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Estrelas de Nêutrons e Buracos Negros Além da Compreensão

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A imagem em raios-X feita pelo Chandra da galáxia elíptica NGC 4261 revela dezenas de buracos negros e estrela de nêutrons penduradas em uma corrente de dezenas de milhares de anos-luz de comprimento como pérolas numa corrente. A estrutura espetacular, que não é aparente a partir de imagens ópticas da galáxia, acredita-se que seja remanescente de uma colisão entre galáxias ocorrida a alguns bilhões de anos atrás. De acordo com essa teoria, uma galáxia menor foi capturada e empurrada para longe pela força gravitacional da NGC 4261. À medida que essa galáxia menor caia em direção a galáxia maior, grandes correntes de gás eram empurradas em longas caudas de maré. Ondas de choque nessas caudas dispararam a formação de inúmeras estrelas massivas. Com o passar de milhões de anos, essas estrelas evoluíram em estrelas de nêutrons ou buracos negros. Algumas dessas estrelas colapsadas possuíam estrelas companheiras e tronaram-se então brilhantes fontes de emissão de raios-X à medida que o gás d

Gran Telescopio Canarias

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Gran Telescopio Canarias, também conhecido como GRANTECAN ou GTC, é o maior telescópio e de tecnologia mais avançada do mundo, construído sob a direção do Instituto de Astrofísica de Canarias, no sítio astronômico conhecido como Observatorio del Roque de los Muchachos, próximo a um vulcão extinto na ilha de La Palma, Ilhas Canárias, Espanha. Com um espelho refletor de 10,3 metros de diâmetro, o telescópio, que levou sete anos para ser construído a um custo de 130 milhões de euros, situa-se a 2267 m de altura, num dos melhores locais do mundo para a observação astronômica, pelas condições de tempo sempre claro e sua altitude acima das nuvens. O projeto empregou mais de mil homens e cem empresas em sua construção, desde o início de seu planejamento, em 1987, por uma cooperativa de empresas da Espanha, México e da Universidade da Flórida. O telescópio foi inaugurado formalmente pelos reis da Espanha em 24 de julho de 2009. Os astrônomos europeus esperam que o GTC possa proporcionar um mai

A Farta Região da Nebulosa de Emissão Gum 19

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Os astrônomos acreditam que essa nebulosa de expansão é a parte remanescente de uma explosão de supernova ocorrida a mais de um milhão de anos atrás. Leia a postagem completa em: http://cienctec.com.br/wordpress/?p=10505 Créditos: Ciência e Tecnologia 

Estrelas Jovens na Nuvem Rho Ophiuchi

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Créditos e direitos autorais : NASA, JPL-Caltech, WISE Team Nuvens de poeira e estrelas recém nascidas embutidas brilham nos comprimentos de onda do infravermelho nessa composição espetacular em cor falsa feita pelo o WISE, o Wide-field Infrared Survey Explorer. A aquarela cósmica mostra uma das regiões de formação de estrelas mais próxima da Terra, parte do complexo de nuvem da Rho Ophiuchi que está a aproximadamente 400 anos-luz de distância perto da borda sul da constelação de Ophiuchus. Após serem formadas em um grande nuvem de gás hidrogênio molecular, as jovens estrelas aquecem a poeira ao redor para produzir o brilho em infravermelho. As estrelas em processo de formação, chamadas de objetos estelares jovens ou do inglês YSOs estão mergulhadas em compactas nebulosas rosadas observadas aqui, mas por outro lado estão escondidas da visão dos telescópios ópticos. Uma exploração da região através da penetrante luz infravermelha detecta estrelas emergindo e estrelas recentemente forma

Destino: Titã

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Em 14 de janeiro de 2005, uma pequena nave espacial em forma de disco surgiu da turbulência ardente de uma atmosfera a um bilhão de quilômetros da Terra. Um pára-quedas se abriu e a nave começou a descer lentamente através dos ventos. Com temperaturas oscilando em menos 180° C, finalmente pisou na superfície fria de um mundo distante. A nave espacial da história é a sonda européia Huygens, e o mundo distante, a superfície da maior lua de Saturno, Titã. O pouso foi o culminar de cerca de 20 anos de trabalhos de cientistas e engenheiros – um verdadeiro desafio. Um novo documentário, “Destino Titã” (nome original: Destination Titan), mostra as atribulações de uma pequena equipe de cientistas britânicos que tinham a difícil tarefa de projetar o experimento que faria as primeiras medidas na superfície de Titã. Para o professor John Zarnecki, a viagem à Titã foi uma odisséia pessoal. Desde menino, quando Yuri Gagarin, um famoso cosmonauta, visitou Londres em 1961, John desejava uma carreira

Antíope, um asteróide duplo

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Observações de Antíope com o VLT (ESO), durante 2004. Crédito: ESO. Um asteróide é um pequeno corpo rochoso que orbita em torno do Sol, com uma dimensão que pode ir desde os 100 m até aos 1000 km. A maioria dos asteróides encontra-se entre as órbitas de Marte e de Júpiter. Também são designados por planetas menores.Antíope foi descoberto em 1866 por Robert Luther, um astrónomo alemão. Em 2000, W. Merline e os seus colaboradores determinaram que o asteróide era composto por duas componentes de tamanhos semelhantes, o que faz de Antíope um asteróide duplo. Mas só no ano 2000 a resolução dos telescópios permitiu constatar que o objeto era na verdade dois. Não dá nem para dizer que é um asteróide com um satélite - como as duas pedras têm mais ou menos as mesmas dimensões, o mais correto é pensar no astro como um asteróide duplo. Sua órbita reside na mesma região em que se concentra a maioria dos objetos do tipo no Sistema Solar - o cinturão entre Marte e Júpiter -, mas a f

Exoplanetas habitáveis podem existir em torno de anãs brancas

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Astrônomos podem estar próximos da primeira descoberta de um novo planeta habitável Foto de antigas anãs brancas no aglomerado globular M4:NASA e H.Richer A descoberta de planetas similares à Terra fora do Sistema Solar pode ser o primeiro passo para que seja encontrada vida extraterrestre. A Terra tem dado condições excepcionais aos seres vivos, dessa forma, um planeta similar, em princípio, também seria habitável. A busca de um novo planeta habitável é uma atribuição específica do telescópio espacial Kepler, da agência espacial americana Nasa. Ele já detectou pistas de alguns planetas semelhantes à Terra. O telescópio espacial está observando mais de 150 mil estrelas para entender com que frequência planetas terrestres são formados ao redor de estrelas. O fato de serem estrelas semelhantes ao Sol, no entanto, não é suficiente para abrigar planetas habitáveis. Em um estudo publicado recentemente no The Astrophysical Journal Letters, o astrônomo Eric Agol, da University of Wash