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Sonda Messenger revela que Mercúrio teve um vasto oceano de magma

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A sonda Messenger orbita Mercúrio desde 17 de março de 2011. Equipada com nove instrumentos científicos, a missão dela é mapear o planeta, determinar a composição e sondar sua evolução geológica. Nesse mesmo ano, um grupo de cientistas analisaram dados de Raio-X fluorescente enviados da sonda, e identificaram duas composições distintas, e inexplicáveis, de formações rochosas na superfície. Uma equipe do Massachusetts Institute of Technology (MIT) usou os dados para criar em laboratório os dois tipos de rocha. Submetendo cada uma a altas temperaturas e pressões, simulando os processos geológicos do planeta, dizem que há apenas uma explicação: Um vasto oceano de magma criou duas camadas diferentes de cristais, solidificadas, que eventualmente, refundiram-se no magma que entrou em erupção na superfície de Mercúrio. O professor de geologia da MIT, Timothy Grove, diz que " a coisa que é realmente incrível em Mercúrio é, isso não aconteceu ontem ".   A estimati

Estrelas “moribundas” são capazes de manter planetas possivelmente habitáveis

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Sabemos que a Terra é, por enquanto, o único planeta habitável, porque reúne condições específicas para a existência e manutenção de vida. Sendo o terceiro planeta do Sistema Solar, a Terra está a uma distância de aproximadamente 150.000.000 km do Sol, o que contribuiu para uma série de fatores que foram favoráveis para a formação de vida no planeta. É satisfatória , por exemplo, a quantidade de radiação solar que chega até a atmosfera terrestre, no qual com o auxílio de camada de gases que envolvem a Terra, acaba sendo regulada, mantendo a atmosfera e a presença de água em estado líquido. O Sol é, por assim dizer, o elemento que essencialmente contribui para a existência da vida. No entanto, o planeta deve estar a uma distância consideravelmente segura para que isso possa ocorrer. No caso de Mercúrio e Vênus, por exemplo, eles estão tão próximos do Sol que praticamente não possuem atmosfera, e suas temperaturas são extremas.   Mercúrio chega a 400 °C quando um l

O nascimento de um planeta gigante?

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Candidato a protoplaneta encontrado dentro do seu útero estelar Impressão artística de um planeta gigante gasoso a formar-se no disco que rodeia a jovem estrela HD100546(ESO) Astrónomos utilizaram o Very Large Telescope do ESO e obtiveram o que é, muito provavelmente, a primeira observação direta de um planeta em formação, ainda envolvido por um espesso disco de gás e poeira. Se for confirmada, esta descoberta ajudar-nos-á a compreender melhor como se formam os planetas, uma vez que será possível testar as teorias atuais versus um alvo observável. Uma equipa internacional liderada por Sascha Quanz (ETH Zürich, Suíça) estudou o disco de gás e poeira em torno da estrela jovem HD100546, uma estrela relativamente próxima situada a 335 anos-luz de distância da Terra. A equipa surpreendeu-se ao descobrir o que parece ser um planeta em formação, ainda envolvido no disco de material que rodeia a estrela. O candidato a planeta será um gigante gasoso semelhante a Júpiter.

Estrelas são ejetadas do centro galáctico a 3 milhões de km/h

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 A uma surpreendente velocidade de 3,2 milhões de quilômetros por hora (km/h), seis estrelas percorrem nossa galáxia, supostamente ejetadas pelo buraco negro que fica no centro dela. “São objetos incrivelmente rápidos que estão, de fato, soltos da gravidade da Via Láctea”, explica o estudante de astronomia Keith Hawkins, da Universidade de Ohio (EUA), um dos autores do estudo. Acredita-se que o fenômeno ocorre quando um par de estrelas se aproxima de um buraco negro super massivo (como o que se encontra no centro da nossa galáxia), que engole uma delas e libera uma imensa quantidade de energia, “arremessando” a outra. Como a região central da galáxia está cheia de poeira espacial, estrelas que escapam dessa área podem ajudar cientistas a estudar melhor as propriedades da região. Embora já tenham sido encontradas anteriormente outras “estrelas de hipervelocidade” (como são conhecidas), estas são as primeiras de tamanho similar ao do sol , algo difícil de observar – como há incontá

NuSTAR da NASA ajuda a resolver o enigma da rotação dos buracos negros

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O concepção artistica que ilustra um buraco negro supermassivo com milhões de bilhões de vezes a massa do nosso sol. Buracos negros supermassivos são extremamente densos objetos enterrados no coração de galáxias. Crédito da imagem: NASA / JPL -Caltech   Dois observatórios de raios-X , o Nuclear Spectroscopic Telescope Array, ou NuSTAR da NASA e o SMM-Newton da ESA , mediram de forma definitiva, pela primeira vez, a taxa de rotação de um buraco negro com uma massa equivalente a 2 milhões de vezes a massa do Sol. O buraco negro supermassivo localiza-se no coração repleto de gás e poeira da galáxia conhecida como NGC 1365, e está girando a uma velocidade quase tão rápida quanto a permitida pela teoria da gravidade de Einstein.  As descobertas aparecem num estudo publicado, hoje, dia 28 de Fevereiro de 2013, na Revista Nature. O estudo mostra como os astrônomos resolveram um debate de longa data na astronomia sobre medidas similares feitas em outros bura

E se o Big Bang não tivesse acontecido?

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Não haveria nada. Ou o Big Bang não seria como sabemos. Veja como seria a sua vida, o Universo e tudo mais Ninguém sabe . Mas é possível que a vida, o Universo e tudo mais tivessem surgido mesmo assim. Afinal, o Big Bang é a principal e mais aceita, mas não é a única teoria a respeito da criação. Porque ela tem algumas lacunas. Começou assim: na década de 1920, astrônomos perceberam que as galáxias de nosso universo estão constantemente em movimento, distanciando-se umas das outras. Assim, olhando para trás (beeeem para trás), eles concluíram que em determinado momento toda essa matéria que está espalhada pelo espaço - estrelas, planetas, asteroides, seu cachorro etc. - estava concentrada em um único lugar. Foi daí que surgiu o modelo do Big Bang. Mas ainda não há uma teoria que explique como a gravidade interage com átomos, moléculas e outros componentes primordiais do Universo. Ou seja, como todos esses elementos continuam se afastando. "Tudo o que a gente fala sobre o co

Estrelas de Nêutrons em fusão criam explosões de raios Gamma

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As explosões de raios-gamma, ou GRBs, do inglês, são uma das mais energéticas explosões do universo. Os astrônomos dividem essas explosões em dois grupos separados: as GRBs Longas com duração de no mínimo 2 segundos e que provavelmente resultam do colapso de uma estrela massiva em um buraco negro, enquanto que as GRBs Curtas duram somente milissegundos e suas origens são desconhecidas. Por anos, os cientistas especularam que duas estrelas de nêutrons em fusão poderiam criar as GRBs Curtas, mas eles não podiam traçar isso de forma observacional, e as simulações computacionais nunca conseguiam durar o tempo suficiente para determinar a causa. Agora, uma equipe de astrônomos conseguiu gerar modelos detalhados em supercomputadores  que mostram que a fusão de estrelas de nêutrons podem, de fato gerar as GRBs Curtas. A simulação começou com duas estrelas de nêutrons, cada uma com uma massa 1.5 vezes maior que a massa do Sol e com 27.2 km de largura. Devido a alta densidade