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Receita para formação de estrelas

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Berçários estelares: Jouni Kainulainen e colegas estudaram a Nebulosa do Cachimbo (esquerda) e a nuvem Rho Ophiuchi (direita) na Via Lácta. No pando de fundo, uma imagem normal da Via Láctea; cada secção mostra a extensão de luz onde as estrelas de fundo sofrem um atenuamento do seu brilho à medida que passa pela nuvem em questão. Estes mapas formam a base da reconstrução tridimensional da estrutura da nuvem a partir da qual os astrónomos derivaram a sua "receita para a formação estelar". Crédito: S. Guisard, ESO (fundo)/J. Kainulainen, MPIA (mapas de densidade) Astrónomos descobriram uma nova forma de prever a velocidade com que uma nuvem molecular - um berçário estelar - forma novas estrelas. Usando uma nova técnica para reconstruir a estrutura tridimensional de uma nuvem, os astrónomos podem estimar quantas novas estrelas é provável que a nuvem conceba. A "receita" recém-descoberta permite testes directos das teorias actuais de formação estelar. Também p

Lua distante ou estrela fraca? Encontrada possível exolua

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Titã, Europa, Io e Fobos são apenas alguns dos membros do panteão de luas do nosso Sistema Solar. Será que existem outras luas orbitando planetas para lá do nosso Sol? Investigadores detectaram a primeira candidata a "exolua" - uma lua em órbita de um planeta situado fora do nosso Sistema Solar. Usando uma técnica chamada "microlente", observaram o que pode ser ou uma lua e um planeta - ou um planeta e uma estrela. Esta impressão de artista retrata as duas possibilidades. Crédito: NASA/JPL-Caltech Cientistas financiados pela NASA avistaram pela primeira vez sinais de uma "exolua", e embora digam que é impossível confirmar a sua presença, a descoberta é um tentador primeiro passo em direcção a localizar outras. A descoberta foi feita graças à observação de um encontro fortuito de objectos na nossa Galáxia, que pode ser testemunhado apenas uma vez. Nós não teremos a oportunidade de observar novamente a candidata a exolua," realça David Bennett d

Hubble “estica” a régua astronômica

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Nova técnica permite medir com precisão a distância de estrelas e objetos a até 10 mil anos-luz da Terra, dez vezes mais do que se podia antes Há 24 anos na órbita da Terra, o telescópio espacial Hubble continua a se mostrar um instrumento de grande serventia para inovadores usos e descobertas. Desta vez, cientistas desenvolveram uma nova técnica que permite usar suas observações para medir com precisão a distância de estrelas e outros objetos a até 10 mil anos-luz da Terra, “esticando” em dez vezes a régua astronômica do método de paralaxe.  Muito usado também para fazer medições em terra, o método de paralaxe usa a trigonometria básica para calcular distâncias com base no fenômeno que faz com que a posição aparente de um objeto em relação a um fundo ainda mais longínquo mude quando observado de dois pontos de vista diferentes. Assim, sabendo a distância exata entre os dois pontos de vista, a “base” do triângulo, e medindo a mudança aparente na posição do objeto, é possível

Câmera de energia escura localiza mais dois planetas-anões

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A população de corpos celestes do Sistema Solar está crescendo rapidamente graças às descobertas de uma enorme câmera digital projetada para estudar a energia escura. Há poucos dias, astrônomos anunciaram a descoberta de um novo planeta-anão, o 2012 VP113 . Ele foi flagrado na parte mais externa do Sistema Solar, em uma região conhecida como a parte interna, ou interior, da Nuvem de Oort. Agora, a mesma equipe está relatando mais dois corpos celestes anões, batizados temporariamente de 2013 FY27 e 2013 FZ27. Os dois estão mais próximos, no cinturão de Kuiper, um agrupamento de objetos celestes relativamente pequenos além da órbita de Netuno, que é também a casa de Plutão e três outros planetas anões conhecidos. O FZ27 está a 50 ua ( unidades astronômicas - 1 ua é a distância da Terra ao Sol) de distância do Sol, na borda mais distante do cinturão de Kuiper. O FY27 tem cerca de 1.000 quilômetros de diâmetro e está a cerca de 80 ua do Sol. Se essas medições se confirmarem, ambos s

Um exoplaneta diferente

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Os quase 1.500 planetas extrassolares, ou exoplanetas, não são visíveis diretamente por nossos olhos. Várias técnicas são utilizadas para descobri-los, como o trânsito (uma espécie de eclipse), velocidade radial, etc. Mesmo assim, podemos obter várias características destes objetos, como sua distância à estrela central, seu tamanho e sua massa.  Um exoplaneta, o HD 106906 b, apresenta características que intrigam os cientistas. Ele está muito distante da estrela em torno da qual orbita. Cerca de 650 vezes a distância Terra-Sol. Sua massa é 11 vezes a do maior planeta do Sistema Solar, Júpiter. Ele foi observado através da radiação infravermelho, pois apresenta uma emissão de calor ainda alta, por ter pouca idade (13 milhões de anos apenas), como resquício de sua formação.  A questão é que ele não possui massa suficiente para ter sido uma estrela – para isso seria necessário ter pelo menos 8 vezes mais do que tem. Nos sistemas duplos de estrelas, em que elas estão girando ao re

Nasa encontra ponto de luz misterioso em solo marciano

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Imagem curiosa aparece distante da câmera e não tem um fundo no horizonte, o que dá a entender que não pode ser nem uma estrela e nem um outro planeta. Especialistas não chegaram a um consenso Ponto luminoso aparece no fundo da foto, próximo às "montanhas", no horizonte de Marte Foto: Reprodução NASA A Nasa divulgou, nesta terça-feira, 08, imagens coletadas em Marte, que mostram o que pode ser um indício de vida em mais um planeta do sistema solar. No material divulgado, pode-se perceber uma espécie de luz, que não possui, até então, uma fonte específica. O ponto luminoso aparece distante da câmera da Nasa e não tem um fundo no horizonte, o que dá a entender que não pode ser uma estrela ou um outro planeta. A sonda Curiosity rover registrou a misteriosa luz quando estava em direção à base do Monte da Sharp, na cratera Gale, em Marte. As imagens divulgadas são dos dias 2 e 3 de abril. Há a possibilidade de que a luz seja o brilho de uma superfície rochosa, de enco

Encontro ocasional dá origem a anel de diamantes celeste

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A explosão de uma estrela produziu uma nebulosa planetária anormalmente circular. Por sorte, uma fotografia tirada pelo Very Large Telescope, no Chile, apanhou uma estrela sobreposta à circunferência desenhada pela nebulosa. Os astrónomos utilizaram o Very Large Telescope do ESO no Chile para capturar esta bela imagem da nebulosa planetária PN A66 33 - conhecida normalmente por Abell 33. Formada quando uma estrela em envelhecimento lançou para o espaço as suas camadas externas, esta bonita bolha azul está, por mero acaso, alinhada com uma estrela que se encontra em primeiro plano, o que torna o conjunto extremamente parecido a um anel de noivado com um diamante. Esta jóia cósmica é invulgarmente simétrica, aparecendo como um círculo quase perfeito no céu. A maioria das estrelas com massas da ordem da no nosso Sol terminarão as suas vidas sob a forma de anãs brancas - corpos quentes, pequenos e muito densos que vão arrefecendo lentamente ao longo de milhares de milhõe