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Possível abrigo futuro para humanidade? Lua de Saturno possui fonte de vida

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De acordo com os pesquisadores, o satélite possui uma atividade hidrotérmica que surge devido à fricção entre a água e o núcleo da lua. Isto, por sua vez, abastece os organismos hipoteticamente vivos com energia. O artigo correspondente foi publicado no jornal científico Nature Astronomy, informa o portal Lenta.  De acordo com os cientistas, um enorme oceano salgado existe na superfície do satélite, coberto por uma camada de gelo de 1 a 25 km de espessura.  O oceano não é atingido por raios solares necessários para garantir a fotossíntese e a formação da parte principal da biomassa. Mas a energia em forma de substâncias minerais pode ser fornecida por fontes hidrotérmicas que ficam no fundo do oceano. Para a existência das últimas, é necessária a presença de um núcleo quente.  Os cientistas supõem que a fonte de calor nas profundezas do Encélado pode ser a desagregação radioativa da matéria. Mas este mecanismo só poderia funcionar por alguns milhões de anos, o qu...

Cientistas encontram planeta semelhante à Terra

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Pesquisadores da NASA podem ter encontrado um planeta bastante parecido com a Terra. Com a ajuda da sonda Kepler, que já identificou mais de 4 mil planetas próximos, com comprovação de pouco mais de 2 mil. A descoberta aumenta para 50 o numero de planetas que ficam fora do sistema solar que podem abrigar vida. Com isso, os cientistas conseguiram criar uma lista de possíveis candidatos a uma fuga planetária.  Ao que tudo indica, o KOI-7923.01 é o mais promissor dos 20 exoplanetas que possuem condições de abrigar vida.  Segundo os pesquisadores, o planeta tem tamanho de 97% da Terra e uma órbita pouco maior do que a nossa, de 395 dias. O KOI-7923.01 é mais gelado do que a Terra, com temperaturas parecidas com as da região norte do nosso planeta, o que acontece porque ele fica mais distante de seu “Sol”, que é um pouco menos quente do que o nosso. A distância daqui até lá é de 720 anos-luz.  Por enquanto, a NASA possui poucas informações sobre o planeta, mas acredita...

Nuvem Molecular Escura Barnard 68

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Para onde foram todas as estrelas? O que já foi considerado um buraco no céu é agora conhecido pelos astrónomos como uma nuvem molecular escura. Aqui, uma alta concentração de poeira e gás molecularabsorve praticamente toda a luz visível emitida pelas estrelas de fundo. Os arredores escuros ajudam a fazer do interior das nuvens moleculares um dos locais mais frios e isolados do Universo. Uma destas mais notáveis nebulosas escuras de absorção é uma nuvem na direção da constelação de Ofiúcoconhecida como Barnard 68, na imagem acima. Não há estrelas visíveis no centro, o que indica que a relativamente próxima Barnard 68 poderá estar a cerca de 500 anos-luz e medir meio ano-luz. Não se sabe com exatidão como é que as nuvens moleculares do tipo de Barnard 68 se formam, mas sabe-se que estas nuvens são provavelmente locais de formação estelar. De facto, descobriu-se recentemente que Barnard 68 irá provavelmente colapsar e formar um novo sistema estelar. É possível atravessar e observar o...

Estrela vizinha possui sistema planetário complexo

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Esta concepção artística mostra como podem ser os recentemente descobertos cinturões de poeira em torno da estrela mais próxima do Sistema Solar, Próxima Centauro.[Imagem: ESO/M. Kornmesser] Cinturões de poeira O radiotelescópio ALMA, no Chile, detectou um disco de poeira em torno da estrela mais próxima do Sistema Solar, Próxima Centauro. As observações revelam o brilho emitido por poeira fria em uma região situada a uma distância de Próxima Centauro equivalente a uma a quatro vezes a distância entre a Terra e o Sol. Os dados indicam também a presença de um cinturão de poeira mais exterior e ainda mais frio, o que é consistente com a presença de um sistema planetário complexo.  Os cinturões de poeira são restos de material que não formou corpos maiores, tais como planetas. As partículas de rocha e gelo nessas formações variam em tamanho, desde os mais minúsculos grãos de poeira, menores que um milímetro, até a corpos do tipo de asteroides, com muitos km de diâmetro...

Exoplaneta gigante desafia teorias de formação planetária

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Teoria versus realidade Uma colaboração internacional de astrônomos descobriu um planeta gigante que, segundo as teorias atuais, não deveria existir.  O incomum NGTS-1b é o maior planeta em comparação com o tamanho da sua estrela já descoberto no universo. "A descoberta do NGTS-1b foi uma completa surpresa para nós - não se acreditava que tais planetas maciços existissem em torno de estrelas tão pequenas. Este é o primeiro exoplaneta que encontramos e já estamos desafiando [as teorias] de como os planetas se formam. Nosso desafio agora é descobrir o quão comum esse tipo de planeta é na galáxia," disse o professor Daniel Bayliss, da Universidade de Warwick, no Reino Unido. O pesquisador cita o "primeiro exoplaneta que encontramos" referindo-se ao uso de um observatório de rastreio recém-inaugurado, o NGTS (Next-Generation Transit Survey), que faz rastreios automáticos do céu procurando exoplanetas pela técnica do trânsito planetário. Planeta gigante...

Vida alienígena poderia existir em oceanos enterrados em toda a galáxia

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A busca por uma vida inteligente em planetas, além da nossa, tem sido longa. Nas décadas desde que a pesquisa começou, várias proposições foram propostas para explicar nossa falta de respostas, sendo um dos mais conhecidos o Paradox de Fermi.  Nomeado pelo físico italiano Enrico Fermi, questiona por que a humanidade ainda não encontrou ou encontrou vida alienígena quando as chances sugerem que nosso universo deve conter outras espécies capazes de viajar interestelar. Muitos apresentaram respostas para esta questão, com alguns sugerindo que estamos olhando nos lugares errados. Outros acreditam que os estrangeiros estão simplesmente hibernando; A ideia mais existencialmente perturbadora é que somos a única civilização tecnicamente avançada que resta. Alan Stern, cientista planetário e pesquisador principal da missão New Horizons da NASA, tem outra teoria a acrescentar a tudo isso, que ele compartilhou na recente 49ª reunião anual da Divisão de Ciências Planetárias da American ...

Planetas anões: que astros são esses?

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Na antiguidade a humanidade nomeava três astros no céu: o Sol; a Lua e as estrelas. Elas podiam ser de diversos tipos: as estrelas fixas, que eram o que entendemos por estrelas hoje; as estrelas cadentes, que são os meteoros; estrelas com caudas, cometas, e por último as estrelas errantes, hoje chamados de planetas. Os primeiros seres humanos identificaram cinco planetas, justamente aqueles que são visíveis a olho nu: Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturnos. Foi Nicolau Copérnico em 1543 quem primeiro propôs que os planetas fossem astros da mesma natureza que a Terra. Copérnico e outros, como Giordano Bruno, Tycho Brahe, Johannes Kepler e Galileu Galilei conseguiram comprovar que o Sol é uma estrela e que as cinco estrelas errantes, juntamente com a Terra, orbitavam o Sol e não tinham luz própria, sendo melhor designados de planetas. Com a invenção do telescópio, em 1609, a nossa concepção do Universo mudou muito. Foi Friedrich Wilhelm Herschel, quem descobriu, em 1781,...