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Hubble descobre que o Núcleo da Via Láctea gera ventos de até 3 milhões de km/h

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Na época quando os ancestrais humanos tinham recentemente começado a andar de forma ereta, o coração da Via Láctea passava por uma erupção titânica, fazendo com que gases e outros materiais fossem expelidos a uma velocidade de 2 milhões de milhas por hora. Agora, no mínimo 2 milhões de anos depois, os astrônomos estão testemunhando a consequência dessa explosão: nuvens de gás formando torres de cerca de 30000 anos-luz acima e abaixo do plano da nossa galáxia. A enorme estrutura foi descoberta a cinco anos atrás como um brilho de raio-gamma no céu na direção do centro galáctico. As feições em forma de balão, têm, desde então sido observadas tanto em raio-X, como em ondas de rádio. Mas os astrônomos precisaram do Telescópio Espacial Hubble da NASA para medir pela primeira vez a velocidade e a composição dos misteriosos lobos. Eles agora estão a calcular a massa do material que está sendo soprado para fora da nossa galáxia, e que poderia levar a determinar a causa da explosão, que ...

Um amanhecer cataclísmico

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Será que esse amanhecer trará outra nova? Esse tipo de dilema pode ser ponderado um dia por futuros seres humanos vivendo num planeta orbitando um sistema estelar binário variável cataclismático. Variáveis cataclismáticas envolvem o gás caindo de uma grande estrela num disco de crescimento ao redor de uma estrela massiva mas compacta anã branca. Eventos cataclismáticos explosivos como uma anã nova podem ocorrer quando uma aglomeração de gás no interior do disco de crescimento aquece e passa de uma determinada temperatura. Nesse ponto, a aglomeração cairá mais rapidamente na anã branca e pousará criando um brilhante flash. Essas novas de anãs não destruirão a estrela e podem ocorrer irregularmente na escala de tempo, de poucos dias até dezenas de anos. Embora uma nova seja muito menos energética do que uma supernova, se novas ocorrerem de forma recorrente e não são violentas o suficiente para expelir mais gás do que o gás que cai em sua direção, a massa acumulará na anã bran...

A Terra poderá ser atingida por explosão estelar?

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A morte explosiva de Eta Carinae provavelmente não afetará nosso planeta Quando pensamos sobre ameaças “existenciais”, eventos com o potencial de destruir a vida de todos os seres da Terra, a maioria das possibilidades está em nosso próprio planeta – mudanças climáticas, pandemias globais e guerra atômica. Lançando um olhar paranoico para os céus, normalmente pensamos em impactos de asteroides ou talvez algum disparo perigosamente massivo de nosso Sol. Mas se você acreditar em tudo que lê nas fronteiras da Internet, pode achar que a ameaça celestial mais aterrorizante não é apenas extraterrestre, mas também extrassolar. A cerca de 7.500 anos-luz de distância, na constelação de Carina, uma estrela chamada de Eta Carinae, pelo menos cem vezes mais massiva que nosso Sol, está se aproximando do ponto em que explodirá como supernova. De maneira simples, a Eta Carinae é um supermassivo barril de pólvora estelar com o pavio quase no fim. De fato, ela já pode ter chegado ao fim, e a luz...

Ándrómeda em HD

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Esta imagem de parte da Galáxia de Andrómeda (M31), é a maior e mais detalhada imagem já capturada da nossa vizinha galáctica. Crédito: NASA, ESA, J. Calcanton, B. F. Williams, L.C. Johnson (Universidade de Washington), equipa PHAT e R. Gendler O Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA capturou a maior e mais nítida imagem já feita da Galáxia de Andrómeda - também conhecida como M31. É a maior imagem já produzida pelo Hubble e mostra mais de 100 milhões de estrelas e milhares de enxames estelares embebidos numa secção do disco em forma de panqueca da galáxia que se estende por mais de 40.000 anos-luz. Esta vista arrebatadora mostra um-terço da nossa vizinha galáctica, a Galáxia de Andrómeda, com uma qualidade impressionante. A imagem panorâmica tem 1,5 mil milhões de pixéis - ou seja, precisaríamos de mais de 700 televisões Full HD para exibir a imagem inteira (a imagem, no seu tamanho normal, tem 69.536 x 22.230 pixéis; ela própria é uma versão cortada da imagem original com 3...

Planetas errantes são maioria e podem ter vida

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A Via Láctea , nossa querida galáxia, contém algo em torno de 200 a 400 bilhões de estrelas. E os astrônomos estão descobrindo agora que um grande número delas são como o nosso sol: tem planetas orbitando em torno delas. Durante décadas, foi consenso entre os estudiosos de astronomia que estes seriam planetas alienígenas – planetas que voam em torno de uma estrela mãe. Mas isso mudou Pesquisas recentes sugerem que planetas voando livres ao redor do espaço interestelar, sem estar ligados a quaisquer estrelas, superam o número de estrelas em nossa galáxia em uma escala de 100.000 para 1. Mesmo se todas as estrelas da Via Láctea tiverem muitos planetas orbitando em torno delas, como acontece em nosso sistema solar, ainda haveria 12.500 planetas livres para cada planeta em uma órbita. “Planetas errantes” Os cientistas têm descoberto cada vez mais planetas extrassolares, ou seja, aqueles planetas que moram fora do nosso sistema solar. Para você ter uma ideia, já h...

Idade das estrelas é calculada pela sua rotação

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Duração do dia estelar indica idade da estrela com grande precisão. [Imagem: Michael Bachofner/Harvard-Smithsonian CfA] Idade das estrelas Astrônomos conseguiram demonstrar que é possível calcular de forma precisa a idade de uma estrela pela velocidade com que ela gira. Estabelecer a idade das estrelas é uma questão central na astronomia - assim como datar os fósseis é crucial para o estudo da evolução. As estrelas desaceleram com o tempo, mas até recentemente havia poucos dados para permitir cálculos exatos. Pela primeira vez, uma equipe de pesquisadores mediu a velocidade de rotação de estrelas que têm mais de um bilhão de anos - e os resultados corresponderam às idades que eles haviam previsto. A descoberta resolve um desafio de longa data, permitindo que astrônomos estimem a idade de uma estrela com uma margem de erro de 10%. Este método aplica-se a "estrelas frias" - sóis de tamanho semelhante ao nosso ou menores. Elas são as estrelas mais comuns na no...

Mais oito planetas na zona habitável!

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Usando dados do telescópio espacial Kepler, da Nasa, astrônomos americanos anunciaram a descoberta de nada menos que oito novos planetas de pequeno porte localizados na chamada zona habitável de suas estrelas. Trata-se da região do espaço onde a incidência de radiação seria favorável à preservação de água em estado líquido na superfície. Essa é a posição que a Terra ocupa em nosso Sistema Solar, o que faz supor que pelo menos alguns desses novos planetas possam ser de fato amigáveis à vida.  O anúncio acaba de ser feito durante a reunião da Sociedade Astronômica Americana (AAS) e adensa a coleção de planetas descobertos pelo Kepler potencialmente similares à Terra.  O resultado também marca um outro recorde para o satélite, que com as novas adições já ultrapassa a marca dos mil planetas encontrados. Não custa lembrar que o telescópio espacial fez essas descobertas todas apontado fixamente durante quatro anos para um cantinho do céu que equivale a míseros 0,25% do tota...