Postagens

A Galáxia Escondida IC 342

Imagem
De tamanho semelhante às grandes e brilhantes galáxias espirais na nossa vizinhança cósmica, IC 342situa-se a apenas 10 milhões de anos-luz de distância na direção da constelação de Girafa. Um esplêndido universo-ilha, IC 342 seria, de outra forma, uma galáxia proeminente no nosso céu noturno, mas encontra-se escondida de vista e só pode observada através de um véu de estrelas, nuvens de gás e poeira ao longo do plano da nossa própria Galáxia, a Via Láctea. Embora a luz de IC 342 seja esmaecida por nuvens cósmicas intervenientes, esta nítida imagem telescópica traça a própria poeira obscurante da galáxia, enxames estelares azuis e regiões de formação estelar cor-de-rosa ao longo dos braços espirais enrolados em torno do núcleo da galáxia. IC 342 pode ter sofrido uma recente explosão de atividade estelar e está próxima o suficiente para ter influenciado gravitacionalmente a evolução do grupo local de galáxias e da Via Láctea.  Crédito: T. Rector (U. Alaska Anchorage), H. Schweiker, WIY

Primeira luz para Infraestrutura de Óptica Adaptativa de vanguarda

Imagem
Enorme melhoria na nitidez das imagens MUSE A junção da AOF com o MUSE proporciona uma maior nitidez e um maior alcance dinâmico quando observamos objetos celestes como nebulosas planetárias. Estas novas observações de IC 4406 revelaram cascas nunca antes vistas, além das já familiares estruturas escuras de poeira na nebulosa, as quais lhe renderam o nome de Nebulosa da Retina.Esta imagem mostra uma pequena fração dos dados coletados pelo MUSE usando o sistema AOF e demonstra as capacidades aumentadas do novo instrumento MUSE equipado com a AOF.  Crédito: ESO/J. Richard (CRAL) O Telescópio Principal 4 (Yepun) do Very Large Telescope do ESO (VLT) acaba de ser transformado num telescópio completamente adaptativo. Após mais de uma década de planejamento, construção e testes, a nova Infraestrutura de Óptica Adaptativa (AOF) viu sua primeira luz com o instrumento MUSE, tendo capturado imagens extraordinariamente nítidas de nebulosas planetárias e galáxias. A junção da infraestrutur

Próximo alvo da NEW HORIZONS acaba de ficar muito mais INTERESSANTE

Imagem
Impressão de artista do objeto da Cintura de Kuiper 2014 MU69, o próximo alvo da missão New Horizons da NASA. Esta imagem de um binário tem por base observações telescópicas feitas na Patagónia, Argentina, no dia 17 de julho de 2017, quando MU69 passou em frente de uma estrela. Os cientistas da New Horizons teorizam que poderá ser um único corpo com um grande bocado em falta, ou dois corpos perto um do outro ou até mesmo tocando-se.  Crédito: NASA/JHUAPL/SwRI/Alex Parker Será que o próximo alvo da sonda New Horizons da NASA é na realidade dois alvos? Os cientistas da New Horizons procuram responder a essa pergunta enquanto analisam novos dados do distante objeto da Cintura de Kuiper 2014 MU69, objeto este que a nave espacial vai visitar no dia 1 de janeiro de 2019. Esse voo rasante será o mais distante da história da exploração espacial, a mais de mil milhões de quilómetros para lá de Plutão. Esta relíquia do Sistema Solar, que está a mais de 6,5 mil milhões de quilómet

Astrônomos encontram um planeta tão grande que ele é quase uma estrela

Imagem
Na semana  passada, uma equipe de astrônomos relatou a primeira descoberta potencial de uma exolua – um satélite girando em torno de um planeta perto de uma estrela. O mais impressionante na descoberta é  a escala deste possível sistema. Neste caso, a “lua” parece ser do tamanho de Netuno, enquanto o planeta que ela orbita tem cerca de 10 vezes a massa de Júpiter, ou cerca de 3.000 vezes a massa da Terra! Estas escalas desafiam os limites de como normalmente classificamos objetos no espaço e permite algumas questões sobre  onde estamos na escala das coisas. Qual é o maior planeta possível? Considerando toda a gama de possibilidades, a Terra é um planeta grande ou pequeno? Há duas maneiras de responder, dependendo do que queremos dizer com “grande”. Se pensamos sobre o tamanho de um planeta em termos de massa, então há uma resposta específica, mas bastante técnica. Os planetas são definidos como corpos que não geram sua própria energia a partir da fusão nuclear. Qualquer planeta

Núcleo do Sol gira quatro vezes mais rápido que superfície

Imagem
[Imagem: SOHO (ESA & NASA)] Núcleo rápido Usando dados da  sonda espacial SOHO , astrônomos finalmente identificaram modos de gravidade de vibração sísmica há muito procurados.  E os dados inéditos revelam que o núcleo do Sol gira quatro vezes mais rápido do que sua superfície.   As oscilações solares estudadas até agora são todas ondas sonoras, mas também deve haver ondas de gravidade no Sol, com movimentos ascendentes e descendentes, bem como horizontais, como ondas no mar," explicou Eric Fossat, da Universidade Côte d’Azur, na França. "Temos procurado por essas ondas evasivas no nosso Sol há mais de 40 anos e, embora as tentativas anteriores tenham dado indícios de detecções, nenhuma delas foi definitiva. Finalmente, descobrimos como extrair inequivocamente a sua assinatura." Heliossismologia Assim como a sismologia revela a estrutura interior da Terra pela forma como as ondas geradas pelos terremotos viajam através dela, os físicos solares usam a heli

NGC 5949 – Pequena mas significativa

Imagem
A imagem acima feita pelo Telescópio Espacial Hubble, mostra a galáxia anã conhecida como NGC 5949. Graças a sua proximidade com a Terra, ela está a uma distância de cerca de 44 milhões de anos-luz de nós, a coloca dentro da vizinhança da Via Láctea, e faz com que a NGC 5949 seja um alvo perfeito para os astrônomos estudarem as galáxias anãs. Com uma massa equivalente a um centésimo da massa da Via Láctea, a NGC 5949 é um exemplo completo de uma galáxia anã. Sua classificação como anã vem do seu relativo baixo número de estrelas, mas seus braços espirais a classificam também como uma espiral barrada. Essa estrutura é visível nessa imagem, que mostra a galáxia como um redemoinho bem definido. Apesar de suas pequenas proporções, o fato da NGC 5949 estar relativamente próxima, faz com que sua luz possa ser captada por telescópios relativamente pequenos, e isso facilitou ela ter sido descoberta por William Herschel em 1801. Os astrônomos quando encontram uma galáxia anã como a NGC

Da residencia à Via Láctea

Imagem
Esta imagem mostra a estrada que vai da  Residencia  — a casa de hóspedes para os visitantes do Observatório do Paranal do ESO — “até” ao coração da  Via Láctea , a qual cobre todo o céu. Este local situa-se no Cerro Paranal, onde se encontra instalado o  Very Large Telescope  do ESO (VLT), um telescópio composto por quatro  Telescópios Principais  de 8,2 metros. O VLT funciona também como um interferómetro, o Interferómetro do VLT ou VLTI, ao colectar luz adicional com os quatro  Telescópios Auxiliares  mais pequenos, que podem ser deslocados de forma independente e colocados em  diferentes configurações . Podemos ver na imagem um destes Telescópios Auxiliares, que observa os céus com a sua cúpula completamente aberta. A estrada que vai do observatório à Residencia parece um fio brilhante tecido por entre os promontórios rochosos e as colinas da paisagem do deserto. O brilho amarelo é causado por ténues luzes de segurança — as luzes da estrada iluminam o menos possível, de