz (70 mil UA) da Terra em 1,4 milhões de anos, segundo dados do telescópio Hipparcos. Quando estiver à sua distância mínima, ela será uma estrela de primeira magnitude tão brilhante quanto Antares. Num intervalo de ±10 milhões de anos ao presente, Gliese 710 é a estrela cuja combinação de massa e menor distância que causará a maior perturbação gravitacional em nosso sistema solar. Especificamente, ela tem o potencial de perturbar a Nuvem de Oort o suficiente para enviar uma chuva de cometas ao sistema solar interno, causando, possivelmente, um evento de impacto. Contudo, recentes modelos dinâmicos por García-Sánchez, et al. indicam que o incremento médio da taxa de formação de crateras devido à passage...

Uma visita ao Sistema Solar.

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      Gliese 710 será a estrela mais próxima da Terra além do Sol        Os dados do satélite Hipparcos originaram muitas e incríveis descobertas. Uma das mais curiosas prende-se com a descoberta de que o Sol poderá ter a visita de uma estrela dentro de um milhão de anos. Com o objectivo de encontrar estrelas que tenham passado ou venham a passar perto do Sistema Solar nos últimos milhões de anos, os astrónomos Joan García-Sánchez e Robert A. Preston (Jet Propulsion Laboratory) procuraram entre os dados do satélite Hipparcos todas as estrelas com as seguintes características: encontrarem-se próximas do Sol e terem um movimento próprio pequeno. O movimento próprio de uma estrela mede a sua velocidade perpendicularmente à linha que une a estrela ao Sol (linha de visão). Assim, e como todas as estrelas se movem nalguma direcção relativamente às outras, se uma estrela tem um pequeno movimento próprio deverá estar a mover-se principalmente s...

Objecto Herbig-Haro 47

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Uma estrela forma-se a partir da fragmentação e colapso de uma nuvem de gás e poeira. Mas, ao contrário do que se poderia supor, a formação de uma estrela não é acompanhada simplesmente pela acumulação de massa. De fato, assiste-se igualmente à ejecção de massa para o espaço interestelar. É o que se vê nesta imagem obtida pelo Telescópio Espacial Hubble. Uma estrela em formação, escondida no meio de gás e poeira no canto inferior esquerdo da imagem, está a expelir um jacto de matéria a uma velocidade de cerca de 300 km/s. Esta matéria a deslocar-se a alta velocidade interage com o meio envolvente dando origem a zonas de choque e de excitação do gás. Assim se formam aquilo que se designa por um objecto Herbig-Haro (HH), em homenagem aos que primeiro descobriram estes objectos, na década de 50 do século passado. Este objecto Herbig-Haro foi catalogado HH 47 e é um dos objectos do género mais conhecidos e estudados. Crédito: NASA. Telescópio: Hubble Space Telescope (NASA/ESA). Instrume...

Planeta Netuno

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Netuno é o oitavo e, desde o rebaixamento de Plutão para a categorias de planeta-anão, o último planeta do sistema solar em ordem de afastamento a partir do Sol. Netuno recebeu o nome do deus romano dos mares. Características físicas Orbitando tão longe do Sol, Netuno recebe muito pouco calor. A sua temperatura superficial média é de -218 °C. No entanto, o planeta parece ter uma fonte interna de calor. Pensa-se que isto se deve ao calor restante, gerado pela matéria em queda durante o nascimento do planeta, que agora erradia pelo espaço fora. A atmosfera de Netuno tem as mais altas velocidades de ventos no sistema solar, que são acima de 2000 km/h; acredita-se que os ventos são amplificados por este fluxo interno de calor. A estrutura interna lembra a de Urano -- um núcleo rochoso coberto por uma crosta de gelo, escondida no profundo de sua grossa atmosfera. Os dois terços internos de Netuno são compostos de uma mistura de rocha fundida, água, amônia líquida e metano. A terça part...

Berçário de Estrelas NGC 604

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Provavelmente uma das mais belas imagens espaciais, NGC 604 é uma nebulosa de grandes dimensões, repleta de estrelas em formação. Medindo aproximadamente 1500 anos-luz de comprimento, NGC 604 é uma verdadeira maternidade de estrelas, cem vezes maior que a nebulosa de Órion M42. Descoberta em 1784 por William Herschel, a nebulosa abriga em seu interior mais de 300 estrelas quentes com massa 15 a 60 vezes maiores que nosso Sol e se localiza a 2.7 milhões de anos-luz da Terra, na borda da galáxia espiral M33, direção da constelação do Triângulo. A cena apresentada foi registrada em janeiro de 1995 através da Câmera Planetária de Campo Largo. Foram realizadas diversas exposições em diversos comprimentos de onda, com o propósito de estudar as propriedades dos gases ionizados que atingem mais de 10 mil graus Celsius. O estudo dessas imagens permitiu aos cientistas esclarecerem os diversos pontos referentes à formação e evolução do meio interestelar. Fotos: Crédito das fotos: Nasa/Hubble Spa...